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[pt] O CONCEITO DE RIQUEZA NA FILOSOFIA DE THOMAS HOBBES / [en] THE CONCEPT OF RICHES IN THE PHILOSOPHY OF THOMAS HOBBESALVARO LAZZAROTTO DE ALMEIDA 19 December 2019 (has links)
[pt] Thomas Hobbes, ao enunciar, no Leviatã, que a riqueza e prosperidade de todos os membros individuais são a força da república, toma o termo riqueza sob dois sentidos distintos: o de uma coleção de bens — sentido substantivo — e o de poder de obtenção de bens futuros — sentido transitivo. Embora o último, ao longo dos séculos desde Hobbes, tenha-se eclipsado pelo primeiro, a importância fundamental do conceito de crédito no jogo das trocas sociais aponta que uma análise da riqueza que enfatize seu caráter transitivo, em sua relação com a expectativa quanto ao tempo futuro, é necessária para que se possa entender, em toda a sua complexidade, a atribuição de valor aos bens, bem como para realinhar a análise econômica à finalidade da Política. A riqueza, enquanto signo de expressão do poder, refaz, assim, o entendimento da ideia de pobreza, que deixa de denotar essencialmente um estado de escassez material, para ser entendido sobretudo como estado de miséria e servidão. / [en] Thomas Hobbes, when enunciating, in Leviathan, that wealth and riches of all the particular members are the strenght of the Commonwealth, takes the term riches in two distinct senses: that of a collection of goods — a substantive sense — and that of power of obtaining future goods — a transitive sense. Although the latter, over the centuries since Hobbes, has been eclipsed by the former, the fundamental importance of the concept of credit in the dynamic of social exchanges points out that an analysis of riches that emphasizes their transitive character, its relation to the expectation of future time, is necessary in order to understand, in all its complexity, the attribution of value to the goods, as well as to realign the economic analysis to the purpose of the Policy. Riches, as signs of power expression, transform, thus, the understanding of the concept of poverty, which ceases to denote essentially a state of material scarcity, to be understood above all as a state of misery and servitude.
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[pt] LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL E SUAS INTERAÇÕES COM FATORES SITUACIONAIS RELACIONADOS A METAS E TAREFAS / [en] TRANSFORMATIONAL LEADERSHIP AND ITS INTERACTIONS WITH SITUATIONAL FACTORS RELATED TO GOALS AND TASKSPAULO CÉSAR DA COSTA CARNEIRO 05 September 2016 (has links)
[pt] Este estudo investigou interações entre a liderança e fatores do contexto
organizacional e entre a liderança e características individuais dos seguidores na
predição de atitudes e comportamentos favoráveis ao desempenho organizacional.
A investigação se deu através de dois modelos teóricos. No primeiro modelo,
foram testadas hipóteses de moderação da relação entre a liderança
transformacional e o comprometimento organizacional afetivo pela riqueza das
tarefas e pela necessidade pessoal de estrutura. No segundo, foram testadas
hipóteses de moderação da relação entre a liderança transformacional e a
motivação para o trabalho pelos atributos do estabelecimento de metas e pela
orientação para aprendizado. Os dados para a pesquisa foram coletados através de
questionários respondidos por 194 empregados de uma empresa pública brasileira
do setor de energia. Foram confirmadas as hipóteses de moderação da relação
entre a liderança transformacional e o comprometimento organizacional afetivo
pela riqueza das tarefas e pela necessidade pessoal de estrutura. A pesquisa
identificou ainda efeitos de mediação da relação entre a liderança transformacional
e a motivação para o trabalho pelos atributos do estabelecimento de metas e pela
riqueza das tarefas. / [en] This study investigated the interactions between leadership and factors of the organizational context related to goals and individual characteristics of the followers for the prediction of attitudes and behaviors favorable to organizational performance. Two theoretical models have been established. In the first model, hypotheses of moderation of the relationship between transformational leadership and affective organizational commitment by job enrichment and by personal need for structure have been tested. In the second model, hypotheses of moderation of the relationship between transformational leadership and work motivation by goal setting and by goal orientation have been tested. The data for the study have been collected through questionnaires answered by 194 employees of a Brazilian stateowned company of the energy sector. Hypotheses of moderation of the relationship between transformational leadership and affective organizational commitment by job enrichment and by personal need for structure have been confirmed. The study further identified mediation effects of the relationship between transformational leadership and work motivation by goal setting and job enrichment.
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