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[en] THE INFINITE JUDGMENTS: THEIR FUNCTION AND THEIR NATURE - SOME ASPECTS OF THE PREDICATIVE NEGATION IN THE CRITIQUE OF PURE REASON / [pt] FUNÇÃO E NATUREZA DOS JUÍZOS INFINITOS: ASPECTOS DA NEGAÇÃO PREDICATIVA NA CRÍTICA DA RAZÃO PURAFABIO FRANCOIS MENDONCA DA FONSECA 03 March 2008 (has links)
[pt] O trabalho se destina a elucidar os motivos pelos quais
Kant postula, na
Crítica da Razão Pura, a tese de que os juízos infinitos
da forma S é não-P não se
reduzem aos afirmativos da forma S é P e nem aos negativos
da forma S não é
P. A distinção não parece se sustentar na abordagem
extensional que é própria da
Lógica Geral, uma vez que a equivalência entre juízos
infinitos e negativos se revela
incontornável. O método adotado segue as advertências
dadas pelo próprio Kant e
consiste em localizar algum passo da argumentação
desenvolvida na Dialética
Transcendental onde esta forma judicativa desempenhe um
papel exclusivo e
imprescindível. Duas hipóteses são examinadas. A primeira
é que os juízos infinitos
têm papel essencial na formulação e na solução da Primeira
Antinomia da Razão
Pura. A segunda é que têm função na formulação do
Princípio da Determinação
Completa, o qual é suscitado a pretexto de se elucidar o
Ideal Transcendental da
Razão Pura. Esta segunda hipótese se mostrará de fato a
solução do nosso
problema, mas terá repercussões sérias na interpretação de
toda Crítica da Razão
Pura, sobretudo ao pressupor um aspecto intensional da
predicação que, no geral,
tem sido desconsiderado e, por vezes, até mesmo recusado
pelo comentário da
filosofia de Kant. / [en] The task of this work is explaining why Kant claims in
Critique of Pure
Reason that infinite judgments of the form S is not-P are
not reducible to the
affirmative ones of the form S is P nor to the negative
ones of the form S is not
P The distinction does not seem justifiable in the
extensional approach that is
proper of General Logic, since the equivalence between
infinite and negative
judgments ends up to be inevitable. We adopt a method that
is suggested by Kant s
advices, which consists in looking for some moment in the
discussion of
Transcendental Dialectic where this form of judgment plays
an exclusive and
indispensable role. Two hypotheses are examined. The first
one is that infinite
judgments have an essential role in the formulation and in
the solution of the First
Antinomy of Pure Reason. The second one is that they have
function in the
formulation of the Principle of Complete Determination,
which is mentioned in
order to explain the Transcendental Ideal of Pure Reason.
Actually, this second
hypothesis will show up as the solution for our problem,
but also will have strong
repercussions at the interpretation of the whole Critique
of Pure Reason, especially
for presupposing an intensional aspect of predication that
generally has been ignored
and sometimes denied by Kantian philosophy s commentators.
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