1 |
[fr] LA JUSTICE ET LA MISÉRICORDE COMME MESSAGE DE SALUT UNIVERSEL: ANALYSE EXÉGÉTIQUE DE JN 4,1-11 DANS SON CONTEXTE HISTORIQUE ET LITTÉRAIRE / [pt] A JUSTIÇA E A MISERICÓRDIA COMO MENSAGEM DE SALVAÇÃO UNIVERSAL: ANÁLISE EXEGÉTICA DE JN 4,1-11 EM SEU CONTEXTO HISTÓRICO E LITERÁRIOMARIA ALICE BISCARO DE BAKKER 15 March 2019 (has links)
[pt] O Livro de Jonas fala da abertura de YHWH à conversão, mesmo aos povos estrangeiros. Não há mais, nesse ponto, a exclusividade de Israel, embora este tenha um papel no plano de Deus em vista do mundo todo. É Jonas quem deve anunciar em Nínive os motivos da aceitação deste retorno que será a própria misericórdia de Deus e a sincera e operante conversão humana. A narrativa coloca um problema de teodicéia: mesmo um povo que fez mal a Israel pode ser perdoado por YHWH? Apresenta-se a questão justiça divina. Este estudo fundamenta-se na pesquisa dos trabalhos realizados por diversos estudiosos nos
últimos anos, adquire maior relevância, uma vez que o livro de Jonas carrega uma densa mensagem de justiça e de misericórdia de YHWH no que concerne ao universalismo da salvação. O desenvolvimento da presente pesquisa se dá pela aplicação do método histórico-crítico, porém, pretendemos dar um enfoque que escape a simples leitura diacrônica ou sincrônica. Podendo ser uma combinação destes dois aspectos, colocando-os como elementos para uma melhor compreensão dos aspectos prevalentes do estudo, a fim de proporcionar uma base crítica aceitável sobre o capítulo em estudo. Inicia-se com a tradução do texto,
seguida pela delimitação, a datação e sua organização. Segue-se com a análise exegética em seus aspectos formais, redacionais e teológicos. Passa-se à verificação das correspondências terminológicas, temáticas e teológicas entre o texto e o restante do livro. A partir de um estudo acurado de Jn 4,1-11 chegamos à conclusão que este capítulo é chave de leitura para o livro e responde à questão concernente ao universalismo da salvação. / [fr] Le Livre de Jonas traite de l ouverture de YHWH à la conversion, même aux peuples étrangers. Il n y a plus à ce moment - là l exclusivité d Israël, bien que ce pays-ci ait un rôle sur le plan de Dieu visant le monde entier. C est Jonas qui doit annoncer à Ninive les raisons de l acceptation de ce retour qui sera la miséricorde même de Dieu et la sincère et opérante conversion humaine. La narration aborde un problème de théodicée: même si un peuple a fait du mal à Israël peut être pardonné par YHWH? La question de la justice divine se présente. Cette étude se base sur les recherche des travaux réalisés par divers studieux les dernières années. Elle acquiert une plus grande importance, une fois que le livre de Jonas porte un dense message de justice et de miséricorde de YHWH en ce qui concerne l universalisme du salut. Le développement de la présente recherche a lieu par l application de la méthode historique-critique. Cependant, nous envisageons échapper à la simple lecture diachronique ou synchronique. Cela peut être une combinaison de ces deux aspects de l étude. Nous commençons avec la traduction du texte, suivie par la délimitation, la datation et son organisation. Puis, vient l analyse exégétique avec ses aspects formels, rédactionnels et théologiques. Nous passons alors à la vérification des correspondances terminologiques, thématiques et théologiques entre le texte et le reste du livre. À partir d une étude détaillée de Jn 4,1-11 nous arrivons à la conclusion que ce chapitre est la clé de lecture pour le livre et répond à la question concernant l universalisme du salut.
|
2 |
[en] RELATIVISM, UNIVERSALISM AND DISTRIBUTIVE JUSTICE. A STUDY CONCERNING THE THEORY OF COMPLEX EQUALITY AND THE THEORY OF JUSTICE AS FAIRNESS / [pt] RELATIVISMO, UNIVERSALISMO E JUSTIÇA DISTRIBUTIVA: UM ESTUDO SOBRE A TEORIA DA IGUALDADE COMPLEXA E A TEORIA DA JUSTIÇA COMO IMPARCIALIDADEMARCELLO RAPOSO CIOTOLA 06 April 2005 (has links)
[pt] A presente tese de doutorado realiza um estudo
comparativo,
no
âmbito da teoria da justiça, envolvendo a teoria da
igualdade complexa,
formulada por Michael Walzer, autor inserido no rol dos
comunitaristas, e a
teoria da justiça como imparcialidade, formulada por
John
Rawls, autor
inserido no rol dos liberais. Trata-se, portanto, de um
estudo comparativo
de autores baseado na categoria da justiça distributiva,
conceito cuja
formulação original remonta ao pensamento aristotélico.
A
tese - que
contém elementos de filosofia moral, filosofia política
e
filosofia do direito
- tem por objetivo verificar se a teoria da igualdade
complexa, com sua
metodologia particularista e seus princípios internos de
distribuição,
possibilita, como apregoa Michael Walzer, a crítica
social
ou se, de outra
forma, esta crítica deve estar associada a uma moral
universalista, como,
por exemplo, a que nos é fornecida pelo modelo rawlsiano. / [en] The present doctorate thesis aims to make a comparative study, inthe context of the theory of justice, involving the theory of complexequality, formulated by Michael Walzer, author inserted in the communitarians list, and the theory of justice as fairness, formulated byJohn Rawls, author inserted in the liberals list. It s about, therefore, acomparative study of authors based on the category of distributive justice,whose concept was originally formulated by the aristotelic thought. Thethesis - that contains elements of moral philosophy, political philosophyand philosophy of law - aims to verify if the theory of complex equality,with its particularistic methodology and its internal principles ofdistribution, makes possible, as well as Michael Walzer proclaims, thesocial criticism or if, on the other hand, this criticism has to be associated toan universalistic moral, as, for example, that one provided by the rawlsianmodel.
|
3 |
[pt] O QUE OS ESTUDANTES ESTÃO APRENDENDO ESSES DIAS?: ANÁLISE DO DEBATE ACERCA DA NARRATIVA NACIONAL E A REPRESENTAÇÃO DE GRUPOS ÉTNICO-RACIAIS A PARTIR DA PRIMEIRA PROPOSTA DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR / [en] WHAT ARE STUDENTS LEARNING THESE DAYS?: ANALYSIS OF THE DEBATE ABOUT THE NATIONAL NARRATIVE AND THE REPRESENTATION OF ETHNIC-RACIAL GROUPS FROM THE FIRST PROPOSAL OF THE BASE OF NATIONAL COMMON CURRICULUMLORENA MARINA DOS SANTOS MIGUEL 02 June 2021 (has links)
[pt] Quando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) surgiu com a proposta federal de determinação do conteúdo mínimo do ensino básico para todos os estados, esperava-se a consolidação da prática educacional realizada até então. Todavia, no caso da disciplina de História na primeira versão documental, foi o contrário, tendo sido proposto uma mudança significativa, onde a História brasileira foi centralizada em detrimento da organização voltada ao ensino de História europeia. Como resultado, reações contrárias surgiram na sociedade, principalmente entre historiadores e colunistas de jornais de grande circulação. Os críticos argumentaram, majoritariamente, que a BNCC era nacionalista e a diminuição de espaço da História europeia resultaria em perdas de valores e conhecimento necessários para a cidadania desejada. Essa versão não resistiria às críticas, tendo a segunda proposta retornado ao modelo tradicional. O fim do debate não diminuiu a significância da primeira versão, a qual deu notoriedade a um embate sobre as visões do ensino de História e da própria História nacional. É com essa discussão que iniciamos nossa pesquisa, tendo como proposta compreender o contexto e significado do embate. Entendemos que é possível encontrar uma linha argumentativa entre defensores e críticos da Base ao analisarmos pelo viés de priorização entre uma educação focada na universalidade e outra na nação. Para tal, mobilizamos o debate entre universalismo e comunitarismo como aporte teórico, o qual permite que, além de entender o debate, possamos ter três enquadramentos para analisar debates acerca de currículos. São esses: universalistas,
de coesão social e multiculturalismo. Enquanto o primeiro prioriza o ensino de valores e/ou habilidades consideradas universais, o segundo foca na criação do comum entre os cidadãos para a formação nacional e, por fim, o terceiro privilegia as relações internas nos países, principalmente a elevação de grupos minoritários políticos. Com essa estrutura, é possível analisarmos o contexto prévio a BNCC, para tal focamos na história do ensino de História e nos currículos estaduais. De tal forma, é possível que entendamos tanto o histórico quanto o momento anterior à BNCC, o qual seria drasticamente modificado pela proposta. Como ponto de comparação, realizamos o mesmo estudo com materiais norte-americanos, país que acreditamos possuir semelhança na formação nacional escravocrata e diferenças no desenvolvimento governamental que permite bom contraponto. O estudo desse material, como o texto
da própria Base, foi pautado na análise qualitativa e quantitativa de três questões centrais: (a) a periodização da História nacional, com foco em eventos considerados formadores do país; (b) a representação de grupos étnico-raciais, e (c) o espaço destinado a História Geral. Com o trabalho realizado, pudemos entender como o embate em torno da BNCC é um processo comum em uma nação democrática onde a sociedade, que possui grupos com interesses e visões distintos, dialoga com o Estado na formação do currículo escolar. O ensino, que surgiu com viés nacionalista, continua central na formação dos novos cidadãos, apesar de mudanças na sua organização. Por isso, é preciso reconhecer as possibilidades de futuros embates e entender seu valor no desenvolvimento de uma sociedade reflexiva sobre sua própria formação. / [en] When the Base of National Common Curriculum (BNCC) came up as the federal proposal to determine the minimum content of education for all states, it was expected to consolidate of the educational practice carried out until then. However, in the case of History in the first version, it was the opposite, with a significant change being proposed, in which Brazilian history was centered at the expense of the centrality of teaching European history. As a result, contrary reactions have arisen in society, especially among historians and columnists of widely circulated newspapers. Critics argued, for the most part, that the BNCC was nationalist and the diminishing space in European history would result in losses of values and knowledge necessary for the desired citizenship. This version could not withstand criticism, with the second
proposal returning to the traditional model. The end of the debate did not diminish the significance of the first version, which gave notoriety to a clash over the visions of history teaching and of national history itself. It is with this discussion that we begin our research, with the purpose of understanding the context and meaning of the dispute. We understand that it is possible to find an argumentative line between defenders and critics of the Base when we analyze it through the prioritization bias between an
education focused on universality and another on the nation. To this end, we mobilized the debate between universalism and communitarianism as a theoretical contribution, , in addition to understanding the discussion, allows us to have three frameworks to analyze debates about curricula. These are: universalists, social cohesion and multiculturalism. While the first prioritizes the teaching of values and/or skills considered universal, the second focuses on creating common among citizens for national formation and, finally, the third favors internal relations in countries, especially the elevation of minority political groups. With this structure, it is possible to analyze the context prior to BNCC, for this we focus on the history of History teaching and on the state curricula. In such a way, it is possible that we understand both
the history and the moment before the BNCC, which would be drastically modified by the proposal. As a point of comparison, we carried out the same study with US curricula, a country that we believe has a similarity in the national slave formation and differences in governmental development that allows a good counterpoint. The study of this material, like the text of the Base itself, was based on a qualitative and
quantitative analysis of three central issues: (a) the periodization of national history, with a focus on events considered to be forming the country; (b) the representation of ethnic-racial groups, and (c) the space for World History. With the work done, we were able to understand how the clash over the BNCC is a common process in a democratic nation where society, which has groups with different interests and views, dialogues with the State in the formation of the school curriculum. Education, which emerged with a nationalist bias, remains central to the training of new citizens, despite changes in their organization. Therefore, it is necessary to recognize the possibilities of future conflicts and to understand their value in the development of a reflective society about
their own formation.
|
Page generated in 0.0394 seconds