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Avaliação da massa óssea e sua relação com a síndrome metabólica no envelhecimento indígena

Rocha, Ana Karina Silva da January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000447324-Texto+Completo-0.pdf: 2395700 bytes, checksum: bd85bcda4b76779315b4d5d7fb97f4f1 (MD5) Previous issue date: 2012 / The prevalence of metabolic syndrome (MS) has a wide range depending on the population and the diagnostic criteria used. MS is characterized by alterations in glucose metabolism, obesity, hypertension and dyslipidemia. Regarding bone mass, the higher the peak reached by the individual, the greater your reservation calcium for the period of aging and lower your susceptibility to fractures. This study aimed to describe bone mass and assess its relationship with the metabolic syndrome and vitamin D levels in indigenous middle-aged and elderly in rural areas of southern Brazil. This is a cohort study, cross-sectional, descriptive and analytical. Participated in the study, 73 Indians aged 40 or older in the municipality of Nonoai, RS, Brazil. The prevalence of MS was estimated by applying the diagnostic criteria recommended by the National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel III. Biochemical tests were performed to determine the levels of total cholesterol, HDL cholesterol, blood glucose and TGL and vitamin D. Were also obtained anthropometric data and dietary data through a questionnaire frequency of food intake. The evaluation of bone densitometry was performed by the regions of the spine and femur. The prevalence of MS was 56 (76. 7%) being more prevalent in females. Regarding bone mass observed that the major changes were located in Column 46 (63%). With respect to the femur bone, only 19% of subjects analyzed had abnormal. With respect to serum levels of vitamin D found that 49 (67. 1%) were altered When the criteria for SM were compared with changes in bone mass was not significant, however HDL values were related to reductions in the levels of Vitamin D. Regarding food frequency, there was an association between bone mass, SM and serum vitamin D in thier adding salt to food. We observed a significant relationship between intake of fatty foods and meat with SM and altered levels of vitamin D. It is believed that the health education of individuals with bone changes associated with MS is the best way to control this problem, since it promotes its suitability for Indian culture and motivation to change habits in order to improve quality of life. / A prevalência da síndrome metabólica (SM) tem ampla variação dependendo da população e do critério de diagnóstico utilizado. A SM é caracterizada por alterações no metabolismo glicídico, obesidade, hipertensão e dislipidemia. Em relação à massa óssea, quanto maior o pico atingido pelo indivíduo, maior será a sua reserva de cálcio para o período do envelhecimento e menor será a sua suscetibilidade a fraturas. A presente pesquisa teve por objetivo descrever a massa óssea e a avaliar sua relação com a Síndrome Metabólica e níveis de vitamina D em indígenas de meia idade e idosos do meio rural do sul do Brasil. Este é um estudo transversal, descritivo e analítico. Participaram do estudo, 73 indígenas com 40 anos de idade ou mais do município de Nonoai, RS, Brasil. A prevalência da SM foi estimada aplicando-se os critérios diagnósticos preconizados pelo National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel III. Foram realizados testes bioquímicos para determinação dos níveis de colesterol total, colesterol HDL, glicemia e triglicerídeos e vitamina D. Foram também obtidos dados antropométricos e dados da dieta por meio da aplicação de um questionário de freqüência de ingestão de alimentos.A avaliação da massa óssea foi realizada por densitometria das regiões da coluna e fêmur. A prevalência da SM foi em 56 (76,7%) sendo mais prevalente no sexo feminino. Em relação à massa óssea, observou-se que as principais alterações localizavam-se na coluna 46 (63%). Com relação à massa óssea do fêmur, apenas 19% dos indivíduos analisados apresentavam alterações. Em relação aos níveis séricos de vitamina D, observou-se que 49 (67,1%) estavam alterados Quando os critérios para SM foram comparados com alteração de massa óssea não houve significância, entretanto os valores de HDL estavam relacionados com reduções nos níveis de vitamina D. Em relação à freqüência alimentar, houve uma associação entre massa óssea, SM e níveis séricos de vitamina D em relação á adição de sal nos alimentos. Observou-se relação significativa entre a ingestão de alimentos gordurosos e carne com a SM e com níveis alterados de vitamina D. Acredita-se que a educação para a saúde dos indivíduos portadores de alteração de massa óssea associada a SM seja o melhor caminho para o controle desse problema, desde que se promova a sua adequação para a cultura indígena e a motivação para mudanças de hábitos visando à melhora da qualidade de vida.

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