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O lago dos espelhos : um estudo antropologico das concepções de fronteira a partir do movimento dos indios em Tefe /AMFaulhaber, Priscila 02 December 1992 (has links)
Orientador : Roberto Cardoso de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-17T09:34:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1992 / Resumo: Nos propusemos a examinar, nesta tese, a concepção ,de fronteira étnica, definida a partir da manifestação da territorialidade indígena na situação produzida com ademarcação das áreas indígenas (A. I. ) no Médio Solimões. Estabelecemos um exame de diferentes momentos ao longo do tempo, .1985, 1989 e 1991 da organização territorial da A.I. da Barreira da Missão, onde vivem Cocamas, Cambebas e Ticunas Procuramos, a seguir, discutir as concepções, de fronteira nas ciências sociais no Brasil, e identificar como a noção de fronteira aparece no discurso dos atores sociais envolvidos na situação analisada. Considerando os discursos como engendrados em um campo de relações que se transforma historicamente, voltamos nossa reflexão aos documentos históricos e etnológicos que falam das fronteiras e das relações interétnicas na, região estudada, bem como para os relatos indígenas, que focalizamos construindo o nosso problema a partir de uma perspectiva de estudo histórico da antropologia no Brasil / Abstract: In this thesis we propose to examine the concept of ethnical frontier, defined on the basis of the manifestation of the indigenous territoriality as observed in the situation. Produced by the demarcation of the indigenous areas (A.I.) in the middle Solimões. We established an examination of the territorial organization of the A.I. of Barreira da Missão, where Cocamas, Cambebas and Ticunas live. Following we try to discuss the concepts of frontier in the social sciences in Brasil, and to identify how the notion of frontier appears in the speech of social actors involved in the situation analysed. Considering, the speeches as built up in a field of relations that transforms itself historically, we directed our considerations toward the historical and and ethnological documents that talk about frontiers and interethnical relations in the region studied, as wel as on the indigenous reports. These were used to analyse our problem from a perspective of the historical study of anthropology in Brazil / Doutorado / Doutor em Ciências Sociais
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A arqueologia Guarani : construção e desconstrução da identidade indigenaOliveira, Solange Nunes de 02 July 2002 (has links)
Orientador : Pedro Paulo Abreu Funari / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-31T15:00:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: A Arqueologia Brasileira voltada para os povos ceramistas tem prevalecido, desde a implementação do PRONAPA, nos anos 1960,como uma metodologia voltada para o apefeiçoamento do trabalho de campo, fortemente influenciada por teorias advindas dos E.U.A, nas figuras de Betty Meggers e Clifford Evans. Com uma grande atenção voltada para as escavações,a partir daquela data houve um considerável crescimento no número de sítios prospectados e escavados. A enorme quantidade de material arqueológico depositado em acervos passou a ser sistematizada e, a partir de então, surgiram as fases e tradições na Arqueologia Brasileira. Este tratamento metodológico dado ao material arqueológico tem prevalecido até nossos dias e, no decorrer de sua história, tem obedecido a um ideal de neutralidade e objetividade, que veio contribuir para o conturbado cenário político brasileiro. Àquela época, os cientistas julgavam-se desvinculados das questões políticas e, conseqüentemente, da sociedade e seus problemas. Atualmente, inseridos em épocas mais engajadas, os cientistas sociais, e arqueólogos, em particular, não devem negligenciar o seu papel na sociedade e a força de suas disciplinas na construção de discursos sobre o social. É neste contexto de reivindicação de mudanças e busca pela auto-consciência, por parte de alguns segmentos cientÍficos,que se insere este trabalho, procurando fazer uma análise crítica da Arqueologia Brasileira, sobretudo aquela que se ocupa do estudo da cultura guarani. Para tanto, as teorias e conceitos utilizados a-criticamente pelos arqueólogos brasileiros, no tocante à cultura indígena, são analisados e, sua adesão a modelos rígidos (como Tradição Tupiguarani e, posterionnente, subtradições Tupi e Guarani) é debatida, fazendo uma crítica à venente da Arqueologia Brasileira que considera válida a equação uma cultura = uma lingua = uma etnia. Seguindo-se a esta crítica, definições de etnicidade, identidade étnica e grupo étnico são apresentadas, ressaltando algumas das teorias que nortearam as pesquisas de taxonomia humana com o passar do tempo, nas Ciências Humanas, em geral, e na Arqueologia, em específico. A dissenação finaliza defendendo a importância de um exame crítico sobre as fundações teórico-metodológicas da Arqueologia, em escala mundial e local, evidenciando a relevância de uma Arqueologia auto-crítica e o seu papel frente aos povos do presente / Abstract: Brazilian archaeology has paid special attention to pottery study since the introduction of the National Programme of Archaeological Research, in the 1960s, mainly concerned with fieldwork This programme was the result of American activities in Brazil carried out by Betty Meggers and Oifford Evans. The main aim was to survey and dig prehistoric archaeological sites and the result was a that the number of know Ilsites increased exponentially. The huge amount
of archaeological material stored in museums enabIed these practitioners to propose phases and traditions in Brazilian archaeology. This approach has been in use up to the present and it has always aimed at scientific neutrality and objectivity, a paradoxical goal in the Brazilian political context. Such scholars considered outside politics and society, far from social and political issues. Nowadays, however, social scientists in general and archaeologists in particular cannot escape social engagement and the social implications of their scholarly discourses. In this context, aiming at an engaged scholarship, this dissertation aims at a critical analysis of Brazilian archaeology, paying particular attention to the study of the Guaranis. I study in a critical way theories and concepts used by Brazilian archaeologists dealing with Indigenous cultures and debate why they adopt such monolithic concepts such as Tupiguarani tradition and subtraditions Tupi and Guarani, criticising their equation culture = Ianguage= ethnic group. In this vein, ethnicity, ethnic identity and ethnic groups are discussed, emphasising taxonomic researches carried out in the Iast decades of the twentieth century in the Humanities and in archaeological studies. This dissenation concludes by stressing the importance of a critical exam of the theoretical and methodological bases of archaeology, in Brazil and world wide, and pIedging for a critica larchaeology engaged with the people / Mestrado / Mestre em História
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“Os índios da Serra do Arapauá” : identidade, território e conflito no sertão de PernambucoMENDONÇA, Caroline Farias Leal 16 April 2003 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-07-19T18:16:40Z
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Previous issue date: 2003-04-16 / CAPES / Esta dissertação de mestrado trata de um estudo sobre os processos de construção e afirmação da identidade étnica de um grupo que se autodenomina indígena, espoliado do seu território e inserido num contexto regional marcado pela concentração de terras por famílias que historicamente dominam o cenário político na macrorregião do Sertão do São Francisco e também pela presença do plantio e tráfico da maconha. Estes índios estão localizados na Serra do Arapuá, município de Carnaubeira da Penha, há aproximadamente 500 quilômetros de Recife. Os “índios da Serra do Arapuá”, como chamamos esse grupo étnico para efeito deste estudo, possuem uma relação histórica e de parentesco com os Atikum-Umã (Carnaubeira da Penha) permeada por conflitos e instabilidades expressos nas políticas de aliança, no período do reconhecimento da aldeia Atikum na década de 1940 pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI). E, de ruptura, no período da delimitação e demarcação do território indígena pela Fundação Nacional do Índio (Funai) na década de 1990, que se restringiu à Serra Umã. A análise desse estudo se debruça sobre os mecanismos acionados pelos índios da Serra do Arapuá para a manutenção das fronteiras que os distinguem de seus vizinhos e legitima o direito ao território por eles ocupado tradicionalmente, no qual resistem trabalhando com rendeiros e mantendo vivas suas expressões culturais como a dança do Toré. A pesquisa antropológica realizada possibilitou compreender como o grupo da Serra do Arapuá (re)constrói sua organização sociopolítica, reelabora sua cultura e ressignifica seus valores e signos, considerando os processos de emergência étnica e territorialização vividos no grupo indígena Atikum e o contexto intersocietário no qual estão inseridos. / Esta disertación es un estudio de los procesos de construcción y afirmación de la identidad étnica de un grupo que se hace llamar indigenas, despojado de su territorio y insertado en un contexto regional marcado por la concentración de de tierra por las familias que dominan la escena histórica político en la macro-región del Sertão do São Francisco y también mediante la plantación de tráfico presencia y marihuana. Estos indigenas se encuentran en la Serra do Arapuá, municipio Carnaubeira de la Peña, hay aproximadamente 500 kilómetros de Recife. El "indios de la Sierra Arapuá", como lo llamamos este grupo étnico a los efectos de este estudio, tienen una relación histórica y de afinidad con el Atikum-Umã (Carnaubeira da Penha) marcada por el conflictos e inestabilidades expresadas en la política de alianzas, el período de reconocimiento de la Atikum pueblo en la década de 1940 por el Servicio de Protección a los Indios (SPI). Y, del rotura en el período de la delimitación y demarcación de las tierras indígenas por la Fundación Nacional del Indio (FUNAI) en la década de 1990, que fue restringida a la Sierra Umã. El análisis de este estudio se centra en los mecanismos desencadenados por los indios de la Sierra Arapuá para mantener las fronteras que los distinguen de sus vecinos y legitima el derecho de lo territorio que han ocupado tradicionalmente, en los que se resisten a trabajar como agricultores del alquiler y mantener sus expresiones culturales vivas como la danza Toré. La investigación antropológica realizada nos permite comprender cómo el grupo de la Sierra Arapuá reconstruye su organización socio-política, vuelve a trabajar su cultura y replantea sus valores y signos, teniendo en cuenta los procesos de etnogénesis y territorialización experimentados en grupo indígena Atikum y el contexto intersocietário en la que se insertan.
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Os indios aldeados no Rio de Janeiro colonial : novos suditos cristãos do Imperio PortuguesAlmeida, Maria Regina Celestino de 20 December 2000 (has links)
Orientador: John Manuel Monteiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-27T02:59:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: Este trabalho pretende analisar o papel dos índios integrados à colonização, entendendo-os como grupo étnico-social específico construído no interior das aldeias através da experiência compartilhada com grupos étnicos e sociais diversos. Insere-se numa linha de pesquisa interdisciplinar que partindo da concepção de cultura histórica tem repensado as relações de contato entre os índios e os colonizadores. A partir dessa
concepção é possível entender que colaborar com os europeus e aldear-se podia significar uma forma de resistência adaptativa, através da qual os povos indígenas re-socializavamse, reelaborando valores, culturas e tradições no contato cotidiano das aldeias repleto de tensões, negociações e conflitos entre todos os agentes sociais ali envolvidos. Sem negar a violência da colonização sobre os povos indígenas, a pesquisa visa a enfatizar o papel das aldeias no processo de re-socialização dos índios, entendendo-as, pois, como espaço
que além de português e cristão foi também dos índios, no qual encontraram as possibilidades de recriar suas histórias, culturas e identidades. Uma vez aldeados, os índios tornavam-se súditos cristãos do Rei, adquiriam direitos e deveres e passavam a vivenciar uma nova situação na qual aprendiam novas práticas culturais e políticas que manejavam com considerável habilidade. As evidências empíricas sobre as aldeias e os índios no Rio de Janeiro colonial permitem afirmar que, apesar de terem softido imensas perdas e prejuízos, nos quais se incluem altíssima mortalidade e várias etnias extinta&,os povos indígenas reunidos nas aldeias foram capazes de rearticularam-se social e culturalmente, entre si e com outros grupos, assumindo a nova identidade que lhes havia sido dada ou imposta pelos colonizadores: a de índios aldeados, súditos cristãos de Sua Majestade. Nessa condição, identificavam-se e eram identificados até o início do século XIX, quando ainda lutavam para garantir o mínimo de direitos que a legislação lhes permitia / Abstract: This thesis analyzes the role of Indians in colonial society in Portuguese America, showing how they comprised a specific ethnic and social group that emerged within the Indian villages (aldeias) through a process of shared experience between themselves and other ethnic and social groups. The study adopts an interdisciplinary focus that considers culture as an historical product, an approach which has ieldedencouraging results in the study of relations between Indians and colonizers throughout the Americas. Based on these new insights, it becomes possible to rethink the Indians' acts of "collaborating" with Europeans and of participating in missionary villages as forms of adaptive resistance, in which they could reconstitute their values, cultures and traditions through a process of resocialization. This process can be identified in the daily life of the villages
and it included a great deal of tension, conflict and negotiation between the different social agents it involved. While this study does not seek to diminish the violence and harm that colonization inflicted upon the Indians, it seeks to emphasize that the Indian villages were not only Christian and Portuguese spaces, but also Indian ones, where they faced the challenge of rebuilding their histories, memories and identities. Once assigned
to the villages, the Indians became the King's Christian vassals with specific rights and duties and they began to perform new cultural and polítical activities, which they were able to manage with great ability. The evidence on Indians and their villages in colonial Rio de Janeiro demonstrates that despite the great losses, which included high mortality and the disappearance of several ethnic groups, the various indigenous polities that were
grouped together within the villages were able to rearticulate themselves with others in both social and cultural terms. In doing so, they adopted the new identity that the colonizers had imposed upon them: the identity of "índios aldeados" (village Indians), Christian vassals of Ris Majesty. That was the way they would identify themselves and also be identified by others until the beginning ofthe nineteenth century, when they were
still fighting for the few rights coloniallegislation had given them / Doutorado / Doutor em Antropologia
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