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Baixa suplementação de azeite de oliva reduz triaciglicerois e características lipídicas e oxidativas associadas à lipoproteína de baixa densidade em indivíduos com risco cardiovascular intermediário e alto / Low olive oil supplementation reduces triacylglycerols and lipid and oxidative characteristic associated with low density lipoprotein in individuals with intermediate and high cardiovascular risk

Marangoni, Adriane Bueno 27 November 2013 (has links)
Introdução: A doença cardiovascular é a principal causa de morbimortalidade precoce em todo o mundo, e responde por grande parte dos gastos dos recursos destinados aos programas de políticas públicas. Neste contexto, a dieta representa uma importante ferramenta na redução dos fatores de risco cardiovasculares. Tendo em vista que inúmeros estudos mostram que o consumo de ômega 9 ou alimento fonte modifica positivamente diversos fatores de risco cardiovascular clássicos, se torna importante avaliar seu efeito sobre propriedades físico-químicas da LDL e da HDL, marcadores cardiometabólicos e oxidativos em indivíduos brasileiros com diferentes níveis de risco cardiovascular. Objetivo: Avaliar o efeito do consumo de azeite de oliva sobre parâmetros cardiometabólicos clássicos e novos em indivíduos com diferentes níveis de risco cardiovascular. Métodos: O estudo foi do tipo clínico prospectivo, aleatorizado, placebo controlado, duplo cego baseado em intervenção nutricional. Indivíduos de ambos os sexos, distribuídos em grupos azeite de oliva (AO) e placebo (PL) receberam durante 8 semanas 3 g/d de azeite de oliva ou placebo. Todos os indivíduos foram classificados quanto ao risco cardiovascular, seguindo os critérios estabelecidos pelo Escore de Risco de Framingham (ERF). Nos momentos basal, T=4S e T=8S foram determinados o perfil clínico, antecedentes familiares de doenças, pressão arterial, consumo alimentar e nível de atividade física. A partir do plasma ou soro, obtidos após 12 h de jejum, foram determinados o perfil lipídico, as apolipoproteínas, o tamanho da HDL e da LDL, o conteúdo de LDL(-) e de NEFAS e atividade da paraoxonase. A aderência à intervenção foi monitorada por meios diretos (marcadores bioquímicos) e indiretos (registro de intercorrências). Resultados: O azeite de oliva foi efetivo em reduzir concentração de triacilglicerois dos indivíduos em alto risco cardiovascular (p=0,023 no T=4S e p=0,049 no T=8S) e a de LDL-C dos indivíduos com risco cardiovascular intermediário (p=0,045 no T=8S) no atual estudo. Observou-se também redução significativa na LDL(-), quando a amostra foi estratificada pelo ERF. Demais parâmetros permaneceram inalterados em função do tempo da intervenção e do ERF. Conclusão: Baixa suplementação (3 g/d) de azeite de oliva promoveu redução dos triacilglicerois, LDL-C e da LDL(-). Portanto, recomenda-se a incorporação de azeite de oliva na dieta brasileira ainda que em baixas doses. Sugere-se também que estudos adicionais usando doses maiores sejam realizados no sentido de identificar potenciais benefícios cardioprotetores adicionais associados ao consumo de azeite de oliva. / Introduction: Cardiovascular disease is the leading cause of premature morbidity and mortality worldwide, and accounts for a large part of the costs of resources devoted to public policy programs. In this context, the diet is an important tool in managing and reducing the risk of cardiovascular disease. Given that numerous studies show that consumption of omega 9 or food source changes positively several classical cardiovascular risk factors, it becomes important to evaluate its effect on physicochemical properties of LDL and HDL, cardiometabolic and oxidative markers in Brazilian individuals with different levels of cardiovascular risk. Objective: This study aimed to evaluate the effect of consuming olive oil on classical and new cardiometabolic properties in individuals with different levels of cardiovascular risk. Methods: It was a clinical, prospective, randomized, placebo controlled, double blind study based on nutritional intervention. Individuals of both sexes, divided into groups olive oil (AO) and placebo (PL) for 8 weeks received 3 g/d of olive oil or placebo. All subjects were classified for cardiovascular risk following the criteria established by the Framingham Risk Score (FRS). At baseline period, T = 4W and T = 8W the clinical profile, the family history of diseases, blood pressure, food consumption and physical activity level were determined. From plasma or serum obtained after 12 h of fasting lipid profile, apolipoproteins, the size of LDL and HDL, LDL (-) and NEFAS content, and activity of paraoxonase were determined. Adherence to the intervention was monitored by direct means (biochemical markers) and indirect (register of complications). Results: The olive oil was effective in reducing the concentration of triacylglycerol of individuals at high cardiovascular risk (p = 0.023 at T=4W and p=0.049 at T=8W) and LDL-C in individuals with intermediate cardiovascular risk (p=0.045 at T=8W) in the current study. It was also observed a significant reduction in LDL (-) when the sample was divided by the FRS. However, changes in other parameters were not detected when comparing the intervention group and the placebo group. Conclusion: Even at low dosage, olive oil has proved to be beneficial in reducing triglycerides, LDL-C and LDL (-).It is therefore recommended the incorporation of olive oil in the Brazilian diet even in low doses. It is suggested that future studies to use higher doses in order to check additional benefits associated with olive oil consumption.
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Influência da dieta materna sobre o processo inflamatório, estresse oxidativo e disfunção endotelial em filhotes de camundongos : um estudo ultraestrutural e bioquímico

TORRES, Dilênia de Oliveira Cipriano 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:51:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2776_1.pdf: 6833514 bytes, checksum: de6f82bea549e57112eae403a110a117 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / O estado nutricional tem influências importantes no desenvolvimento fetal e a alteração na qualidade e/ou quantidade da alimentação materna durante a gravidez tem consequências sobre a saúde posterior da prole, mudando suas respostas aos desafios ambientais e, portanto, sua predisposição a doenças. Ácidos graxos ômega-6 e ômega-9 são importantes nutrientes para o crescimento e desenvolvimento e parecem desempenhar um importante papel na modulação da doença inflamatória cardiovascular e hepática. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito de dietas hiperlipidêmicas sobre o endotélio e o fígado de matrizes, bem como, avaliar em matrizes hipercolesterolêmicas o efeito do consumo de ômega-6 e ômega-9 sobre o fígado e o endotélio aórtico da prole. Na primeira etapa, avaliamos, em camundongas Swiss, o efeito de uma dieta hiperlipidêmica, rica em ômega-6 e colesterol, sobre o endotélio e o fígado. Análises bioquímicas mostraram que as dietas experimentais causaram dislipidemia, inflamação e peroxidação lipídica; a análise ultraestrutural, por sua vez, evidenciou que as dietas hiperlipidêmicas promoveram patogênese endotelial e acúmulo de lipídeo hepático. Entretanto, a dieta se mostrou mais hepatotóxica quando suplementada com colesterol. Em uma segunda etapa deste trabalho, com o intuito de se caracterizar a influência da dieta de matrizes sobre o endotélio e o fígado da prole, camundongas da espécie C57BL/6J, deficientes de receptor LDL, foram submetidas a uma dieta rica em ômega-6 ou ômega-9 durante 45 dias antes do acasalamento até o nascimento da prole. Matrizes alimentadas com dieta rica em ômega-6 apresentaram aumento sérico de colesterol total (CT) e seus filhotes, por sua vez, apresentaram elevação sérica de CT, triglicérides (TG) e proteína quimiotática de monócito-1 (MCP-1) circulante e diminuição de lipoproteína de alta densidade (HDL). Por outro lado, filhotes de matrizes alimentadas com dieta rica em ômega-9 apresentaram diminuição de TG e aumento de lipoproteína de baixa densidade (LDL). A análise morfológica do fígado de filhotes de matrizes alimentadas com dieta rica em ômega-6 mostrou esteatose, infiltrado leucocitário e aumento da expressão de MCP-1, enquanto que na análise ultraestrutural foram observadas gotículas de lipídeos e miofibroblastos. Tais alterações não foram observadas nos filhotes de matrizes alimentadas com ômega-9. Em análises morfológicas da aorta ascendente, filhotes de matrizes alimentadas com dieta rica em ômega-6 apresentaram um aumento da expressão de VCAM-1 e MCP-1 e alterações ultraestruturais severas como lâmina elástica descontínua, desprendimento de células endoteliais e presença de mitocôndrias degeneradas. De forma semelhante, estas alterações não foram observadas nos filhotes de matrizes alimentadas com dieta rica em ômega-9. Nosso estudo sugere que dietas hiperlipidêmicas promovem dano endotelial e hepático em matrizes. E que matrizes hipercolesterolêmicas alimentadas com dieta rica em ômega-6 predispõem seus filhotes à disfunção endotelial e hepática. Por outro lado, uma dieta rica em ômega-9 tem um efeito não lesivo
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Baixa suplementação de azeite de oliva reduz triaciglicerois e características lipídicas e oxidativas associadas à lipoproteína de baixa densidade em indivíduos com risco cardiovascular intermediário e alto / Low olive oil supplementation reduces triacylglycerols and lipid and oxidative characteristic associated with low density lipoprotein in individuals with intermediate and high cardiovascular risk

Adriane Bueno Marangoni 27 November 2013 (has links)
Introdução: A doença cardiovascular é a principal causa de morbimortalidade precoce em todo o mundo, e responde por grande parte dos gastos dos recursos destinados aos programas de políticas públicas. Neste contexto, a dieta representa uma importante ferramenta na redução dos fatores de risco cardiovasculares. Tendo em vista que inúmeros estudos mostram que o consumo de ômega 9 ou alimento fonte modifica positivamente diversos fatores de risco cardiovascular clássicos, se torna importante avaliar seu efeito sobre propriedades físico-químicas da LDL e da HDL, marcadores cardiometabólicos e oxidativos em indivíduos brasileiros com diferentes níveis de risco cardiovascular. Objetivo: Avaliar o efeito do consumo de azeite de oliva sobre parâmetros cardiometabólicos clássicos e novos em indivíduos com diferentes níveis de risco cardiovascular. Métodos: O estudo foi do tipo clínico prospectivo, aleatorizado, placebo controlado, duplo cego baseado em intervenção nutricional. Indivíduos de ambos os sexos, distribuídos em grupos azeite de oliva (AO) e placebo (PL) receberam durante 8 semanas 3 g/d de azeite de oliva ou placebo. Todos os indivíduos foram classificados quanto ao risco cardiovascular, seguindo os critérios estabelecidos pelo Escore de Risco de Framingham (ERF). Nos momentos basal, T=4S e T=8S foram determinados o perfil clínico, antecedentes familiares de doenças, pressão arterial, consumo alimentar e nível de atividade física. A partir do plasma ou soro, obtidos após 12 h de jejum, foram determinados o perfil lipídico, as apolipoproteínas, o tamanho da HDL e da LDL, o conteúdo de LDL(-) e de NEFAS e atividade da paraoxonase. A aderência à intervenção foi monitorada por meios diretos (marcadores bioquímicos) e indiretos (registro de intercorrências). Resultados: O azeite de oliva foi efetivo em reduzir concentração de triacilglicerois dos indivíduos em alto risco cardiovascular (p=0,023 no T=4S e p=0,049 no T=8S) e a de LDL-C dos indivíduos com risco cardiovascular intermediário (p=0,045 no T=8S) no atual estudo. Observou-se também redução significativa na LDL(-), quando a amostra foi estratificada pelo ERF. Demais parâmetros permaneceram inalterados em função do tempo da intervenção e do ERF. Conclusão: Baixa suplementação (3 g/d) de azeite de oliva promoveu redução dos triacilglicerois, LDL-C e da LDL(-). Portanto, recomenda-se a incorporação de azeite de oliva na dieta brasileira ainda que em baixas doses. Sugere-se também que estudos adicionais usando doses maiores sejam realizados no sentido de identificar potenciais benefícios cardioprotetores adicionais associados ao consumo de azeite de oliva. / Introduction: Cardiovascular disease is the leading cause of premature morbidity and mortality worldwide, and accounts for a large part of the costs of resources devoted to public policy programs. In this context, the diet is an important tool in managing and reducing the risk of cardiovascular disease. Given that numerous studies show that consumption of omega 9 or food source changes positively several classical cardiovascular risk factors, it becomes important to evaluate its effect on physicochemical properties of LDL and HDL, cardiometabolic and oxidative markers in Brazilian individuals with different levels of cardiovascular risk. Objective: This study aimed to evaluate the effect of consuming olive oil on classical and new cardiometabolic properties in individuals with different levels of cardiovascular risk. Methods: It was a clinical, prospective, randomized, placebo controlled, double blind study based on nutritional intervention. Individuals of both sexes, divided into groups olive oil (AO) and placebo (PL) for 8 weeks received 3 g/d of olive oil or placebo. All subjects were classified for cardiovascular risk following the criteria established by the Framingham Risk Score (FRS). At baseline period, T = 4W and T = 8W the clinical profile, the family history of diseases, blood pressure, food consumption and physical activity level were determined. From plasma or serum obtained after 12 h of fasting lipid profile, apolipoproteins, the size of LDL and HDL, LDL (-) and NEFAS content, and activity of paraoxonase were determined. Adherence to the intervention was monitored by direct means (biochemical markers) and indirect (register of complications). Results: The olive oil was effective in reducing the concentration of triacylglycerol of individuals at high cardiovascular risk (p = 0.023 at T=4W and p=0.049 at T=8W) and LDL-C in individuals with intermediate cardiovascular risk (p=0.045 at T=8W) in the current study. It was also observed a significant reduction in LDL (-) when the sample was divided by the FRS. However, changes in other parameters were not detected when comparing the intervention group and the placebo group. Conclusion: Even at low dosage, olive oil has proved to be beneficial in reducing triglycerides, LDL-C and LDL (-).It is therefore recommended the incorporation of olive oil in the Brazilian diet even in low doses. It is suggested that future studies to use higher doses in order to check additional benefits associated with olive oil consumption.
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Efeito dos ácidos graxos ômega-3, ômega-6 e ômega-9 sobre o risco cardiovascular de indivíduos adultos: estudo clínico de prevenção primária. / Effect of omega-3, omega-6 and omega-9 fatty acids on cardiovascular risk in adults: primary prevention clinical trial.

Pappiani, Caroline 23 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo, sendo muitos dos fatores de risco passíveis de prevenção e controle. Embora as DCV sejam complexas em sua etiologia e desenvolvimento, a concentração elevada de LDL-c e baixa de HDL-c constituem os fatores de risco modificáveis mais monitorados na prática clínica, embora não sejam capazes de explicar todos os eventos cardiovasculares. Portanto, investigar como intervenções farmacológicas e nutricionais podem modular parâmetros oxidativos, físicos e estruturais das lipoproteínas pode fornecer estimativa adicional ao risco cardiovascular. Dentre os diversos nutrientes e compostos bioativos relacionados às DCV, os lipídeos representam os mais investigados e descritos na literatura. Nesse contexto, os ácidos graxos insaturados (ômega-3, ômega-6 e ômega-9) têm sido foco de inúmeros estudos. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da suplementação com ômega-3, ômega-6 e ômega-9 sobre os parâmetros cardiometabólicos em indivíduos adultos com múltiplos fatores de risco e sem evento cardiovascular prévio. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo clínico, randomizado, duplo-cego, baseado em intervenção nutricional (3,0 g/dia de ácidos graxos) sob a fórmula de cápsulas contendo: ômega-3 (37 por cento de EPA e 23 por cento de DHA) ou ômega-6 (65 por cento de ácido linoleico) ou ômega-9 (72 por cento de ácido oleico). A amostra foi composta por indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 30 e 74 anos, apresentando pelo menos um dos seguintes fatores de risco: Dislipidemia, Diabetes Mellitus, Obesidade e Hipertensão Arterial Sistêmica. Após aprovação do Comitê de Ética, os indivíduos foram distribuídos nos três grupos de intervenção. No momento basal, os indivíduos foram caracterizados quanto aos aspectos demográficos (sexo, idade e etnia) e clínicos (medicamentos, doenças atuais e antecedentes familiares). Nos momentos basal e após 8 semanas de intervenção, amostras de sangue foram coletadas após 12h de jejum. A partir do plasma foram analisados: perfil lipídico (CT, LDL-c, HDL-c, TG), apolipoproteínas AI e B, ácidos graxos não esterificados, atividade da PON1, LDL(-) e auto-anticorpos, ácidos graxos, glicose, insulina, tamanho e distribuição percentual da LDL (7 subfrações e fenótipo A e não-A) e HDL (10 subfrações). O efeito do tempo, da intervenção e associações entre os ácidos graxos e aspectos qualitativos das lipoproteínas foram testados (SPSS versão 20.0, p <0,05). RESULTADOS: Uma primeira análise dos resultados baseada em um corte transversal demonstrou, por meio da análise de tendência linear ajustada pelo nível de risco cardiovascular, que o maior tercil plasmático de DHA se associou positivamente com HDL-c, HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Observou-se também que o maior tercil plasmático de ácido linoleico se associou positivamente com HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Esse perfil de associação não foi observado quando foram avaliados os parâmetros dietéticos. Avaliando uma subamostra que incluiu indivíduos tabagistas suplementados com ômega-6 e ômega-3, observou-se que ômega-3 modificou positivamente o perfil lipídico e as subfrações da HDL. Nos modelos de regressão linear ajustados pela idade, sexo e hipertensão, o DHA plasmático apresentou associações negativas com a HDLPEQUENA. Quando se avaliou exclusivamente o efeito do ômega-3 em indivíduos tabagistas e não tabagistas, observou-se que fumantes, do sexo masculino, acima de 60 anos de idade, apresentando baixo percentual plasmático de EPA e DHA (<8 por cento ), com excesso de peso e gordura corporal elevada, apresentam maior probabilidade de ter um perfil de subfrações de HDL mais aterogênicas. Tendo por base os resultados acima, foi comparado o efeito do ômega-3, ômega-6 e ômega-9 sobre os parâmetros cardiometabólicos. O ômega-3 promoveu redução no TG, aumento do percentual de HDLGRANDE e redução de HDLPEQUENA. O papel cardioprotetor do ômega-3 foi reforçado pelo aumento na incorporação de EPA e DHA, no qual indivíduos com EPA e DHA acima de 8 por cento apresentaram maior probabilidade de ter HDLGRANDE e menor de ter HDLPEQUENA. Em adição, observou-se também que o elevado percentual plasmático de ômega-9 se associou com partículas de LDL menos aterogênicas (fenótipo A). CONCLUSÃO: Ácidos graxos plasmáticos, mas não dietéticos, se correlacionam com parâmetros cardiometabólicos. A suplementação com ômega-3, presente no óleo de peixe, promoveu redução no TG e melhoria nos parâmetros qualitativos da HDL (mais HDLGRANDE e menos HDLPEQUENA). Os benefícios do ômega-3 foram particularmente relevantes nos indivíduos tabagistas e naqueles com menor conteúdo basal de EPA e DHA plasmáticos. Observou-se ainda que o ômega-9 plasmático, presente no azeite de oliva, exerceu impacto positivo no tamanho e subfrações da LDL. / INTRODUCTION: Cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of death worldwide and many of the risk factors are likely to prevention and control. While CVD are complex in their etiology and development, a high concentration of LDL-c and low HDL-c are the most investigated modifiable risk factors in clinical practice, although they are not able to explain all cardiovascular events. So investigate how nutritional and pharmacological interventions can modulate oxidative, physical and structural parameters of lipoproteins can provide additional estimate for cardiovascular risk. Among the many nutrients and bioactive compounds related to CVD, lipids represent the most investigated and described in the literature. In this context, the unsaturated fatty acids (omega-3, omega-6 and omega-9) have been focus of numerous studies. OBJECTIVES: To evaluate the effect of supplementation with omega-3, omega-6 and omega-9 on cardiometabolic parameters in adults with multiple risk factors and without previous cardiovascular event. MATERIAL AND METHODS: Clinical trial, randomized, double-blind, based on nutritional intervention (3.0 g/day of fatty acids) containing: omega-3 (37 per cent EPA and 23 per cent DHA) or omega-6 (65 per cent linoleic acid) or omega-9 (72 per cent of oleic acid). Subjects of both sexes, aged between 30 and 74 years old, with at least one of the following risk factors: hyperlipidemia, diabetes mellitus, obesity and hypertension were included. After Ethics Committee approval, the subjects were distributed on the three intervention groups. At baseline the demographic (gender, age and ethnicity) and clinical (medications, current diseases and family history) data were evaluated. At baseline and after 8 weeks of intervention, blood samples were collected after 12 hours of fasting. From the plasma were analyzed: lipid profile (TC, LDLc, HDL-c, TG), apolipoproteins AI and B, non esterified fatty acid, PON1 activity, LDL (-) and autoantibodies, fatty acids, glucose, insulin, size and distribution of LDL (7 subfractions and phenotype) and HDL (10 subfractions). The effect of time, intervention and associations between fatty acids and qualitative aspects of lipoproteins were evaluated (SPSS version 20.0, p <0.05). RESULTS: A first analysis of the results based on a cross sectional study showed through the linear trend analysis, adjusted by the level of cardiovascular risk, that the highest tertile of plasma DHA was positively associated with HDL-c, HDLLARGE and LDL size and inversely with HDLSMALL and TG. The highest tertile of plasma linoleic acid was positively associated with HDLLARGE and LDL size and negatively with HDLSMALL and TG. This association was not observed when we evaluated the dietary parameters. A sample including smokers supplemented with omega-6 and omega-3 showed that omega-3 positively modify the lipid profile and HDL subfractions. In linear regression models adjusted for age, sex and hypertension, plasma DHA showed negative associations with HDLSMALL. When only assessed the effect of omega-3 in smokers and non-smokers, the results showed that smokers, male, over 60 years old, with low percentage of EPA and DHA (<8 per cent ), overweight and/or obese and high body fat have an increased chance to have HDL subfractions profile less cardioprotective. Based on the above results, we compared the effect of omega-3, omega-6 and omega-9 on cardiometabolic parameters. The omega-3 decreased TG, increase the percentage of HDLLARGE and decrease HDLSMALL. The cardioprotective role of the omega-3 was enhanced by increasing the incorporation of EPA and DHA, in which subjects with more than 8 per cent of EPA and DHA were more likely to have HDLLARGE and lower HDLSMALL. In addition, it was also observed that higher omega-9 plasma levels was associated with less atherogenic LDL particles (phenotype A). CONCLUSION: Plasma fatty acids, but not dietary, correlate with cardiometabolic parameters. Supplementation with omega-3, present in fish oil, promoted reduction in TG and improved the qualitative parameters of HDL (more HDLARGE and less HDLSMALL). The benefits of omega-3 were particularly significant in smokers and those with lower baseline content of EPA and DHA. It was also observed that omega-9, present in olive oil, had a positive impact on the size of LDL.
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Efeito dos ácidos graxos ômega-3, ômega-6 e ômega-9 sobre o risco cardiovascular de indivíduos adultos: estudo clínico de prevenção primária. / Effect of omega-3, omega-6 and omega-9 fatty acids on cardiovascular risk in adults: primary prevention clinical trial.

Caroline Pappiani 23 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo, sendo muitos dos fatores de risco passíveis de prevenção e controle. Embora as DCV sejam complexas em sua etiologia e desenvolvimento, a concentração elevada de LDL-c e baixa de HDL-c constituem os fatores de risco modificáveis mais monitorados na prática clínica, embora não sejam capazes de explicar todos os eventos cardiovasculares. Portanto, investigar como intervenções farmacológicas e nutricionais podem modular parâmetros oxidativos, físicos e estruturais das lipoproteínas pode fornecer estimativa adicional ao risco cardiovascular. Dentre os diversos nutrientes e compostos bioativos relacionados às DCV, os lipídeos representam os mais investigados e descritos na literatura. Nesse contexto, os ácidos graxos insaturados (ômega-3, ômega-6 e ômega-9) têm sido foco de inúmeros estudos. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da suplementação com ômega-3, ômega-6 e ômega-9 sobre os parâmetros cardiometabólicos em indivíduos adultos com múltiplos fatores de risco e sem evento cardiovascular prévio. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo clínico, randomizado, duplo-cego, baseado em intervenção nutricional (3,0 g/dia de ácidos graxos) sob a fórmula de cápsulas contendo: ômega-3 (37 por cento de EPA e 23 por cento de DHA) ou ômega-6 (65 por cento de ácido linoleico) ou ômega-9 (72 por cento de ácido oleico). A amostra foi composta por indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 30 e 74 anos, apresentando pelo menos um dos seguintes fatores de risco: Dislipidemia, Diabetes Mellitus, Obesidade e Hipertensão Arterial Sistêmica. Após aprovação do Comitê de Ética, os indivíduos foram distribuídos nos três grupos de intervenção. No momento basal, os indivíduos foram caracterizados quanto aos aspectos demográficos (sexo, idade e etnia) e clínicos (medicamentos, doenças atuais e antecedentes familiares). Nos momentos basal e após 8 semanas de intervenção, amostras de sangue foram coletadas após 12h de jejum. A partir do plasma foram analisados: perfil lipídico (CT, LDL-c, HDL-c, TG), apolipoproteínas AI e B, ácidos graxos não esterificados, atividade da PON1, LDL(-) e auto-anticorpos, ácidos graxos, glicose, insulina, tamanho e distribuição percentual da LDL (7 subfrações e fenótipo A e não-A) e HDL (10 subfrações). O efeito do tempo, da intervenção e associações entre os ácidos graxos e aspectos qualitativos das lipoproteínas foram testados (SPSS versão 20.0, p <0,05). RESULTADOS: Uma primeira análise dos resultados baseada em um corte transversal demonstrou, por meio da análise de tendência linear ajustada pelo nível de risco cardiovascular, que o maior tercil plasmático de DHA se associou positivamente com HDL-c, HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Observou-se também que o maior tercil plasmático de ácido linoleico se associou positivamente com HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Esse perfil de associação não foi observado quando foram avaliados os parâmetros dietéticos. Avaliando uma subamostra que incluiu indivíduos tabagistas suplementados com ômega-6 e ômega-3, observou-se que ômega-3 modificou positivamente o perfil lipídico e as subfrações da HDL. Nos modelos de regressão linear ajustados pela idade, sexo e hipertensão, o DHA plasmático apresentou associações negativas com a HDLPEQUENA. Quando se avaliou exclusivamente o efeito do ômega-3 em indivíduos tabagistas e não tabagistas, observou-se que fumantes, do sexo masculino, acima de 60 anos de idade, apresentando baixo percentual plasmático de EPA e DHA (<8 por cento ), com excesso de peso e gordura corporal elevada, apresentam maior probabilidade de ter um perfil de subfrações de HDL mais aterogênicas. Tendo por base os resultados acima, foi comparado o efeito do ômega-3, ômega-6 e ômega-9 sobre os parâmetros cardiometabólicos. O ômega-3 promoveu redução no TG, aumento do percentual de HDLGRANDE e redução de HDLPEQUENA. O papel cardioprotetor do ômega-3 foi reforçado pelo aumento na incorporação de EPA e DHA, no qual indivíduos com EPA e DHA acima de 8 por cento apresentaram maior probabilidade de ter HDLGRANDE e menor de ter HDLPEQUENA. Em adição, observou-se também que o elevado percentual plasmático de ômega-9 se associou com partículas de LDL menos aterogênicas (fenótipo A). CONCLUSÃO: Ácidos graxos plasmáticos, mas não dietéticos, se correlacionam com parâmetros cardiometabólicos. A suplementação com ômega-3, presente no óleo de peixe, promoveu redução no TG e melhoria nos parâmetros qualitativos da HDL (mais HDLGRANDE e menos HDLPEQUENA). Os benefícios do ômega-3 foram particularmente relevantes nos indivíduos tabagistas e naqueles com menor conteúdo basal de EPA e DHA plasmáticos. Observou-se ainda que o ômega-9 plasmático, presente no azeite de oliva, exerceu impacto positivo no tamanho e subfrações da LDL. / INTRODUCTION: Cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of death worldwide and many of the risk factors are likely to prevention and control. While CVD are complex in their etiology and development, a high concentration of LDL-c and low HDL-c are the most investigated modifiable risk factors in clinical practice, although they are not able to explain all cardiovascular events. So investigate how nutritional and pharmacological interventions can modulate oxidative, physical and structural parameters of lipoproteins can provide additional estimate for cardiovascular risk. Among the many nutrients and bioactive compounds related to CVD, lipids represent the most investigated and described in the literature. In this context, the unsaturated fatty acids (omega-3, omega-6 and omega-9) have been focus of numerous studies. OBJECTIVES: To evaluate the effect of supplementation with omega-3, omega-6 and omega-9 on cardiometabolic parameters in adults with multiple risk factors and without previous cardiovascular event. MATERIAL AND METHODS: Clinical trial, randomized, double-blind, based on nutritional intervention (3.0 g/day of fatty acids) containing: omega-3 (37 per cent EPA and 23 per cent DHA) or omega-6 (65 per cent linoleic acid) or omega-9 (72 per cent of oleic acid). Subjects of both sexes, aged between 30 and 74 years old, with at least one of the following risk factors: hyperlipidemia, diabetes mellitus, obesity and hypertension were included. After Ethics Committee approval, the subjects were distributed on the three intervention groups. At baseline the demographic (gender, age and ethnicity) and clinical (medications, current diseases and family history) data were evaluated. At baseline and after 8 weeks of intervention, blood samples were collected after 12 hours of fasting. From the plasma were analyzed: lipid profile (TC, LDLc, HDL-c, TG), apolipoproteins AI and B, non esterified fatty acid, PON1 activity, LDL (-) and autoantibodies, fatty acids, glucose, insulin, size and distribution of LDL (7 subfractions and phenotype) and HDL (10 subfractions). The effect of time, intervention and associations between fatty acids and qualitative aspects of lipoproteins were evaluated (SPSS version 20.0, p <0.05). RESULTS: A first analysis of the results based on a cross sectional study showed through the linear trend analysis, adjusted by the level of cardiovascular risk, that the highest tertile of plasma DHA was positively associated with HDL-c, HDLLARGE and LDL size and inversely with HDLSMALL and TG. The highest tertile of plasma linoleic acid was positively associated with HDLLARGE and LDL size and negatively with HDLSMALL and TG. This association was not observed when we evaluated the dietary parameters. A sample including smokers supplemented with omega-6 and omega-3 showed that omega-3 positively modify the lipid profile and HDL subfractions. In linear regression models adjusted for age, sex and hypertension, plasma DHA showed negative associations with HDLSMALL. When only assessed the effect of omega-3 in smokers and non-smokers, the results showed that smokers, male, over 60 years old, with low percentage of EPA and DHA (<8 per cent ), overweight and/or obese and high body fat have an increased chance to have HDL subfractions profile less cardioprotective. Based on the above results, we compared the effect of omega-3, omega-6 and omega-9 on cardiometabolic parameters. The omega-3 decreased TG, increase the percentage of HDLLARGE and decrease HDLSMALL. The cardioprotective role of the omega-3 was enhanced by increasing the incorporation of EPA and DHA, in which subjects with more than 8 per cent of EPA and DHA were more likely to have HDLLARGE and lower HDLSMALL. In addition, it was also observed that higher omega-9 plasma levels was associated with less atherogenic LDL particles (phenotype A). CONCLUSION: Plasma fatty acids, but not dietary, correlate with cardiometabolic parameters. Supplementation with omega-3, present in fish oil, promoted reduction in TG and improved the qualitative parameters of HDL (more HDLARGE and less HDLSMALL). The benefits of omega-3 were particularly significant in smokers and those with lower baseline content of EPA and DHA. It was also observed that omega-9, present in olive oil, had a positive impact on the size of LDL.

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