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Carneiro Vilela: Língua de ‘navalha’ e pena de ‘ponta de faca’LUCENA FILHO, Marcio 07 July 2016 (has links)
Nome completo do autor: Márcio José Lucena Osias Filho / Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-05-09T15:49:01Z
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Previous issue date: 2016-07-07 / O presente trabalho é uma biografia intelectual do escritor cidadão Joaquim
Maria Carneiro Vilela (1846-1913), jornalista político e literário; tradutor e crítico
literário; magistrado e advogado; poeta épico, satírico e lírico; romancista histórico e de
costumes; folhetinista e panfletário; dramaturgo e comediógrafo; caricaturista; e ainda
cenógrafo, pintor e um dos fundadores da Academia Pernambucana de Letras. Carneiro
Vilela não foi um beletrista afeito exclusivamente ao belo, ou um nefelibata alheio à
realidade nacional, mas um escritor engajado, integrante da geração de 1870, que
empunhou a sua pena com o objetivo de influenciar reformas econômicas, políticas,
sociais, religiosas e culturais. A sua obra precisa ser analisada levando em consideração
o contexto político-intelectual em que surge; apenas a inscrição da sua obra no processo
de luta política permite especificar seu sentido: são intervenções no debate político da
crise do Império e das primeiras décadas da República. Os seus escritos delinearam um
‘retrato do Brasil’, e dessa maneira é possível inseri-lo no vasto panteão de intérpretes
do país que se dedicaram, basicamente, a responder duas perguntas: quem somos? E o
que queremos ser? Vilela foi um ‘mosqueteiro intelectual’ que, durante quatro décadas,
mais ou menos entre 1870 a 1910, procurou entender o Brasil e sonhou com a
construção de uma nova arquitetura social, política, cultural, etc. Defendemos que
Vilela usou seus escritos para vocalizar insatisfações e para formalizar críticas às
instituições, aos valores e às práticas fundamentais da ordem imperial, bem como às
práticas republicanas que bloquearam projetos democráticos para a sociedade brasileira. / This work is a biography of the “citizen-writer” Joaquim Maria Carneiro Vilela
(1846-1913). He was a journalist on politics and literature, who also worked on a
myriad of other activities related to several areas. On Arts he wrote several plays, did
countless caricatures, and did scenography for his and other plays. On literature he
translated plays, books and texts, at same time that was a literature analyst. He was one
of the founders of the Literature Society of Pernambuco State. As a member of the
“1870 Cohort”, his writings aimed at political and social transformation, as well as
religious and cultural changes. His work shall be analyzed considering the political and
ideological context of that time. It can only be understood taking the political struggle
of those years into account. He as an intense activist and took part on the political
debate during the twilight of Brazilian Empire, and the first years of the Republican
Regime which followed it. His writings have drawn a “portrait” of Brazilian society,
which allow us to include him as part of a large group of intellectuals devoted to
understand the Brazilian Society. For those, there were two basic questions to be
answered: who are we? What do we want to be? Mr. Vilela was a kind of “intellectual
musketeer”, which have tried to understand and change his country, around the 18701910
period. He dreamed about a country with a new political, cultural and social shape.
I understand that Mr. Vilela saw his works as tools for those changes, and was
especially critic of Brazilian Imperial institutions and social values, but did not spare the
Republican regime of acid comments, when the Government walked away from the
democratic project it was supposed to be inspired.
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