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Retornos sobre a infinita luz azul: poesia, memória e história em Rafael Alberti / Return movements on the infinite blue light: poetry, memory and history in Rafael AlbertiCarvalho, Mayra Moreyra 29 May 2019 (has links)
Esta tese investiga o vínculo entre o signo mar, o exercício da memória e o trabalho com a palavra na poesia escrita por Rafael Alberti (1902-1999) durante seu exílio na Argentina e no Uruguai (1940-1963). Trata-se de um conjunto que chama a atenção pelo processo de escritura praticamente simultâneo, o qual, embora compartilhe motivos e problemas, apresenta uma grande diferença formal. A variação também sugere que o movimento é, efetivamente, um traço constitutivo da voz poética albertiana. Em meio a esse canteiro de obras, aparece Retornos de lo vivo lejano, cujos quarenta e cinco poemas se intitulam retornos, dando corpo a uma nova forma criada pelo poeta. O movimento de retorno não é só a atitude de um sujeito que revisita o passado, mas a escolha da nostalgia como perspectiva crítica sobre a história, postura a partir da qual se constrói uma poesia (do) possível. Propomos um percurso analítico que se inicia com Marinero en tierra, obra de estreia do poeta, de 1925, em que se lançam as bases da relação triádica entre mar, memória e poesia. Retornos de lo vivo lejano será tomado como um ponto de inflexão da trajetória de Rafael Alberti por permitir pensar a um só tempo o vínculo com o signo mais presente em sua obra, o mar, seu compromisso (po)ético com o exercício da memória, e sua concepção do trabalho poético. / The present thesis investigates how the sign \"sea\", the exercise of memory and the poetic work connects in the poetry written by Rafael Alberti (1902-1999) during his exile in Argentina and Uruguay (1940-1963). Due to its almost simultaneous writing process and similar issues, this set of books is remarkable. At the same time, they present formal differences, which suggests the movement is, in fact, a constitutive characteristic of Alberti\'s poetic voice. In this worksite, we found Retornos de lo vivo lejano, in which all the forty-five poems are titled \"retornos\", the new form the poet creates. It claims the return movement is not only an attitude of revisiting the past, but it means the poet assumes nostalgia as a critical perspective over history, from which he builds up his poetry of the possible. We propose an analitical path that begins in Marinero en tierra, Alberti\'s first book (1925), because it contains the foundation of the triad sea-memory-poetry. Retornos de lo vivo lejano will be considered as an inflection point of Alberti\'s itinerary, as it allows us to think the poet\'s bond with the greatest sign of his poetry, the sea, his (po)ethical commitment to the exercise of memory, and his conception of the poetic work.
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Três poetas e três tempos do exílio espanhol de 1939: Luis Cernuda, Emilio Prados e Max Aub / Three poets and three periods of the 1939 Spanish exile: Luis Cernuda, Emilio Prados and Max AubForneron, Ivan Martucci 10 November 2015 (has links)
Este trabalho se debruça sobre a poesia do exílio republicano espanhol de 1939. A pesquisa procura demonstrar que o tempo de duração do exílio é fator preponderante para a leitura de uma produção poética ampla e dispersa. Desse modo, seu enfoque central trata de investigar como essa poética exilada assimilou e ressignificou as três décadas de exílio, reconstruindo a identidade de seus autores. O corpus é composto por livros de inflexão da obra de três autores: Luis Cernuda (Vivir sin estar viviendo, 1944-1949), Emilio Prados (La piedra escrita, 1959-1961) e Max Aub (Antología traducida, 1963-1971). / The present study examines the 1939 Spanish Republican exile poetry. The investigation aims to demonstrate that the time the exile lasted is a fundamental aspect when reading such a widespread poetic production. Thus, the focus is on analyzing in which way this exiled poetry incorporated and resignified the three decades of exile, reconstructing the authors identity. Critical books in three authors works compose the corpus: Luis Cernuda (Vivir sin estar viviendo, 1944-1949), Emilio Prados (La piedra escrita, 1959- 1961) and Max Aub (Antología traducida, 1963-1971).
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Rafael Alberti: leituras do Museu do Prado / Rafael Alberti: readings of the Prado MuseumMarcelo Maciel Cerigioli 23 March 2012 (has links)
A presente dissertação analisa os livros sobre o Museu do Prado, A la pintura (1948) e Noche de guerra en el Museo del Prado (1956), ambos do escritor espanhol Rafael Alberti, escritos na Argentina, durante seu longo exílio. A investigação parte da contextualização de Alberti, que nos leva a uma aproximação ao tema, o Museu do Prado, tratado de maneira diferente nas duas obras. Na sequência, é analisado o livro A la pintura e, em seguida, a peça de teatro Noche de guerra en el Museo del Prado. / This study analyzes the books about the Prado Museum, A la Pintura (1948) and Noche de guerra en el Museo del Prado (1956), both of spanish writer Rafael Alberti, written in Argentina, during his long exile. The investigation parts from the context of Alberti, that leads to an approach to the subject, the Prado Museum, treated differently in the two books. In the sequence is analyzed the book A la pintura and then the piece of theater Noche de guerra en el Museo del Prado.
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Rafael Alberti: leituras do Museu do Prado / Rafael Alberti: readings of the Prado MuseumCerigioli, Marcelo Maciel 23 March 2012 (has links)
A presente dissertação analisa os livros sobre o Museu do Prado, A la pintura (1948) e Noche de guerra en el Museo del Prado (1956), ambos do escritor espanhol Rafael Alberti, escritos na Argentina, durante seu longo exílio. A investigação parte da contextualização de Alberti, que nos leva a uma aproximação ao tema, o Museu do Prado, tratado de maneira diferente nas duas obras. Na sequência, é analisado o livro A la pintura e, em seguida, a peça de teatro Noche de guerra en el Museo del Prado. / This study analyzes the books about the Prado Museum, A la Pintura (1948) and Noche de guerra en el Museo del Prado (1956), both of spanish writer Rafael Alberti, written in Argentina, during his long exile. The investigation parts from the context of Alberti, that leads to an approach to the subject, the Prado Museum, treated differently in the two books. In the sequence is analyzed the book A la pintura and then the piece of theater Noche de guerra en el Museo del Prado.
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Três poetas e três tempos do exílio espanhol de 1939: Luis Cernuda, Emilio Prados e Max Aub / Three poets and three periods of the 1939 Spanish exile: Luis Cernuda, Emilio Prados and Max AubIvan Martucci Forneron 10 November 2015 (has links)
Este trabalho se debruça sobre a poesia do exílio republicano espanhol de 1939. A pesquisa procura demonstrar que o tempo de duração do exílio é fator preponderante para a leitura de uma produção poética ampla e dispersa. Desse modo, seu enfoque central trata de investigar como essa poética exilada assimilou e ressignificou as três décadas de exílio, reconstruindo a identidade de seus autores. O corpus é composto por livros de inflexão da obra de três autores: Luis Cernuda (Vivir sin estar viviendo, 1944-1949), Emilio Prados (La piedra escrita, 1959-1961) e Max Aub (Antología traducida, 1963-1971). / The present study examines the 1939 Spanish Republican exile poetry. The investigation aims to demonstrate that the time the exile lasted is a fundamental aspect when reading such a widespread poetic production. Thus, the focus is on analyzing in which way this exiled poetry incorporated and resignified the three decades of exile, reconstructing the authors identity. Critical books in three authors works compose the corpus: Luis Cernuda (Vivir sin estar viviendo, 1944-1949), Emilio Prados (La piedra escrita, 1959- 1961) and Max Aub (Antología traducida, 1963-1971).
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