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Efeito antinociceptivo do fenilpropanóide 2-alilfenol

Assis, Davidson Barbosa 23 November 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-09-12T12:50:11Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1631298 bytes, checksum: 709662241f9195898b65fdb8752da174 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-12T12:50:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1631298 bytes, checksum: 709662241f9195898b65fdb8752da174 (MD5) Previous issue date: 2016-11-23 / 2-allylphenol is a phenylpropanoid widely marketed in China under the name Yinguo. It presents structural similarity to ginkgol the isolated compound from ginkgo fruit and has fungicidal activity already reported in the literature, however its effect in painful process has not been studied yet. This work aims to investigate the antinociceptive activity of 2-allylphenol in experimental models of pain in mice. Firstly, it was carried out the determination of the lethal dose 50 (LD50), in order to establish safe doses for subsequent tests. Then methodologies were performed to evaluate the antinociceptive activity. 2-allylphenol (25, 50, 75 e 100 mg/kg, i.p.) reduced the number of writhes, when compared to the control group. In the formalin test, in the doses 75 e 100 mg/kg, 2-allylphenol reduced the licking paw time on neurogenic (0-5 min) and inflammatory phase (15-30 min). In the hot plate test, which is sensible and specific to drugs that act by supraspinal mechanisms, 2-allylphenol did not change the latency in the paw withdrawal. While the test of nociception induced by glutamate, the 100mg/kg 2-allylphenol dose reduced the licking paw time. Based on these results we propose that the antinociceptive action of 2-allylphenol may be modulating pain via both peripherally as centrally in spinal levels. In an attempt to elucidate the mechanism of action involved in the antinociceptive effect of 2-allylphenol were used pharmacological tools in the formalin test. The antinociception produced by the 2-allylphenol was significantly blocked in animals pretreated with caffeine (10 mg/kg, s.c.), only in the second phase of the test, indicating the involvement of adenosinergic system. The antinociceptive effect of the 2-allylphenol, however, was not reversed by naloxone (non-selective antagonist of opioid receptors, 5 mg/kg, s.c.) and glibenclamide (K+ ATP channel blocker, 10 mg/kg, i.p.), suggesting that 2-allylphenol does not act by these mechanisms. / O 2-alilfenol é um fenilpropanóide amplamente comercializado na China sob o nome de Yinguo. Apresenta similaridade estrutural ao ginkgol composto isolado do fruto ginkgo. Possui atividade fungicida já relatada na literatura, porém sua ação em processos dolorosos nunca foi estudada. O presente estudo investigou o efeito do 2-alilfenol, pela via intraperitoneal, em modelos experimentais de dor em camundongos. Inicialmente, foi realizada a pesquisa da dose letal 50 (DL50) do fenilpropanóide, no intuito de estabelecer doses seguras para os testes subsequentes. Em seguida, foram realizadas metodologias para avaliar a atividade antinociceptiva. O 2-alilfenol (25, 50, 75 e 100 mg/kg, i.p.) reduziu o número de contorções, quando comparado ao grupo controle. No teste da formalina, utilizando as doses 75 e 100 mg/kg, o 2-alilfenol reduziu o tempo de lambida da pata na fase neurogênica (0-5 min) e na fase inflamatória (15-30 min). No teste da placa quente, que é sensível e específico para drogas que atuam por mecanismos supra-espinhais, o 2-alilfenol não alterou a latência na retirada da pata. Enquanto que no teste da nocicepção induzida por glutamato, a dose de 100mg/kg do 2-alilfenol reduziu o tempo de lambida da pata. A partir destes resultados podemos propor que a ação antinociceptiva do 2-alilfenol pode estar modulando a via da dor a tanto perifericamente quanto centralmente em níveis espinhais. Na tentativa de elucidar o mecanismo de ação envolvido no efeito antinociceptivo do 2-alilfenol foram usadas ferramentas farmacológicas no teste da formalina. A antinocicepção produzida pelo 2-alilfenol foi significativamente bloqueada em animais pré-tratados com cafeína (10 mg/kg, s.c.), apenas na segunda fase do teste, indicando o envolvimento do sistema adenosinérgico. O efeito antinociceptivo do 2-alilfenol, contudo, não foi revertido pela naloxona (antagonista não seletivo dos receptores opioides, 5 mg/kg, s.c.) e pela glibenclamida (bloqueador dos canais de K+ ATP, 10 mg/kg, i.p.), sugerindo que o 2-alilfeno não atua por esses mecanismos.

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