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Avaliação dos efeitos farmacológicos e toxicológicos do estrato etanólico, fase clorofórmica e flavonoide de Praxelis clematidea (griseb.) R.M. King & H. Robinson (Asteraceae) / Evaluation of pharmacological and toxicological effects of the ethanol extract, chloroform phase and flavonoid Praxelis clematidea (Griseb.) RM King & H. Robinson (Asteraceae)Oliveira Filho, Abrahão Alves de 06 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-06 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The increasing resistance of micro-oganismos pathogens to existing antimicrobial market has driven the search for new therapeutic alternatives, such as natural herbal products belonging to various families of the plant kingdom, such as Asteraceae, which are presented as a viable solution due to the low cost and easy access of the population. However, the search for compounds derived from plants with pharmacological property must always be attached to toxicological studies in order to show the absence of these substances harm to the human body. Based on these premissias, pharmacological and toxicological effects of the ethanol extract (EPC), chloroform phase (FPC) and 5,7,4'-trimethoxyflavone (TMF) from Praxelis clematidea were studied. For the realization of in vitro antimicrobials studies was used the microdilution test with different fungal and bacterial strains. In carrying out studies of antioxidant activity and cytotoxicity was used human erythrocytes obtained from the blood bank of the University Hospital Lauro Wanderley. In acute toxicity studies and genotoxicity was used Swiss mice derived from the Vivarium Thomas George / UFPB. The experiments of antimicrobial activity revealed that EPC and FPC promoted an antifungal effect against Candida species, suggesting that both have secondary metabolites active against fungi. The TMF, major compound isolated from FPC, promoted an antibacterial effect against gram positive and gram negative species, with minimum inhibitory concentration (MIC) of 128 ug / mL and antifungal effect against different Candida species. The MIC TMF was 32 ug / ml for the strains of Candida krusei. With regard to the strains of Candida albicans, both the MIC and the minimum fungicidal concentration (MFC) was 64 ug / mL, combined with it, this involved the action antifungal effect on the cell wall and the plasma membrane of this species studied fungus. In addition, TMF caused decreased erythrocyte damage both by the exposure of hydrogen peroxide, as the osmotic change and showed an antioxidant effect against methemoglobin formation in erythrocytes. The TMF showed low theoretical toxicity and good oral bioavailability by in silico analysis. These data were confirmed by analyzing the cytotoxicity against erythrocytes, which showed hemolysis values below 10% for all blood types tested. In the evaluation of acute toxicity after oral administration of TMF (300 mg/kg), it can be seen that the test compound did not induce behavioral changes in mice and only alter feed intake of animals treated without altering body weight, organ weights and parameters biochemical and hematological evaluated. The analysis of the genotoxic potential of TMF showed that this metabolite was not able to damage the DNA of cells of the peripheral blood of treated animals. In conclusion, these results suggest that the EPC FPC and TMF have antimicrobial effect and which also has the flavonoid antioxidant effect with low cytotoxicity potency, toxicology and genotoxicity. / O aumento da resistência dos micro-oganismos patógenos aos antimicrobianos existentes no mercado tem impulsionado a busca de novas alternativas terapêuticas, como os produtos naturais a base de plantas pertencentes a várias famílias do reino vegetal, como por exemplo a Asteraceae, que se apresentam como uma solução viável devido ao baixo custo e fácil acesso da população. No entanto, a pesquisa de compostos derivados de plantas com propriedade farmacológica deve sempre ser unida aos estudos toxicológicos, afim de se comprovar a ausência de malefícios destas substâncias ao organismo humano. Com base nessas premissias, foram estudados os efeitos farmacológicos e toxicológicos do extrato etanólico (EPC), fase clorofórmica (FPC) e 5,7,4’-trimetoxiflavona (TMF) provenientes de Praxelis clematidea. Para a realização dos estudos antimicrobianos in vitro utilizou-se o teste de microdiluição com diferentes cepas fúngicas e bacterianas. Na realização dos estudos de atividade antioxidante e citotoxicidade utilizou-se hemácias humanas obtidas do banco de sangue do Hospital Universitário Lauro Wanderley. Nos estudos de toxicidade aguda e de genotoxicidade utilizou-se camundongos Swiss oriundos do Biotério Thomas George/UFPB. Os experimentos de atividade antimicrobiana revelaram que EPC e FPC promoveram um efeito antifúngico contra espécies do gênero Candida, sugerindo que ambos possuem metabólitos secundários ativos contra fungos. O TMF, composto majoritário isolado de FPC, promoveu um efeito antibacteriano contra espécies gram positivas e gram negativas, com concentração inibitória mínima (CIM) de 128 μg/mL e efeito antifúngico contra diferentes espécies do gênero Candida. A CIM do TMF foi 32 μg/mL para as cepas de Candida krusei. Com relação às cepas de Candida albicans, tanto a CIM como a concentração fungicida minima (CFM) foram 64 μg/mL, aliado a isso, este efeito antifúngico envolveu a ação sobre a parede celular e a membrana plasmática desta espécie de fungo estudada. Além disso, o TMF diminuiu os danos eritrocitários causados tanto pela exposição do peróxido de hidrogênio, quanto pela alteração osmótica e apresentou um efeito antioxidante frente a formação de metahemoglobina em hemácias. O TMF demonstrou uma baixa toxicidade teórica, bem como uma boa biodisponibilidade oral através da análise in silico. Estes dados foram confirmados através da análise da citotoxicidade frente a eritrócitos, que revelou valores de hemólise abaixo de 10 % para todos os tipos sanguíneos testados. Na avaliação da toxicidade aguda após a administração oral do TMF (300 mg/kg), pode-se observar que o composto em estudo não induziu alterações comportamentais nos camundongos e apenas alterou o consumo de ração dos animais tratados, sem modificar o peso corporal, peso dos órgãos e os parâmetros bioquímicos e hematológicos avaliados. A análise do potencial genotóxico do TMF revelou que este metabólito não foi capaz de causar danos no DNA das células do sangue periférico dos animais tratados. Em conclusão, estes resultados sugerem que o EPC, a FPC e o TMF apresentam efeito antimicrobiano, e que o flavonoide também possui efeito antioxidante, com baixa potência citotóxica, toxicológica e genotóxica.
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Participação da via do óxido nítrico e do cálcio no vasorrelaxamento induzido pelo flavonoide 5,7,4 trimetoxiflavona (TMF) em artéria mesentérica superior de rato. / Participation of the nitric oxide and calcium pathway in the vasorelaxant effect induced by flavonoid 5,7,4 -trimethoxyflavone (TMF) in rat superior mesenteric artery.Oliveira Filho, Abrahão Alves de 13 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The pharmacological effects of ethanol extract (EPC), chloroform phase (FPC) and 5,7,4'-trimethoxyflavone (TMF) from Praxelis clematidea on superior mesenteric artery rings of rats, were studied. Isometric tension experiments revealed that EPC and FPC (0.001 to 1000 μg/mL) promoted concentration-dependent relaxation in mesenteric rings with functional endothelium (EC50 = 27.2 ± 6.4 μg/mL, 41.9 ± 11.8 μg/mL, respectively, n = 7), and these effects were attenuated after removal of the vascular endothelium (EC50 = 141.9 ± 19.4 μg/mL,167.0 ± 30.6 μg/mL, respectively, n = 7), suggesting that both are vasorelaxants secondary metabolites. The TMF (10-12 to 10-3 M), composed mostly isolated FPC, promoted a relaxation in rings with intact endothelium (pD2 = 5.44 ± 0.12, n = 6), concentration dependent manner, with power similar to the effect of quercetin, a flavonoid abundant in the plant kingdom (pD2 = 5.71 ± 0.16, n = 6). After removal of functional endothelium the concentration-response curve for the TMF was shifted to the right, with a decrease in potency, but no change in maximal effect (pD2 = 4.50 ± 0.10, n = 6). The relaxation of the flavonoid was not modified by pre-incubation of indomethacin (10 μM). However, it was attenuated after pre-incubation of L-NAME (100 μM, pD2 = 4.52 ± 0.08, n = 5), PTIO (300 μM, pD2 = 4.62 ± 0.09, n = 5 ) and ODQ (10 μM, pD2 = 4.36 ± 0.11, n = 5) and was reversed in preparations with functional endothelium pre-incubated with L-arginine (1 mM) plus L-NAME (100 μM) (pD2 = 5.85 ± 0.14, n = 5). Demonstrating the non-involvement of COX metabolites and participation of the NOS/NO/CGs pathway in the relaxation produced by TMF. The presence of 20 mM KCl (pD2 = 4.62 ± 0.08, n = 5) and TEA (3 mM; pD2 = 4.28 ± 0.10, n = 5) attenuated the response produced by TMF only in rings with endothelium, demonstrating that this compound produces relaxation through activation of K+ channels to endothelium-dependent. In addition, the use of glibenclamide (10 μM) did not modify the effect of TMF on rings with functional endothelium, but the pre-incubation of 4-aminopyridine (1 mM; pD2 = 4.7 ± 0.08, n = 5) and TEA (1 mM; pD2 = 4.48 ± 0.04, n = 5) attenuated the potency of the flavonoid vasorrelaxant response, suggesting the involvement of the K+ channels to Kv and BKCa type. TMF relaxations in mesenteric rings pre-contracted with 60 mM KCl and inhibited the vasoconstriction induced by CaCl2 concentration dependent manner. The maximum effect of TMF was mitigated by pre-incubation of nifedipine (1 μM, Emáx = 56.0 ± 7.9%, n = 5), indicating that the flavonoid-induced vasodilation is related to the inhibition of the influx of Ca2+ via L-type Cav. In conclusion, these results suggest that the EPC, the FPC and TMF inducing effect vasorrelaxante in mesenteric rings, and that the response produced by the flavonoid involves NOS/NO/CGs pathway, with consequent activation of channels for K+, and inhibition of the influx Ca2+ channels via L-type Cav. / Os efeitos farmacológicos do extrato etanólico (EPC), fase clorofórmica (FPC) e 5,7,4 -trimetoxiflavona (TMF) provenientes de Praxelis clematidea, sobre anéis de artéria mesentérica superior de ratos, foram estudados. Experimentos de tensão isométrica revelaram que EPC e FPC (0,001 1000 μg/mL) promoveram relaxamento dependente de concentração em anéis mesentéricos, com endotélio funcional (CE50 = 27,2 ± 6,4 μg/mL; 41,9 ± 11,8 μg/mL, respectivamente, n=7), e estes efeitos foram atenuados após a remoção do endotélio vascular (CE50 = 141,9 ± 19,4 μg/mL, 167,0 ± 30,6 μg/mL, respectivamente, n=7), sugerindo que ambos possuem metabólitos secundários vasorrelaxantes. O TMF (10-12 a 10-3 M), composto majoritário isolado de FPC, promoveu um relaxamento em anéis com endotélio intacto (pD2= 5,44±0,12, n=6), de maneira dependente de concentração, com potência semelhante ao efeito da quercetina, o flavonóide mais abundante no reino vegetal (pD2= 5,71±0,16, n=6). Após a remoção do endotélio funcional a curva concentração-resposta para o TMF foi deslocada para a direita, com uma diminuição da potência, porém sem alteração no efeito máximo (pD2 = 4,50 ± 0,10, n=6). O relaxamento do flavonóide não foi modificado pela pré-incubação de indometacina (10 μM). Entretanto, foi atenuado após a pré-incubação de L-NAME (100 μM; pD2 = 4,52 ± 0,08, n=5), PTIO (300 μM; pD2 = 4,62±0,09, n=5) e ODQ (10 μM; pD2 = 4,36 ± 0,11, n=5), e foi revertido em preparações com endotélio funcional pré-incubadas com L-arginina (1mM) mais L-NAME (100 μM) (pD2 = 5,85 ± 0,14, n=5). Demonstrando o não envolvimento dos metabólitos da COX e a participação da via NOS/NO/CGs no relaxamento produzido por TMF. A presença de KCl 20 mM (pD2 = 4,62 ± 0,08, n = 5) e TEA (3 mM; pD2 = 4,28 ± 0,10, n=5), atenuou a resposta produzida por TMF, apenas em anéis com endotélio vascular, demonstrando que este composto produz relaxamento por meio ativação de canais para K+, dependente do endotélio. Além disso, a utilização da Glibenclamida (10 μM) não modificou o efeito do TMF em anéis com endotélio funcional, porém a pré-incubação de 4-aminopiridina (1 mM; pD2 = 4,7 ± 0,08, n = 5), e TEA (1 mM; pD2 = 4,48 ± 0,04, n=5) atenuaram a potência da resposta vasorrelaxante do flavonóide, sugerindo o envolvimento dos canais para K+ do tipo Kv e BKca. TMF promoveu relaxamento em anéis mesentéricos pré-contraídos com KCl 60 mM e inibiu a vasoconstrição induzida pelo CaCl2 de maneira dependente de concentração. O efeito máximo de TMF foi atenuado com a pré-incubação de nifedipino (1 μM; Emáx = 56,0 ± 7,9%, n=5), indicando que a vasodilatação induzida pelo flavonóide está relacionada com a inibição do influxo de Ca2+ via Cav tipo L. Em conclusão, estes resultados sugerem que o EPC, a FPC e o TMF induzem efeito vasorrelaxante em anéis mesentéricos, e que a resposta produzida pelo flavonóide envolve a via NOS/NO/CGs, com consequente ativação de canais para K+, e a inibição do influxo de Ca2+ via canais para Cav tipo-L.
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