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Avaliação dos efeitos induzidos pelo 2-Nitrato-1, 3-Dibutoxipropano (NDBP) sobre o sistema cardiovascular de ratos normotensos - abordagens en vivo e in vitroSilva, Maria do Socorro de França 08 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Organic nitrates are nitric oxide (NO) donors used in the treatment of cardiovascular diseases mimicking the role of endogenous NO. This study evaluated organic nitrates newly synthesized from glycerin, which cardiovascular actions had not yet been investigated. Therefore, the cardiovascular effects produced by organic nitrates derived from glycerin: 2-nitrate-1,3-dimethoxypropan (NDMP), 2-nitrate-1,3-diethoxypropan (NDEP), 2-nitrate-1 ,3-dipropoxypropan (NDPP) and 2-nitrate-1,3-dibutoxypropan (NDBP) in rats were investigated using in vitro and in vivo approaches. For in vitro studies, animals were euthanized and the superior mesenteric artery was isolated. Artery rings were kept in tanks with Tyrode at 37 ° C aerated with carbogen, then were attached to a force transducer (Fort 10, WPI, Sarasota, USA) coupled to a data acquisition system data (Miobath-4, WPI, Sarasota, USA) under a tension of 0.75 g for 1 hour. After this period, preparations were pre-contracted with phenylephrine (FEN) 10 μM or KCl 80 mM and then increasing concentrations of organic nitrates were cumulatively added. The nitrate with the most promising effects was selected for further studies and concentration-response curves of the compound selected in the presence of HDX, a hijacker of NO; ODQ, inhibitor of soluble guanylyl cyclase, KCl 20 mM, a modulator of potassium efflux, and blockers for calcium-sensitive potassium channel (TEA, 1 mM), blockers for ATP-sensitive potassium channel (GLIB, 1 M) and blockers for voltage-operated potassium channel (4-AP, 1 mM) were obtained. All compounds showed vasorelaxant activity endothelium-independent in superior mesenteric artery rings, being the NDBP was the most potent agent with Emax = 105.4 ± 2.7% in rings pre-contracted with FEN and Emax = 82, 7 ± 7.9% in KCl 80 mM induced contraction. The vasorelaxation was significantly attenuated in the presence of HDX and ODQ with Emax = 62.8 ± 14.9% and Emax = 15.2 ± 9.2%, respectively. In the presence of KCl 20 mM the vasorelaxat response was also reduced [Emax = 70.6 ± 15.02%] as well as in the presence of TEA [Emax = 87.97 ± 5.78%]; GLIB [Emax = 78, 2 ± 6.5%] and 4-AP, a lesser extent [Emax = 94.65 ± 6.6%]. For in vivo studies, we investigated the changes in blood pressure (BP) and heart rate (HR) in conscious rats treated acutely with NDBP. Intravenous administration of NDBP (2, 5, 10, 15 and 20 mg/kg, randomly) produced hypotension (-6 ± 1.7, -22 ± 6.8, -58 ± 3.7, -70 ± 5.5, -77 ± 5.4 mmHg) and bradycardia (-12 ± 5, -40 ± 19.7, -133 ± 18.6, -179 ± 23.5, and -266 ± 12.4 bpm) in a dose-dependent manner. Thus, the vasorrelaxant response produced by NDBP possibly involves the NO release and subsequent activation of the CGs/GMPc/PKG pathway and BKCa, KATP and KV channels. These mechanism of action may be contributing to hypotension and bradycardia showed in non-anesthetized normotensive rats. / Os nitratos orgânicos são doadores de óxido nítrico (NO) utilizados no tratamento de doenças cardiovasculares mimetizando o papel do NO endógeno. Neste estudo foram avaliados nitratos orgânicos recém-sintetizados a partir da glicerina cujas ações cardiovasculares ainda não haviam sido investigadas. Portanto, os efeitos cardiovasculares do 2-nitrato-1,3-dimetoxipropano (NDMP), 2-nitrato-1,3-dietoxipropano (NDEP), 2-nitrato-1,3-dipropoxipropano (NDPP) e 2-nitrato-1,3-dibutoxipropano (NDBP) em ratos normotensos foram observados, utilizando técnicas in vitro e in vivo. Para os estudos in vitro, os animais foram eutanasiados e a artéria mesentérica superior foi isolada. Anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato foram mantidos em cubas contendo Tyrode a 37 ºC gaseificado com carbogênio, em seguida foram fixados a um transdutor de força (FORT 10, WPI, Sarasota, EUA), acoplado a um sistema de aquisição de dados (Miobath-4, WPI, Sarasota, EUA) sob tensão de 0,75 g, durante 1 hora. Após este período, as preparações foram pré-contraídas com fenilefrina (FEN) 10 μM ou KCl 80 mM e, em seguida, concentrações crescentes dos nitratos orgânicos, foram adicionadas cumulativamente. O nitrato com efeito mais promissor foi selecionado para estudos subsequentes e foram obtidas curvas concentração-resposta do composto na presença de HDX, sequestrador de NO; ODQ, inibidor da ciclase de guanilil solúvel; KCl 20 mM, modulador do efluxo de potássio; e bloqueadores de canais para K+ sensíveis ao cálcio (TEA, 1 mM), ao ATP (GLIB, 1 M) e operados por voltagem (4-AP, 1 mM). Todos os compostos apresentaram atividade vasorrelaxante em anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato independente do endotélio funcional, sendo o NDBP o mais potente com Emáx = 105,4 ± 2,7 % em anéis pré-contraídos com FEN e Emáx = 82,7 ± 7,9 % na contração induzida por KCL 80 mM. O vasorrelaxamento foi significativamente atenuado na presença de HDX e ODQ, com Emáx = 62,8 ± 14,9 % e Emáx = 15,2 ± 9,2 %, respectivamente. Na presença de KCl 20 mM a resposta vasorrelaxante também foi reduzida [Emáx = 70,6 ± 15,02 %], bem como na presença do TEA [Emáx = 87,97 ± 5,78 %]; GLIB [Emáx = 78,2 ± 6,5 %] e 4-AP, em menor proporção [Emáx = 94,65 ± 6,6 %]. Para os estudos in vivo, foram investigadas as alterações na pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) em ratos não-anestesiados tratados agudamente com o NDBP. A administração aleatória do NDBP (2, 5, 10, 15 e 20 mg/kg, i. v) produziu hipotensão (-6 ± 1,7; -22 ±6,8; -58 ± 3,7; -70 ± 5,5; -77 ± 5,4 mmHg) e bradicardia (-12 ± 5; -40 ± 19,7; -133 ± 18,6; -179 ± 23,5; e -266 ± 12,4 bpm) de maneira dose-dependente. Deste modo, a resposta vasorrelaxante promovida pelo NDBP possivelmente envolve a liberação de NO e posterior ativação da via CGs/GMPc/PKG e canais para K+ do tipo BKCa; KATP e KV. Este mecanismo de ação pode estar contribuindo para a hipotensão e bradicardia observadas em animais normotensos não-anestesiados.
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Avaliação dos mecanismos determinantes dos efeitos cardiovasculares promovidos pelo IM-7 em ratos com hipertensão induzida pelo L-NAME : abordagens in vivo e in vitro / Evaluation of determinant mechanisms involved in cardiovascular effects induced by IM-7 in L-NAME hypertensive rats: In vivo and in vitro approachesAnjos, Raline Mendonça dos 30 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Imidazolidinic derivates present a wide range of biological activities, such as anti-arrhythmic and anti-hypertensive. The vasorelaxant effect of six Imidazolinic compounds was evaluated in this study. Among of this, the cardiovascular effects induced by IM-7 were evaluated using in vivo and in vitro assays. HPA-01 and IM-3 produced a reduced relaxation of rat mesenteric artery rings contracted by phenylephrine (PHE) (MR = 43.15 ± 7.69%; MR = 54.08 ± 6.59%, respectively). IM-6 e IM-2 showed vasoconstictor effects in rigns with endothelium and vasorelaxant effect when endothelium was removed. Meanwhile, HPA-02 did not induce significant vasorelaxant effect. In normotensive non-anesthetized rats, the pretreatment with L-NAME or hexamethonium did not affect the hypotensive and bradicardic effects induced by IM-7. In isolated rat atrial preparations from normotensive, IM-7 (1pM-1 mM) produced negative chronotropic (MR = 65.45 ± 11.4%; pD2 = 3.94 ± 0.02) and inotropic (MR = 68.58 ± 8,0% ; pD2 = 6.74 ± 0.05) effects. which were attenuated by atropine. In hypertensive non-anesthetized rats IM-7 (1, 5, 10, 20 e 30 mg/Kg, i.v.) induced hypotensive and bradicardic effects. These effects were abolished after pre-treatment with atropine (2 mg/Kg, i.v.). In isolated hypertensive rat mesenteric artery rings IM-7 (1pM-1 mM), elicited concentration-dependent relaxation of PHE-induced contraction (pD2 = 5.64 0.09). After removal of the vascular endothelium IM-7 effects were significantly attenuated (pD2 = 3.8 ± 0.07 p < 0.001), suggesting the participation of endothelium derived relaxant factors in the IM-7 induced vasorelaxant effect. Similar results were obtained in the presence of L-NAME (100 M), ODQ (10μM), or atropine (100 nM). In endothelium denuded rings incubed with KCl 20 mM the relaxant response was not attenuated. Furthermore, in absence of extracellular calcium, IM-7 concentration-dependently depressed the vasoconstrictions derived from CaCl2. Similar results were obtained in contractions induced by 5-HT, cumulative administration of PHE or Na3VO4. These results demonstrate that IM-7 induced best pharmacological profile comparing with the other imidazolidinic derivatives. In normotensive rats, the inotropic e chronotropic effects induced by IM-7 are probably due to activation of muscarinic receptors. In hypertensive rats, the hypotensive, bradicardic and vasorelaxant effects seem to involve muscarinic receptor activation. Furthermore, IM-7 exerts a vasorelaxant effect by inhibiting calcium influx and contractile apparatus. / Derivados imidazolidínicos apresentam uma ampla variedade de atividades biológicas, dentre elas a antiarrítmica e anti-hipertensiva. O efeito vasorerrelaxante de seis derivados hidantoínicos foi avaliado neste estudo. Dentre estas substâncias, os efeitos cardiovasculares induzidos por IM-7 foram avaliados empregando-se abordagens in vivo e in vitro. Em anéis de artéria mesentérica superior de rato, as substâncias HPA-01 e IM-3 apresentaram discreto efeito vasorrelaxante. Concentrações cumulativas de IM-2 e IM-6 induziram vasoconstrição e vasorrelaxamento na presença e na ausência do endotélio, respectivamente, enquanto HPA-02 não causou efeitos significativos. Em ratos normotensos não anestesiados, o bloqueio com hexametônio ou com L-NAME não foi capaz de alterar os efeitos hipotensor e bradicárdico induzidos por IM-7. Em átrio isolado de rato, este derivado hidantoínico causou efeitos cronotrópico (Emáx = 65,45 ± 11,4% ; pD2 = 3,94 ± 0,02 ) e inotrópico (Emáx = 68,58 ± 8,0% ; pD2 = 6,74 ± 0,05 ) negativos, que foram atenuados na presença da atropina. Em ratos com hipertensão L-NAME não-anestesiados, IM-7 (1, 5, 10, 20 e 30 mg/Kg, i.v.) induziu hipotensão e bradicardia, os quais foram abolidos na presença da atropina (2 mg/Kg, i.v.). Em artéria mesentérica superior isolada de rato hipertenso, IM-7 induziu vasorrelaxamento em anéis pré-contraídos com fenilefrina (FEN) (pD2 = 5,64 0,09) e esse efeito foi significantemente atenuado após a remoção do endotélio (pD2 = 3,8 ± 0,07 p < 0,001), sugerindo a participação de fatores relaxantes endoteliais. Resultados similares foram obtidos após a incubação de L-NAME (100 M), ODQ (10 M) ou atropina (100 nM). Em anéis sem endotélio, incubados com KCl 20 mM, o vasorrelaxamento induzido por IM-7 não foi atenuado. IM-7 reduziu contrações induzidas por 80 mM de KCl em anéis sem endotélio (pD2 = 3,84 ± 0,05) de maneira similar ao observado em contrações induzidas por fenilefrina. Concentrações isoladas de IM-7 (10-5, 10-4 e 10-3) reduziram significativamente as contrações induzidas por CaCl2. Resultados similares foram observados nas contrações induzidas por serotonina (5-HT) e pela administração cumulativa de FEN ou Na3VO4. As contrações transientes induzidas por FEN (10 M) não foram alteradas. Estes resultados demonstram que dentre os derivados hidantoínicos avaliados, IM-7 apresentou melhor atividade farmacológica. Em ratos normotensos, os efeitos inotrópicos e cronotrópicos negativos induzidos por esta substância, possivelmente decorrentes da ativação muscarínica, justificam a bradicardia observada em estudos anteriores. O vasorrelaxamento independente de endotélio provavelmente é decorrente da atuação desta substância sobre a maquinaria contrátil na musculatura lisa vascular. Em ratos hipertensos, IM-7 induziu hipotensão, bradicardia e vasorrelaxamento provavelmente de origem muscarínica. Além disso, este derivado hidantoínico também parece ser capaz de inibir o influxo de cálcio e atuar na maquinaria contrátil para promover vasodilatação
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Novos derivados da isatina causam vasorrelaxamento em artéria mesentérica cranial de ratos Wistar / New isatin derivatives cause vasorelaxation in cranial mesenteric artery of Wistar ratsMonteiro, Matheus Morais de Oliveira 27 August 2015 (has links)
Submitted by Clebson Anjos (clebson.leandro54@gmail.com) on 2016-03-30T18:39:51Z
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Previous issue date: 2015-08-27 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The process of discovering new drugs that act on the smooth muscle layer causing vascular relaxation is of fundamental importance in the treatment of cardiovascular diseases. In this context highlights the isatin, a versatile substance found in various tissues of mammals and plants which can easily undergo structural changes to yield new substances. The pharmacological effects of four novel drugs derived from isatin (IS-AK1, IS-BK1, B-001 and D-001) on the cardiovascular system using techniques in vivo and in vitro. In in vitro studies, cranial mesenteric rings from rat were kept in vats containing Tyrode at 37 ° C gassed with carbogen then they were fixed to a force transducer (PowerLab™, ADInstruments, MA, EUA) and coupled to a data acquisition system (WinDaq/XL, DI 148-U, Insight, Brasil) under tension 0.75 g, for 1 hour. After this period, the preparations were pre-contracted with phenylephrine (PHE, 10 μM) and KCl (60 mM) and then increasing concentrations of isatin derivatives were added cumulatively. All tested compounds showed vasorelaxant effect and IS-AK1 the most promising compound for presenting higher power when both in presence and in absence of endothelium compared to others (pD2 = 7.99 ± 0.11 and 7.95 ± 0.15, respectively), but these vasorelaxant responses were not different (Emax = 85.69 ± 5.18% vs. 74.62 ± 5.33%) in presence or in absence of endothelium. Therefore, IS-AK1 was then was selected for further studies in order to investigate its mechanism of action of the compound by concentration-response curves in the presence of blockers ODQ (10 μM), cyclase blocker soluble guanylyl; TEA 3 (mM) nonspecific blocker of K+ channels; TEA (1 mM) BKCa blocker; GLIB (1 μM), KATP blocker; 4-AP (1 mM) KV blocker and BaCl2 (30 μM), KIR blocker. In the presence of ODQ vasorelaxation was significantly attenuated (Emax = 39.68 ± 6.56%; pD2 = 5.07 ± 0.2, n = 6). In addition, in the presence of TEA 3 mM (Emax = 43.53 ± 8.16%, 6.72 pD2 ± 0.2, n = 6) and presence of TEA 1 mM (Emax = 39 72 ± 7.86%; pD2 = 5.63 ± 0.2, n = 6) vasorelaxant response were reduced. There was reduction in the power of the IS-AK1 when blocked by GLIB (pD2 = 7.23 ± 0.17, n = 5), 4-AP (pD2 = 7.1 ± 0.17, n = 5) and BaCl2 (pD2 = 6.23 ± 0.16, n = 5), suggesting the participation of different types of K+ channels in this response. For in vivo studies, changes in blood pressure and heart rate were investigated in non-anesthetized rats treated acutely with the IS-AK1. The IS-AK1 administration (10 mg/kg) produced blood pressure and bradycardia both in normotensive (-50 ± 12 mmHg -258 ± 40 bpm, n = 7) and hypertensive rats (-99 ± 7 mmHg, -278 ± 40 bpm, n = 6) with effects more pronounced in hypotensor effect in hypertensive rats. Thus, the vasorelaxant response promoted by IS-AK1 possibly involves the participation of sGC enzyme, thereby leading to the activation of PKG causes activation of K+ channels, KATP, KV, KIR and especially BKCa types. This mechanism of action may be contributing to hypotension and bradycardia observed in non-anesthetized rats. / O processo de descoberta de novas drogas que atuam na camada muscular lisa causando relaxamento vascular tem importância fundamental no tratamento de doenças cardiovasculares. Neste contexto, destaca-se a isatina, uma substância bastante versátil encontrada em diversos tecidos de mamíferos e de plantas que pode facilmente sofrer modificações estruturais para dar origem a novas substâncias. Neste contexto foram estudados os efeitos farmacológicos de quatro novas drogas derivadas da isatina (IS-AK1, IS-BK1, B-001 e D-001) sobre o sistema cardiovascular, utilizando-se técnicas in vivo e in vitro. Nos estudos in vitro, anéis de mesentérica cranial isolada de rato foram mantidos em cubas contendo Tyrode a 37 ºC gaseificado com carbogênio, em seguida foram fixados a um transdutor de força (PowerLab™, ADInstruments, MA, EUA) e acoplado a um sistema de aquisição de dados (WinDaq/XL, DI 148-U, Insight, Brasil) sob tensão de 0,75 g, durante 1 hora. Após este período, as preparações foram pré-contraídas com fenilefrina (FEN, 10 μM) ou KCl (60 mM) e em seguida, concentrações crescentes dos derivados da isatina foram adicionadas cumulativamente. Todos os compostos testados apresentaram efeito vasorrelaxante, sendo o IS-AK1 o composto mais promissor por apresentar maior potência tanto na presença como na ausência do endotélio (pD2 = 7,99 ± 0,11 e 7,95 ± 0,15, respectivamente). Entretanto, as respostas vasorrelaxantes máximas não foram diferentes (Emax = 85,69 ± 5,18 % vs. 74,62 ± 5,33 %) na presença e na ausência de endotélio. Portanto, o IS-AK1 foi selecionado para estudos subsequentes afim de investigar seu mecanismo de ação por meio de curvas concentração-resposta ao composto na presença dos bloqueadores ODQ (10 μM), bloqueador da ciclase de guanilil solúvel; TEA (3 mM), bloqueador inespecífico de canais para K+; TEA (1 mM), bloqueador de BKCa; GLIB (1 μM), bloqueador de KATP; 4-AP (1 mM), bloqueador de Kv e BaCl2 (30 μM), bloqueador de KIR. Na presença do ODQ, o vasorrelaxamento foi significativamente atenuado (Emax = 39,68 ± 6,56 %; pD2 = 5,07 ± 0,2, n = 6). Além disso, a resposta vasorrelaxante foi reduzida na presença de TEA (3 mM), (Emax = 43,53 ± 8,16 %; pD2 6,72 ± 0,2, n = 6) e na presença de TEA (1 mM) (Emax = 39,72 ± 7,86 %; pD2 = 5,63 ± 0,2, n = 6). Ocorreu redução na potência do IS-AK1 quando bloqueado por GLIB (pD2 = 7,23 ± 0,17, n = 5), 4-AP (pD2 = 7,1 ± 0,17, n = 5) e BaCl2 (pD2 = 6,23 ± 0,16, n = 5), sugerindo a participação de diferentes canais para K+ nesta resposta. Para os estudos in vivo, foram investigadas as alterações na pressão arterial e frequência cardíaca em ratos não-anestesiados tratados agudamente com o IS-AK1. A administração de IS-AK1 (10 mg/kg) produziu hipotensão e bradicardia tanto em ratos normotensos (-50 ± 12 mmHg, -258 ± 40 bpm, n = 7) quanto em ratos hipertensos (-99 ± 7 mmHg, -278 ± 40 bpm, n = 6) com efeito mais pronunciado no efeito hipotensor em ratos hipertensos. Deste modo, a resposta vasorrelaxante promovida pelo IS-AK1 parece envolver a participação da enzima sGC, consequentemente levando a ativação da PKG, ocasionando a ativação de canais para K+ do tipo KATP, KV, KIR e, principalmente, BKCa. Este mecanismo de ação pode estar contribuindo para a hipotensão e bradicardia observadas em ratos não-anestesiados.
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Efeitos do extrato hidroalcoolico do hymenaea rubriflora ducke na reatividade vascular e capacidade antioxidante em ratosGuimarães, Keyth Sulamytta de Lima 26 April 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-02-02T13:02:03Z
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Previous issue date: 2016-04-26 / This study aimed to quantify the content of phenolic compounds of the bark extracts of the stem and pulp of the fruit of Hymenaea rubriflora Ducke and its effect on vascular reactivity to contractile and relaxing agents thoracic aorta of rats, as well as oxidative stress and biochemical parameters. extraction was performed phenolic compounds of the shell, the stem and the pulp using the ratio of water and alcohol solvents (1: 1). The presence of total phenolic compounds was performed by the Folin-Ciocalteu method and the antioxidant capacity for the kidnapping of free radical DPPH of hydroalcoholic extracts. The vasorelaxant effect of the hydroalcoholic extract of the stem bark (HR-HAc), as well as acute toxicity for the realization of rats supplemented rats with HR-HACwas studied at doses of 25 (G25), 50 (G50) and 150 mg / kg (G100) for four weeks (8 animals / group). Biochemical analysis was used to quantify nitrite (NO), malondialdehyde (MDA), antioxidant activity, lipid profile, and glucose. It was identified that the HR-HAcshowed higher concentration of phenolic compounds (274, 63 mg AC Gál / g) and antioxidant activity (5076.50 micromol Tx / g), the fruit pulp extract (HR-HAp) ( Ac Ga 3.49 mg / g and 29.26 micromol Tx / g, respectively). In addition, the HR-HAcrelaxed the aorta pre-contracted with mouse FEN concentration dependent manner in both, presence and absence of functional endothelium (EC50 = 5.0 ± 1.1 vs. 8.7 ± 1.8 ug / mL), and the attenuated relaxation in the presence of L-NAME (EC50 = 142.4 ± 21.6 mg / mL), however, was not observed change in the relaxation induced by the extract in the presence of indometHAcin (EC50 = 2.9 ± 0.3 ug / mL). Acute supplementation HR-HAcshowed low toxicity, while the chronic supplementation showed increased relaxation potency of ACh compared to G50 G100 (pD2 = 7.8 ± 0.1 vs. 7.6 ± 0.1). The cumulative curve with sodium nitroprusside (SNP) showed greater potency in relaxing G100 compared to G50 (pD2 = 12.1 ± 0.04 vs 11.3 ± 0.3). The contractile efficacy without endothelium in rat aorta was reduced G100 (Emax = 40.4 ± 5.1%). The cumulative curve FEN in the presence of L-NAME showed reduction in contractile potency in rat aorta with endothelium G25 and G50 in comparison GC in the presence and absence of L-NAME (pD2 = 6.4 ± 0.1, 6.4 ± 0.1 and 6.9 ± 0.1 respectively) as well as contractile efficiency of FEN was reduced in the groups G25, G50 and G100 when compared to the control group in the presence and absence of L-NAME (Emax = 61.4 ± 5.2, 74.4 ± 5.3, 76.9 ± 3.7, 100 and 100%, respectively). It was found that there was no significant difference in the values of antioxidant capacity, NO, lipid profile and glucose in plasma of the treated animals and the control group. Thus, it is concluded that this product may be indicated for prophylactic benefits to pathologies related to changes in vascular reactivity. / O presente estudo teve como objetivo quantificar o conteúdo de compostos fenólicos de extratos da casca do caule e da polpa do fruto da Hymenaea rubriflora Ducke e sua ação na reatividade vascular a agentes contráteis e relaxantes de aorta torácica de ratos, assim como extresse oxidativo e parâmetros bioquímicos. Foi realizada extração dos compostos fenólicos da casca do caule e da polpa utilizando como solventes água e álcool etílico (1:1). A presença de compostos fenólicos totais foi realizada pelo método de Folin-Ciocalteau e a capacidade antioxidante pelo sequestro do radical livre DPPH dos extratos hidroalcóolicos. O efeito vasorrelaxante do extrato hidroalcóolico da casca do caule (HR-HAc), assim como a toxicidade aguda para a realização da suplementação de ratos Wistar com o HR-HAc foram investigados nas doses de 25 (G25), 50 (G50) e 150 mg/kg (G100) por quatro semanas (8 animais/grupo). A análise bioquímica foi utilizada para quantificar nitrito (NO), malondialdeído (MDA), atividade antioxidante, perfil lipídico e glicose. Identificou-se que o HR-HAc apresentou maior concentração de compostos fenólicos (274, 63 mg ác gál/g) e atividade antioxidante (5076,50 μmol Tx/g), que o extrato da polpa do fruto (HR-HAp) (3,49 mg ác gál/g e 29,26 μmol Tx/g, respectivamente). Além disso, o HR-HAc relaxou a aorta de rato pré-contraída com FEN de maneira dependente de concentração em ambos, presença e ausência do endotélio funcional (CE50 = 5,0 ± 1,1 vs 8,7 ± 1,8 μg/mL), sendo o relaxamento atenuado na presença do L-NAME (CE50 =142,4 ± 21,6 μg/mL), entretanto, não foi observado alteração no relaxamento induzido pelo extrato na presença da indometacina (CE50 = 2,9 ± 0,3 μg/mL). A suplementação aguda do HR-HAc apresentou baixa toxicidade, enquanto que a suplementação crônica mostrou aumento da potência relaxante da ACh em G50, quando comparado ao G100 (pD2 = 7,8 ± 0,1 vs 7,6± 0,1). A curva cumulativa com nitroprussiato de sódio (NPS) apresentou maior potencia relaxante em G100 quando comparado a G50 (pD2= 12,1 ± 0,04 vs 11,3 ± 0,3). A eficácia contrátil em aorta de rato sem endotélio foi reduzida em G100 (Emax = 40,4 ± 5,1%). A curva cumulativa a FEN na presença de L-NAME mostrou diminuição na potência contrátil em aorta de rato com endotélio em G25 e G50 quando comparado GC na presença e ausência L-NAME (pD2 = 6,4 ± 0,1, 6,4± 0,1 e 6,9 ± 0,1, respectivamente), assim como a eficácia contrátil da FEN foi reduzida nos grupos G25, G50 e G100 quando comparado ao GC na presença e ausência de L-NAME (Emax = 61,4 ± 5,2; 74,4 ± 5,3; 76,9 ± 3,7; 100 e 100%, respectivamente). Verificou-se que não ocorreu diferença significativa para os valores da capacidade antioxidante, NO, perfil lipídico e glicose no plasma dos animais tratados e do grupo controle. Desse modo, conclui-se que este produto poderá ser indicado para benefícios profiláticos a patologias relacionadas à alterações na reatividade vascular.
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Efeitos do 2-nitrato-1,3-di(octanoxi)propano (NDOP) em aorta de camundongo C57BL/6.Paula, Ricardo Bernardino de 23 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Organic nitrates have been used in cardiovascular disorders therapy because they work as nitric oxide (NO) donors. The present study aimed to characterize the 2-nitrate-1,3-dioctanoxypropan (NDOP), an organic nitrate synthesized from glycerin as a NO donor. The ability of NO release elicited by NDOP was evaluated in vascular smooth muscles cells (VSMC) from aorta and in vascular reactivity essays in thoracic aorta rings from C57BL/6 mice pre-contracted with phenylephrine. In addition, in vitro tolerance for NDOP and the acute pre-clinical toxicity to its oral administration (v.o.) (300 and 2000 mg/kg) were evaluated. The treatment with NDOP increased NO levels in VSMC when compared to cells stimulated with DAF probe only (53,20 ± 1,61 vs. 10,74 ± 0,86 a.u., n = 13 and 13, respectively, p < 0.05). The NO increase in VSMC was not inhibited by endothelial nitric oxide synthase (eNOS) inhibitor, L-NG-Nitroarginine (L-NNA, 100 μM) (52,80 ± 2,89 vs. 53,75 ± 2,18 a.u., n = 13 each). NDOP (10-8 – 10-3 M) induced endothelium-independent vasorelaxant effect in aorta from mice (Emax = 102,6 ± 1,7% vs. 107,3 ± 7,5%, n = 8 and 6, respectively). Pre-incubation with NOS blocker, L-NAME (100 μM) did not change the vasorelaxant response in functional endothelium rings (Emax= 112,5 ± 7,4%, n = 7). However the vasorelaxant effect to NDOP in rings without functional endothelium was decreased by pre-treatment with NO scavenger, 2-phenyl-4,4,5,5-tetramethylimidazoline-1-oxyl 3-oxide (PTIO, 300 μM) (Emax= 75,7 ± 5,6%, n = 7, p < 0.05) and by PTIO + hydroxocobalamin (Emáx= 38,8 ± 4,6%, n = 4, p < 0.05). The soluble guanylyl cyclase (sGC) selective inhibitor, 1H-[1,2,4]oxadiazolo[4,3-a]quinoxalin-1-one (ODQ, 10 μM), reduced the NDOP vasorelaxant response (Emáx = 22,2 ± 6,7%, n = 6, p < 0.05). When rings were contracted with modified Krebs solution by KCl 60 mM, NDOP maximum relaxation efficiency was attenuated (Emax = 80,4 ± 5,2%; n = 6, p < 0,05). The unspecified inhibition of potassium channels (K+) using Krebs depolarizing solution in addition to KCl 20 mM reduced the efficiency of relaxation induced by NDOP (Emax= 72,8 ± 3,4%; n = 6, p < 0.05). Specific blocking of BKca by TEA (1 mM), Kv by 4-aminopyridine (4-AP; 1 mM) or KATP by glybenclamide (GLIB, 10 μM) did not change the standard relaxing curve for NDOP. However, the pre-incubation with barium chloride (BaCl2, 30 μM), an inward-rectifier potassium channels (KIR) blocker reduced the relaxation effect induced by NDOP (Emax= 73,7 ± 5,7%, n = 6, p <0.05). In aorta rings pre-incubation with NDOP (10-4 M), the vasorelaxation induced by NDOP was reduced in rings with endothelium (Emax= 49,4 ± 3,5% vs. 102,6 ± 1,7%; n = 7 and 8, respectively, p < 0.05) and without endothelium (Emax= 44,1 ± 5,9% vs. Emax= 107.3 ± 7.5%, n = 6 and 6, respectively, p < 0.05). Oral administration of NDOP (300 and 2000 mg/kg) in female mice demonstrated that the compound present low pre-clinical acute toxicity and the DL50 was about 5000 mg/kg. The results demonstrate that NDOP acts as a NO donor in VSMC and produce vasorelaxation via NO-cGMP-PKG pathway and activation of KIR channels. However, although the low pre-clinical acute toxicity, NDOP demonstrate to induce vascular tolerance in vitro. / Nitratos orgânicos têm sido utilizados na terapia de desordens cardiovasculares pois são doadores de óxido nítrico (NO) e podem mimetizar o papel do NO endógeno. O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de caracterizar o 2-nitrato-1,3-di(octanoxi)propano (NDOP), um nitrato orgânico sintetizado a partir da glicerina, como um doador de NO. A capacidade de liberação de NO eliciada pelo NDOP foi avaliada em células de músculo liso vascular (CMLV) de artéria aorta e em ensaios de reatividade vascular em anéis de aorta torácica de camundongos (Mus musculus) C57BL/6 pré-contraidos com fenilefrina. Em adição, foi também avaliada a tolerância in vitro para o NDOP e a toxicidade aguda pré-clinica frente sua administração via oral (v.o.) (300 e 2000 mg/kg) em camundongos fêmeas. O tratamento com NDOP aumentou os níveis de NO nas CMLV quando comparado às células estimuladas apenas com a sonda DAF (53,20 ± 1,61 vs.10,74 ± 0,86 a.u., n = 13 e 13, respectivamente, p < 0,05). O aumento de NO nas CMLV não foi inibido pelo bloqueio da enzima óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) utilizando L-NG-Nitroarginina (L-NNA, 100 μM) (52,80 ± 2,89 vs. 53,75 ± 2,18 a.u., n = 13 e 13, respectivamente). O NDOP (10-8 – 10-3 M) induziu efeito vasorrelaxante em aorta torácica de camundongo C57BL/6 com e sem endotélio funcional de forma semelhante (Emáx = 102,6 ± 1,7% vs. 107,3 ± 7,5%, n = 8 e 6, respectivamente). A pré-incubação com o bloqueador da NOS, L-NAME (100 μM) não alterou a resposta vasorrelaxante em anéis com endotélio funcional (Emáx= 112,5 ± 7,4%, n = 7). Por outro lado, o efeito vasorrelaxante do NDOP em anéis sem endotélio funcional foi diminuído pelo pré-tratamento com o sequestrador de NO, 2-(4-fenil)-4,4,5,5-tetrametilimidazolina-1-oxi-3-óxido (PTIO, 300 μM) (Emáx= 75,7 ± 5,6%, n = 7, p < 0,05) e pelo PTIO juntamente com a hidroxicobalamina (Emáx= 38,8 ± 4,6%, n = 4, p < 0,05). O uso do 1H-[1,2,4]oxadiazolo[4,3-a]quinoxalin-1-ona (ODQ, 10 μM), um inibidor seletivo da enzima ciclase de guanilil solúvel (CGs) reduziu a resposta vasorrelaxante do NDOP (Emáx = 22,2 ± 6.7%, n = 6, p < 0,05). Quando os anéis foram contraídos com a solução de Krebs modificada com KCl 60 mM, a eficiência máxima de relaxamento do NDOP foi atenuada (Emáx = 80,4 ± 5,2%; n = 6, p < 0,05). O bloqueio inespecífico dos canais para potássio (K+) com solução despolarizante de Krebs adicionada de KCl 20 mM reduziu a eficácia do relaxamento induzido pelo NDOP (Emáx = 72,8 ± 3,4%; n = 6, p < 0,05). O uso de TEA (1 mM), 4-aminopiridina (1 mM) e Glibenclamida (10 μM) para bloqueio dos canais BKCa, KV e KATP, respectivamente, não alterou o vasorrelaxamento induzido pelo NDOP. Entretanto, a pré-incubação dos anéis com cloreto de bário (BaCl2, 30 μM), inibidor dos canais para K+ retificadores de entrada (KIR) reduziu a eficiência de relaxamento induzido pelo NDOP (Emáx= 73,7 ± 5,7%, n = 6, p < 0,05). A pré-exposição dos anéis ao NDOP (10-4 M), durante 30 minutos, diminuiu o vasorrelaxamento induzido pelo composto em anéis com endotélio (Emáx= 49,4 ± 3,5% vs. 102,6 ± 1,7%; n = 7 e 8, respectivamente, p < 0,05) e sem endotélio vascular (Emáx= 44,1 ± 5,9% vs. Emáx= 107,3 ± 7,5%, n = 6 e 6, respectivamente, p < 0,05). A administração (v.o.) de 300 e 2000 mg/kg do NDOP em camundongos fêmeas demonstrou que o composto apresenta baixa toxicidade aguda pré-clínica e a DL50 foi aproximadamente 5000 mg/kg. Os resultados demonstram que NDOP atua como doador de NO em CMLV e que o vasorrelaxamento induzido pelo NDOP envolve a ativação dos canais para K+ do tipo KIR e a participação da CGs por meio da via NO-GMPc-PKG. Entretanto, apesar da baixa toxicidade aguda pré-clínica, o NDOP demostrou provocar tolerância vascular in vitro.
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Estudos preliminares do efeito vasorrelaxante Do liofilizado do suco syzygium jambolanum em RatosAssis, Kívia Sales 26 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Various epidemiological studies have suggested an association between diets rich in
polyphenols and a lower risk of cardiovascular disease. Syzygium jambulanum is rich in
polyphenols, and thus, the objective of this work was to evaluate the cardiovascular effects
induced by lyophilized Syzygium jambulanum fruit juice (LSFSJ) using in vivo and in vitro
techniques. LSFSJ presented a high polyphenols content (988.55 ± 5.41 mg of Gal Acid /
100g), and the presence of flavonoids and steroids. In normotensive rats, LSFSJ (5, 10, 30,
50 and 100 mg / kg, i.v.) induced hypotension and bradycardia at the maximal dose was
observed. In superior mesenteric rat artery rings pre-contracted with phenylephrine (FEN) (1
μM), LSFSJ (1 - 5000 μg / mL) induced concentration-dependent relaxation in the presence
(MR = 105.3 ± 3.54% (EC50 = 1172.7 ± 116.1 μg / mL) and absence of endothelium (MR =
106.4 ± 4.5%, EC50 = 1506.5 ± 148.1 μg / mL). These data suggest that the LSFSJ-induced
response appears independent from endothelium released factors. All subsequent
experiments were performed in the absence of endothelium. The LSFSJ contraction
response induced by depolarizing tyrode solution with 60 mM KCl (MR = 28.7 ± 2.8%) was
significantly lower than the LSFSJ response in FEN induced contraction. To investigate the
involvement of potassium channels, depolarizing tyrode solution with 20 mM KCl or TEA at
different concentrations was used. The LSFSJ response in contraction induced by
depolarizing tyrode solution with 20 mM KCl was significantly attenuated (MR = 75.9 ± 6.0).
The LSFSJ-induced response was also significantly attenuated in the presence of TEA at
concentrations of 1 mM (MR = 62.5 ± 9.8%); 3mM (MR = 40.9 ± 3.8%) and 5mM (MR = 10.3
± 3.7%). To investigate potassium channel subtypes involved in the response, 4-
aminopyridine, a selective blocker of KV channels, glibenclamide (10 μM), a selective blocker
of KATP channels, BaCl2 (30 μM), a selective blocker of KIR and iberiotoxin channels 100 nM)
or TEA (1mM), a selective blocker of BKCa channels were used. In the simultaneous
presence of differing potassium channel blockers, we observed significant attenuation of the
LSFSJ effect (MR = 23.9 ± 3.4%), this was also observed in the presence of 4-aminopyridine
(MR = 33.6 ± 5.9%), and in the presence of BaCl2 or glibenclamide, we also observed an
attenuation of the maximum effect respectively (MR = 73.5 ± 6.9%, MR = 72.3 ± 4.3%).
However, incubation with iberiotoxin (MR = 94.2 ± 8.1%) did not promote alteration in the
response produced by LSFSJ. Through calcium influx we also investigated the involvement
of CaV channels in the JSJ-induced response; in which there were no changes in maximal
effect. However, its potency was altered. Also, an activator of L-type CaV channels, the S (-) -
Bay K 8644, was used; and demonstrated possible participation of these channels in the
vasorelaxant effect of JSJ. In conclusion, JSJ causes hypotension and vasorelaxation in rats,
and this vaso-relaxing effect mainly involves three subtypes of potassium channels: KV, KATP
and KIR without ruling out possible participation of the channels for Ca2+. / Vários estudos epidemiológicos têm sugerido uma associação entre dietas ricas em
polifenóis e um menor risco de doenças cardiovasculares. Dentre as frutas ricas em
polifenóis encontra-se a Syzygium jambulanum. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi
avaliar os efeitos cardiovasculares induzidos pelo liofilizado do suco da fruta Syzygium
jambulanum (LSFSJ), utilizando técnicas in vivo e in vitro. O LSFSJ apresentou um alto teor
de polifenóis (988,55 ± 5,41 mg de Ác. Gal/100g) e presença de flavonoides e esteroides.
Em ratos normotensos, o LSFSJ (5; 10; 30, 50 e 100 mg/kg, i.v.) induziu hipotensão e
observou-se uma bradicardia na dose máxima. Em anéis de artéria mesentérica superior de
rato, pré-contraídos com fenilefrina (FEN) (1 μM), o LSFSJ (1 - 5000 μg/mL) induziu
relaxamento dependente de concentração na presença (Emáx = 105,3 ± 3,54 %; CE50=
1172,7± 116,1 μg/mL) e ausência do endotélio (Emáx = 106,4 ± 4,5 %; CE50 = 1506,5 ± 148,1
μg/mL). Esses dados sugerem que a resposta induzida pelo LSFSJ parece ser
independente dos fatores liberados pelo endotélio. Todos os experimentos seguintes foram
realizados na ausência do endotélio. A resposta do LSFSJ na contração induzida por
solução despolarizante de tyrode com 60 mM de KCl (Emáx = 28,7 ± 2,8 %) foi
significativamente menor do que a resposta do LSFSJ na contração induzida por FEN. Para
investigar o envolvimento dos canais para potássio foram utilizados solução despolarizante
de tyrode com 20 mM de KCl ou TEA em diferentes concentrações. A resposta do LSFSJ na
contração induzida por solução despolarizante de tyrode com 20 mM de KCl foi
significativamente atenuada (Emáx = 75,9 ± 6,0). A resposta induzida pelo LSFSJ também foi
significativamente atenuada na presença de TEA nas concentrações de 1 mM (Emáx= 62,5 ±
9,8 %); 3 mM (Emáx= 40,9 ± 3,8 %) e 5 mM (Emáx= 10,3 ± 3,7 %). Para investigar os subtipos
de canais para potássio envolvidos na resposta foram utilizados: 4-aminopiridina,
bloqueador seletivo dos canais KV, glibenclamida (10 μM), bloqueador seletivo dos canais
KATP, BaCl2 (30 μM), bloqueador seletivo dos canais KIR e iberiotoxina (100 nM) ou TEA
(1mM), bloqueador seletivo dos canais BKCa. Na presença dos diferentes bloqueadores dos
canais para potássio, simultaneamente, observamos uma atenuação significativa do efeito
do LSFSJ (Emáx = 23,9 ± 3,4 %), esse efeito também foi observado na presença de 4-
aminopiridina (Emáx = 33,6 ± 5,9 %), na presença de BaCl2 ou glibenclamida também
observamos uma atenuação do efeito máximo (Emáx = 73,5 ±6,9 %; Emáx = 72,3 ± 4,3 %)
respectivamente. Contudo a incubação de iberiotoxina (Emáx = 94,2 ± 8,1 %) não promoveu
alteração da resposta produzida pelo LSFSJ. Também investigamos o envolvimento dos
canais CaV na resposta induzida pelo JSJ através do influxo de cálcio no qual não
observamos alterações no efeito máximo contudo houve sua potencia foi alterada, além
disso um ativador dos canais CaV do tipo-L, o S(-)-Bay K 8644, também foi utilizado o que
demonstrou uma possível participação destes canais no efeito vasorrelaxante do JSJ. Em
conclusão o JSJ causa hipotensão e vasorrelaxamento em ratos, e esse efeito
vasorrelaxante envolve majoritariamente três subtipos de canais para potássio o KV, o KATP e
o KIR sem descartar uma possível participação dos canais para Ca2+
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Efeitos cardiovasculares de um novo doador de óxido nítrico, 12-nitrato-cis-9-octadecanoato de etila (NCOE), em ratosMachado, Natália Tabosa 20 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The organic nitrates are classified as drugs donors of nitric oxide (NO) that might potentially be useful in the treatment of cardiovascular diseases, principally to mimick endogenous NO. A new-found organic nitrate, the nitrate-12- cis- 9- ethyl octadecanoate (NCOE), synthesized from ricinoleic acid from castor oil, was studied in order to evaluate its cardiovascular effects, using in vivo and in vitro approaches. In normotensive rats, NCOE (10, 20, 30, 40 and 60 mg /kg, iv) induced hypotension (2.5 ± 0.9, -3.9 ± 0.7, -31.0 ± 6.6, -40.6 ± 3.9 and -50.4 ± 3.5%) and bradycardia (-5.6 ± 0.9, -8.9 ± 1.0, -57.2 ± 8.9; -70.9 ± 5.3 and -77.9 ± 2.7%) transients, both dose-dependent effects. In isolated rat superior mesenteric artery rings pre-contracted with phenylephrine (Phe) (1 mM), NCOE (10-10-10-3 M) induced a concentration-dependent vasorelaxation in presence (MR = 107.3 ± 4.43%; pD2 = 5.59 ± 0.06) or absence (MR = 118.0 ± 3.5%; pD2 = 5.90 ± 0.05) of endothelium, suggesting a NCOE effect independent of endothelium-derived factor. All subsequent experiments were performed in the absence of endothelium. The NCOE effect was attenuated after a contraction induced by depolarizing solution with high K+ (MR = 92.0 ± 4.1%) compared to the nitrate effect on Phe-contractions. The pre-incubation with PTIO (300 mM), a free radical form of NO (NO●) scavenger, attenuated the NCOE vasorelaxation potency (pD2 = 5.10 ± 0.05), suggesting NO● involvement in the nitrate effect. However, in the presence of L-cysteine (3 mM), a reduced form of NO (NO-) scavenger, NCOE response was potentiated (pD2 = 6.34 ± 0.03). Similar effect was observed in the presence of N-acetylcysteine (NAC) (3 mM), a free radicals intracellular scavenger (pD2 = 6.56 ± 0.05). The NCOE effect was not altered in the presence of proadifeno (10 mM), an inhibitor of cytochrome P450 (pD2 = 5,99 ± 0,07%). However, the vasodilation was reduced in the presence of cyanamide (1 mM), inhibitor of mitochondrial aldehyde dehydrogenase (mtALDH) (MR = 94.3 ± 6.26%), and of ODQ (10 μM), inhibitor of soluble guanylyl cyclase (sGC) (MR = 55.2 ± 3.60%), suggesting these enzymes involvement in NCOE response. After preincubation with TEA (3 mM), a K+ channels non-selective blocker, the nitrate vasorelaxation was reduced (MR = 107.1 ± 7.09), demonstrating the participation of these channels in nitrate effect. When using iberiotoxin (100 nM) and glibenclamide (10 μM), KATP and BKCa selective blockers, respectively, the vasodilatory effect was reduced (MR = 106.2 ± 1.49%; pD2 = 5.61 ± 0.04, respectively), although the effect was not modified in the presence of 4-aminopyridine (1 mM), KV blocker (pD2 = 5,70 ± 0,04%). Furthermore, NCOE increased NO levels in rat aorta smooth muscle cells, detected by NO-sensitive dye DAF-2T. These results together suggest that NCOE induces hypotension and bradycardia transients, and promotes vasorelaxation due NO● release through the compound metabolism via mtALDH and consequent sGC, KATP and KBCa activation. / Os nitratos orgânicos são classificados como drogas doadoras de óxido nítrico (NO), utilizadas no tratamento de doenças cardiovasculares, mimetizando as ações do NO endógeno. Um nitrato orgânico inédito, o 12-nitrato-cis-9-octadecanoato de etila (NCOE), sintetizado a partir do ácido ricinoléico do óleo da mamona, foi estudado com o objetivo de avaliar seus efeitos cardiovasculares, utilizando abordagens in vivo e in vitro. Em ratos normotensos, o NCOE (10; 20; 30; 40 e 60 mg/kg, i.v.) promoveu hipotensão (- 2,5 ± 0,9; -3,9 ± 0,7; -31,0 ± 6,6; -40,6 ± 3,9 e -50,4 ± 3,5%) e bradicardia (-5,6 ± 0,9; -8,9 ± 1,0; -57,2 ± 8,9; -70,9 ± 5,3 e -77,9 ± 2,7%) transientes, ambas dependente de dose. Em anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato, pré-contraídos com fenilefrina (FEN) (1 μM), o NCOE (10-10 - 10-3 M) induziu vasorrelaxamento, dependente de concentração, na presença (Emáx = 107,3 ± 4,43%; pD2 = 5,59 ± 0,06) e ausência (Emáx = 118,0 ± 3,53%; pD2 = 5,90 ± 0,05) do endotélio, sugerindo que o efeito do NCOE parece ser independente dos fatores liberados pelo endotélio. Todos os experimentos subsequentes foram realizados na ausência do endotélio. O efeito do NCOE foi atenuado após contração induzida por solução despolarizante de 60 mM de KCl (Emáx = 92,0 ± 4,1%), quando comparado com o efeito do NCOE frente à FEN. A pré-incubação com PTIO (300 μM), sequestrador do NO na forma radicalar (NO●), atenuou a potência do vasorrelaxamento do NCOE (pD2 = 5,10 ± 0,05), sugerindo a participação do NO● no efeito deste nitrato. Entretanto, na presença de L-cisteína (3 mM), um sequestrador do NO na forma reduzida (NO-), o vasorrelaxamento do NCOE foi potencializado (pD2 = 6,34 ± 0,03). Efeito semelhante foi observado na presença da N-acetilcisteína (NAC) (3 mM), um sequestrador de radicais livres intracelulares (pD2= 6,56 ± 0,05). O efeito do NCOE não foi alterado na presença do proadifeno (10 μM), um inibidor do citocromo P450 (pD2 = 5,99 ± 0,07%). No entanto, o efeito vasorrelaxante foi reduzido na presença da cianamida (1 mM), inibidor da aldeído desidrogenase mitocondrial (mtALDH) (Emàx = 94,3 ± 6,26%); e do ODQ 10 μM, inibidor da ciclase de guanilil solúvel (sGC) (Emáx = 55,2± 3,60%), sugerindo o envolvimento destas enzimas no efeito do NCOE. Após pré-incubação com TEA (3 mM), concentração que bloqueia de forma não seletivo os canais para K+, o vasorrelaxamento do nitrato foi atenuado (Emáx = 107,1 ± 7,09%), demonstrando o envolvimento destes canais neste efeito. Ao utilizar a iberiotoxina (100 nM) e a glibenclamida (10 μM), bloqueadores seletivos dos BKCa e KATP, respectivamente, o efeito vasodilatador foi diminuído (Emàx = 106,2 ± 1,49%; pD2 = 5,61 ± 0,04, respectivamente); entretanto, o efeito não foi modificado na presença de 4-aminopiridina (1 mM), bloqueador dos KV (pD2 = 5,70 ± 0,04%). Além disso, NCOE aumentou os níveis de NO em células musculares lisas de aorta, detectado pela fluorescência emitida por DAF-2T. Estes resultados, em conjunto, sugerem que NCOE induz hipotensão e bradicardia transientes, e promove vasorrelaxamento, devido a liberação de NO●, por meio da metabolização do composto via mtALDH, e consequente ativação da sGC e dos canais KATP e KBCa.
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Treinamento de força e suplementação alimentar com Spirulina platensis modulam a reatividade vascular da aorta de ratos wistar saudáveis dependente do no e da atividade antioxidanteBrito, Aline de Freitas 18 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The species Spirulina platensis has been linked to improved vascular function, but the effect of its association with strength training on vascular reactivity, had not yet been investigated. The objective was to verify the effects of strength training and S. platensis on vascular reactivity, biochemical parameters and oxidative stress in aorta of Wistar rats. The animals were divided into eight groups: sedentary (SG) and supplemented with S. platensis at doses of 50 (SG50); 150 (SG150) and 500 (SG500) mg/kg and trained groups (TG) and supplemented with S. platensis at doses of 50 (TG50); 150 (TG150) and 500 (TG500) mg/kg. The TG performed strength training for 8 weeks. Biochemical analysis was used to quantify the activity of creatine kinase (CK) and lactate dehydrogenase (LDH) levels of reactive C protein (RCP), nitrite, malondialdehyde (MDA) and antioxidant activity. To evaluate the vascular response induced is a cumulative concentration-response curve to phenylephrine (PHE) (10-9-10-3 M) and acetylcholine (ACh) (10-11-10-4 M). To assess the involvement of nitric oxide used is L-NAME and then a cumulative concentration-response curve to the FEN (10-11-10-3 M) was induced. It has been shown so training reduced by around 30% of time jumps without increasing the activity of LDH, CK, CRP and MDA in any of TG when compared to its control group. The functional experiments, it was observed that for contractile reactivity between the SG groups, only SG500 (pD2 = 5.6 ± 0.04 vs. 6.1 ± 0.06, 6.2 ± 0.02, and 6.2 ± 0.04), a significant reduction in the contractile power to FEN. However GT150 and GT500 for groups reduced the contractile power to FEN (pD2 = 5.0 ± 0.06 and 5.3 ± 0.05 vs. 5.6 ± 0.07 and 5.5 ± 0.05). Being that a dose of 500 mg/kg in the trained group reduced the contractile power above the sedentary. It was also found that the ability of strength training and S. platensis in reducing the contractile response was eliminated in the absence of the endothelium and the presence of L-NAME provided greater contractile response to FEN in all groups, and this enhanced response in TG and SG groups. Regarding the relaxing activity in the SG150 groups (pD2 = 7.0 ± 0.08 vs. 6.4 ± 0.06) and SG500 (pD2 = 7.3 ± 0.02 vs. 6.4 ± 0.06) the curve was shifted to the left, similarly the TG150 groups (pD2 = 7.6 ± 0.08 vs. 7.3 ± 0.02) and TG500 (pD2 = 8.0 ± 0.04 vs. 7.3 ± 0.02) also showed the same behavior. However, supplementation at doses of 150 and 500 mg/kg with training further increased relaxant response to ACh. The role of NO was increased when there was significant increase in nitrite production in the aorta of TG150 and TG500. The production of MDA was reduced in all groups around 80%, while the oxidation inhibition percentage was increased by around 50%, mainly from the TG and SG at doses of 150 and 500 mg/kg indicating an enhancement in action antioxidant between such an association. Thus, the present study demonstrated that chronic supplementation of S. platensis at doses of 150 mg/kg and 500 mg/kg or a strength training program alone are effective in promoting an increase in reactivity to ACh relaxing and a decrease in reactivity FEN contractile in the rat aorta, and that the combination of these two procedures enhances the effects. These effects are accompanied by an increase in nitrite concentration, indicating involvement of the NO pathway, by a reduction of oxidative stress and increased antioxidant activity. / A espécie Spirulina platensis tem sido relacionada à melhoria na função vascular, porém o efeito da sua associação com o treinamento de força sobre a reatividade vascular, ainda não tinha sido investigado. Assim, objetivou-se verificar os efeitos do treinamento de força e da S. platensis sobre a reatividade vascular, parâmetros bioquímicos e o estresse oxidativo, em aorta de ratos Wistar. Os animais foram divididos em oito grupos: sedentário (GS) e suplementados com S. platensis nas doses de 50 (GS50); 150 (GS150) e 500 mg/kg (GS500) e grupos treinados (GT) e suplementados com S. platensis nas doses de 50 (GT50); 150 (GT150) e 500 mg/kg (GT500). Os grupos GT realizaram treinamento de força durante 8 semanas. A análise bioquímica foi utilizada para quantificar a atividade da creatina quinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH), níveis da proteína C reativa (PCR), de nitrito, malondialdeído (MDA) e atividade antioxidante. Para avaliar a reatividade vascular induziu-se uma curva concentração-resposta cumulativa à fenilefrina (FEN) (10-9-10-3 M) e à acetilcolina (ACh) (10-11-10-4 M). Para avaliar a participação do óxido nítrico, utilizou-se o L-NAME e em seguida, uma curva concentração-resposta cumulativa à FEN (10-11-10-3 M) era induzida. Foi demonstrado assim que o treinamento reduziu em torno de 30% o tempo de execução dos saltos, sem aumentar a atividade da LDH, CK, PCR e MDA em nenhum dos grupos GT quando comparado com o seu grupo controle. Com relação aos experimentos funcionais, observou-se que para a reatividade contrátil, entre os grupos GS, apenas GS500 (pD2 = 5,6 ± 0,04 vs. 6,1 ± 0,06; 6,2 ± 0,02 e 6,2 ± 0,04), apresentou redução significativa na potência contrátil à FEN. No entanto para os grupos GT150 e GT500 reduziram a potência contrátil à FEN (pD2 = 5,0 ± 0,06 e 5,3 ± 0,05 vs. 5,6 ± 0,07 e 5,5 ± 0,05). Sendo que a dose de 500 mg/kg no grupo treinado reduziu a potência contrátil superior ao sedentário. Verificou-se ainda que a capacidade do treinamento de força e da S. platensis em reduzir a resposta contrátil foi eliminada na ausência do endotélio e a presença do L-NAME proporcionou uma maior resposta contrátil à FEN em todos os grupos, sendo essa resposta potencializada nos grupos GT e GS. Em relação à atividade relaxante nos grupos GS150 (pD2 = 7,0 ± 0,08 vs. 6,4 ± 0,06) e GS500 (pD2 = 7,3 ± 0,02 vs. 6,4 ± 0,06) a curva foi desviada para a esquerda, similarmente os grupos GT150 (pD2 = 7,6 ± 0,08 vs. 7,3 ± 0,02) e GT500 (pD2 = 8,0 ± 0,04 vs. 7,3 ± 0,02) também apresentaram o mesmo comportamento. No entanto, as suplementações nas doses de 150 e 500 mg/kg com o treinamento aumentaram ainda mais a resposta relaxante à ACh. A participação do NO foi reforçada quando se verificou aumento significativo na produção de nitrito na aorta de GT150 e GT500. A produção de MDA foi reduzida em todos os grupos em torno de 80%, enquanto o percentual de inibição da oxidação foi aumentado em torno de 50%, principalmente dos GT e GS nas doses de 150 e 500 mg/kg indicando uma potencialização na ação antioxidante entre essa associação. Assim, o presente estudo demonstrou que a suplementação crônica de S. platensis nas doses de 150 mg/kg e 500 mg/kg ou um programa de treinamento de força são isoladamente eficazes em promover um aumento na reatividade relaxante à ACh e uma diminuição na reatividade contrátil à FEN na aorta de rato, e ainda que a combinação destes dois procedimentos potencializa os efeitos. Estes efeitos são acompanhados por um aumento na concentração de nitrito, indicando participação da via do NO, por uma redução do estresse oxidativo e aumento na atividade antioxidante.
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Avaliação da atividade vasorrelaxante da alga marinha brasileira Dictyota pulchella Hörning & Schnetter em ratos normotensos / Evaluation of vasorelaxant activity from brazilian marine algae Dictyota pulchella Hörnig & Schnetter in normotensive rats.Queiroz, Thyago Moreira de 21 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The pharmacological effects induced by CH2Cl2/MeOH extract (EDP) and
Hexane/EtOAc phase (FDP) from the Brazilian alga Dictyota pulchella were studied
on the cardiovascular system of Wistar rats using a combined in vivo and in vitro
approach. All protocols in this study were approved by the CEPA/LTF (protocol nº
0208/10). In normotensive conscious male rats, EDP injections (5; 10; 20 and 40
mg/kg, i.v., randomly) produced hypotension (-4.1 ± 1.34; -7.0 ± 2.4; -46.9 ± 1.3 and -
54.8 ± 4.3%; respectively) and bradycardia (-2.1 ± 1.6; -4.0 ± 2.3; -66.8 ± 5.2 and -
74.7 ± 4.5%; respectively) (n=5). Isolated superior mesenteric artery rings (1-2 mm)
were suspended by cotton threads for isometric tension recordings in a Tyrode s
solution at 37 ºC, gassed with a 95% O2 and 5% CO2, under a resting tension of
0.75g. In phenylephrine (Phe, 1μM)-pre-contracted rings, EDP (0.01 500 μg/mL)
induced a concentration-dependent relaxation (Maximum Response = 101.4 ± 4.5%;
EC50 = 22.35 ± 5.09 μg/mL) and this effect was not modified by removal of the
vascular endothelium (MR = 103.3 ± 8.3%; EC50 = 21.43 ± 8.98 μg/mL, n=7). Similar
results were found in the presence of FDP (0.01 500 μg/mL). FDP induced a
concentration-dependent vasodilatation in both endothelium-intact (MR = 80.6 ±
5.8%; EC50 = 24.1 ± 8.95 μg/mL, n=6) or endothelium-denuded mesenteric artery
rings (MR = 95.6 ± 7.5%; EC50 = 23.7 ± 5.65 μg/mL, n=6). Based on the preliminary
results, the subsequent experiments were performed in rings without endothelium. To
appreciate the involvement of potassium channels, the preparations were preincubated
with Tyrode s modified solution, KCl (20 mM) or with non-selective K+
channel blocker, tetraethylammonium (TEA, 3 mM). In both preparations the
vasorelaxant activity was not changed. In the presence of a tromboxane A2 agonist
U-46619 (100 nM), EDP induced concentration-dependent vasodilatation (MR = 90.3
± 7.8%; EC50 = 24.63 ± 4.04 μg/mL, n=6) was similar to the response found under
Phe-induced. After exposure to high concentrations of extracellular K+ (KCl, 60 mM),
the EDP induced concentration-dependent vasodilatation (MR = 97.7 ± 4.0%; EC50 =
34.57 ± 5.11 mg/mL; n=6). In the same experimental condition, FDP induced
concentration-dependent vasodilatation (MR = 113.5 ± 6.1%; EC50 = 10.92 ± 2.81
μg/mL; n=6). This result indicates that both EDP and FDP act on voltage-operated
calcium channel (Cav). Furthermore, EDP and FDP (0.03; 0.3; 10; 30 e 100 μg/mL)
antagonized CaCl2-induced contractions. The extract also induced vasodilatation in
the contraction evoked by L-type Ca2+ channel agonist (Bay K 8644, 200 nM) (MR =
113.3 ± 6.7%; EC50 = 19.45 ± 6.66 μg/mL, n=7). These results suggest that EDP
induces hypotension and bradycardia. Both EDP and FDP induce endotheliumindependent
vasodilatation that involves the inhibition of the Ca2+ influx through
blockade of Cav. / Os efeitos farmacológicos do extrato CH2Cl2:MeOH (EDP) e fase Hexano:AcOEt
(FDP) da alga marinha brasileira Dictyota pulchella foram estudados sobre o sistema
cardiovascular de ratos, utilizando uma abordagem in vivo e in vitro. Em ratos
normotensos não anestesiados, EDP (5; 10; 20 e 40 mg/kg, i.v., randomicamente)
promoveu hipotensão (-4,1 ± 1,34; -7,0 ± 2,4; -46,9 ± 1,3 e -54,8 ± 4,3%,
respectivamente) acompanhada de bradicardia (-2,1 ± 1,6; -4,0 ± 2,3; -66,8 ± 5,2 e -
74,7 ± 4,5%, respectivamente) (n=5). Em anéis de artéria mesentérica superior
isolada de rato pré-contraídos com Fenilefrina (FEN) 1 μM, EDP (0,01 500 μg/mL)
promoveu um efeito vasorrelaxante dependente de concentração na presença do
endotélio vascular (Emáx = 101,4 ± 4,5%; CE50 = 22,35 ± 5,09 μg/mL), e este efeito
não foi alterado após a remoção do endotélio (Emáx = 103,3 ± 8,3%; CE50 = 21,43 ±
8,98 μg/mL) (n=7). Resultados semelhantes foram obtidos na presença de FDP
(0,01 500 μg/mL), observando-se um vasorrelaxamento tanto na presença (Emáx =
80,6 ± 5,8%; CE50 = 24,1 ± 8,9 μg/mL), quanto na ausência do endotélio funcional
(Emáx = 95,6 ± 7,5%; CE50 = 23,70 ± 5,65 mg/mL). Para avaliar se o efeito de EDP
era dependente do tônus vascular, este extrato foi testado no tônus basal, na
presença ou ausência do endotélio, demonstrando que a resposta não foi alterada
em nenhuma das duas situações. Baseado nos resultados preliminares, os
experimentos subseqüentes foram realizados com endotélio desnudo. Para avaliar a
participação dos canais para potássio (K+), utilizou-se uma solução com 20 mM de
KCl ou tetraetilâmonio (TEA) 3 mM. Em ambas as preparações (Emáx = 102,3 ±
4,8%; CE50 = 25,40 ± 6,05 μg/mL) ou (Emáx = 111,2 ± 5,3%; CE50 = 16,70 ± 3,61
μg/mL) (n=7), respectivamente, a atividade vasorrelaxante de EDP não foi alterada.
Na presença de outro agente contracturante, U46619 (100 nM), EDP promoveu um
efeito vasorrelaxante (Emáx = 90,3 ± 7,8%; CE50 = 24,63 ± 4,04 μg/mL) de maneira
similar aos anéis pré-contraídos com FEN. Em experimentos contendo uma solução
despolarizante de 60 mM de KCl, EDP causou vasorrelaxamento dependente de
concentração (Emáx = 97,7 ± 4,0%; CE50 = 34,57 ± 5,11 mg/mL; n=6). Na mesma
condição experimental, FDP também promoveu um efeito vasorrelaxante (Emáx =
113,5 ± 6,1%; CE50 = 10,92 ± 2,81 μg/mL; n=6), não havendo diferença significante,
para os dois compostos, quando comparados aos anéis pré-contraídos com FEN.
Sugere-se que tanto EDP quanto FDP atuem sobre os canais para cálcio sensíveis a
voltagem (Cav). Além disso, EDP e FDP (0,03; 0,3; 10; 30 e 100 μg/mL)
antagonizaram as contrações induzidas por CaCl2. O extrato ainda produziu
vasorrelaxamento na presença de um agonista de canais para Ca2+ tipo-L (Bay K
8644; 200 nM) (Emáx = 113,3 ± 6,7% e CE50 = 19,45 ± 6,66 μg/mL, n=7). Esses
resultados sugerem que EDP produz hipotensão e bradicardia transientes, e tanto
EDP quanto FDP promovem vasorrelaxamento independente do endotélio vascular
por inibição do influxo de Ca2+, por meio do bloqueio dos Cav.
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Participação da via do óxido nítrico e do cálcio no vasorrelaxamento induzido pelo flavonoide 5,7,4 trimetoxiflavona (TMF) em artéria mesentérica superior de rato. / Participation of the nitric oxide and calcium pathway in the vasorelaxant effect induced by flavonoid 5,7,4 -trimethoxyflavone (TMF) in rat superior mesenteric artery.Oliveira Filho, Abrahão Alves de 13 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The pharmacological effects of ethanol extract (EPC), chloroform phase (FPC) and 5,7,4'-trimethoxyflavone (TMF) from Praxelis clematidea on superior mesenteric artery rings of rats, were studied. Isometric tension experiments revealed that EPC and FPC (0.001 to 1000 μg/mL) promoted concentration-dependent relaxation in mesenteric rings with functional endothelium (EC50 = 27.2 ± 6.4 μg/mL, 41.9 ± 11.8 μg/mL, respectively, n = 7), and these effects were attenuated after removal of the vascular endothelium (EC50 = 141.9 ± 19.4 μg/mL,167.0 ± 30.6 μg/mL, respectively, n = 7), suggesting that both are vasorelaxants secondary metabolites. The TMF (10-12 to 10-3 M), composed mostly isolated FPC, promoted a relaxation in rings with intact endothelium (pD2 = 5.44 ± 0.12, n = 6), concentration dependent manner, with power similar to the effect of quercetin, a flavonoid abundant in the plant kingdom (pD2 = 5.71 ± 0.16, n = 6). After removal of functional endothelium the concentration-response curve for the TMF was shifted to the right, with a decrease in potency, but no change in maximal effect (pD2 = 4.50 ± 0.10, n = 6). The relaxation of the flavonoid was not modified by pre-incubation of indomethacin (10 μM). However, it was attenuated after pre-incubation of L-NAME (100 μM, pD2 = 4.52 ± 0.08, n = 5), PTIO (300 μM, pD2 = 4.62 ± 0.09, n = 5 ) and ODQ (10 μM, pD2 = 4.36 ± 0.11, n = 5) and was reversed in preparations with functional endothelium pre-incubated with L-arginine (1 mM) plus L-NAME (100 μM) (pD2 = 5.85 ± 0.14, n = 5). Demonstrating the non-involvement of COX metabolites and participation of the NOS/NO/CGs pathway in the relaxation produced by TMF. The presence of 20 mM KCl (pD2 = 4.62 ± 0.08, n = 5) and TEA (3 mM; pD2 = 4.28 ± 0.10, n = 5) attenuated the response produced by TMF only in rings with endothelium, demonstrating that this compound produces relaxation through activation of K+ channels to endothelium-dependent. In addition, the use of glibenclamide (10 μM) did not modify the effect of TMF on rings with functional endothelium, but the pre-incubation of 4-aminopyridine (1 mM; pD2 = 4.7 ± 0.08, n = 5) and TEA (1 mM; pD2 = 4.48 ± 0.04, n = 5) attenuated the potency of the flavonoid vasorrelaxant response, suggesting the involvement of the K+ channels to Kv and BKCa type. TMF relaxations in mesenteric rings pre-contracted with 60 mM KCl and inhibited the vasoconstriction induced by CaCl2 concentration dependent manner. The maximum effect of TMF was mitigated by pre-incubation of nifedipine (1 μM, Emáx = 56.0 ± 7.9%, n = 5), indicating that the flavonoid-induced vasodilation is related to the inhibition of the influx of Ca2+ via L-type Cav. In conclusion, these results suggest that the EPC, the FPC and TMF inducing effect vasorrelaxante in mesenteric rings, and that the response produced by the flavonoid involves NOS/NO/CGs pathway, with consequent activation of channels for K+, and inhibition of the influx Ca2+ channels via L-type Cav. / Os efeitos farmacológicos do extrato etanólico (EPC), fase clorofórmica (FPC) e 5,7,4 -trimetoxiflavona (TMF) provenientes de Praxelis clematidea, sobre anéis de artéria mesentérica superior de ratos, foram estudados. Experimentos de tensão isométrica revelaram que EPC e FPC (0,001 1000 μg/mL) promoveram relaxamento dependente de concentração em anéis mesentéricos, com endotélio funcional (CE50 = 27,2 ± 6,4 μg/mL; 41,9 ± 11,8 μg/mL, respectivamente, n=7), e estes efeitos foram atenuados após a remoção do endotélio vascular (CE50 = 141,9 ± 19,4 μg/mL, 167,0 ± 30,6 μg/mL, respectivamente, n=7), sugerindo que ambos possuem metabólitos secundários vasorrelaxantes. O TMF (10-12 a 10-3 M), composto majoritário isolado de FPC, promoveu um relaxamento em anéis com endotélio intacto (pD2= 5,44±0,12, n=6), de maneira dependente de concentração, com potência semelhante ao efeito da quercetina, o flavonóide mais abundante no reino vegetal (pD2= 5,71±0,16, n=6). Após a remoção do endotélio funcional a curva concentração-resposta para o TMF foi deslocada para a direita, com uma diminuição da potência, porém sem alteração no efeito máximo (pD2 = 4,50 ± 0,10, n=6). O relaxamento do flavonóide não foi modificado pela pré-incubação de indometacina (10 μM). Entretanto, foi atenuado após a pré-incubação de L-NAME (100 μM; pD2 = 4,52 ± 0,08, n=5), PTIO (300 μM; pD2 = 4,62±0,09, n=5) e ODQ (10 μM; pD2 = 4,36 ± 0,11, n=5), e foi revertido em preparações com endotélio funcional pré-incubadas com L-arginina (1mM) mais L-NAME (100 μM) (pD2 = 5,85 ± 0,14, n=5). Demonstrando o não envolvimento dos metabólitos da COX e a participação da via NOS/NO/CGs no relaxamento produzido por TMF. A presença de KCl 20 mM (pD2 = 4,62 ± 0,08, n = 5) e TEA (3 mM; pD2 = 4,28 ± 0,10, n=5), atenuou a resposta produzida por TMF, apenas em anéis com endotélio vascular, demonstrando que este composto produz relaxamento por meio ativação de canais para K+, dependente do endotélio. Além disso, a utilização da Glibenclamida (10 μM) não modificou o efeito do TMF em anéis com endotélio funcional, porém a pré-incubação de 4-aminopiridina (1 mM; pD2 = 4,7 ± 0,08, n = 5), e TEA (1 mM; pD2 = 4,48 ± 0,04, n=5) atenuaram a potência da resposta vasorrelaxante do flavonóide, sugerindo o envolvimento dos canais para K+ do tipo Kv e BKca. TMF promoveu relaxamento em anéis mesentéricos pré-contraídos com KCl 60 mM e inibiu a vasoconstrição induzida pelo CaCl2 de maneira dependente de concentração. O efeito máximo de TMF foi atenuado com a pré-incubação de nifedipino (1 μM; Emáx = 56,0 ± 7,9%, n=5), indicando que a vasodilatação induzida pelo flavonóide está relacionada com a inibição do influxo de Ca2+ via Cav tipo L. Em conclusão, estes resultados sugerem que o EPC, a FPC e o TMF induzem efeito vasorrelaxante em anéis mesentéricos, e que a resposta produzida pelo flavonóide envolve a via NOS/NO/CGs, com consequente ativação de canais para K+, e a inibição do influxo de Ca2+ via canais para Cav tipo-L.
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