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Possível ação sinérgica de componentes da própolis sobre células de carcinoma de laringe humana (HEp-2) mecanismos de resistência e morte celular /

Silva, Lívia Matsumoto da January 2016 (has links)
Orientador: José Mauricio Sforcin / Resumo: Própolis e seus compostos fenólicos são conhecidos por apresentarem propriedades antioxidantes e anticâncer. Recentemente, os mecanismos de ação da propolis têm sido objeto de investigação. Este estudo teve como objetivo elucidar os efeitos da própolis e três compostos fenólicos (ácido cafeico - Caf, ácido dihidrocinâmico - Cin; ácido p-cumárico - Cou) na mesma proporção que são encontrados em nossa amostra de própolis, isoladamente ou em combinação, sobre células de carcinoma epidermóide de laringe humano (HEp-2). A viabilidade celular, tipo de morte e parada do ciclo celular, geração de espécies reativas de oxigênio (ROS) e a possível capacidade da própolis em induzir o efluxo de doxorrubicina (DOX) via inibidor de glicoproteína-P (P-gp) foram avaliadas. A própolis exerceu um efeito citotóxico em células HEp-2 e apresentaram um valor de IC50 igual a 80 µg/mL, enquanto que os compostos isolados (isoladamente ou em combinação) não mostraram efeito sobre a viabilidade celular após 72 h. Assim, concentrações mais elevadas destes compostos foram testadas e Caf (IC50: 1.332 µM) induziu necrose em células HEp-2, enquanto que a própolis induziu apoptose em células HEp-2, ambos, provavelmente devido à geração de ROS. A amostra de própolis induziu parada do ciclo celular na fase G2/M e Caf na fase S. Própolis ou seus componentes, com exceção de Caf, pode agir como um potencial inibidor de P-gp por modulação da atividade da P-gp, inibindo o efluxo de DOX. Sendo assim, os dados sugerir... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Propolis and its phenolic compounds are known for their antioxidant and anticancer properties. Propolis mechanisms of action have been the subject of research recently. This study aimed to elucidate the effects of propolis and three phenolic compounds (caffeic acid – Caf; dihydrocinnamic acid – Cin; p-coumaric acid – Cou) in the same proportion they are found in our propolis sample, alone or in combination, towards human larynx epidermoid carcinoma (HEp-2) cell. Cell viability, apoptosis/necrosis and cell cycle arrest, generation of reactive oxygen species (ROS) and the ability of propolis to induce doxorubicin (DOX) efflux using a P-glycoprotein (P-gp) inhibitor (verapamil) were assayed. Propolis exerted a cytotoxic effect in HEp-2 cells and exhibited an IC50 value of 80 µg/mL, whereas the isolated compounds (alone or in combination) had no effect on cell viability after 72 h. Hence, higher concentrations of these compounds were tested and Caf (IC50: 1.332 µM) induced necrosis in HEp-2 cells, while propolis induced apoptosis, both, probably due to ROS generation. Propolis induced cell cycle arrest at G2/M phase and, Caf at S phase. Propolis or its components, except Caf, can act as a P-gp inhibitor by modulating P-gp activity and inhibiting the efflux of DOX. Altogether, data suggested that propolis exerted cytotoxic effects against HEp-2 cells and some mechanisms are discussed. Its potential as an antitumor drug should be investigated in further assays. / Mestre
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Comparación in vitro del efecto antibacteriano y citotóxico del extracto metanólico de Phyllanthus niruri (Chanca Piedra) y Caesalpinia spinosa (Tara) con la fusión de ambos frente a cepas de Enterococcus faecalis (ATCC 29212)

16 December 2020 (has links)
"I Concurso de Investigación, Proyectos de Intervención y de Emprendedurismo", evento académico desarrollado el 16 de diciembre de 2020 de manera virtual, Lima, Perú. Se presentaron los proyectos de intervención y de Emprendedurismo desarrollado por la comunidad de Odontología en UPC.. Ganador Segundo Puesto. / Evaluar in vitro el efecto antibacteriano y citotóxico de los extractos metanólicos de Phyllanthus niruri y Caesalpinia spinosa y la fusión de ambos sobre cepas de Enterococcus faecalis. (ATCC 29212).
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Avaliação dos efeitos do fipronil (ingrediente ativo do FRONTLINE®) nos ovários de carrapatos Rhipicephalus sanguineus (Latreille, 1806) (Acari: Ixodidae) e no sangue periférico de roedores

Oliveira, Patrícia Rosa de [UNESP] 31 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-31Bitstream added on 2014-06-13T18:41:13Z : No. of bitstreams: 1 oliveira_pr_dr_rcla.pdf: 1096326 bytes, checksum: a2a1be84ec8b09cfcf7ab3110daa8ce4 (MD5) / O presente estudo avaliou os efeitos do fipronil em fêmeas semi-ingurgitadas de carrapatos Rhipicephalus sanguineus por meio do desenvolvimento de protocolo adequado de bioensaio in vitro (AIT), monitorado diariamente, com determinação da CL50 (concentração 50% letal) e intervalo de confiança a 95%, g (95): CL50 = 9.647 ppm (4.711 a 13.470), bem como analisou os efeitos histológicos e ultra estruturais deste produto nos ovários desses indivíduos, demonstrando quais são os mecanismos de defesa utilizados pelas células germinativas para eliminar o composto químico do sistema. Para o estudo morfológico, os carrapatos foram divididos em quatro grupos, onde o grupo I foi utilizado como controle e os grupos II, III e IV, foram submetidos às concentrações de 1, de 5 e de 10 ppm (CL50) de fipronil, respectivamente. As alterações variaram desde a presença de poucos e pequenos vacúolos até a interrupção da vitelogênese e morte celular. A concentração de 10 ppm de fipronil foi a que mais afetou o desenvolvimento dos ovócitos. Mecanismos de defesa celular como o aumento da quantidade e novo arranjo citoplasmático de elementos do citoesqueleto, bem como a grande quantidade de vacúolos digestivos e de figuras mielínicas foram observados. Simulando a ação do fipronil nos hospedeiros de carrapatos expostos aos acaricidas que tenham esse princípio ativo em sua composição, o presente estudo avaliou também o potencial citotóxico (danos causados nas células do fígado), genotóxico e mutagênico do fipronil utilizando camundongos submetidos a diferentes doses da droga. Os camundongos foram divididos em quatro grupos: grupo controle e grupos I, II e III, que foram expostos às doses de 15mg/Kg, 25 mg/Kg e 50 mg/Kg (DL50) de fipronil, respectivamente. Em seguida, o fígado dos indivíduos foi retirado, seccionado e analisado por meio de técnicas histológicas e histoquímicas... / The present study evaluated the effects of fipronil on semi-engorged females of the tick Rhipicephalus sanguineus. A protocol for an in vitro bioassay (AIT) was developed, and the LC50 (lethal concentration 50%) and 95% confidence interval were determined: LC50 = 9.647 ppm (4.711 to 13.470). Histological and ultrastructural alterations in ovaries were also examined to describe the defense mechanisms of germ cells to eliminate the chemical compound from the system. For the morphological analysis, ticks were divided into four groups. Group I was used as the control group and groups II, III,and IV were exposed to concentrations of 1, 5, and 10 ppm (LC50) of fipronil, respectively. Alterations varied from the presence of few and small vacuoles to the interruption of vitellogenesis and cell death. The concentration of 10 ppm of fipronil had the strongest effect on oocyte development. Defense mechanisms of cells were observed such as increase in the amount and changes in the arrangement in the cytoskeleton elements in the cytoplasm, amount of digestive vacuoles and myelin figures. Simulating the action of fipronil in tick hosts exposed to fipronil, the present study also assessed the cytotoxic (damage caused in liver cells), genotoxic, and mutagenic potential of fipronil in mice treated with different doses. Mice were divided into four groups: control group and groups I, II, and III, which were exposed to doses of 15mg/Kg, 25 mg/Kg, and 50 mg/Kg (LD50) de fipronil, respectively. The liver of mice were dissected, sectioned, and analyzed with histological and histochemical techniques. Changes varied from proliferation of Kupffer cells, hypertrophy of hepatocytes, accumulation and distribution of proteins, polysaccharides, lipids, and presence of vacuoles in the cytoplasm of hepatocytes, as well as the obstruction of blood vessels, characterizing mainly a) autophagic processes, b) steatosis... (Complete abstract click electronic access below)
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Avaliação da eficácia e da citotoxicidade in vitro do ácido ursólico e sua incorporação em emulsão cosmética /

Colombo, Fernanda Cardoso. January 2018 (has links)
Orientador: Marcos Antonio Corrêa / Resumo: O aumento da preocupação com a estética e saúde corporal vem elevando a demanda por produtos cosméticos contendo ativos que previnam o envelhecimento e outras alterações cutâneas. O ácido ursólico (AU), ativo natural extraído de plantas como o alecrim e o manjericão, tem se demonstrado interessante para incorporação em cosméticos por possuir potencial antioxidante, despigmentante, propriedade antimicrobiana, entre outras. Este trabalho teve como objetivo avaliar a possibilidade da utilização do AU como um ativo cosmético multifuncional através da avaliação da eficácia e citotoxicidade in vitro do AU, bem como o preparo e avaliação de uma emulsão contendo o ativo. O potencial antioxidante do AU foi avaliado por meio de métodos de inibição de radicais como o 1,1-difenil-2-picrilhidrazila (DPPH•) e o 2,2 -azino bis-(3-ethylbenzothiazoline)-6-sulfonic acid (ABTS•+), tendo demonstrado atividade antioxidante, com IC50 de 235,61 µg/mL para técnica com DPPH• e 107,17 µg/mL para técnica com ABTS•+. A atividade despigmentante foi verificada através da inibição da enzima tirosinase, utilizando 3,4-dihydroxy-L-phenylalanine (L-DOPA) como substrato, e apresentando como resultado um IC50 de 338,00 µg/mL. Para a avaliação da atividade antimicrobiana diversas cepas foram testadas a partir da determinação da concentração inibitória mínima (CIM) pela técnica de diluição em microplacas, e da concentração bactericida mínima (CBM) pela replicação em placa de Petri, seguindo suplemento M100-S16 do... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Efeitos citotóxicos do teniposide, um derivado semi-sintético das epipodofilotoxinas, sobre linhagens celulares de carcinoma renal humano

Faria, Denise Heidrich January 2000 (has links)
O câncer renal corresponde a aproximadamente 3% dos tumores malignos do adulto, sendo a terceira malignidade urológica mais comum. Os tratamentos sistêmicos disponíveis para pacientes portadores de carcinoma renal avançado são, via de regra, pouco eficazes e sem um impacto definido na sobrevida. Portanto, torna-se imperioso que novos agentes e/ou estratégias terapêuticas para esta enfermidade sejam desenvolvidas. O derivado das epipodolofilotoxinas, etoposide, tem sido utilizado com sucesso no tratamento de vários tipos de tumores sólidos e hematológicos. Este agente exerce a sua ação antitumoral através da inibição da enzima nuclear topoisomerase II. Estudos recentes demonstraram que o efeito citotóxico in vitro deste agente é bem mais pronunciado quando as linhagens tumorais são expostas à droga por um tempo mais prolongado. Isto vem sendo confirmado em estudos clínicos, nos quais foi documentado um aumento significativo no percentual de respostas tumorais objetivas em pacientes com câncer avançado tratados com etoposide em doses repetidas diárias de forma continuada, comparativamente a pacientes que receberam pulsos de doses altas da droga a intervalos mais longos. Infelizmente, estudos iniciais com etoposide não revelaram uma atividade antitumoral significativa em pacientes com câncer renal avançado. Por esta razão, os estudos preliminares explorando o potencial terapêutico de seu análogo teniposide nesta doença também não receberam a devida atenção na literatura. Entretanto, este análogo possui potenciais vantagens terapêuticas em relação ao etoposide, uma vez que apresenta um tempo de retenção intracelular mais prolongado em linhagens de tumores sólidos in vitro. Estas observações nos estimularam a reconsiderar o estudo do potencial citotóxico do teniposide em modelos experimentais de câncer renal avançado. Nesta dissertação, foram estudados vários protocolos de administração de teniposide em linhagens de câncer renal humano, uma vez que esta neoplasia carece de drogas ativas disponíveis no armamentário terapêutico. Foram utilizadas as linhagens celulares RXF-393, A-498 e TK-10, as quais foram incubadas com teniposide em concentrações pré-determinadas e tempos de incubação variáveis. Além disto, foram feitos experimentos em que protocolos de administração de teniposide como agente único foram comparados a protocolos em que o mesmo foi combinado com agentes que bloqueiam a ação da glicoproteína P, responsável pelo efluxo ativo da droga do interior da célula tumoral. Além disso, foram também estudados protocolos incluindo a associação de teniposide com agentes que interferem com a síntese do DNA. Para os estudos de avaliação de citotoxicidade dos agentes quimioterápicos, os mesmos foram pré-incubados por 24 h na ausência ou presença do inibidor da DNA polimerase α afidicolina glicinada (0,2 µM) ou do inibidor da ribonucleotídeo redutase hidroxiuréia (200 µM) e após incubados por diferentes tempos de exposição com diluições seriadas de teniposide. Os efeitos citotóxicos foram avaliados através do método colorimétrico com sulforodamina B (SRB). Os protocolos de exposição prolongada das células ao teniposide mostraram um aumento significativo na sua citotoxicidade nas linhagens RXF-393, A-498 e TK-10, sugerindo que a citotoxicidade do teniposide é dependente de tempo de administração. Neste sentido, uma maior taxa de dano no DNA foi observada nas células expostas ao teniposide por tempos de administração mais prolongados. Curiosamente, os diferentes tempos de exposição ao teniposide não influenciaram de forma clara na formação de complexos DNA-topoisomerase II, nem nas medidas da atividade desta enzima. O uso concomitante de agentes moduladores da glicoproteína P como o verapamil, a ciclosporina A e o tamoxifeno não produziu potencialização do efeito antiproliferativo do teniposide. Por sua vez, os tratamentos com agentes que interferem na síntese de DNA, como a afidicolina glicinada ou a hidroxiuréia, potencializaram a citotoxicidade do teniposide em todas as linhagens estudadas, seguindo as características intrínsecas de cada linhagem. Em conclusão, os resultados apresentados nesta dissertação sugerem que o teniposide apresenta um maior efeito citotóxico em protocolos de administração prolongada em combinação com agentes inibidores da síntese de DNA. Frente a estes resultados iniciais, o teniposide será testado nos protocolos de administração acima mencionados em um painel contendo um maior número de linhagens tumorais in vitro. Uma vez confirmadas as observações acima descritas, serão iniciados estudos em modelos tumorais in vivo. Estes estudos servirão de base nas decisões quanto à reavaliação clínica do teniposide em ensaios de fase I em pacientes com neoplasias avançadas refratárias.
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Efeitos citotóxicos do teniposide, um derivado semi-sintético das epipodofilotoxinas, sobre linhagens celulares de carcinoma renal humano

Faria, Denise Heidrich January 2000 (has links)
O câncer renal corresponde a aproximadamente 3% dos tumores malignos do adulto, sendo a terceira malignidade urológica mais comum. Os tratamentos sistêmicos disponíveis para pacientes portadores de carcinoma renal avançado são, via de regra, pouco eficazes e sem um impacto definido na sobrevida. Portanto, torna-se imperioso que novos agentes e/ou estratégias terapêuticas para esta enfermidade sejam desenvolvidas. O derivado das epipodolofilotoxinas, etoposide, tem sido utilizado com sucesso no tratamento de vários tipos de tumores sólidos e hematológicos. Este agente exerce a sua ação antitumoral através da inibição da enzima nuclear topoisomerase II. Estudos recentes demonstraram que o efeito citotóxico in vitro deste agente é bem mais pronunciado quando as linhagens tumorais são expostas à droga por um tempo mais prolongado. Isto vem sendo confirmado em estudos clínicos, nos quais foi documentado um aumento significativo no percentual de respostas tumorais objetivas em pacientes com câncer avançado tratados com etoposide em doses repetidas diárias de forma continuada, comparativamente a pacientes que receberam pulsos de doses altas da droga a intervalos mais longos. Infelizmente, estudos iniciais com etoposide não revelaram uma atividade antitumoral significativa em pacientes com câncer renal avançado. Por esta razão, os estudos preliminares explorando o potencial terapêutico de seu análogo teniposide nesta doença também não receberam a devida atenção na literatura. Entretanto, este análogo possui potenciais vantagens terapêuticas em relação ao etoposide, uma vez que apresenta um tempo de retenção intracelular mais prolongado em linhagens de tumores sólidos in vitro. Estas observações nos estimularam a reconsiderar o estudo do potencial citotóxico do teniposide em modelos experimentais de câncer renal avançado. Nesta dissertação, foram estudados vários protocolos de administração de teniposide em linhagens de câncer renal humano, uma vez que esta neoplasia carece de drogas ativas disponíveis no armamentário terapêutico. Foram utilizadas as linhagens celulares RXF-393, A-498 e TK-10, as quais foram incubadas com teniposide em concentrações pré-determinadas e tempos de incubação variáveis. Além disto, foram feitos experimentos em que protocolos de administração de teniposide como agente único foram comparados a protocolos em que o mesmo foi combinado com agentes que bloqueiam a ação da glicoproteína P, responsável pelo efluxo ativo da droga do interior da célula tumoral. Além disso, foram também estudados protocolos incluindo a associação de teniposide com agentes que interferem com a síntese do DNA. Para os estudos de avaliação de citotoxicidade dos agentes quimioterápicos, os mesmos foram pré-incubados por 24 h na ausência ou presença do inibidor da DNA polimerase α afidicolina glicinada (0,2 µM) ou do inibidor da ribonucleotídeo redutase hidroxiuréia (200 µM) e após incubados por diferentes tempos de exposição com diluições seriadas de teniposide. Os efeitos citotóxicos foram avaliados através do método colorimétrico com sulforodamina B (SRB). Os protocolos de exposição prolongada das células ao teniposide mostraram um aumento significativo na sua citotoxicidade nas linhagens RXF-393, A-498 e TK-10, sugerindo que a citotoxicidade do teniposide é dependente de tempo de administração. Neste sentido, uma maior taxa de dano no DNA foi observada nas células expostas ao teniposide por tempos de administração mais prolongados. Curiosamente, os diferentes tempos de exposição ao teniposide não influenciaram de forma clara na formação de complexos DNA-topoisomerase II, nem nas medidas da atividade desta enzima. O uso concomitante de agentes moduladores da glicoproteína P como o verapamil, a ciclosporina A e o tamoxifeno não produziu potencialização do efeito antiproliferativo do teniposide. Por sua vez, os tratamentos com agentes que interferem na síntese de DNA, como a afidicolina glicinada ou a hidroxiuréia, potencializaram a citotoxicidade do teniposide em todas as linhagens estudadas, seguindo as características intrínsecas de cada linhagem. Em conclusão, os resultados apresentados nesta dissertação sugerem que o teniposide apresenta um maior efeito citotóxico em protocolos de administração prolongada em combinação com agentes inibidores da síntese de DNA. Frente a estes resultados iniciais, o teniposide será testado nos protocolos de administração acima mencionados em um painel contendo um maior número de linhagens tumorais in vitro. Uma vez confirmadas as observações acima descritas, serão iniciados estudos em modelos tumorais in vivo. Estes estudos servirão de base nas decisões quanto à reavaliação clínica do teniposide em ensaios de fase I em pacientes com neoplasias avançadas refratárias.
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Efeito citotóxico do sistema HRP/Indóis em células McCoy in vitro

Pereira, Débora Helena [UNESP] 07 October 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-10-07Bitstream added on 2014-06-13T18:29:59Z : No. of bitstreams: 1 pereira_dh_me_arafcf.pdf: 425995 bytes, checksum: 068eeb34dc2b20bf30e7a59473c11414 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A terapia pró-droga/enzima direcionada por anticorpo (ADEPT) consiste em uma primeira etapa , no direcionamento de uma enzima veiculada por anticorpo à uma célula tumoral. Numa segunda etapa uma pró-droga inócua é administrada, e, na presença da enzima, produz compostos citotóxicos restritos à localização do tumor. O par enzima/pró-droga horseradish peroxidase (HRP)/ ácido 3- indol acético (IAA) tem sido aplicada nas estratégias ADEPT. Nesta combinação, o hormônio de planta não tóxico IAA é ativado para espécies citotóxicas pela ação catalítica da HRP. A elucidação das etapas e produtos da reação IAA/HRP levou uma série de moléculas produto a serem apontadas como responsáveis pelos efeitos citotóxicos sem que, até o presente momento, o mecanismo de citotoxicidade tenha sido elucidado. Nesse trabalho, utilizando-se células McCoy como alvo, foi constatado um efeito citotóxico dose dependente do sistema IAA/HRP, por necrose. Esse efeito é quase completamente abolido com a utilização de substâncias antioxidantes ou em anaerobiose. Também foi estudado o uso de um Ester derivado do IAA, o Etil Ester do IAA, como uma nova combinação citotóxica pró-droga/ enzima. Foi constatado que a HRP isolada não consegue catalizar a oxidação do Etil Ester do IAA na ausência de uma enzima adicional (esterase). Dessa forma, pode-se controlar a citotoxicidade do IAA pelo uso de duas enzimas, HRP e esterase. Finalmente, foram apresentadas evidências da aplicação potencial da tríade: Etil Ester IAA/ esterase/ HRP como uma estratégia potencial para a metodologia ADEPT e correlata. / The antibody-directed enzyme pro-drug therapy (ADEPT) in a first stage, it’s directed to an enzyme carried to an antibody to a tumor cell. In a second stage a pro-drug harmless is administered, and in the presence of the enzyme, produces cytotoxic compounds restricted the location of the tumor. The pair enzyme / pro-drug horseradish peroxidase (HRP)/ 3 - indole acetic acid (IAA) has been applied in ADEPT strategies. In this combination, the nontoxic plant hormone nontoxic IAA is activated for cytotoxic species by the action of catalytic HRP. The elucidation of the steps and products of the reaction IAA/ HRP led to a series of product molecules identified as being responsible for cytotoxic effects, without, so far, the mechanism of cytotoxicity has been elucidated. In this work, using cells McCoy as a target, we have seen a cytotoxic effect dosedependent system IAA/ HRP, for necrosis. This effect is almost completely abolished with the use of antioxidant substances or oxygen depletion. We also studied the use of an Ester derived from the IAA, the Ethyl Ester of the IAA, as a new combination cytotoxic pro-drug/ enzyme. We have seen that the HRP alone can not catalyze the oxidation of Ethyl Ester of the IAA in the absence of an additional enzyme (esterase). Thus, we can control the cytotoxicity of the IAA for the use of two enzymes, HRP and esterase. Finally, we showed evidence of the potential application of the triad: Ethyl Ester IAA/esterase/ HRP as a potential strategy for the methodology ADEPT and correlates.
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Efeitos citotóxicos do teniposide, um derivado semi-sintético das epipodofilotoxinas, sobre linhagens celulares de carcinoma renal humano

Faria, Denise Heidrich January 2000 (has links)
O câncer renal corresponde a aproximadamente 3% dos tumores malignos do adulto, sendo a terceira malignidade urológica mais comum. Os tratamentos sistêmicos disponíveis para pacientes portadores de carcinoma renal avançado são, via de regra, pouco eficazes e sem um impacto definido na sobrevida. Portanto, torna-se imperioso que novos agentes e/ou estratégias terapêuticas para esta enfermidade sejam desenvolvidas. O derivado das epipodolofilotoxinas, etoposide, tem sido utilizado com sucesso no tratamento de vários tipos de tumores sólidos e hematológicos. Este agente exerce a sua ação antitumoral através da inibição da enzima nuclear topoisomerase II. Estudos recentes demonstraram que o efeito citotóxico in vitro deste agente é bem mais pronunciado quando as linhagens tumorais são expostas à droga por um tempo mais prolongado. Isto vem sendo confirmado em estudos clínicos, nos quais foi documentado um aumento significativo no percentual de respostas tumorais objetivas em pacientes com câncer avançado tratados com etoposide em doses repetidas diárias de forma continuada, comparativamente a pacientes que receberam pulsos de doses altas da droga a intervalos mais longos. Infelizmente, estudos iniciais com etoposide não revelaram uma atividade antitumoral significativa em pacientes com câncer renal avançado. Por esta razão, os estudos preliminares explorando o potencial terapêutico de seu análogo teniposide nesta doença também não receberam a devida atenção na literatura. Entretanto, este análogo possui potenciais vantagens terapêuticas em relação ao etoposide, uma vez que apresenta um tempo de retenção intracelular mais prolongado em linhagens de tumores sólidos in vitro. Estas observações nos estimularam a reconsiderar o estudo do potencial citotóxico do teniposide em modelos experimentais de câncer renal avançado. Nesta dissertação, foram estudados vários protocolos de administração de teniposide em linhagens de câncer renal humano, uma vez que esta neoplasia carece de drogas ativas disponíveis no armamentário terapêutico. Foram utilizadas as linhagens celulares RXF-393, A-498 e TK-10, as quais foram incubadas com teniposide em concentrações pré-determinadas e tempos de incubação variáveis. Além disto, foram feitos experimentos em que protocolos de administração de teniposide como agente único foram comparados a protocolos em que o mesmo foi combinado com agentes que bloqueiam a ação da glicoproteína P, responsável pelo efluxo ativo da droga do interior da célula tumoral. Além disso, foram também estudados protocolos incluindo a associação de teniposide com agentes que interferem com a síntese do DNA. Para os estudos de avaliação de citotoxicidade dos agentes quimioterápicos, os mesmos foram pré-incubados por 24 h na ausência ou presença do inibidor da DNA polimerase α afidicolina glicinada (0,2 µM) ou do inibidor da ribonucleotídeo redutase hidroxiuréia (200 µM) e após incubados por diferentes tempos de exposição com diluições seriadas de teniposide. Os efeitos citotóxicos foram avaliados através do método colorimétrico com sulforodamina B (SRB). Os protocolos de exposição prolongada das células ao teniposide mostraram um aumento significativo na sua citotoxicidade nas linhagens RXF-393, A-498 e TK-10, sugerindo que a citotoxicidade do teniposide é dependente de tempo de administração. Neste sentido, uma maior taxa de dano no DNA foi observada nas células expostas ao teniposide por tempos de administração mais prolongados. Curiosamente, os diferentes tempos de exposição ao teniposide não influenciaram de forma clara na formação de complexos DNA-topoisomerase II, nem nas medidas da atividade desta enzima. O uso concomitante de agentes moduladores da glicoproteína P como o verapamil, a ciclosporina A e o tamoxifeno não produziu potencialização do efeito antiproliferativo do teniposide. Por sua vez, os tratamentos com agentes que interferem na síntese de DNA, como a afidicolina glicinada ou a hidroxiuréia, potencializaram a citotoxicidade do teniposide em todas as linhagens estudadas, seguindo as características intrínsecas de cada linhagem. Em conclusão, os resultados apresentados nesta dissertação sugerem que o teniposide apresenta um maior efeito citotóxico em protocolos de administração prolongada em combinação com agentes inibidores da síntese de DNA. Frente a estes resultados iniciais, o teniposide será testado nos protocolos de administração acima mencionados em um painel contendo um maior número de linhagens tumorais in vitro. Uma vez confirmadas as observações acima descritas, serão iniciados estudos em modelos tumorais in vivo. Estes estudos servirão de base nas decisões quanto à reavaliação clínica do teniposide em ensaios de fase I em pacientes com neoplasias avançadas refratárias.
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Caracterização química e estudo da atividade biológica de substâncias obtidas da casca e do látex da espécie Brosimum parinarioides (Moraceae)

Sá, Ingrity Suelen Costa, 92-99133-5991 14 May 2018 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-08-08T17:27:34Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_ingrityPPGQ_2018.pdf: 5376720 bytes, checksum: fa85e56e97f4af1ea8ebbe715d71c5ce (MD5) / Rejected by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br), reason: on 2018-08-08T17:27:55Z (GMT) / Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-08-08T17:29:12Z No. of bitstreams: 1 Reprodução Não Autorizada.pdf: 47716 bytes, checksum: 0353d988c60b584cfc9978721c498a11 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-08-08T17:30:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Reprodução Não Autorizada.pdf: 47716 bytes, checksum: 0353d988c60b584cfc9978721c498a11 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-08T17:30:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Reprodução Não Autorizada.pdf: 47716 bytes, checksum: 0353d988c60b584cfc9978721c498a11 (MD5) Previous issue date: 2018-05-14 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Indisponível. / As plantas sempre foram utilizadas pelo homem como fonte de agentes terapêuticos, muitas vezes empregadas a partir do conhecimento popular. Na Amazônia apesar da sua grande biodiversidade de plantas medicinais, existem muitas espécies vegetais que não possuem estudos com relação à composição química e atividade biológica. Dessa forma o presente trabalho vem destacar a espécie conhecida como Brosimum parinarioides (Huber) Ducke, pertencente à família Moraceae, que se caracteriza por ser uma árvore de grande porte que produz um látex comestível, popularmente conhecido como leite do amapá. Nesse contexto, este projeto buscou o estudo inédito da caracterização da composição química das diferentes partes (casca e látex) da espécie B. parinarioides, por serem muito comercializadas e utilizadas pela população, devido às suas diversas propriedades fitoterápicas além de avaliar a inibição da enzima acetilcolinesterase e a atividade antitumoral, antioxidante e anti-inflamatória. Para atingir esses objetivos, foram preparados três extratos para a amostra da casca (Hexânico, Acetato de etila e Metanólico) e um para o látex (metanólico) visando à caracterização química e/ou isolamento dos metabólitos secundários. Desta forma, foram empregadas técnicas cromatográficas clássicas como CCD, CCDP, CC e modernas CG-EM e CLAE-DAD-EM além do uso de técnicas espectrométricas e espectroscópicas EM Q-TOF, RMN 1D e 2D. Para as frações proveniente do extrato metanólico do látex, foi possível identificar por APCI-MS2 no modo negativo à presença das substâncias fenólicos: ácido clorogênico e ácido quínico. No extrato hexânico da casca foram identificados por CG-EM a presença de substâncias terpênicas: lanosterol, noroleano, acetato de α-amirina, acetato β-amirina, acetato de cicloartenol e ursa-12-eno. O fracionamento do extrato de acetato de etila e metanólico auxiliado pelo uso de técnicas como CC e CLAE levou ao isolamento da substância fenólica modificada majoritária H-S1 (m/z- 527,1708; FM:C31H27O8). Foram identificados no extrato metanólico da casca por CG-EM seis terpenoides: acetato de lanosterol, α-amirina, β-amirina, lupeol e acetato de lupeol. O fracionamento do mesmo utilizando métodos clássicos como CC e CCDP, resultou no isolamento de três substâncias: 4’,6-dihidroxi-5’-prefenil-flavana (P-S1: m/z- 309,1486; FM:C20H22O3), 2,4,4’-trihidroxi-3’-prenil-chalcona (P-S2: m/z- 323,1293; FM:C20H20O4) e 2,4,4’-trihidroxi-5’-(2”-hidroxi-3”-metil-3”-butenil)-chalcona (P-S3: m/z- 339,1247; FM:C20H19O5). Sendo inéditas as substâncias 4’,6-dihidroxi-5’-prefenil-flavana e a 2,4,4’-trihidroxi-5’-(2”-hidroxi-3”-metil-3”-butenil)-chalcona, já a 2,4,4’-trihidroxi-3’-prenil-chalcona foi isolada pela primeira vez neste gênero. Visando a análise do potencial citotóxico dos extratos realizou-se o estudo de citotoxidade in vitro em linhagens de células tumorais, onde foi possível observar atividade citotóxica promissora para alguns extratos com valores de IC50 < 30μg/mL. Os extratos e as substâncias não apresentaram potencial de inibição sobre a enzima acetilcolinesterase para a concentração de 90 μg/mL. Também foram realizados ensaios de avaliação de atividade antioxidante tanto para os extratos quanto para as substâncias obtidas sendo possível obter alta atividade antioxidante frente ao radical DPPH e ABTS. Por fim, na avaliação da inibição da enzima lipoxigenase, observou-se resultado significativo quando comparados ao padrão NDGA, corroborando para o uso popular contra doenças anti-inflamatórias.
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Avaliação dos efeitos farmacológicos e toxicológicos do estrato etanólico, fase clorofórmica e flavonoide de Praxelis clematidea (griseb.) R.M. King & H. Robinson (Asteraceae) / Evaluation of pharmacological and toxicological effects of the ethanol extract, chloroform phase and flavonoid Praxelis clematidea (Griseb.) RM King & H. Robinson (Asteraceae)

Oliveira Filho, Abrahão Alves de 06 February 2015 (has links)
Submitted by Clebson Anjos (clebson.leandro54@gmail.com) on 2016-03-29T17:10:43Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2083408 bytes, checksum: 7c334abdd8d37a59afd17254476fe905 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-29T17:10:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2083408 bytes, checksum: 7c334abdd8d37a59afd17254476fe905 (MD5) Previous issue date: 2015-02-06 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The increasing resistance of micro-oganismos pathogens to existing antimicrobial market has driven the search for new therapeutic alternatives, such as natural herbal products belonging to various families of the plant kingdom, such as Asteraceae, which are presented as a viable solution due to the low cost and easy access of the population. However, the search for compounds derived from plants with pharmacological property must always be attached to toxicological studies in order to show the absence of these substances harm to the human body. Based on these premissias, pharmacological and toxicological effects of the ethanol extract (EPC), chloroform phase (FPC) and 5,7,4'-trimethoxyflavone (TMF) from Praxelis clematidea were studied. For the realization of in vitro antimicrobials studies was used the microdilution test with different fungal and bacterial strains. In carrying out studies of antioxidant activity and cytotoxicity was used human erythrocytes obtained from the blood bank of the University Hospital Lauro Wanderley. In acute toxicity studies and genotoxicity was used Swiss mice derived from the Vivarium Thomas George / UFPB. The experiments of antimicrobial activity revealed that EPC and FPC promoted an antifungal effect against Candida species, suggesting that both have secondary metabolites active against fungi. The TMF, major compound isolated from FPC, promoted an antibacterial effect against gram positive and gram negative species, with minimum inhibitory concentration (MIC) of 128 ug / mL and antifungal effect against different Candida species. The MIC TMF was 32 ug / ml for the strains of Candida krusei. With regard to the strains of Candida albicans, both the MIC and the minimum fungicidal concentration (MFC) was 64 ug / mL, combined with it, this involved the action antifungal effect on the cell wall and the plasma membrane of this species studied fungus. In addition, TMF caused decreased erythrocyte damage both by the exposure of hydrogen peroxide, as the osmotic change and showed an antioxidant effect against methemoglobin formation in erythrocytes. The TMF showed low theoretical toxicity and good oral bioavailability by in silico analysis. These data were confirmed by analyzing the cytotoxicity against erythrocytes, which showed hemolysis values below 10% for all blood types tested. In the evaluation of acute toxicity after oral administration of TMF (300 mg/kg), it can be seen that the test compound did not induce behavioral changes in mice and only alter feed intake of animals treated without altering body weight, organ weights and parameters biochemical and hematological evaluated. The analysis of the genotoxic potential of TMF showed that this metabolite was not able to damage the DNA of cells of the peripheral blood of treated animals. In conclusion, these results suggest that the EPC FPC and TMF have antimicrobial effect and which also has the flavonoid antioxidant effect with low cytotoxicity potency, toxicology and genotoxicity. / O aumento da resistência dos micro-oganismos patógenos aos antimicrobianos existentes no mercado tem impulsionado a busca de novas alternativas terapêuticas, como os produtos naturais a base de plantas pertencentes a várias famílias do reino vegetal, como por exemplo a Asteraceae, que se apresentam como uma solução viável devido ao baixo custo e fácil acesso da população. No entanto, a pesquisa de compostos derivados de plantas com propriedade farmacológica deve sempre ser unida aos estudos toxicológicos, afim de se comprovar a ausência de malefícios destas substâncias ao organismo humano. Com base nessas premissias, foram estudados os efeitos farmacológicos e toxicológicos do extrato etanólico (EPC), fase clorofórmica (FPC) e 5,7,4’-trimetoxiflavona (TMF) provenientes de Praxelis clematidea. Para a realização dos estudos antimicrobianos in vitro utilizou-se o teste de microdiluição com diferentes cepas fúngicas e bacterianas. Na realização dos estudos de atividade antioxidante e citotoxicidade utilizou-se hemácias humanas obtidas do banco de sangue do Hospital Universitário Lauro Wanderley. Nos estudos de toxicidade aguda e de genotoxicidade utilizou-se camundongos Swiss oriundos do Biotério Thomas George/UFPB. Os experimentos de atividade antimicrobiana revelaram que EPC e FPC promoveram um efeito antifúngico contra espécies do gênero Candida, sugerindo que ambos possuem metabólitos secundários ativos contra fungos. O TMF, composto majoritário isolado de FPC, promoveu um efeito antibacteriano contra espécies gram positivas e gram negativas, com concentração inibitória mínima (CIM) de 128 μg/mL e efeito antifúngico contra diferentes espécies do gênero Candida. A CIM do TMF foi 32 μg/mL para as cepas de Candida krusei. Com relação às cepas de Candida albicans, tanto a CIM como a concentração fungicida minima (CFM) foram 64 μg/mL, aliado a isso, este efeito antifúngico envolveu a ação sobre a parede celular e a membrana plasmática desta espécie de fungo estudada. Além disso, o TMF diminuiu os danos eritrocitários causados tanto pela exposição do peróxido de hidrogênio, quanto pela alteração osmótica e apresentou um efeito antioxidante frente a formação de metahemoglobina em hemácias. O TMF demonstrou uma baixa toxicidade teórica, bem como uma boa biodisponibilidade oral através da análise in silico. Estes dados foram confirmados através da análise da citotoxicidade frente a eritrócitos, que revelou valores de hemólise abaixo de 10 % para todos os tipos sanguíneos testados. Na avaliação da toxicidade aguda após a administração oral do TMF (300 mg/kg), pode-se observar que o composto em estudo não induziu alterações comportamentais nos camundongos e apenas alterou o consumo de ração dos animais tratados, sem modificar o peso corporal, peso dos órgãos e os parâmetros bioquímicos e hematológicos avaliados. A análise do potencial genotóxico do TMF revelou que este metabólito não foi capaz de causar danos no DNA das células do sangue periférico dos animais tratados. Em conclusão, estes resultados sugerem que o EPC, a FPC e o TMF apresentam efeito antimicrobiano, e que o flavonoide também possui efeito antioxidante, com baixa potência citotóxica, toxicológica e genotóxica.

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