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O bõõ pagão: a cavalaria de Palamedes em A demanda do Santo GraalZABAN, T. T. B. 18 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-18 / Traduzida presumivelmente para o português no séc. XIII, a partir de um manuscrito francês, hoje perdido, A demanda do Santo Graal aborda a matéria de Bretanha por um viés acentuadamente religioso, e busca, como um exemplum, servir de ferramenta para a configuração de um pretenso código de valores morais cristãos no seio da cavalaria. Nesse sentido, Palamedes merece destaque entre os personagens da novela por ser o único cavaleiro pagão em atividade a ser admirado pelos da corte cristã do rei Artur. Considerando o (pre)domínio da Igreja Católica no que tange às esferas política, cultural e ideológica quando da redação da novela, a exaltação das qualidades morais e marciais de Palamedes, um mouro, ganha especial relevo, na medida em que representa, na estrutura de valoração ambivalente da Demanda em que valores corteses e mundanos contrapõem-se à conduta cristã exemplar , a excelência dos atributos constituintes da Ordem de Cavalaria, à revelia da submissão desta à Igreja. Assim, a cotejar as cavalarias cristã e árabe, a considerar o discurso constituinte das narrativas cavalheirescas da baixa Idade Média e a verificar a representação do oriente mourisco presente no imaginário da península Ibérica, analisa-se a atuação de Palamedes na estrutura da novela, avaliando a orientação dos episódios que compõe sua gesta. Dessa forma, descobre-se um personagem que, em certa medida alheio a conformações étnicas e culturais mas dentro de um universo de expectativas cortês marcado pelo signo da ambiguidade, excele como cavaleiro.
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O bifrontismo do feminino em A Demanda do Santo Graal: Redescobrindo o substrato céltico das personagens femininas na busca do Santo Cálix / The dualism of the feminine in the Quest of the Holy GrailFrancisco de Souza Gonçalves 31 March 2011 (has links)
A figura da mulher ocupa significativo papel nas novelas de cavalaria do Ciclo Bretão. Emergindo como um elemento que traz liga às narrativas do lendário artúrico, constitui-se adjuvante essencial e multifacetada na construção dos episódios, numa interação constante com o masculino representado, principalmente, pelos cavaleiros. O Medievo traz à tona uma imagem matizada do feminino: a mulher socialmente vista sob clivagens diversas é refletida na literatura de cavalaria, conforme se pode verificar em A Demanda do Santo Graal. A presença feminina é importantíssima na narrativa, sobretudo na sua tensa relação com a cavalaria, agora ligada ao elemento religioso - monastizada, celibatária e ascética.
O objetivo precípuo de nossos estudos é investigar de que maneira a fôrma sociocultural medieva, na qual foi moldada A Demanda do Santo Graal, se relaciona com seu substrato: as narrativas provindas da cosmovisão inerente ao imaginário céltico. Desta feita, nosso viés analítico verticaliza-se no elemento feminino presente na obra. Mais especificamente, toma-se por escopo a imagem de personagens que refletem a ideologia clerical moralístico-didatizante do século XIII, mas, sobretudo, resgata-se a imagem de personagens imbuídas de singular dualidade; ambigüidade esta que é marca não só do medievo paradoxal concernente ao feminino, mas também de personas literárias concebidas entre dois mundos, dois pólos ideológicos distintos. Em outros termos, fala-se de personagens que são seres ficcionais bifrontes: personagens localizadas entre as herdades e as identidades. Foram tomados como corpora de pesquisa os episódios em que estas damas polidimensionais aparecem e se tornam adjuvantes na ação literária, seja para cooperar, confundir ou prejudicar os cavaleiros que empreendem a sagrada, inefável e venturosa busca do Santo Cálix que dará fim às aventuras do Reino de Logres / The figure of woman takes leading role in the novels of chivalry Cycle Breton. Emerging as an element that links the narratives of the legendary Arturo, it constitutes a vital and multifaceted adjuvant in the construction of the episodes in an ongoing interaction with the male represented mainly by knights. The Medieval brings up a nuanced picture of the female: the woman socially viewed under various divisions is reflected in the literature of chivalry, as it can be seen in The Quest for the Holy Grail. The female presence is important in the narrative, especially in its tense relationship with the chivalry, now linked to the religious element monasticated, ascetic and celibaterian.
The main objective of our study is to investigate how the sociocultural medieval mold, in which was shaped The Quest for the Holy Grail relates to its substrate, the narratives originated of the worldview inherent in the Celtic imagination, thus our analytical bias uprights in the female element in this work. More specifically, it becomes a scope which the image of characters reflects the ideology of clerical didactic and moralistic of the thirteenth century. However it redeens the image of characters imbued with singular duality; that ambiguity which is not only a mark of the medieval paradoxical concerning the female, but also of literary characters designed between two worlds, two distinct ideological poles. In other words, it is about personas who are "bifront fictional beings". Characters located between the inheritances and identities. The research bases were the episodes in which these polidimensionals ladies appear and become adjuvants in literary action, either to cooperate, confuse or impair the knights who undertake the sacred, ineffable and "fortunate" quest for the Holy Chalice which will end the adventures of the Kingdom of Logres
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O bifrontismo do feminino em A Demanda do Santo Graal: Redescobrindo o substrato céltico das personagens femininas na busca do Santo Cálix / The dualism of the feminine in the Quest of the Holy GrailFrancisco de Souza Gonçalves 31 March 2011 (has links)
A figura da mulher ocupa significativo papel nas novelas de cavalaria do Ciclo Bretão. Emergindo como um elemento que traz liga às narrativas do lendário artúrico, constitui-se adjuvante essencial e multifacetada na construção dos episódios, numa interação constante com o masculino representado, principalmente, pelos cavaleiros. O Medievo traz à tona uma imagem matizada do feminino: a mulher socialmente vista sob clivagens diversas é refletida na literatura de cavalaria, conforme se pode verificar em A Demanda do Santo Graal. A presença feminina é importantíssima na narrativa, sobretudo na sua tensa relação com a cavalaria, agora ligada ao elemento religioso - monastizada, celibatária e ascética.
O objetivo precípuo de nossos estudos é investigar de que maneira a fôrma sociocultural medieva, na qual foi moldada A Demanda do Santo Graal, se relaciona com seu substrato: as narrativas provindas da cosmovisão inerente ao imaginário céltico. Desta feita, nosso viés analítico verticaliza-se no elemento feminino presente na obra. Mais especificamente, toma-se por escopo a imagem de personagens que refletem a ideologia clerical moralístico-didatizante do século XIII, mas, sobretudo, resgata-se a imagem de personagens imbuídas de singular dualidade; ambigüidade esta que é marca não só do medievo paradoxal concernente ao feminino, mas também de personas literárias concebidas entre dois mundos, dois pólos ideológicos distintos. Em outros termos, fala-se de personagens que são seres ficcionais bifrontes: personagens localizadas entre as herdades e as identidades. Foram tomados como corpora de pesquisa os episódios em que estas damas polidimensionais aparecem e se tornam adjuvantes na ação literária, seja para cooperar, confundir ou prejudicar os cavaleiros que empreendem a sagrada, inefável e venturosa busca do Santo Cálix que dará fim às aventuras do Reino de Logres / The figure of woman takes leading role in the novels of chivalry Cycle Breton. Emerging as an element that links the narratives of the legendary Arturo, it constitutes a vital and multifaceted adjuvant in the construction of the episodes in an ongoing interaction with the male represented mainly by knights. The Medieval brings up a nuanced picture of the female: the woman socially viewed under various divisions is reflected in the literature of chivalry, as it can be seen in The Quest for the Holy Grail. The female presence is important in the narrative, especially in its tense relationship with the chivalry, now linked to the religious element monasticated, ascetic and celibaterian.
The main objective of our study is to investigate how the sociocultural medieval mold, in which was shaped The Quest for the Holy Grail relates to its substrate, the narratives originated of the worldview inherent in the Celtic imagination, thus our analytical bias uprights in the female element in this work. More specifically, it becomes a scope which the image of characters reflects the ideology of clerical didactic and moralistic of the thirteenth century. However it redeens the image of characters imbued with singular duality; that ambiguity which is not only a mark of the medieval paradoxical concerning the female, but also of literary characters designed between two worlds, two distinct ideological poles. In other words, it is about personas who are "bifront fictional beings". Characters located between the inheritances and identities. The research bases were the episodes in which these polidimensionals ladies appear and become adjuvants in literary action, either to cooperate, confuse or impair the knights who undertake the sacred, ineffable and "fortunate" quest for the Holy Chalice which will end the adventures of the Kingdom of Logres
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Le «translateur» translaté : l’imaginaire et l’autorité d’un romancier médiéval à travers le cycle post-vulgate et son adaptation portugaiseSantos, Eugenia 06 1900 (has links)
La traduction portugaise de la version post-vulgate française de la Quête du Graal achevée vers la fin du XIIIe siècle et intitulée A Demanda do Santo Graal, offre un prisme intéressant pour saisir, en contexte et à travers les jeux de déplacements et de reconfiguration, l’imaginaire caractéristique du cycle Post-Vulgate, autrement difficilement accessible. La Demanda do Santo Graal permet de mieux comprendre l’imaginaire du roman français et d’accompagner son évolution en dehors de ses frontières linguistiques à une époque où le romancier n’est plus traducteur, mais devient lui-même une figure d’autorité. Ce travail consiste essentiellement à voir comment la Queste Post-Vulgate lue en parallèle avec la traduction/adaptation portugaise permet de comprendre l’évolution du roman vers la fin du Moyen Âge et la notion d’auteur en faisant la distinction entre le translateur, le créateur et le romancier dans le récit médiéval tout en faisant témoin de l’évolution de leur subjectivité littéraire du roman des origines à celui du Moyen Âge tardif. / The Portuguese translation of the Post-Vulgate Cycle completed towards the end of the 13th century and entitled A Demanda do Santo Graal offers an interesting prism to grasp, within the context and through a set of displacement and of reconfiguration, the characteristics of the Queste Post-Vulgate’s imagination, otherwise difficult to access. The Demanda do Santo Grail gives the reader access to the imagination of the Medieval French novel while tracing the different aspects of its evolution outside of its linguistic borders in an era where the writer is no longer a translator, but becomes an auctor. This work mainly shows how the Queste Post-Vulgate, read in conjunction with the Portuguese translation/adaptation, illustrates the evolution of the novel and the concept of author while distinguishing between the translator, the creator and the writer. This important distinction between the different representations of the writer during the medieval period allows one to understand their literary subjectivity in the narrative from the beginning to the end of the Middle Ages.
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Figuras da tradição judaico-cristã n’a demanda do Santo Graal: os rastros míticos da mulher de Salomão e da irmã de Persival / Figures of judaeo - christian tradition in the Holy Grail quest: mythical traces of Solomon's wife and Perceval's sisterSilva, Alessandra Fabrícia Conde da 19 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-19 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / I perceive the Judaeo-Christian tradition as more comprehensive than it is treated in the biblical
canon. This work aims to unfold paths undertaken by some Judaeo-Christian myths, that is,
mythical structures, which corroborated the construction of new myths, such as those of Percival’s
sister and Solomon’s wife – characters of A demanda do Santo Graal (1995), Portuguese translation
from the 15th century, copy of a French sample from the 18th century. In this trajectory, it is
essential to consider, besides the biblical scripture, some apocryphal manuscripts which lend
literary elements of feminine prominence and humility to the matter of Britain. This character, for
example, was scarcely referred in the Portuguese Demand; therefore it is essential that La queste
del Saint Graal (1923), present in Vulgata, be consulted for the purpose of studying the narrative
of Solomon’s wife. Thus, according to the Judaeo-Christian tradition one can attest that the
elements borrowed from it, still echo in discourses, which sometimes vilify and sometimes defend
women, making them exemplary and heroic feminine figures, despite carrying the heavy burden of
anti feminine tradition. Such misogynous burden is noticed in the narratives that aim at legitimating
the Grail’s hero lineage, taking the Hebrew kings from the biblical tradition as ancestors. It is from
this androcentric nucleus that heroic feminine narratives will emerge, softening the bitterness
against women, in the moment heroes find themselves in abulia in face of the unknown. For this
purpose, the dissertation carries out an analytical study of the referred literary pieces, following the
methodological procedures of bibliographic, qualitative research, identifying the literary,
sociological, historical and cultural perspectives. It tried to unveil the paths taken by the characters
Percival’s sister and Solomon’s wife, along their mythical trajectory, compatible to the Judaeo-
Christian tradition. / Compreendendo que a tradição judaico-cristã é mais extensa do que está grafado no cânone bíblico,
este trabalho propõe-se a desvelar os caminhos percorridos por alguns mitos judaico-cristãos, isto
é, estruturas míticas que amparam a construção de novos mitos, como os da irmã de Persival e da
mulher de Salomão, personagens presentes n’A demanda do Santo Graal (1995), tradução
portuguesa do século XV, cópia de um exemplar francês do século XIII. Neste percurso, é
necessário que se considere, além do texto bíblico, alguns textos apócrifos que emprestaram
motivos literários da proeminência e da humildade femininas à matéria da Bretanha, como os que
estruturaram os mitos da irmã de Persival e da mulher de Salomão. Esta personagem, por exemplo,
recebe apenas poucas citações na Demanda portuguesa, sendo indispensável o manuseio de La
queste del Saint Graal (1923), presente na Vulgata, para se conhecer a narrativa da mulher de
Salomão. De tal modo, seguindo a tradição judaico-cristã, vê-se que os motivos, dela tomados de
empréstimo, continuam por ecoar discursos que ora difamam, ora defendem a mulher, tornando as
personagens figuras exemplares e heroicas, ainda que carreguem o fardo da tradição antifeminina.
Tal fardo misógino será percebido nas narrativas que visam a legitimar a linhagem do herói do
Graal, tomando como ancestrais os reis hebreus da tradição bíblica. É neste núcleo androcêntrico
que irromperão as narrativas heroicas femininas, suavizando o ranço contra as mulheres, quando
os heróis mostrarem-se em abulia frente ao desconhecido. Para tanto, a tese, realizando um estudo
analítico das mencionadas obras, pautando-se na pesquisa de cunho bibliográfico e qualitativa,
reconhecendo o viés literário, sociológico, histórico e cultural, procurou deslindar os caminhos
percorridos pelas personagens, a irmã de Persival e a mulher de Salomão, em sua trajetória mítica,
segundo a tradição judaico-cristã.
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Le «translateur» translaté : l’imaginaire et l’autorité d’un romancier médiéval à travers le cycle post-vulgate et son adaptation portugaiseSantos, Eugenia 06 1900 (has links)
La traduction portugaise de la version post-vulgate française de la Quête du Graal achevée vers la fin du XIIIe siècle et intitulée A Demanda do Santo Graal, offre un prisme intéressant pour saisir, en contexte et à travers les jeux de déplacements et de reconfiguration, l’imaginaire caractéristique du cycle Post-Vulgate, autrement difficilement accessible. La Demanda do Santo Graal permet de mieux comprendre l’imaginaire du roman français et d’accompagner son évolution en dehors de ses frontières linguistiques à une époque où le romancier n’est plus traducteur, mais devient lui-même une figure d’autorité. Ce travail consiste essentiellement à voir comment la Queste Post-Vulgate lue en parallèle avec la traduction/adaptation portugaise permet de comprendre l’évolution du roman vers la fin du Moyen Âge et la notion d’auteur en faisant la distinction entre le translateur, le créateur et le romancier dans le récit médiéval tout en faisant témoin de l’évolution de leur subjectivité littéraire du roman des origines à celui du Moyen Âge tardif. / The Portuguese translation of the Post-Vulgate Cycle completed towards the end of the 13th century and entitled A Demanda do Santo Graal offers an interesting prism to grasp, within the context and through a set of displacement and of reconfiguration, the characteristics of the Queste Post-Vulgate’s imagination, otherwise difficult to access. The Demanda do Santo Grail gives the reader access to the imagination of the Medieval French novel while tracing the different aspects of its evolution outside of its linguistic borders in an era where the writer is no longer a translator, but becomes an auctor. This work mainly shows how the Queste Post-Vulgate, read in conjunction with the Portuguese translation/adaptation, illustrates the evolution of the novel and the concept of author while distinguishing between the translator, the creator and the writer. This important distinction between the different representations of the writer during the medieval period allows one to understand their literary subjectivity in the narrative from the beginning to the end of the Middle Ages.
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