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Angústia como possibilidade de subjetividade segundo Kierkegaard / Anguish as possibility of subjectivity according KierkegaardAraújo, Cleyton Francisco Oliveira 08 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-08 / The present dissertation has in its most primordial scope to comprehend the concept of anguish in the work of the Danish philosopher Soren Aabye Kierkegaard (1813-1855). For such accomplishment, it resorted, more specifically, on his work The Concept of Anguish, edited in 1844. In this dissertation we analyze the relevancy of this concept for a philosophical comprehension of the human existence, as in which dimension the anguish constitutes the possibility of the subjectivity, as it is possible to sustain according to our our philosopher, to whom the idea of anguish is central in all his already mentioned work. In order to understand the many indications of Kierkegaard about anguish, I deemed it necessary that the reader be aware: 1) of the vision that the philosopher might have of the landscape of the thought of his time and his critical position in face of such a historic background; 2) of the understanding of anguish and the possibility of freedom in diverse practical situations of life. It is with the intention of the appropriation of these points above that my interpretation of Kierkegaard’s work was viable. And, with this essayistic character, Kierkegaard’s philosophy throws its themes challenging the reader to face them. Because of this, I considered relevant that, in reading the Kierkegaardian’s philosophy, the interpreter get acquainted of such contexts so that, later on, they may have a better glimpse of the work at large and of the theme of which, specifically, we regard here. A man, in face of the freedom to become subjectivity, is described by Kierkegaard by diverse and rich examples and serve as models or reference of such a subjectivity. The subjectivity is an issue to be better proportioned, being, therefore, difficult of being conquered in any individuality, once it faces other possibilities, including the dangerous and tempting possibility of not being yourself. Thus, this man or this subjectivity was the “object” of our considerations, specifically in the psychological observations about this become-subjectivity, which, according Kierkegaard, is anguish. / O presente trabalho tem como escopo mais primordial compreender o conceito de angústia na obra do filósofo dinamarquês Søren Aabye Kierkegaard (1813-1855). Para tanto, recorremos, mais especificamente, à sua obra O Conceito de Angústia, editada em 1844. Em nossa dissertação analisamos a relevância desse conceito para uma compreensão filosófica da existência humana, como em que medida a angústia constitui a possibilidade da subjetividade, tal como é possível sustentar a partir de nosso filósofo, para quem a ideia de angústia é central em toda a referida obra. Para compreender as muitas indicações de Kierkegaard sobre angústia, julgamos necessário que o leitor esteja ciente: 1) da visão que o filósofo teria do panorama do pensamento de sua época e sua posição crítica frente a tal cenário histórico; 2) da compreensão de determinados conceitos bíblicos e religiosos, fundamentais para o entendimento dessa obra. 3) da compreensão da angústia e como é possibilidade de liberdade em diversas situações práticas da vida. É com vistas à apropriação desses pontos acima que nossa interpretação da obra de Kierkegaard se viabilizou. E, com esse caráter ensaístico, a filosofia de Kierkegaard lança seus temas desafiando o leitor a se haver com eles. Por esse motivo, julgamos relevante que, na leitura da filosofia kierkegaardiana, o intérprete se inteire de tais contextos, para, posteriormente, ter um melhor vislumbre da obra em geral e do tema do qual dela, especificamente, nos ocupamos aqui. Um homem, diante da liberdade de tornar-se subjetividade, é descrito por Kierkegaard por meio de vários e ricos exemplos e que servem de modelos ou referência de tal subjetividade. A subjetividade é uma questão a ser melhor equacionada, sendo, pois, difícil de ser conquistada em qualquer individualidade, uma vez que se depara com outras possibilidades, inclusive a perigosa e tentadora possibilidade de não ser si-mesmo. Assim, esse homem ou essa subjetividade foi o “objeto” de nossas considerações, especificamente nas observações psicológicas acerca desse tornar-se subjetividade, que, para Kierkegaard, é angústia.
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