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A relação dos mercados públicos de São José e da Boa Vista com a Cidade do Recife entre 1820 e 1875MELO, Maria Carneiro Lacerda de 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O mercado por ser o principal local de realização de troca de produtos encontrado em cidades desde a
antiguidade e que permaneceu no tempo, vem sendo discussão corrente em trabalhos de pesquisadores e
historiadores como Le Goff, Munford, Donatella Calabi, Guárdia i Óyon, Markus e Pintaudi que afirmam serem
os mercados a força modeladora das cidades, sua essência.
A partir dos ideais de modernidade surgidos na Europa durante o século XIX, que buscavam embelezamento,
higiene, salubridade e principalmente um maior controle do Estado sobre a cidade, os mercados se tornaram
equipamento urbanos, funcionando em grandes edifícios que passam a influenciar a formação de seu entorno e de
seu bairro, estreitando a relação mercado X cidade.
O Recife, que nasceu como local essencialmente comercial, uma vez que seu núcleo urbano formou-se em função
do porto, passou por um grande crescimento populacional e consequentemente um desordenado crescimento
urbano no início do século XIX de forma desorganizada e desestruturada. A cidade que era apreciada pela sua
excelente condição natural passou então a ser considerado um local insalubre e infecto com o agravamento da
sujeira e da falta de infra-estrutura de água, esgoto e transportes. A situação se agrava com o impacto de duas
grandes epidemias, de febre amarela e do cólera, acontecimentos que deixaram marcas profundas na população.
Neste momento o abastecimento alimentar recifense, não tinha uma ordenação formal acontecendo
precariamente em feiras livres e mercados abertos que funcionavam sem ordem, higiene e regularidade.
Até que os mesmo ideais modernos europeus invadem o Recife e a necessidade de melhoramentos
urbanos passa a ser a principal pauta do governo provincial.
Na busca de crescimento e desenvolvimento, na segunda metade do século XIX, regulamentou-se,
padronizou-se e até mesmo concentrou-se o comércio de rua em locais que demonstrassem ordem,
higiene e modernidade implantando na cidade os edifícios de mercados cobertos de São José e da Boa
Vista, que passam a organizar e padronizar o comercio de gêneros de primeira necessidade.
Desta forma o presente trabalho objetiva Identificar as características da relação do mercado com a
cidade no Recife do século XIX com os edifícios do Mercado de São José e do Mercado da Boa Vista,
estabelecendo os elementos em que tal relação se objetivou.
A chegada dos mercados públicos no Recife foi um sintoma de transformação urbana em curso no
século XIX, o exemplo de um ideal de organização e padronização de um comércio que anteriormente
se encontrava pulverizado no comércio ambulante, representado pelas feiras, açougues, boceteiras e
mascates. Representa a implantação de um projeto urbanístico de delimitação dos espaços de comércio,
dependendo de sua natureza, para dentro ou para fora das linhas do entorno.
A elaboração de leis e normas que passaram a reger os mercados e todo o comércio alimentar surge
como uma forma de controle por parte do governo. O Mercado de São José e o Mercado da Boa Vista confirmaram ainda o status de uma cidade que crescia, possuindo edifícios que utilizava material e
estilo arquitetônico francês, denotando a modernidade que se perseguia no Recife, fortalecendo a
relação Mercado x Cidade que existia na cidade desde sua criação
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Alimentação de rua na cidade de São Paulo (1828 - 1900)Silva, João Luiz Maximo da 10 March 2009 (has links)
O objetivo deste trabalho é discutir a alimentação de rua na cidade de São Paulo no período entre 1828 e 1900. Quando falamos de alimentação de rua, estamos nos referindo de modo geral às variadas formas de comer fora de casa (restaurantes, cafés, confeitarias, botequins, etc.). Mas o foco principal é a alimentação consumida na própria rua, que tem o tabuleiro das quitandeiras (e posteriormente os vendedores ambulantes) como o principal foco dessa atividade. Nosso intuito é compreender as relações entre a comida de rua e a própria cidade em um momento de intensas transformações sócio-espaciais. / The aim of this paper is to discuss the street food in the city of Sao Paulo in the period between 1828 and 1900. When we talk about street food, we are referring generally to many forms of eating outside the home (restaurants, cafes, confectionery, botequins, etc.). But the main focus is the food consumed in the street, which has a board of greengrocer (and later the street vendors) as the main focus of this activity. Our purpose is to understand the relationship between street food and city in a time of intense socio-spatial processing.
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Pol?ticas de abastecimento alimentar na perspectiva da seguran?a alimentar: o programa de abastecimento alimentar de Caxias do Sul, RS.Zimmermann, Silvia Aparecida 01 September 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-09-01 / Funda??o Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / This study intended to problemize the aproach about the alimentary provisioning in municipal
public policies and the relation that has been established with the alimentary safety. In search
for an observatory for this study, I came across with the experience of Caxias do Sul, RS -
which presented a municipal provisioning public policy since 1997. The local context
originated important subjects for analysis, because it takes place in a traditional town
concerning to food production, processing and consumption which exports products to several
areas in the state and also to other states of the federation. Besides, there were farmers' fairs
since 1979 and which have been stimulated by the municipal agriculture secretariat. It led the
municipal provisioning policies to dedicated in order to enlarge and to qualify those fairs,
turning the farmers Fairs the main equipment of the local provisioning policies. It is noticed
that, at the time it was created, the municipal provisioning policies didn't make reference to
alimentary safety, but along the years, with the institution of an Alimentary Safety and Social
Inclusion Coordination, the program of municipal provisioning became recognized as an
action of alimentary safety of the town and, so, to compose the local policies of alimentary
safety. The temporary limitation of the study about the provisioning policies of Caxias do Sul
is centered in the period from 1997 to 2005. The discussion about the alimentary provisioning
pointed some factors which are conditional to the alimentary access: the) market regulation
and creation of commercialization spaces; b) production foment - technical attendance and
agricultural credit; c) information to the consumers and; d) employment and income
generation. Considering the process in course in Caxias do Sul, of alimentary safety
institutionalization with the social actors' participation, it is concluded that the treatment given
to the alimentary provisioning has been overcoming the restricted actions to support the
production and commercialization. In that sense, the local social actors participation in
discussion and treatment of the alimentary provisioning was shown as fundamental. / Esse estudo buscou problematizar o tratamento dado ao abastecimento alimentar no ?mbito
das pol?ticas p?blicas municipais e da rela??o que vem se estabelecendo com a seguran?a
alimentar. Na busca de um observat?rio para estudo, deparei-me com a experi?ncia de Caxias
do Sul, RS, que apresentava uma pol?tica p?blica de abastecimento municipal desde 1997. O
contexto local despertou quest?es relevantes para an?lise, pois se d? num munic?pio de
tradi??o na produ??o, processamento e consumo de alimentos, que exporta produtos para
v?rias regi?es do estado e tamb?m para outros estados da federa??o. Al?m disso, contava com
a exist?ncia de feiras de agricultores, criadas em 1979 e que continuavam sendo estimuladas
pela secretaria municipal de agricultura (SMA). Isso fez com que a pol?tica municipal de
abastecimento se dedicasse a ampliar e qualificar essas feiras, tornando as Feiras de
Agricultores o principal equipamento da pol?tica local de abastecimento. Nota-se que, na
?poca em que foi criada, a pol?tica municipal de abastecimento n?o fazia refer?ncia ?
seguran?a alimentar, mas ao longo dos anos, com a institui??o de uma Coordenadoria de
Seguran?a Alimentar e Inclus?o Social (SAIS), o programa de abastecimento municipal
passou a ser reconhecido como uma a??o de seguran?a alimentar do munic?pio e, assim
compor a pol?tica local de seguran?a alimentar. O recorte temporal do estudo da pol?tica de
abastecimento de Caxias do Sul centra-se no per?odo de 1997 a 2005. A problematiza??o dada
ao abastecimento alimentar apontou alguns fatores condicionantes ao acesso alimentar: a)
regula??o de mercado e cria??o de espa?os de comercializa??o; b) fomento a produ??o -
assist?ncia t?cnica e cr?dito agr?cola; c) informa??o aos consumidores e; d) gera??o de
emprego e renda. Considerando o processo em curso em Caxias do Sul, de institucionaliza??o
da seguran?a alimentar, com a participa??o dos atores sociais, conclui-se que o tratamento
dado ao abastecimento alimentar tem superado as a??es restritas ao apoio da produ??o e
comercializa??o. Nesse sentido, apresentou-se como fundamental a participa??o dos atores
sociais locais na discuss?o e tratamento do abastecimento alimentar.
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Alimentação de rua na cidade de São Paulo (1828 - 1900)João Luiz Maximo da Silva 10 March 2009 (has links)
O objetivo deste trabalho é discutir a alimentação de rua na cidade de São Paulo no período entre 1828 e 1900. Quando falamos de alimentação de rua, estamos nos referindo de modo geral às variadas formas de comer fora de casa (restaurantes, cafés, confeitarias, botequins, etc.). Mas o foco principal é a alimentação consumida na própria rua, que tem o tabuleiro das quitandeiras (e posteriormente os vendedores ambulantes) como o principal foco dessa atividade. Nosso intuito é compreender as relações entre a comida de rua e a própria cidade em um momento de intensas transformações sócio-espaciais. / The aim of this paper is to discuss the street food in the city of Sao Paulo in the period between 1828 and 1900. When we talk about street food, we are referring generally to many forms of eating outside the home (restaurants, cafes, confectionery, botequins, etc.). But the main focus is the food consumed in the street, which has a board of greengrocer (and later the street vendors) as the main focus of this activity. Our purpose is to understand the relationship between street food and city in a time of intense socio-spatial processing.
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