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Prevalência de maus-tratos em crianças e adolescentes, ocorridos na cidade do RecifeFernandes Maranhão, Valéria January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / O objetivo da presente pesquisa foi determinar a prevalência de maus-tratos ocorridos em crianças e adolescentes na cidade do Recife, notificados no Hospital da Restauração, no período de janeiro de 2003 a dezembro de 2004. Uma amostra de 965 prontuários foi avaliada para determinar dados sócio-demográficos da vítima, além de tipo de abuso, local da lesão, e a necessidade de internamento. Os dados coletados referentes ao agressor foram: idade, sexo, grau de parentesco com a vítima e se o agressor exercia algum tipo de ocupação. A prevalência de maus-tratos observada na amostra foi de 38,6%, sendo que todos os tipos de abusos foram mais freqüentes nas meninas (50,7%). Os maus-tratos físicos foram os mais encontrados (58,3%), seguidos de negligência (37,4%) e abuso sexual (3,2%). Do total de lesões 25,8% envolvia cabeça, seguido de lesões sistêmicas (17,6%) e face (9,5%). Em 90% dos casos, as vítimas foram internadas. Segundo a causa da lesão, arma de fogo foi o agente mais freqüente (24,6%). Quanto ao grau de parentesco vítima/agressor, a mãe biológica foi a maior responsável com 40%, seguido de estranhos (31,8%) e pai (9,2%). Os resultados dessa pesquisa mostraram que a prevalência de crianças vítimas de maus-tratos atendidas no Hospital da Restauração é alarmante. A falta de informação estatística e epidemiológica sobre o mau-trato infantil é conseqüência, em parte, da falta de notificação. Notificar tem valor importante no processo que visa diminuir as atitudes e os comportamentos violentos por parte de qualquer agressor, e que assegura a integridade da criança e do adolescente vitimizados.
O segundo objetivo deste trabalho foi avaliar o grau de conhecimento dos Cirurgiões Dentistas e Estudantes de Odontologia com relação à violência infantil. Foi constatado que existe o conhecimento, mas poucos tinham consciência da importância sobre o tema
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Maus-tratos físicos de crianças: contribuições para a avaliação de fatores de risco psicossociais / Physical maltreatment of children: contributions to the evaluation of psychosocial risk factorsBergamo, Lilian Paula Degobbi 26 November 2007 (has links)
Sabe-se que o fenômeno dos maus-tratos se constitui em uma problemática complexa que envolve na sua etiologia vários fatores, sendo necessária a observação deste fenômeno por uma perspectiva multidimensional. A abordagem Ecológico-Sistêmica do desenvolvimento humano e o modelo teórico Transacional pressupõem, respectivamente, a existência de diversos contextos e variáveis de risco que se influenciam mutuamente para a produção dos maus-tratos. Dentro disto, numerosas pesquisas, principalmente no âmbito internacional, têm encontrado associação significativa entre a problemática dos maus-tratos e variáveis no nível ontogenético, no microssistema, e no exossistema, dispondo-se inclusive de um conhecimento quanto às especificidades referentes a cada tipo de maus-tratos em particular. Neste panorama, o presente trabalho teve como objetivo verificar se a associação entre determinados fatores de risco atinentes à figura do cuidador e os maus-tratos físicos seria encontrada na realidade brasileira. Vale destacar que os fatores priorizados no estudo referem-se a aspectos psicológicos, como a angústia, nível de estresse associado à função parental, nível de apoio social, estilo parental e histórico de maus-tratos na própria infância. Para tanto, comparou-se dois grupos de pais/cuidadores, sendo um notificado ao Conselho Tutelar devido a abusos físicos contra os filhos (Grupo Clínico) e outro sem histórico conhecido de abuso (Grupo de Comparação), ambos constituídos por trinta participantes (n=60), pareados entre si em características sócio-demográficas, como nível econômico e educacional, situação conjugal e número de filhos / crianças sob seus cuidados. O primeiro grupo foi recrutado a partir dos registros do Conselho Tutelar e o segundo foi composto por conveniência, a partir de indicações, na comunidade. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados tiveram a função de avaliar um ou mais fatores de risco, sendo eles: o Child Abuse Potential Inventory CAP; o Índice de Estresse Parental ISP; o Inventário de Estilos Parentais IEP; o Questionário de Apoio Social - QAS e a Entrevista da História da Infância do Adulto. É necessário sublinhar que também foi utilizado um Questionário de Caracterização Sócio-demográfica, sendo que os dados coletados com este instrumento permitiam caracterizar os respondentes para proceder à equiparação dos grupos, mas também levantar algumas informações referentes a variáveis de risco no plano sócio-demográfico. Cada instrumento foi corrigido segundo seus próprios critérios, sendo que os dados obtidos puderam ser categorizados e comparados estatisticamente por meio do teste t de Student para amostras independentes ou Mann Whitney Rank Sum Test, quando necessário. Os dados obtidos com a História da Infância do Adulto foram, primeiramente, analisados descritivamente, por meio da obtenção de freqüências e porcentagens e, quando possível, utilizou-se o teste Qui-quadrado ou o teste Exato de Fisher, para também comparar estatisticamente os grupos, adotando-se como nível de significância p 0,05. Os resultados encontrados indicaram diferenças significativas (p< 0,05) entre os grupos para a maioria das dimensões que compõem a Escala de Abuso do CAP: angústia, rigidez, problemas com a criança e consigo e problemas com os outros, verificando-se um maior potencial de risco para os participantes do grupo clínico em relação ao grupo de comparação. Quanto ao ISP, os grupos apresentaram diferenças em relação à dimensão características da criança e no escore total, indicando que o grupo clínico vive mais estresse nas interações com a criança do que o grupo de comparação. No IEP os grupos se diferenciaram somente na dimensão monitoria positiva, denotando que o grupo clínico emprega com menos freqüência práticas positivas na educação dos filhos que o grupo de comparação. O QAS diferenciou os grupos nas dimensões de apoio afetivo, de interação social positiva e no escore total, apontando também que os participantes do grupo clínico se percebem com menos apoio social do que o grupo de comparação. A análise da História da Infância indicou que de forma geral, os adultos pertencentes ao grupo clínico viveram mais situações difíceis na infância que o grupo de comparação, sendo que estas, por vezes, se configuraram em situações de maus-tratos. Os grupos se diferenciaram também no que se refere a duas variáveis sócio-demográficas específicas: a idade do responsável por ocasião do nascimento do primeiro filho e o grau de satisfação com o bairro, denotando que os participantes do grupo clínico eram mais jovens que os do grupo de comparação por ocasião do nascimento do primeiro filho, tendo em média 19 anos, e que também eram mais insatisfeitos com o local de moradia que os do grupo de comparação. Os resultados permitem dizer que as variáveis que discriminam os dois grupos compõem indicadores de risco para os maus-tratos físicos em nosso contexto sócio-cultural, corroborando o que é apresentado na literatura científica, quanto aos fatores que reiteradamente têm se mostrado associados ao problema no âmbito internacional. Todos eles, tomados em separado ou conjuntamente, podem servir para orientar o desenvolvimento e a avaliação de programas de prevenção primária e/ou secundária, na comunidade. / Child maltreatment is a complex problem that involves in your etiology several factors, being necessary a multiform perspective to understand it. The Ecological-Systemic approach of human development and the Transactional theoretical model presuppose, respectively, the existence of several contexts and variables of risk that are influenced itself mutually for the production of the maltreatments. The present study aimed to establish whether exists or not association between certain risk factors relating to parents and physical abuse in Brazilian reality. The psychological aspects investigated were: distress, level of stress associated to the parental function, level of social support, parental style and historical of maltreatments in the own childhood. Two groups composed by thirty participants were compared (n=60): the first one was composed by parents who were reported to child protection agencies due to physical abuse against their children (Clinical Group) and the second one had no historical abuse (comparison group) composed by convenience form indications from the community. Both group were matched in social-demographics characteristics, as economic and educational level, conjugal situation and number of own children or children under its cares. The instruments used for data collection were: Child Abuse Potential Inventory CAP; the Parenting Stress Index ISP; the Inventário de Estilos Parentais IEP; the Questionário de Apoio Social QAS and the Entrevista da História da Infância do Adulto. Instruments were codified and statistical analyses were made to compare data from the two groups. Significance level was p 0,05. Results pointed out significant differences between the two groups for most of the dimensions from CAP Abuse Scale: distress, rigidity, problems with child and self, and problems from others. It was also verified a higher risk potential for physical abuse related to the participants of the clinical group. With regards to ISP, the groups presented differences related to the child\'s characteristic dimension and in its total score, pointing that clinical group has more stress during interactions with their children than comparison group. The IEP showed differences between groups only for the dimension of positive supervision, denoting that the clinical group uses less frequently positive practices in the children\'s education. QAS differentiated the groups in the dimensions of affective support, of positive social interaction and in the total score which means that clinical group has less social support than the comparison group. The analysis of the history of the Childhood indicated that in a general way, the adults belonging to the clinical group had lived more difficult situations than the comparison group. The two groups also differed in two specific social-demographic variables: the age of mother/father at the first child\'s birth and the satisfaction degree related to neighborhood, denoting that the participants of the clinical group were younger in the occasion of the first child\'s birth (median= 19 years old) and that they were also more unsatisfied with the home place. The results allow us to say that the variables that discriminate the two groups are indicators of risk for physical maltreatments in our social-cultural context. That corroborate with what is pointed in the scientific literature, with relation to factors that repeatedly have been showed associated to the problem of physical maltreatment in the international ambit. These results may help us, in Brazilian context, guiding the development and the evaluation of primary or secondary prevention programs in the community.
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El abuso infantil y su relación con sintomatología alimentariaVillarroel Lastra, Ana María 15 December 2008 (has links)
Objetivo: Investigar la relación entre el abuso sexual y físico infantil y los aspectos actitudinales y comportamentales claves de los trastornos alimentarios. Método: Participan 977 estudiantes universitarios (708 mujeres y 269 varones) de entre 18 y 30 años. El abuso infantil se evalúa con el cuestionario de acontecimientos vitales estresantes TLEQ y la sintomatología alimentaria con el examen para trastornos alimentarios versión cuestionario EDE-Q. Resultados: 14.3% de las mujeres y 8.6% de los varones sufrió abuso sexual infantil y el abuso físico infantil fue informado por 3.8% de las mujeres y 4.5% de los varones. En las mujeres, controlando por depresión, ansiedad, autoestima, IMC, edad y nivel socioeconómico, los análisis de regresión lineal múltiple señalaron una relación significativa entre abuso sexual infantil y Preocupación por el Peso, así como una relación inversa entre abuso físico infantil y Restricción, Preocupación por el Peso, Preocupación por la Silueta y la Escala Global del EDE-Q. Las regresiones logísticas no revelaron relación entre abuso infantil y los aspectos comportamentales evaluados. En los varones, el análisis bivariante descartó la asociación entre abuso y sintomatología alimentaria. Conclusiones: el abuso sexual infantil aumenta el riesgo de padecer sintomatología alimentaria en las mujeres, no así en los varones.Palabras claves: abuso sexual infantil, abuso físico infantil, trastornos alimentarios / Objective: To assess the relationship between childhood sexual and physical abuse, and some key attitudinal and behavioural aspects of eating disorders. Method: Participants included 977 college students (708 females and 269 males) between the ages of 18 and 30. Abuse was measured by the Traumatic Life Events Questionnaire and eating disorders by the Eating Disorders Examination Questionnaire EDE-Q. Results: 14.3% of the females and 8.6% of the males have suffered childhood sexual abuse. Childhood physical abuse was reported by 3.8% of the females and 4.5% of the males. In females, an association was found between childhood sexual abuse and Weight Concern, after adjusting for depression, anxiety, self-esteem, BMI, age and socioeconomic status. An inverse relationship was found between childhood physical abuse and Restraint, Weight Concern, Shape Concern and Global-EDE-Q. No association was found between childhood abuse and behavioural aspects of eating disorders. In males, bivariant analysis rejected any association between childhood abuse and eating disorders symptomatology. Conclusion: Childhood sexual abuse increases the risk of eating disorders symptomatology in females, but not in males.Key words: childhood sexual abuse, childhood physical abuse, eating disorders
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Maus-tratos físicos de crianças: contribuições para a avaliação de fatores de risco psicossociais / Physical maltreatment of children: contributions to the evaluation of psychosocial risk factorsLilian Paula Degobbi Bergamo 26 November 2007 (has links)
Sabe-se que o fenômeno dos maus-tratos se constitui em uma problemática complexa que envolve na sua etiologia vários fatores, sendo necessária a observação deste fenômeno por uma perspectiva multidimensional. A abordagem Ecológico-Sistêmica do desenvolvimento humano e o modelo teórico Transacional pressupõem, respectivamente, a existência de diversos contextos e variáveis de risco que se influenciam mutuamente para a produção dos maus-tratos. Dentro disto, numerosas pesquisas, principalmente no âmbito internacional, têm encontrado associação significativa entre a problemática dos maus-tratos e variáveis no nível ontogenético, no microssistema, e no exossistema, dispondo-se inclusive de um conhecimento quanto às especificidades referentes a cada tipo de maus-tratos em particular. Neste panorama, o presente trabalho teve como objetivo verificar se a associação entre determinados fatores de risco atinentes à figura do cuidador e os maus-tratos físicos seria encontrada na realidade brasileira. Vale destacar que os fatores priorizados no estudo referem-se a aspectos psicológicos, como a angústia, nível de estresse associado à função parental, nível de apoio social, estilo parental e histórico de maus-tratos na própria infância. Para tanto, comparou-se dois grupos de pais/cuidadores, sendo um notificado ao Conselho Tutelar devido a abusos físicos contra os filhos (Grupo Clínico) e outro sem histórico conhecido de abuso (Grupo de Comparação), ambos constituídos por trinta participantes (n=60), pareados entre si em características sócio-demográficas, como nível econômico e educacional, situação conjugal e número de filhos / crianças sob seus cuidados. O primeiro grupo foi recrutado a partir dos registros do Conselho Tutelar e o segundo foi composto por conveniência, a partir de indicações, na comunidade. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados tiveram a função de avaliar um ou mais fatores de risco, sendo eles: o Child Abuse Potential Inventory CAP; o Índice de Estresse Parental ISP; o Inventário de Estilos Parentais IEP; o Questionário de Apoio Social - QAS e a Entrevista da História da Infância do Adulto. É necessário sublinhar que também foi utilizado um Questionário de Caracterização Sócio-demográfica, sendo que os dados coletados com este instrumento permitiam caracterizar os respondentes para proceder à equiparação dos grupos, mas também levantar algumas informações referentes a variáveis de risco no plano sócio-demográfico. Cada instrumento foi corrigido segundo seus próprios critérios, sendo que os dados obtidos puderam ser categorizados e comparados estatisticamente por meio do teste t de Student para amostras independentes ou Mann Whitney Rank Sum Test, quando necessário. Os dados obtidos com a História da Infância do Adulto foram, primeiramente, analisados descritivamente, por meio da obtenção de freqüências e porcentagens e, quando possível, utilizou-se o teste Qui-quadrado ou o teste Exato de Fisher, para também comparar estatisticamente os grupos, adotando-se como nível de significância p 0,05. Os resultados encontrados indicaram diferenças significativas (p< 0,05) entre os grupos para a maioria das dimensões que compõem a Escala de Abuso do CAP: angústia, rigidez, problemas com a criança e consigo e problemas com os outros, verificando-se um maior potencial de risco para os participantes do grupo clínico em relação ao grupo de comparação. Quanto ao ISP, os grupos apresentaram diferenças em relação à dimensão características da criança e no escore total, indicando que o grupo clínico vive mais estresse nas interações com a criança do que o grupo de comparação. No IEP os grupos se diferenciaram somente na dimensão monitoria positiva, denotando que o grupo clínico emprega com menos freqüência práticas positivas na educação dos filhos que o grupo de comparação. O QAS diferenciou os grupos nas dimensões de apoio afetivo, de interação social positiva e no escore total, apontando também que os participantes do grupo clínico se percebem com menos apoio social do que o grupo de comparação. A análise da História da Infância indicou que de forma geral, os adultos pertencentes ao grupo clínico viveram mais situações difíceis na infância que o grupo de comparação, sendo que estas, por vezes, se configuraram em situações de maus-tratos. Os grupos se diferenciaram também no que se refere a duas variáveis sócio-demográficas específicas: a idade do responsável por ocasião do nascimento do primeiro filho e o grau de satisfação com o bairro, denotando que os participantes do grupo clínico eram mais jovens que os do grupo de comparação por ocasião do nascimento do primeiro filho, tendo em média 19 anos, e que também eram mais insatisfeitos com o local de moradia que os do grupo de comparação. Os resultados permitem dizer que as variáveis que discriminam os dois grupos compõem indicadores de risco para os maus-tratos físicos em nosso contexto sócio-cultural, corroborando o que é apresentado na literatura científica, quanto aos fatores que reiteradamente têm se mostrado associados ao problema no âmbito internacional. Todos eles, tomados em separado ou conjuntamente, podem servir para orientar o desenvolvimento e a avaliação de programas de prevenção primária e/ou secundária, na comunidade. / Child maltreatment is a complex problem that involves in your etiology several factors, being necessary a multiform perspective to understand it. The Ecological-Systemic approach of human development and the Transactional theoretical model presuppose, respectively, the existence of several contexts and variables of risk that are influenced itself mutually for the production of the maltreatments. The present study aimed to establish whether exists or not association between certain risk factors relating to parents and physical abuse in Brazilian reality. The psychological aspects investigated were: distress, level of stress associated to the parental function, level of social support, parental style and historical of maltreatments in the own childhood. Two groups composed by thirty participants were compared (n=60): the first one was composed by parents who were reported to child protection agencies due to physical abuse against their children (Clinical Group) and the second one had no historical abuse (comparison group) composed by convenience form indications from the community. Both group were matched in social-demographics characteristics, as economic and educational level, conjugal situation and number of own children or children under its cares. The instruments used for data collection were: Child Abuse Potential Inventory CAP; the Parenting Stress Index ISP; the Inventário de Estilos Parentais IEP; the Questionário de Apoio Social QAS and the Entrevista da História da Infância do Adulto. Instruments were codified and statistical analyses were made to compare data from the two groups. Significance level was p 0,05. Results pointed out significant differences between the two groups for most of the dimensions from CAP Abuse Scale: distress, rigidity, problems with child and self, and problems from others. It was also verified a higher risk potential for physical abuse related to the participants of the clinical group. With regards to ISP, the groups presented differences related to the child\'s characteristic dimension and in its total score, pointing that clinical group has more stress during interactions with their children than comparison group. The IEP showed differences between groups only for the dimension of positive supervision, denoting that the clinical group uses less frequently positive practices in the children\'s education. QAS differentiated the groups in the dimensions of affective support, of positive social interaction and in the total score which means that clinical group has less social support than the comparison group. The analysis of the history of the Childhood indicated that in a general way, the adults belonging to the clinical group had lived more difficult situations than the comparison group. The two groups also differed in two specific social-demographic variables: the age of mother/father at the first child\'s birth and the satisfaction degree related to neighborhood, denoting that the participants of the clinical group were younger in the occasion of the first child\'s birth (median= 19 years old) and that they were also more unsatisfied with the home place. The results allow us to say that the variables that discriminate the two groups are indicators of risk for physical maltreatments in our social-cultural context. That corroborate with what is pointed in the scientific literature, with relation to factors that repeatedly have been showed associated to the problem of physical maltreatment in the international ambit. These results may help us, in Brazilian context, guiding the development and the evaluation of primary or secondary prevention programs in the community.
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Inventário de potencial de abuso infantil CAP: adaptação transcultural, fidedignidade e validade para o Brasil / The Child Abuse Potential Inventory- CAP: Cross-adaptation, reliability and validity to BrazilRios, Karyne de Souza Augusto 27 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-27 / Financiadora de Estudos e Projetos / This study aimed at developing a cross-validation of the Child Abuse Potential Inventory (CAP) to Brazil. The specific objectives were to verify the semantic equivalence of the measure, to investigate and to assess the content validity, and to investigate and assess the construct validity using Item Factor Analysis and reliability. To evaluate the general and referential meaning of the CAP Inventory s items, 6 researchers translated the CAP Inventory and assessed it using the Assessing Semantic Equivalence Form. An English teacher also conducted a back-translation, and, finally, 13 parents evaluated the comprehension of each item. In terms of the general meaning, 89.4% of the items were considered without the need of changes. The Portuguese version of the CAP Inventory showed 81.4% of agreement between judges about the referential meaning of items. In general, 19 items (12%) were altered. To evaluate the content validity, three expert researchers participated as judges. By using the Assessing Content Validity Form, it was verified that when there was only one concept in an item, the judges agreed above 80% in 9 (31.1%) items. When there were two concepts, the judges agreed above 80% in 4 items (10.8%), and when there were 3 concepts, the judges did not agree above 80% in none of the items. In terms of construct validity, 135 parents were selected using a random sample procedure, and they answered the final version of the CAP Inventory, and a demographic questionnaire. Data from other Brazilian studies with the same version of the CAP were used to expand the analysis. In terms of participants profile for the present data: mean parent age of 35.9 years, female, married, less of four years of education, 2.5 children (mean). Demographic data were similar to other Brazilian studies and the North-American sample, except for years of education which was higher for the North-American sample. To analyze data from the CAP Inventory, a cross-adaptation of the validity scales was needed to define the cutscore for Brazil. The mean score for potential child abuse in the Brazilian sample was 180.1(102. 5). This result was higher than the mean score in the North-American sample which was 91 (75). Using the Principal-Components Factor Analysis, a structure of 5 factors was chosen: distress, unhappiness, rigidity, problems with child and others, and discipline. The resulting structure showed similarities to the original factor analysis of the English CAP Inventory, except for the discipline factor. It was hypothesized that the Brazilian version of the CAP Inventory could present an alternative factor structure to the original North-American version. Other studies should be developed to verify this hypothesis. The Crombach alpha of internal consistency was 0.95. In general, data showed positive results of semantic equivalence and content validity, construct validity and reliability, what confirms the hypothesis of viability of cross-adaptation of the CAP Inventory to Brazil. However, other studies should be conducted to create a strong body of knowledge that it will allow analysis of tendencies and relationships between results. / O objetivo foi realizar a adaptacao transcultural do Inventario de Potencial de Abuso Infantil (CAP) para o Brasil. Os objetivos especificos foram realizar e avaliar a equivalencia semantica do instrumento, sua validade de conteudo e sua validade de constructo. Para avaliar o sentido geral e referencial de cada item, 6 pesquisadores realizaram a traducao do Inventario CAP e o avaliaram, por meio do Formulario para Avaliacao de Equivalencia Semantica. Adicionalmente, um professor de ingles realizou a retrotraducao, e 13 cuidadores avaliaram a compreensao dos itens. Em relacao ao significado geral, 89, 4% dos itens foram considerados inalterados. O Inventario CAP demonstrou um indice de 81,9% de concordancia entre os juizes sobre o significado referencial dos itens. No total, 19 itens (12%) do instrumento foram reformulados. Para verificacao da validade de conteudo, participaram tres pesquisadores especialistas que atuaram como juizes. Por meio do Formulario para Avaliacao da Validade de Conteudo verificou-se que, quando havia apenas um conceito expresso no item, houve concordancia acima de 80%, entre os juizes, em 9 itens (31,1%). Quando havia dois conceitos, houve concordancia acima de 80% em 4 itens (10,8%), e quando havia 3 conceitos, nao houve nenhum item com concordancia acima de 80%. Em relacao a validade de constructo, participaram 135 cuidadores que foram selecionados por amostragem aleatoria simples e responderam ao Inventario CAP e a um questionario sociodemografico. Bancos de Dados de outras pesquisas, realizadas no Brasil, foram utilizadas para ampliar a analise dos resultados. O perfil dos participantes do estudo foi: cuidador com idade media de 35, 9 anos, sexo feminino, casado(a), com escolaridade inferior a quatro anos de estudo, com media de 2, 5 filhos. Os dados sociodemograficos foram semelhantes aos encontrados nos outros bancos de dados do Brasil e na amostra comparativa norte-americana, excetuando-se, o nivel de escolaridade, que foi maior na amostra norte-americana. Para analisar os dados advindos das escalas do Inventario CAP, procedeu-se, primeiramente, a adaptacao das escalas de validade do instrumento que possibilitou a definicao das notas de corte para o Brasil. Em relacao ao escore de potencial para abuso fisico infantil, a media de escore da amostra brasileira foi de 180, 1 (102, 5), resultado superior ao encontrado na amostra norte-americana que foi de 91 (75). A partir da Analise Fatorial de Componentes Principais decidiu-se pela estrutura de 5 fatores, denominados como: sofrimento, infelicidade, rigidez, problemas com a crianca e com os outros e disciplina. A estrutura encontrada apresentou similaridades com a analise fatorial original do Inventario CAP, excetuando-se o fator disciplina. Hipotetiza-se que a versao brasileira do instrumento possa apresentar uma estrutura fatorial alternativa a versao original norte-americana, sendo necessario outros estudos a fim de verificar tal hipotese. Por meio do alfa de Crombach chegou-se ao coeficiente de 0, 95 de consistencia interna. Em geral, os dados apresentaram resultados positivos sobre a equivalencia semantica do instrumento, sua validade de conteudo, validade de constructo e fidedignidade, confirmando as hipoteses relacionadas a viabilidade de adaptacao do Inventario CAP para o Brasil. Entretanto, a fim de gerar um corpo de conhecimento que permita a analise de tendencias e relacoes entre os resultados aqui principalmente relacionadas a verificacao da validade de constructo.
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