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Aspectos da vida acadêmica associados ao uso de álcool e outras drogas / Association between aspects of academic life and drugs use

Fachini, Alexandre 09 August 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos sinalizam que a experiência universitária corresponde a um momento de maior vulnerabilidade para o consumo de álcool e outras drogas. Essa afirmativa decorre da maior prevalência do consumo de substâncias observada entre universitários em comparação a outras amostras populacionais, inclusive jovens não universitários. OBJETIVOS: Avaliar a associação entre o uso de álcool e outras drogas (ilícitas e medicamentos) com variáveis do contexto acadêmico e os significados atribuídos pelos estudantes sobre essa relação. METODOLOGIA: Estudo longitudinal prospectivo de tratamento quantitativo e qualitativo dos dados realizado com 85 estudantes da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Foi utilizado um questionário contendo questões estruturadas para avaliar os aspectos envolvidos na experiência estudantil e os instrumentos de pesquisa AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test) e DUSI (Drug Use Screening Inventory) para avaliar o uso de álcool e de outras drogas, respectivamente. Também foram realizadas entrevistas semiestruturadas com alguns participantes e subsequente análise de conteúdo. RESULTADOS: Homens aumentaram o padrão de binge drinking, indicando um risco substancial nos períodos finais do curso universitário (p<0,001; OR=10), igualmente para os estudantes satisfeitos com o curso (p=0,04; OR=17). Por sua vez, no início do curso, estudantes que se autoavaliaram com desempenho escolar sem prejuízos decorrentes do consumo de drogas, apresentaram um risco três vezes maior para binge drinking, sugerindo um sentimento de onipotência e imunidade aos efeitos do beber excessivo. Ao contrário, a mesma característica foi protetora para o consumo de drogas ilícitas e medicamentos, indicando um possível distanciamento de usuários dessa classe de substâncias. A análise qualitativa das entrevistas revelou uma interação entre um conjunto de categorias, especialmente, a dissociação entre conhecimento e práticas do beber, rotina estudantil estressante, peculiaridades do grupo de amigos, festas e o sentimento de liberdade em não residir com os pais. CONCLUSÕES: Diferentes variáveis parecem atuar em cada momento específico da formação acadêmica. Apesar de não ser possível traçar um perfil que se configure como risco ou proteção, existem aspectos pertinentes ao contexto da vida estudantil associados ao comportamento do consumo de substâncias. Associações observadas revelam a necessidade de ações de curto prazo que se orientem no conceito de redução de danos. Além disso, centros especializados de apoio ao estudante e ações que privilegiem a dimensão psicopedagógica no contexto da formação acadêmica podem ser um importante meio de auxílio imediato aos jovens estudantes. / INTRODUCTION: Several studies have indicated that college years are a period of greater vulnerability to alcohol and other psychoactive drugs use. This evidence stems from the higher prevalence of substance use observed among college students in comparison to others young adults. OBJECTIVE: To evaluate the association between alcohol and other drugs (illicit drugs) use and variables of the academic life, and the meanings attributed by students on this relationship. METHODOLOGY: Longitudinal study, quantitative and qualitative approach, design on a convenience sample of 85 undergraduate students from all courses of the School of Medicine of Ribeirão Preto of University of São Paulo. Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) and the Drug use Screening Inventory (DUSI) have been used as measures of alcohol use and others psychoactive drugs use respectively. Structured questionnaire evaluated aspects related to academic life. Semi-structured interviews are conducted with some participants and submitted to content analysis. RESULTS: Men increased binge drinking pattern, indicating a substantial risk in the final periods in college (p <0.001, OR = 10), also for the college satisfied with the course (p = 0.04, OR = 17). However, in the early periods of the course, the low self-rated poor school performance was indicative of a 3-fold increased risk for the same pattern of alcohol use, but this same feature was protective for the consumption of drugs and medicines. Analysis revealed an interaction between a set of categories, particularly dissociation between knowledge and practice of drinking, stressful routine student, peculiarities of peer group, celebrations and sense of freedom in not living with parents. CONCLUSIONS: Different variables appear to act in each specific moment of graduation. Although it is not possible to draw a profile that is set as risk or protection, there are context-relevant aspects of student life behavior associated with substance use. Associations observed reveal the need for short-term actions to be guided by the concept of harm reduction. In addition, specialized centers and student support activities that emphasize psycho-pedagogical dimension in the context of academic life may an important way of helping for college students.
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Aspectos da vida acadêmica associados ao uso de álcool e outras drogas / Association between aspects of academic life and drugs use

Alexandre Fachini 09 August 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos sinalizam que a experiência universitária corresponde a um momento de maior vulnerabilidade para o consumo de álcool e outras drogas. Essa afirmativa decorre da maior prevalência do consumo de substâncias observada entre universitários em comparação a outras amostras populacionais, inclusive jovens não universitários. OBJETIVOS: Avaliar a associação entre o uso de álcool e outras drogas (ilícitas e medicamentos) com variáveis do contexto acadêmico e os significados atribuídos pelos estudantes sobre essa relação. METODOLOGIA: Estudo longitudinal prospectivo de tratamento quantitativo e qualitativo dos dados realizado com 85 estudantes da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Foi utilizado um questionário contendo questões estruturadas para avaliar os aspectos envolvidos na experiência estudantil e os instrumentos de pesquisa AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test) e DUSI (Drug Use Screening Inventory) para avaliar o uso de álcool e de outras drogas, respectivamente. Também foram realizadas entrevistas semiestruturadas com alguns participantes e subsequente análise de conteúdo. RESULTADOS: Homens aumentaram o padrão de binge drinking, indicando um risco substancial nos períodos finais do curso universitário (p<0,001; OR=10), igualmente para os estudantes satisfeitos com o curso (p=0,04; OR=17). Por sua vez, no início do curso, estudantes que se autoavaliaram com desempenho escolar sem prejuízos decorrentes do consumo de drogas, apresentaram um risco três vezes maior para binge drinking, sugerindo um sentimento de onipotência e imunidade aos efeitos do beber excessivo. Ao contrário, a mesma característica foi protetora para o consumo de drogas ilícitas e medicamentos, indicando um possível distanciamento de usuários dessa classe de substâncias. A análise qualitativa das entrevistas revelou uma interação entre um conjunto de categorias, especialmente, a dissociação entre conhecimento e práticas do beber, rotina estudantil estressante, peculiaridades do grupo de amigos, festas e o sentimento de liberdade em não residir com os pais. CONCLUSÕES: Diferentes variáveis parecem atuar em cada momento específico da formação acadêmica. Apesar de não ser possível traçar um perfil que se configure como risco ou proteção, existem aspectos pertinentes ao contexto da vida estudantil associados ao comportamento do consumo de substâncias. Associações observadas revelam a necessidade de ações de curto prazo que se orientem no conceito de redução de danos. Além disso, centros especializados de apoio ao estudante e ações que privilegiem a dimensão psicopedagógica no contexto da formação acadêmica podem ser um importante meio de auxílio imediato aos jovens estudantes. / INTRODUCTION: Several studies have indicated that college years are a period of greater vulnerability to alcohol and other psychoactive drugs use. This evidence stems from the higher prevalence of substance use observed among college students in comparison to others young adults. OBJECTIVE: To evaluate the association between alcohol and other drugs (illicit drugs) use and variables of the academic life, and the meanings attributed by students on this relationship. METHODOLOGY: Longitudinal study, quantitative and qualitative approach, design on a convenience sample of 85 undergraduate students from all courses of the School of Medicine of Ribeirão Preto of University of São Paulo. Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) and the Drug use Screening Inventory (DUSI) have been used as measures of alcohol use and others psychoactive drugs use respectively. Structured questionnaire evaluated aspects related to academic life. Semi-structured interviews are conducted with some participants and submitted to content analysis. RESULTS: Men increased binge drinking pattern, indicating a substantial risk in the final periods in college (p <0.001, OR = 10), also for the college satisfied with the course (p = 0.04, OR = 17). However, in the early periods of the course, the low self-rated poor school performance was indicative of a 3-fold increased risk for the same pattern of alcohol use, but this same feature was protective for the consumption of drugs and medicines. Analysis revealed an interaction between a set of categories, particularly dissociation between knowledge and practice of drinking, stressful routine student, peculiarities of peer group, celebrations and sense of freedom in not living with parents. CONCLUSIONS: Different variables appear to act in each specific moment of graduation. Although it is not possible to draw a profile that is set as risk or protection, there are context-relevant aspects of student life behavior associated with substance use. Associations observed reveal the need for short-term actions to be guided by the concept of harm reduction. In addition, specialized centers and student support activities that emphasize psycho-pedagogical dimension in the context of academic life may an important way of helping for college students.
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Estresse no ambiente acad?mico: revis?o sistem?tica e estudo transversal com estudantes universit?rios / Stress in the academic environment: a systematic review and cross-sectional study with university students

LAMEU, Joelma do Nascimento 30 April 2014 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2018-04-10T18:17:33Z No. of bitstreams: 1 2014 - Joelma do Nascimento Lameu.pdf: 1118788 bytes, checksum: 02de13264abdef9c08c24d530eed9dc2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-10T18:17:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014 - Joelma do Nascimento Lameu.pdf: 1118788 bytes, checksum: 02de13264abdef9c08c24d530eed9dc2 (MD5) Previous issue date: 2014-04-30 / The enrollment in college requires a number of adjustments which favors the experience of stress symptoms. Many students go through the experience of living alone, with friends or even strangers. Some must change their city, state or country, experiencing cultural differences and the absence of family. Also, they must understand the education system, dealing with different professors dealing with different pressures and doubts about the course. So, it is necessary to learn to deal with the academic routine. In this sense, the stress at high levels, may compromise the physical and psychological health of the student, interfering with the proper conduct of their academic life. The objective of this study was to systematically review the literature on the prevalence of stress among college students and to evaluate the prevalence of stress among the students of the Federal Rural University of Rio de Janeiro through the Stress Symptoms Inventory by Lipp (ISSL), linking it to sociodemographic variables obtained with a structured questionnaire. The results are presented through two articles included in this dissertation. In the first article, it was found by a systematic review that the international literature shows a prevalence of 36.30% to 95.70% of stress in college students. It was observed that there is little consistency between surveys, sometimes using different instruments, sometimes evaluating very diverse samples, making it difficult to compare studies. In the second article, using a cross-sectional survey design, there were 635 students respondents of both sexes, in a representative sample stratified by course, with about 8% of the studied universe, where it was identified a 50% prevalence of stress. The sample is characterized by having mostly unmarried students (90.20%) with a mean age of 22 years (SD = 3.96), and 96.50% have no children. There was also a predominance of females (63.50%). Most students do not have any paid work (59.30%), whether coming from work of scientific initiation scholarships or stipends. A large proportion live in public or private residences for students. Only 29.76% of the students reside with family. Additionally to the prevalence of stress, the stress phase and predominant symptomatology were also identified. The resistance phase and psychological symptoms were more prevalent (41.20% and 32.60% respectively), as well as higher prevalence of stress in females (56.20%), among students with less contact with family (59.70%) and who were living in private households (52.30%). It is also important to notice that 59.20% of students have felt the need for psychological care, which was directly related to the severity of the stress phase. It is important to conduct more studies, ample and adequate methodological rigor, preferably through longitudinal designs, which accompany the students along the academic career and to bring more robust results that confirm some of these data found / O ingresso no n?vel superior de ensino exige uma s?rie de adapta??es do estudante que favorece a experimenta??o de sintomas de estresse. Muitos alunos vivenciam a experi?ncia de morar sozinhos, com amigos ou pessoas desconhecidas. Alguns mudam de cidade, estado ou pa?s, enfrentando diferen?as culturais e a aus?ncia da fam?lia. Al?m disso, ? preciso compreender o sistema de ensino, lidar com professores diferentes, com press?es diversas, com as d?vidas sobre o curso, ou seja, ? necess?rio aprender a lidar com a rotina acad?mica. Neste sentido, o estresse em n?veis elevados, pode comprometer a sa?de f?sica e psicol?gica do aluno, interferindo no bom andamento da sua vida acad?mica. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revis?o sistem?tica da literatura sobre preval?ncia de estresse entre os estudantes universit?rios e avaliar a preval?ncia de stress, atrav?s do Invent?rio de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), nos estudantes da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, relacionando-a com vari?veis sociodemogr?ficas obtidas atrav?s de um question?rio estruturado. Os resultados s?o apresentados atrav?s de dois artigos inseridos nesta disserta??o. No primeiro artigo, verificou-se, atrav?s de uma revis?o sistem?tica, que a literatura internacional apresenta uma preval?ncia de 36,3% a 95,7% de estresse nos estudantes universit?rios. Observou-se que h? pouca homogeneidade entre as pesquisas, ora utilizando-se de instrumentos diferentes, ora avaliando amostras muito diversificadas, o que dificulta a compara??o entre os estudos. J? no segundo artigo, utilizando-se um desenho de pesquisa transversal, foram inquiridos 635 estudantes de ambos os sexos, numa amostragem representativa por curso, com cerca de 8% do universo estudado, onde foi identificada uma preval?ncia de 50% de stress. A amostra ? caracterizada por ter em sua maior parte estudantes solteiros (90,20%), com idade m?dia de 22 anos (DP=3,96), sendo que 96,50% n?o t?m filhos. Verificou-se tamb?m o predom?nio de sexo feminino (63,50%). A maioria dos estudantes n?o possui quaisquer atividades remuneradas (59,30%), sejam elas advindas do trabalho, de bolsas de inicia??o cient?fica ou ajuda de custo. Uma grande parcela mora em rep?blicas e alojamentos estudantis. Apenas 29,76% dos estudantes residem com a fam?lia. Al?m da preval?ncia de estresse, foram tamb?m identificadas as fases e a sintomatologia mais presente. A fase de resist?ncia e a sintomatologia psicol?gica foram mais predominantes (41,20% e 32,60% respectivamente), assim como houve maior preval?ncia de stress no sexo feminino (56,20%), entre alunos com menor contato com a fam?lia (59,70%) e que residiam em resid?ncias privadas (52,30%). ? importante destacar tamb?m que 59,20% dos alunos j? sentiram necessidade de atendimento psicol?gico, o que estava diretamente relacionado ? gravidade da fase de stress. ? importante que se realize mais estudos, amplos e com rigor metodol?gico adequado, preferencialmente atrav?s de desenhos longitudinais, que acompanhem os estudantes ao longo da trajet?ria acad?mica e que tragam resultados mais robustos que confirmem alguns destes dados encontrados.
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Mothers in HDFS Academic Life: When Your Professional Life and Real Life Intertwine

Bernard, Julia M., Seidel, Amber, Oglesby, Mary, Pagnan, Colleen 08 November 2018 (has links)
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