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O custo social dos acidentes com motocicletas e sua correlaçãio com os índices de trauma

Palu, Ligia Aparecida 28 May 2013 (has links)
Resumo: Nas últimas décadas, as lesões provocadas por acidentes de trânsito tem se convertido em uma das principais causas de morte e incapacidades em todo o mundo e são responsáveis por aproximadamente 30% das admissões hospitalares, com um custo social e médico superior a UU$ 500 bilhões/ano. Em 2010 o Ministério da Saúde informou que o número de vítimas fatais por acidentes de transporte foi de 43.908, especificamente em transporte terrestre foi de 42.844. Com este cenário o Brasil está entre os dez países com maior número de mortes causadas pelo trânsito. Dentre os acidentes envolvendo motocicletas, no Paraná em 2010 ocorreram 27.150, e pode-se considerar que estes acidentes acarretam conseqüências desastrosas e das mais diversas naturezas: prejudicam o trânsito, causando longos congestionamentos e, geralmente, ocasionam vítimas fatais, ou com ferimentos graves. Cabe ressaltar as deficiências físicas causadas pelos acidentes de trânsito, as quais promovem graves prejuízos ao indivíduo (financeiros, familiares, físicos, profissionais etc. Frente ao exposto, o presente trabalho objetivou: conhecer o perfil das vítimas de acidentes envolvendo motocicletas atendidas em um serviço público de emergência e Identificar os custos sociais gerados pelos acidentes, bem como estabelecer sua correlação com os índices de trauma. A coleta de dados aconteceu no período de março a dezembro de 2010 e fizeram parte do estudo 186 vítimas que sofreram acidentes de trânsito envolvendo motocicletas, com idade igual ou superior a 18 anos, atendidas em um Pronto Socorro de um Hospital Universitário da cidade de Curitiba/PR, o qual é referência no atendimento ao trauma. A pesquisa é de abordagem quantitativa e os dados foram obtidos por meio do preenchimento de um instrumento de coleta de dados, contendo variáveis demográficas e epidemiológicas, tais como gênero, faixa etária, tempo de permanência hospitalar, mecanismo de trauma, procedimentos cirúrgicos e tratamentos associados. A estratificação da gravidade do trauma e das lesões foi realizada pelo cálculo dos índices de trauma: RTS, escala de coma de Glasgow (ECG), AIS, ISS e TRISS. Houve predomínio de indivíduos do sexo masculino 84,4%, com média de idade de 30.4 anos. Dentre os acidentes, 58,4% foi considerado acidente de trabalho. A maioria dos motociclistas teve índice de trauma anatômico e fisiológicos baixos, com média na probabilidade de sobrevida de 99,5%. Portanto a maioria, 85,3%, apresentou lesões leves AIS 1, que não representavam ameaça iminente a vida. Constam ainda questões relacionadas aos custos destes acidentes, como: danos ao veículo e cargas, perda de produção e consumo, perda de rendimentos e gastos pessoais com o tratamento, gastos com transporte, entre outros, sendo este o foco deste estudo. 90,6 % da população estudada necessitou de afastamento do trabalho. Dentre os principais gastos, encontrou-se o item medicação com a maior média de gastos, compondo cerca de 34% da composição total de gastos, seguido dos custos com tratamento e reabilitação. Neste estudo os vários tipos de custo total e tempo de afastamento correlacionaram-se significativamente entre si e com os Índices de Gravidade de Trauma.

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