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Medicamentos excepcionais no ambito da assistencia farmaceutica no BrasilSilva, Regina Celia dos Santos. January 2000 (has links)
Mestre -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2000.
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Medicamentos excepcionais no âmbito da assistência farmacêutica no Brasil / Exceptional medications in the ambit of the pharmaceutical assistanceSilva, Regina Célia dos Santos January 2000 (has links)
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Previous issue date: 2000 / Discute os problemas envolvidos no processo de tomada de decisäo da seleçäo e do financiamento dos medicamentos de dispensaçäo em carácter excepcional, medicamentos excepcionais ou de alto custo, tratados à margem das discussöes da política nacional de medicamentos, no país, e da relaçäo de medicamentos essenciais (RENAME). Para entender as dificuldades na implementaçäo desse programa estudou-se o comportamento dos atores e as arenas onde foram tomadas as decisöes. No contexto atual, com as novas tecnologias em saúde aliadas a um novo quadro de morbimortalidade, existe um consenso de que as doenças raras, tratadas com medicamentos de alto custo, também devem ser consideradas na política nacional de medicamentos. Assim, foi feita a análise dos interesses e constrangimentos relacionados à questäo, a partir da qual foram identificados elementos para a formulaçäo dessa modalidade de atençäo permitindo maior acesso aos medicamentos.
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Impacto do consumo de psicotrópicos nas despesas familiares no BrasilFröhlich, Samanta Maria Etges January 2012 (has links)
Introdução: nas quatro últimas décadas, os medicamentos psicotrópicos assumiram uma significativa importância na vida de milhões de pessoas. Os custos diretos e indiretos associados aos psicotrópicos são frequentemente desconhecidos. Aspectos econômicos dos psicotrópicos foram estudados em outros países, mas essas informações ainda são escassas no Brasil. Uma fonte de dados para estudos sobre despesas familiares e gastos em saúde é a Pesquisa de Orçamentos Familiares. Objetivos: desenhar o perfil de brasileiros que adquirem medicamentos psicotrópicos, bem como, avaliar o gasto com esses medicamentos e o seu impacto no orçamento familiar brasileiro nos últimos anos. Métodos: estudo transversal, onde os dados utilizados são provenientes da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002-2003 e de 2008-2009, envolvendo entrevistas de uma amostra complexa, composta por 48.470 domicílios pesquisados em 2003, 128.300 pessoas e 55.970 domicílios visitados em 2009. Modelos de regressão multivariáveis de Poisson com variância robusta foram construídos através do SAS/SUDAAN 10.0.1. Todos os rendimentos e despesas foram convertidos para valores mensais e corrigidos para a inflação do período. Resultados: a prevalência de aquisição de psicotrópicos pela população brasileira em 2008-2009 foi de 5,2% (IC95%=5,0-5,5), resultando em um gasto anual de R$507 milhões. Essa aquisição foi mais frequente em mulheres, indivíduos brancos, de idades mais avançadas, que não vivem com o cônjuge, com grau mais 9 elevado de instrução e de maior renda. Indivíduos que gastaram com psicotrópicos apresentaram despesas maiores com plano de saúde (RP=1,40, IC95%: 1,30-1,50) e consultas médicas (RP=2,51, IC95%: 2,32-2,72). A média mensal de despesas com psicotrópicos, por domicílio, aumentou de R$ 54,38 em 2003 para R$ 78,73 em 2009, com os valores já corrigidos pela inflação. Entre os domicílios que não gastaram com psicotrópicos, a renda média mensal per capita foi de R$1.026,73 e os gastos mensais per capita foram de, em média, R$73,92 com saúde, R$130,17 com alimentação e R$12,77 com lazer. Entre os domicílios que adquiriram psicotrópicos, a renda média mensal per capita foi de R$1.154,40 e, suas despesas mensais médias, per capita, de R$210,38 com saúde, R$162,08 com alimentação e R$15,45 com lazer. Conclusões: houve um aumento acima da inflação nos gastos com medicamentos psicotrópicos entre os anos avaliados. A aquisição desses medicamentos está relacionada a famílias de níveis socioeconômicos mais elevados. As diferenças encontradas podem representar diferentes níveis tanto de acesso aos serviços médicos de diagnóstico e tratamento quanto aos próprios medicamentos. O orçamento das famílias brasileiras não parece mostrar remanejamento de recursos em função da compra de psicotrópicos. Se a mudança epidemiológica, em sua primeira etapa, representou a transição das doenças infecciosas para as doenças crônicas não transmissíveis, o quadro que pode representar o futuro seriam as doenças neurodegenerativas, mantidas as tendências de aumento da expectativa de vida. / Introduction: over the past four decades the use of psychotropic drugs increased its relevancy to the lives of millions of people. The direct and indirect costs associated to psychotropics are usually unknown. Economic aspects of psychotropic medicine have been studied in other countries, although such information is still scarce in Brazil. A data source for studies about household expenditure and health care costs is the Survey on Household Budgets. Objectives: to draw a profile of Brazilian people that acquire psychotropic drugs, as well as evaluate spends with these medicine and its impacts on the Brazilian household budget on the recent years. Methods: a cross-sectional study, with data used are from the Survey on Household Budgets from 2002-2003 and from 2008-2009, which involved interviews of a complex sample made of 48,470 households on 2003, 128,300 people and 55.970 homes in 2009. Poisson multilevel regression models with robust variance were made by SAS/SUDAAN 10.0.1. All income and spends were adjusted to a monthly basis and indexed by inflation. Results: the prevalence of psychotropics acquisition in the Brazilian population in 2008-2009 was of 5.2% (CI95%=5.0-5.5), resulting in an annual expenditure of R$507 millions. The use of psychotropic drugs was more frequent among women, white people, older people, do not co-habit with a spouse or partner, more schooled and wealthier. Individuals that spent with psycotropics had more 11 spends with health insurance (PR=1.40, CI95%: 1.30-1.50) and medical consults (PR=2.51, CI95%: 2.32-2.72). The average monthly spends with psychotropics per household increased from R$54.38 in 2003 to R$78.73 in 2009, with values indexed by inflation. Among the households that did not purchase psychotropics, the average monthly per capita income was of R$1,026.73 and the monthly per capita spends were, in average, of R$73.92 with health care, R$103.17 with food and R$12.77 with leisure. Among the household that presented expenditure with psychotropics, the average monthly per capita income was of R$1,154.40 and its average monthly per capita spends were of R$210.38 with health care, R$162.087 with food and R$15.45 with leisure. Conclusion: there was an above inflation increase in the psychotropic drugs spends between the evaluated years. The psychotropics acquisition relates to higher socio-economic leveled families. The differences that were found may represent different levels of access to medical diagnose and treatment and to medication. The Brazilian household budgets do not seem to re-adequate resources to meet the purchase of psychotropics. If the epidemiologic change, at its first stage, represented the transition from infectious diseases to non-transmissive chronic illnesses. the picture that can represent the future would be the neurodegenerative diseases, if the trend of increasing life expectancy is kept.
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Análise dos gastos familiares com medicamentos e correlatos para o tratamento do diabetes na população brasileiraZaccolo, Anamaria Vargas January 2009 (has links)
Introdução: O diabetes atinge um número cada vez maior de pessoas ao redor do mundo, sendo considerado um problema de saúde pública. Custos diretos para o atendimento ao diabetes representam de 2,5% a 15% dos gastos nacionais em saúde em todo o mundo, taxa que varia de acordo com a prevalência local de diabetes e a complexidade do tratamento disponível. Aspectos econômicos do diabetes foram amplamente estudados nos Estados Unidos e em países da Europa, mas informações desse tipo ainda são escassas no Brasil. Uma fonte potencial de dados para estudos com gastos em saúde no Brasil é a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Objetivos: Avaliar os gastos individuais com medicamentos para o tratamento do diabetes e correlatos entre diabéticos e estimar os custos do tratamento do diabetes e seu impacto no orçamento familiar das famílias que têm, pelo menos, um membro com a doença, a partir de dados contidos na POF 2002-2003. Materiais e métodos: Esta análise é conduzida com os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), de 2002-2003, a qual foi realizada entre julho de 2002 e junho de 2003, e envolveu entrevistas realizadas numa amostra de 48.470 domicílios. Resultados: 1,7% da população adquiriram algum tipo de medicamento para o tratamento do diabetes durante o período da pesquisa. Entre eles, o gasto médio anual com essa despesa foi de R$ 363,19. Para as pessoas que compram medicamentos para o tratamento do diabetes em famílias com renda familiar per capita de até R$ 400,00, cerca de 40% das despesas individuais são em medicamentos para o tratamento do diabetes, enquanto que aqueles cuja renda familiar per capita é maior do que R$ 6000,00, cerca de 20% das despesas individuais eram para medicamentos para o diabetes no tercil mais alto. Discussão: A despesa com medicamentos para o tratamento do diabetes equivale a 20% dos gastos em saúde individual, em média. No tercil mais elevado da proporção de despesas, os gastos com o tratamento para o diabetes representam cerca de 40% a 50% do gasto em saúde, enquanto que, no tercil inferior, essas mesmas despesas correspondem de 4% a 5%. / Introduction: Diabetes affects a large number of people around the world, being considered a public health problem. Direct costs for diabetes care accounts for 2.5% to 15% of national health expenditures around the world, fee that varies according to local prevalence of diabetes and to the complexity of treatment available. Economic aspects of diabetes have been studied in the United States and in countries of Europe, but such information are still scarce in Brazil. A potential source of data for studies in health care spending in Brazil is the Survey on Household Budgets(POF 2002-2003). Objective: To evaluate the individual spending with prescription drugs to treat diabetes. Estimate the cost of treating diabetes and its impact on household budgets of families that have at least one member with the disease based on contained in the POF 2002-2003. Materials and methods: This analysis is conducted with the data from Survey on Household Budgets 2002-2003 which involved interviews on a sample of 48.470 families. Results: 1.7% of the population has acquired prescription drugs for diabetes care during the period of the research. Among those who have acquired any drugs for diabetes care the average annual expense was R$ 363.19. Families with per capita family income of up to r $ 400.00, approximately 40% of individual expenditure are medicines for diabetes care, while those whose family per capita income is greater than R$ 6000.00, approximately 20% of individual expenditure were to medicines for diabetes in higher proportions of costs. Discussion: Medicines for diabetes care counts with 20% of individual health care spending. Within the families with the higher proportion of costs, expenses with the treatment for diabetes represent around 40 to 50% health care spending while in lower proportions these same costs represents 4 to 5% of the family health care spending.
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Melhoria da equidade no acesso aos medicamentos no Brasil: os desafios impostos pela dinâmica de competiçäo extra-preço / Improvement of the justness in the acess to the medications in Brazil: the challenges taxes for the dynamics of the competition extra-priceSantos, Silvio Cesar Machado dos January 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / Traz à tona o problema da iniquidade no acesso aos medicamentos no Brasil, discutindo-o à luz de uma abordagem econômica. Evidencia que, por um lado, a melhoria deste acesso está associada à melhoria das condiçöes sócio-econômicas, da capacidade de financimento, do uso racional desses produtos e da eficiência na gestäo dos recursos disponíveis. Por outro lado, está associada também à regulaçäo deste mercado, com efetiva melhoria do nível de preços praticados para os medicamentos. O preço é formado por um processo histórico e dependente da dinâmica do mercado e da interaçäo entre a indústria, o Estado e a sociedade. Demonstra que o funcionamento deste mercado apresenta falhas, tanto em nível mundial quanto no Brasil, acarretando uma competiçäo imperfeita e por mecanismos "extrapreço", como a diferenciaçäo e produtos e o marketing e a promoçäo de vendas. Näo bastasse a grande concentraçäo de renda no país, essa via competitiva agrava ainda mais o contexto e traz implicaçöes negativas para o padräo de acesso aos medicamentos que, conforme demonstra a análise também é uma questäo de renda e preço. Assim, a partir da caracterizaçäo dessa contraposiçäo latente entre a dinâmica de competiçäo "extrapreço" predominante no mercado farmacêutico e a meta de melhoria da equidade no acesso aos medicamentos, explicita-se a necessidade de uma intervençäo efetiva e eficiente do Estado, destacando seu papel e responsabilidade indelegáveis em prol do bem-estar social nesse setor.
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Gastos privados com medicamentos em população adulta em Minas GeraisVieira, Gastos privados com medicamentos em população adulta em Minas Gerais January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Made available in DSpace on 2016-07-22T13:25:00Z (GMT). No. of bitstreams: 3
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Os gastos com medicamentos atuam como componente prioritário das despesas domiciliares em saúde, no entanto, informações sobre os fatores associados a estes gastos são escassos. Neste estudo, objetivou-se descrever a prevalência e os fatores associados aos gastos privados com medicamentos em Minas Gerais. Trata-se de um estudo transversal que analisou os dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios conduzida em 2011, em Minas Gerais. A amostra foi composta por indivíduos adultos, com idade igual ou superior a 20 anos, que apresentaram dados completos para todas as variáveis de interesse. A variável dependente foi o gasto privado com medicamentos. Foram identificados os gastos com medicamentos de uso contínuo e ocasional, utilizados pelos adultos nos 30 dias anteriores a pesquisa. Os resultados mostraram que 30,7% da população apresentaram gastos com esses insumos. Observou-se que dentre os indivíduos que efetuaram gastos com medicamentos, 13,3% efetuaram gastos com medicamentos de uso contínuo, 12,6% tiveram despesas com medicamentos de uso ocasional e 4,8% efetuaram gastos tanto com medicamentos de uso contínuo quanto ocasional. Independente do tipo de gasto, os indivíduos que reportaram algum gasto com medicamento, despenderam, em média, 94,12 reais mensais. A média de gastos para os indivíduos que referiram gastos com medicamentos de uso contínuo foi de 106,38 reais, para aqueles que reportaram gastos apenas com medicamentos de uso ocasional, a média dos valores foi de 48,40 reais e para os indivíduos que declararam gastos com medicamentos de uso contínuo e ocasional, a média desses gastos foi de 179,96 reais. O gasto privado com medicamentos esteve fortemente associado ao sexo feminino, indivíduos com idade mais avançada, com maior renda, cobertos por plano de saúde, portadores de uma ou mais doenças crônicas, com pior auto percepção de saúde e que procuraram por atendimento médico ou de saúde nos trinta dias anteriores a entrevista. Associação negativa e significante foi observada para cor/raça não branca. Os resultados desse estudo podem fornecer subsídios importantes aos formuladores de políticas públicas de saúde ao permitir uma melhor compreensão dos gastos com medicamentos em grupos socioeconômicos distintos, bem como colaborar para o planejamento das ações de saúde. / Spending on drugs work as a priority component of household spending on health, however, information about the factors associated with these expenditures are scarce. In this study, the objective was to describe the prevalence and factors associated with private drug spending in Minas Gerais. It is a cross-sectional study that analyzed data from the Household Survey Sampling conducted in 2011 in Minas Gerais. The sample consisted of adults aged less than 20, who had complete data for all variables of interest. The dependent variable was the private drug spending. Spending on drug continuous and occasional use, used by adults in the 30 days preceding the survey were identified. The results showed that 30,7% of the population showed spent on these inputs. It was observed that among individuals who have drug spending, 13.3% effected spending on prescription drugs continuously, 12,6% had expenses for occasional use drugs and 4,8% expenditure effected both with continuous use as medicines casual. Regardless of the type of expenditure, individuals who reported some spending on medicine spent an average of 94,12 reais. The average spending for those reporting spending on continuous medication was real 106.38, for those who reported spending only with occasional use drugs, the average value was 48,40 reais and for individuals who declared spending on prescription drugs continuously, as occasional, the average of these expenditures was 179,96 reais. Private spending on drugs was strongly associated with female sex, older age with individuals with higher income covered by health insurance, patients with one or more chronic diseases, with worse self-rated health and searching for medical care or health within thirty days prior to interview. Negative and significant association was observed for color / non-white race. The results of this study may provide important subsidies to makers of public health policies to allow a better understanding of drug spending in different socioeconomic groups, as well as contribute to the planning of health actions
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Impacto do consumo de psicotrópicos nas despesas familiares no BrasilFröhlich, Samanta Maria Etges January 2012 (has links)
Introdução: nas quatro últimas décadas, os medicamentos psicotrópicos assumiram uma significativa importância na vida de milhões de pessoas. Os custos diretos e indiretos associados aos psicotrópicos são frequentemente desconhecidos. Aspectos econômicos dos psicotrópicos foram estudados em outros países, mas essas informações ainda são escassas no Brasil. Uma fonte de dados para estudos sobre despesas familiares e gastos em saúde é a Pesquisa de Orçamentos Familiares. Objetivos: desenhar o perfil de brasileiros que adquirem medicamentos psicotrópicos, bem como, avaliar o gasto com esses medicamentos e o seu impacto no orçamento familiar brasileiro nos últimos anos. Métodos: estudo transversal, onde os dados utilizados são provenientes da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002-2003 e de 2008-2009, envolvendo entrevistas de uma amostra complexa, composta por 48.470 domicílios pesquisados em 2003, 128.300 pessoas e 55.970 domicílios visitados em 2009. Modelos de regressão multivariáveis de Poisson com variância robusta foram construídos através do SAS/SUDAAN 10.0.1. Todos os rendimentos e despesas foram convertidos para valores mensais e corrigidos para a inflação do período. Resultados: a prevalência de aquisição de psicotrópicos pela população brasileira em 2008-2009 foi de 5,2% (IC95%=5,0-5,5), resultando em um gasto anual de R$507 milhões. Essa aquisição foi mais frequente em mulheres, indivíduos brancos, de idades mais avançadas, que não vivem com o cônjuge, com grau mais 9 elevado de instrução e de maior renda. Indivíduos que gastaram com psicotrópicos apresentaram despesas maiores com plano de saúde (RP=1,40, IC95%: 1,30-1,50) e consultas médicas (RP=2,51, IC95%: 2,32-2,72). A média mensal de despesas com psicotrópicos, por domicílio, aumentou de R$ 54,38 em 2003 para R$ 78,73 em 2009, com os valores já corrigidos pela inflação. Entre os domicílios que não gastaram com psicotrópicos, a renda média mensal per capita foi de R$1.026,73 e os gastos mensais per capita foram de, em média, R$73,92 com saúde, R$130,17 com alimentação e R$12,77 com lazer. Entre os domicílios que adquiriram psicotrópicos, a renda média mensal per capita foi de R$1.154,40 e, suas despesas mensais médias, per capita, de R$210,38 com saúde, R$162,08 com alimentação e R$15,45 com lazer. Conclusões: houve um aumento acima da inflação nos gastos com medicamentos psicotrópicos entre os anos avaliados. A aquisição desses medicamentos está relacionada a famílias de níveis socioeconômicos mais elevados. As diferenças encontradas podem representar diferentes níveis tanto de acesso aos serviços médicos de diagnóstico e tratamento quanto aos próprios medicamentos. O orçamento das famílias brasileiras não parece mostrar remanejamento de recursos em função da compra de psicotrópicos. Se a mudança epidemiológica, em sua primeira etapa, representou a transição das doenças infecciosas para as doenças crônicas não transmissíveis, o quadro que pode representar o futuro seriam as doenças neurodegenerativas, mantidas as tendências de aumento da expectativa de vida. / Introduction: over the past four decades the use of psychotropic drugs increased its relevancy to the lives of millions of people. The direct and indirect costs associated to psychotropics are usually unknown. Economic aspects of psychotropic medicine have been studied in other countries, although such information is still scarce in Brazil. A data source for studies about household expenditure and health care costs is the Survey on Household Budgets. Objectives: to draw a profile of Brazilian people that acquire psychotropic drugs, as well as evaluate spends with these medicine and its impacts on the Brazilian household budget on the recent years. Methods: a cross-sectional study, with data used are from the Survey on Household Budgets from 2002-2003 and from 2008-2009, which involved interviews of a complex sample made of 48,470 households on 2003, 128,300 people and 55.970 homes in 2009. Poisson multilevel regression models with robust variance were made by SAS/SUDAAN 10.0.1. All income and spends were adjusted to a monthly basis and indexed by inflation. Results: the prevalence of psychotropics acquisition in the Brazilian population in 2008-2009 was of 5.2% (CI95%=5.0-5.5), resulting in an annual expenditure of R$507 millions. The use of psychotropic drugs was more frequent among women, white people, older people, do not co-habit with a spouse or partner, more schooled and wealthier. Individuals that spent with psycotropics had more 11 spends with health insurance (PR=1.40, CI95%: 1.30-1.50) and medical consults (PR=2.51, CI95%: 2.32-2.72). The average monthly spends with psychotropics per household increased from R$54.38 in 2003 to R$78.73 in 2009, with values indexed by inflation. Among the households that did not purchase psychotropics, the average monthly per capita income was of R$1,026.73 and the monthly per capita spends were, in average, of R$73.92 with health care, R$103.17 with food and R$12.77 with leisure. Among the household that presented expenditure with psychotropics, the average monthly per capita income was of R$1,154.40 and its average monthly per capita spends were of R$210.38 with health care, R$162.087 with food and R$15.45 with leisure. Conclusion: there was an above inflation increase in the psychotropic drugs spends between the evaluated years. The psychotropics acquisition relates to higher socio-economic leveled families. The differences that were found may represent different levels of access to medical diagnose and treatment and to medication. The Brazilian household budgets do not seem to re-adequate resources to meet the purchase of psychotropics. If the epidemiologic change, at its first stage, represented the transition from infectious diseases to non-transmissive chronic illnesses. the picture that can represent the future would be the neurodegenerative diseases, if the trend of increasing life expectancy is kept.
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Análise dos gastos familiares com medicamentos e correlatos para o tratamento do diabetes na população brasileiraZaccolo, Anamaria Vargas January 2009 (has links)
Introdução: O diabetes atinge um número cada vez maior de pessoas ao redor do mundo, sendo considerado um problema de saúde pública. Custos diretos para o atendimento ao diabetes representam de 2,5% a 15% dos gastos nacionais em saúde em todo o mundo, taxa que varia de acordo com a prevalência local de diabetes e a complexidade do tratamento disponível. Aspectos econômicos do diabetes foram amplamente estudados nos Estados Unidos e em países da Europa, mas informações desse tipo ainda são escassas no Brasil. Uma fonte potencial de dados para estudos com gastos em saúde no Brasil é a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Objetivos: Avaliar os gastos individuais com medicamentos para o tratamento do diabetes e correlatos entre diabéticos e estimar os custos do tratamento do diabetes e seu impacto no orçamento familiar das famílias que têm, pelo menos, um membro com a doença, a partir de dados contidos na POF 2002-2003. Materiais e métodos: Esta análise é conduzida com os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), de 2002-2003, a qual foi realizada entre julho de 2002 e junho de 2003, e envolveu entrevistas realizadas numa amostra de 48.470 domicílios. Resultados: 1,7% da população adquiriram algum tipo de medicamento para o tratamento do diabetes durante o período da pesquisa. Entre eles, o gasto médio anual com essa despesa foi de R$ 363,19. Para as pessoas que compram medicamentos para o tratamento do diabetes em famílias com renda familiar per capita de até R$ 400,00, cerca de 40% das despesas individuais são em medicamentos para o tratamento do diabetes, enquanto que aqueles cuja renda familiar per capita é maior do que R$ 6000,00, cerca de 20% das despesas individuais eram para medicamentos para o diabetes no tercil mais alto. Discussão: A despesa com medicamentos para o tratamento do diabetes equivale a 20% dos gastos em saúde individual, em média. No tercil mais elevado da proporção de despesas, os gastos com o tratamento para o diabetes representam cerca de 40% a 50% do gasto em saúde, enquanto que, no tercil inferior, essas mesmas despesas correspondem de 4% a 5%. / Introduction: Diabetes affects a large number of people around the world, being considered a public health problem. Direct costs for diabetes care accounts for 2.5% to 15% of national health expenditures around the world, fee that varies according to local prevalence of diabetes and to the complexity of treatment available. Economic aspects of diabetes have been studied in the United States and in countries of Europe, but such information are still scarce in Brazil. A potential source of data for studies in health care spending in Brazil is the Survey on Household Budgets(POF 2002-2003). Objective: To evaluate the individual spending with prescription drugs to treat diabetes. Estimate the cost of treating diabetes and its impact on household budgets of families that have at least one member with the disease based on contained in the POF 2002-2003. Materials and methods: This analysis is conducted with the data from Survey on Household Budgets 2002-2003 which involved interviews on a sample of 48.470 families. Results: 1.7% of the population has acquired prescription drugs for diabetes care during the period of the research. Among those who have acquired any drugs for diabetes care the average annual expense was R$ 363.19. Families with per capita family income of up to r $ 400.00, approximately 40% of individual expenditure are medicines for diabetes care, while those whose family per capita income is greater than R$ 6000.00, approximately 20% of individual expenditure were to medicines for diabetes in higher proportions of costs. Discussion: Medicines for diabetes care counts with 20% of individual health care spending. Within the families with the higher proportion of costs, expenses with the treatment for diabetes represent around 40 to 50% health care spending while in lower proportions these same costs represents 4 to 5% of the family health care spending.
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Impacto do consumo de psicotrópicos nas despesas familiares no BrasilFröhlich, Samanta Maria Etges January 2012 (has links)
Introdução: nas quatro últimas décadas, os medicamentos psicotrópicos assumiram uma significativa importância na vida de milhões de pessoas. Os custos diretos e indiretos associados aos psicotrópicos são frequentemente desconhecidos. Aspectos econômicos dos psicotrópicos foram estudados em outros países, mas essas informações ainda são escassas no Brasil. Uma fonte de dados para estudos sobre despesas familiares e gastos em saúde é a Pesquisa de Orçamentos Familiares. Objetivos: desenhar o perfil de brasileiros que adquirem medicamentos psicotrópicos, bem como, avaliar o gasto com esses medicamentos e o seu impacto no orçamento familiar brasileiro nos últimos anos. Métodos: estudo transversal, onde os dados utilizados são provenientes da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002-2003 e de 2008-2009, envolvendo entrevistas de uma amostra complexa, composta por 48.470 domicílios pesquisados em 2003, 128.300 pessoas e 55.970 domicílios visitados em 2009. Modelos de regressão multivariáveis de Poisson com variância robusta foram construídos através do SAS/SUDAAN 10.0.1. Todos os rendimentos e despesas foram convertidos para valores mensais e corrigidos para a inflação do período. Resultados: a prevalência de aquisição de psicotrópicos pela população brasileira em 2008-2009 foi de 5,2% (IC95%=5,0-5,5), resultando em um gasto anual de R$507 milhões. Essa aquisição foi mais frequente em mulheres, indivíduos brancos, de idades mais avançadas, que não vivem com o cônjuge, com grau mais 9 elevado de instrução e de maior renda. Indivíduos que gastaram com psicotrópicos apresentaram despesas maiores com plano de saúde (RP=1,40, IC95%: 1,30-1,50) e consultas médicas (RP=2,51, IC95%: 2,32-2,72). A média mensal de despesas com psicotrópicos, por domicílio, aumentou de R$ 54,38 em 2003 para R$ 78,73 em 2009, com os valores já corrigidos pela inflação. Entre os domicílios que não gastaram com psicotrópicos, a renda média mensal per capita foi de R$1.026,73 e os gastos mensais per capita foram de, em média, R$73,92 com saúde, R$130,17 com alimentação e R$12,77 com lazer. Entre os domicílios que adquiriram psicotrópicos, a renda média mensal per capita foi de R$1.154,40 e, suas despesas mensais médias, per capita, de R$210,38 com saúde, R$162,08 com alimentação e R$15,45 com lazer. Conclusões: houve um aumento acima da inflação nos gastos com medicamentos psicotrópicos entre os anos avaliados. A aquisição desses medicamentos está relacionada a famílias de níveis socioeconômicos mais elevados. As diferenças encontradas podem representar diferentes níveis tanto de acesso aos serviços médicos de diagnóstico e tratamento quanto aos próprios medicamentos. O orçamento das famílias brasileiras não parece mostrar remanejamento de recursos em função da compra de psicotrópicos. Se a mudança epidemiológica, em sua primeira etapa, representou a transição das doenças infecciosas para as doenças crônicas não transmissíveis, o quadro que pode representar o futuro seriam as doenças neurodegenerativas, mantidas as tendências de aumento da expectativa de vida. / Introduction: over the past four decades the use of psychotropic drugs increased its relevancy to the lives of millions of people. The direct and indirect costs associated to psychotropics are usually unknown. Economic aspects of psychotropic medicine have been studied in other countries, although such information is still scarce in Brazil. A data source for studies about household expenditure and health care costs is the Survey on Household Budgets. Objectives: to draw a profile of Brazilian people that acquire psychotropic drugs, as well as evaluate spends with these medicine and its impacts on the Brazilian household budget on the recent years. Methods: a cross-sectional study, with data used are from the Survey on Household Budgets from 2002-2003 and from 2008-2009, which involved interviews of a complex sample made of 48,470 households on 2003, 128,300 people and 55.970 homes in 2009. Poisson multilevel regression models with robust variance were made by SAS/SUDAAN 10.0.1. All income and spends were adjusted to a monthly basis and indexed by inflation. Results: the prevalence of psychotropics acquisition in the Brazilian population in 2008-2009 was of 5.2% (CI95%=5.0-5.5), resulting in an annual expenditure of R$507 millions. The use of psychotropic drugs was more frequent among women, white people, older people, do not co-habit with a spouse or partner, more schooled and wealthier. Individuals that spent with psycotropics had more 11 spends with health insurance (PR=1.40, CI95%: 1.30-1.50) and medical consults (PR=2.51, CI95%: 2.32-2.72). The average monthly spends with psychotropics per household increased from R$54.38 in 2003 to R$78.73 in 2009, with values indexed by inflation. Among the households that did not purchase psychotropics, the average monthly per capita income was of R$1,026.73 and the monthly per capita spends were, in average, of R$73.92 with health care, R$103.17 with food and R$12.77 with leisure. Among the household that presented expenditure with psychotropics, the average monthly per capita income was of R$1,154.40 and its average monthly per capita spends were of R$210.38 with health care, R$162.087 with food and R$15.45 with leisure. Conclusion: there was an above inflation increase in the psychotropic drugs spends between the evaluated years. The psychotropics acquisition relates to higher socio-economic leveled families. The differences that were found may represent different levels of access to medical diagnose and treatment and to medication. The Brazilian household budgets do not seem to re-adequate resources to meet the purchase of psychotropics. If the epidemiologic change, at its first stage, represented the transition from infectious diseases to non-transmissive chronic illnesses. the picture that can represent the future would be the neurodegenerative diseases, if the trend of increasing life expectancy is kept.
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Análise dos gastos familiares com medicamentos e correlatos para o tratamento do diabetes na população brasileiraZaccolo, Anamaria Vargas January 2009 (has links)
Introdução: O diabetes atinge um número cada vez maior de pessoas ao redor do mundo, sendo considerado um problema de saúde pública. Custos diretos para o atendimento ao diabetes representam de 2,5% a 15% dos gastos nacionais em saúde em todo o mundo, taxa que varia de acordo com a prevalência local de diabetes e a complexidade do tratamento disponível. Aspectos econômicos do diabetes foram amplamente estudados nos Estados Unidos e em países da Europa, mas informações desse tipo ainda são escassas no Brasil. Uma fonte potencial de dados para estudos com gastos em saúde no Brasil é a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Objetivos: Avaliar os gastos individuais com medicamentos para o tratamento do diabetes e correlatos entre diabéticos e estimar os custos do tratamento do diabetes e seu impacto no orçamento familiar das famílias que têm, pelo menos, um membro com a doença, a partir de dados contidos na POF 2002-2003. Materiais e métodos: Esta análise é conduzida com os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), de 2002-2003, a qual foi realizada entre julho de 2002 e junho de 2003, e envolveu entrevistas realizadas numa amostra de 48.470 domicílios. Resultados: 1,7% da população adquiriram algum tipo de medicamento para o tratamento do diabetes durante o período da pesquisa. Entre eles, o gasto médio anual com essa despesa foi de R$ 363,19. Para as pessoas que compram medicamentos para o tratamento do diabetes em famílias com renda familiar per capita de até R$ 400,00, cerca de 40% das despesas individuais são em medicamentos para o tratamento do diabetes, enquanto que aqueles cuja renda familiar per capita é maior do que R$ 6000,00, cerca de 20% das despesas individuais eram para medicamentos para o diabetes no tercil mais alto. Discussão: A despesa com medicamentos para o tratamento do diabetes equivale a 20% dos gastos em saúde individual, em média. No tercil mais elevado da proporção de despesas, os gastos com o tratamento para o diabetes representam cerca de 40% a 50% do gasto em saúde, enquanto que, no tercil inferior, essas mesmas despesas correspondem de 4% a 5%. / Introduction: Diabetes affects a large number of people around the world, being considered a public health problem. Direct costs for diabetes care accounts for 2.5% to 15% of national health expenditures around the world, fee that varies according to local prevalence of diabetes and to the complexity of treatment available. Economic aspects of diabetes have been studied in the United States and in countries of Europe, but such information are still scarce in Brazil. A potential source of data for studies in health care spending in Brazil is the Survey on Household Budgets(POF 2002-2003). Objective: To evaluate the individual spending with prescription drugs to treat diabetes. Estimate the cost of treating diabetes and its impact on household budgets of families that have at least one member with the disease based on contained in the POF 2002-2003. Materials and methods: This analysis is conducted with the data from Survey on Household Budgets 2002-2003 which involved interviews on a sample of 48.470 families. Results: 1.7% of the population has acquired prescription drugs for diabetes care during the period of the research. Among those who have acquired any drugs for diabetes care the average annual expense was R$ 363.19. Families with per capita family income of up to r $ 400.00, approximately 40% of individual expenditure are medicines for diabetes care, while those whose family per capita income is greater than R$ 6000.00, approximately 20% of individual expenditure were to medicines for diabetes in higher proportions of costs. Discussion: Medicines for diabetes care counts with 20% of individual health care spending. Within the families with the higher proportion of costs, expenses with the treatment for diabetes represent around 40 to 50% health care spending while in lower proportions these same costs represents 4 to 5% of the family health care spending.
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