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Como se deu a reviravolta pragmática em J. L. Austin / How the pragmatic turnaround has come in J. L. AustinInocêncio, Luiz Cláudio 09 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-09 / This dissertation aims to present and investigate John Langshaw Austin's lectures as compiled in How to do things with words. In the proposed approach, language in Austin is contrasted with tradition and, from this confrontation, we will follow its new way of analyzing language based on action, that is, language will be analyzed within a given social context, with the subject interacting with the social environment. What permeates this whole new horizon is no longer a semantic analysis absolutely centered on the concepts of meaning and reference, truth and falsehood. In addition, other elements are considered important: the subject, the speech, the conventions, the medium where the act of speech is employed. In this sense, the action appears as central element to understand the communication in the work of Austin. What has sometimes been presented as dichotomies between language and thought, idea and representation of the object, or truth and falsity, becomes something more complex. It is a new way of dealing with an old problem concerning, in the end, language and its relationship with the world. In this, the elements investigated begin to be analyzed within a given context, approaching the discourse locked by real actors and daily practice. In addition, the analysis of language is reoriented, going from something to be considered first abstractly and according to its formal properties, to something situated and to properties related to the capabilities of its users. It is, finally, an approach that explores and organizes the philosophy of language by remaining true to a perspective where language as action plays the leading role. / Esta dissertação tem como objetivos apresentar e investigar as conferências de John Langshaw Austin tais como compiladas na obra Quando dizer é fazer: palavras e ação. Na abordagem proposta, a linguagem em Austin é contrastada com a tradição e, a partir desse confronto, acompanharemos sua nova maneira de analisar a linguagem pautada na ação, ou seja, a linguagem será analisada dentro de um determinado contexto social, com o sujeito em interação com outras pessoas e o meio social. O que permeia todo esse novo horizonte não é mais uma análise semântica absolutamente centrada nos conceitos de sentido e referência, de verdade e falsidade. Para, além disso, outros elementos passam a ser considerados importantes: o sujeito, a fala, as convenções e o meio onde o ato de fala é empregado. Nesse sentido, a ação aparece como elemento central para compreender a comunicação na obra de Austin. O que por vezes foi apresentado como dicotomias entre linguagem e pensamento, ideia e representação do objeto, ou verdade e falsidade, torna-se algo mais complexo. Refere-se a uma nova forma de enfrentar um antigo problema referente, ao fim, à linguagem e sua relação com o mundo. Nesta, os elementos investigados passam a ser analisados dentro de um determinado contexto, aproximando-se do discurso travado por atores reais e da prática cotidiana. Além disso, reorienta-se a análise da linguagem, que passa de algo a ser considerado primeiramente de modo abstrato e conforme suas propriedades formais para algo situado e conforme propriedades relativas às capacidades de seus usuários. Trata-se, enfim, de uma abordagem que explora e organiza a filosofia da linguagem mantendo-se fiel a uma perspectiva onde a linguagem como ação desempenha o papel principal.
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