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A fragmented paradise : the politics of development and land use on the Caribbean coast of Honduras

Loperena, Christopher Anthony 27 September 2012 (has links)
Based on two years of multi-sited ethnographic research, the dissertation investigates Garifuna struggles over racial and cultural identity and land rights against the backdrop of neoliberal tourism development on the Caribbean coast of Honduras. Garifuna are descended from Africans and the Carib Indians of St. Vincent; they are a transnational people with roots in Honduras, Nicaragua, Belize, Guatemala and several cities in the United States. The dissertation examines the conditions under which some Garifuna embrace the opportunities offered through state-backed tourism projects and explores why others reject tourism development altogether, choosing instead, to assign greater priority to autonomy and territorial rights. Garifuna who oppose state-sanctioned tourism projects are positioned as adversaries of the state who are incapable of harnessing the power of development and, in turn, barred from traditional channels of participation. In this vein, the development apparatus delivers land rights activists a double bind—Garifuna culture is a commodity necessary for the growth of the national tourism industry, but not a basis for expansive rights. Finally, the dissertation analyzes the ethical debates that animate Garifuna land politics in the struggle to wrest authority from the state and local entrepreneurs over the processes of development. Garifuna cultural traits that tend toward the collectivistic, toward the valorization of ancestral practices, or toward the autonomous development of their communities are defined as culturally “conservative.” I argue Garifuna culture is commodified in accordance with the racial structuration of Honduran society, which has deep effects at the community level, resulting in fragmentation and dispossession. This work sheds light on the everyday politics of autonomy in Triunfo de la Cruz—a Garifuna village situated on the white-sand beaches of Tela Bay—and reveals how notions of communal belonging are defined through processes of political struggle. / text
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O português afro-indígena de Jurussaca/PA: revisitando a descrição do sistema pronominal pessoal da comunidade a partir da textualidade / The Afro-Indian Portuguese of Jurussaca/PA: revising the description of the pronominal system of the Community based on textuality

Silva, Jair Francisco Cecim da 14 March 2014 (has links)
Nesta tese toma-se como objetivo revisitar o sistema pronominal pessoal do Português Afroindígena, o Português Vernacular Brasileiro empregado em comunidades aquilombadas do norte do Brasil, como Jurussaca/Pa, que apresenta como traço marcante a formação étnica negra e indígena. Assume-se uma abordagem não monolítica de estudos do português, corroborando a hipótese de contínuo dialetal português vernacular brasileiro do Pará, que insere a Comunidade de Jurussaca em um de seus extremos: a do português afro-brasileiro. Como referencial teórico-metodológico utiliza-se a interface entre (a) a etnolinguística, que estuda a relação entre a cultura e a língua de um grupo, através de pesquisas etnográficas na Comunidade; e (b) a análise do discurso na perspectiva bakhtiniana, que afirma que o uso da língua se concretiza efetivamente em todas as atividades humanas através de enunciados orais e escritos. Nesse sentido, a proposta é identificar e analisar os gêneros discursivos, tanto orais quanto escritos, a fim de revisitar o sistema pronominal pessoal na Comunidade na textualidade de Jurussaca pesquisas anteriores se detiveram apenas em gêneros orais. Três esferas discursivas são propostas na Comunidade: a Social (gêneros entrevista e ladainha), a Institucional (gênero Ata) e a Escolar (gêneros caderno escolar, redação escolar, carta pessoal, jornal escolar). A pesquisa na Comunidade Quilombola de Jurussaca permitiu produzir um conjunto de material que não abrangeu a totalidade da sócio-história de Jurussaca, no entanto faculta uma ideia significativa dessa sócio-história, e resultou nas seguintes conclusões: (a) com base na morfologia territorial de Jurussaca, que se assemelha aos aldeamentos indígenas Timbira, levanta-se a hipótese de que os grupos indígenas que contribuíram para a formação do povo de Jurussaca pertença ao grupo Jê. Contudo, não se descarta a possível presença de indivíduos/etnia(s) Tupi na formação dessa Comunidade. Somadas às pesquisas que já apontam para as ligações étnico-africanas dessa Comunidade, afirma-se que deve-se referenciá-la como afro-indígena e não como afro-brasileira. Nas pesquisas, observam-se a forma de 1ª. pessoa do plural nós, que é atestada em todas as posições sintáticas em PVBJ. Nós foi atestada em gêneros em que não se esperaria que tal pessoa estivesse presente como o gênero ata , reforçando não só que o traço de 1ª. pessoa seja um traço forte na fala do PVBJ, mas ainda que seja uma forma marcada nessa variedade. As formas clíticas de 3ª. pessoa acusativa o/a e dativa (e expletiva) lhe foram encontradas nos dados da Comunidade, no entanto só se realizaram em três gêneros específicos: redação, carta e ata, verificando, nesses gêneros, a influência da norma brasileira. Constata-se que a produção desses clíticos em Jurussaca corrobora que essas formas não sejam possivelmente da gramática dos falantes de Jurussaca, mas sim parte de sua competência linguística. (c) e a constatação mais relevante é que o material coletado e que faz parte do acervo desta Tese é resultado de pesquisas em fontes primárias, como, por exemplo, o gênero ata, que foi apreendido por meio do Livro Ata da Associação dos Pequenos e Mini Produtores do Jurussaca. Entende-se que esta pesquisa contribui não apenas com o alargamento do entendimento de uma variedade vernacular do norte do país, o Português Afro-indígena; mas ainda com a ampliação do escopo de investigação acerca do Português Brasileiro. / This thesis aims at revisiting the personal pronoun system of the Afro-Indigenous Portuguese, that is, the Brazilian Vernacular Portuguese spoken in the Maroon communities in the northern Brazil, such as Jurussaca/PA, which has as distinctive feature the black and indigenous ethnic background. It is undertaken a non-monolithic approach to the studies of Portuguese language, corroborating the hypothesis of the \'Brazilian vernacular Portuguese of Para dialect continuum\', which inserts the Jurussaca Community in one of its extreme edge: the afro-Brazilian Portuguese. As theoretical and methodological framework it is taken the interface between (a) ethnolinguistics, which studies the relationship between culture and language of a group, through ethnographic research in the specific Community; and (b) the discourse analysis in Bakhtin\'s perspective, which states that the use of language is implemented effectively in all human activities through oral and written utterances. Accordingly, the proposal, here undertaken, is to identify and analyze the discursive genres, both oral and written, aiming at revisiting the personal pronoun system in the textuality of Jurussaca Community - previous research dealt only with oral genres. Three discursive genres are proposed for the Community: Social (interview and litany genres), Institutional (Minutes/Record genre) and School (school notebook, school essays, personal letters, school newspaper genres). The research studies conducted in the Jurussaca Maroon Community, enabled the production a set of material that did not cover the entire socio-history of Jurussaca, but provides a very significant idea of such socio-history, which lead to the following conclusions: (a) based on territorial morphology of Jurussaca, which resembles the Timbira indigenous settlements, it is proposed the hypothesis that the indigenous groups that contributed to the formation of the people of Jurussaca belong to the Jê group. However, it is not ruled out the possible presence of individuals with Tupi ethnicity in the formation of this Community. In contribution to previous researches that have already pointed to the African ethnicity connections of such community, it is stated that it should be referred to as afroindigenous rather than afro-Brazilian. In the surveys, it is observed the 1st. person plural form nós we is attested in all syntactic positions of PVBJ. Nós we was attested in genres in which it was not expect to be - such as the minute/record genre - reinforcing not only that the features of 1st. person is a strong trait in the speech of PVBJ, but still it is a marked form in this language variety. The clitic forms of 3rd. accusative person o/a him/herand dative (and expletives) lhe him/her were found in the database of the Community, however they are found only in three specific genres: essay, letter and minutes, attesting in such genres, the influence of the Brazilian standard. It is perceived that the production of these clitics in Jurussaca corroborates that these forms are possibly not part of the \'grammar of Jurussaca speakers\', but part of their linguistic competence. (c) and the most relevant finding is that the collected material, which is an integral part of this thesis is the result of a research done through primary sources, such as, minutes genre, which was taken from the Record Book of the Associação dos Pequenos e Mini Produtores do Jurussaca. It is understood that this research contributes not only to the extension of understanding a vernacular variety in the northern region of the country, the Afro-Indigenous Portuguese, but still the expansion of the scope of investigation on the \'Brazilian Portuguese\'.
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O português afro-indígena de Jurussaca/PA: revisitando a descrição do sistema pronominal pessoal da comunidade a partir da textualidade / The Afro-Indian Portuguese of Jurussaca/PA: revising the description of the pronominal system of the Community based on textuality

Jair Francisco Cecim da Silva 14 March 2014 (has links)
Nesta tese toma-se como objetivo revisitar o sistema pronominal pessoal do Português Afroindígena, o Português Vernacular Brasileiro empregado em comunidades aquilombadas do norte do Brasil, como Jurussaca/Pa, que apresenta como traço marcante a formação étnica negra e indígena. Assume-se uma abordagem não monolítica de estudos do português, corroborando a hipótese de contínuo dialetal português vernacular brasileiro do Pará, que insere a Comunidade de Jurussaca em um de seus extremos: a do português afro-brasileiro. Como referencial teórico-metodológico utiliza-se a interface entre (a) a etnolinguística, que estuda a relação entre a cultura e a língua de um grupo, através de pesquisas etnográficas na Comunidade; e (b) a análise do discurso na perspectiva bakhtiniana, que afirma que o uso da língua se concretiza efetivamente em todas as atividades humanas através de enunciados orais e escritos. Nesse sentido, a proposta é identificar e analisar os gêneros discursivos, tanto orais quanto escritos, a fim de revisitar o sistema pronominal pessoal na Comunidade na textualidade de Jurussaca pesquisas anteriores se detiveram apenas em gêneros orais. Três esferas discursivas são propostas na Comunidade: a Social (gêneros entrevista e ladainha), a Institucional (gênero Ata) e a Escolar (gêneros caderno escolar, redação escolar, carta pessoal, jornal escolar). A pesquisa na Comunidade Quilombola de Jurussaca permitiu produzir um conjunto de material que não abrangeu a totalidade da sócio-história de Jurussaca, no entanto faculta uma ideia significativa dessa sócio-história, e resultou nas seguintes conclusões: (a) com base na morfologia territorial de Jurussaca, que se assemelha aos aldeamentos indígenas Timbira, levanta-se a hipótese de que os grupos indígenas que contribuíram para a formação do povo de Jurussaca pertença ao grupo Jê. Contudo, não se descarta a possível presença de indivíduos/etnia(s) Tupi na formação dessa Comunidade. Somadas às pesquisas que já apontam para as ligações étnico-africanas dessa Comunidade, afirma-se que deve-se referenciá-la como afro-indígena e não como afro-brasileira. Nas pesquisas, observam-se a forma de 1ª. pessoa do plural nós, que é atestada em todas as posições sintáticas em PVBJ. Nós foi atestada em gêneros em que não se esperaria que tal pessoa estivesse presente como o gênero ata , reforçando não só que o traço de 1ª. pessoa seja um traço forte na fala do PVBJ, mas ainda que seja uma forma marcada nessa variedade. As formas clíticas de 3ª. pessoa acusativa o/a e dativa (e expletiva) lhe foram encontradas nos dados da Comunidade, no entanto só se realizaram em três gêneros específicos: redação, carta e ata, verificando, nesses gêneros, a influência da norma brasileira. Constata-se que a produção desses clíticos em Jurussaca corrobora que essas formas não sejam possivelmente da gramática dos falantes de Jurussaca, mas sim parte de sua competência linguística. (c) e a constatação mais relevante é que o material coletado e que faz parte do acervo desta Tese é resultado de pesquisas em fontes primárias, como, por exemplo, o gênero ata, que foi apreendido por meio do Livro Ata da Associação dos Pequenos e Mini Produtores do Jurussaca. Entende-se que esta pesquisa contribui não apenas com o alargamento do entendimento de uma variedade vernacular do norte do país, o Português Afro-indígena; mas ainda com a ampliação do escopo de investigação acerca do Português Brasileiro. / This thesis aims at revisiting the personal pronoun system of the Afro-Indigenous Portuguese, that is, the Brazilian Vernacular Portuguese spoken in the Maroon communities in the northern Brazil, such as Jurussaca/PA, which has as distinctive feature the black and indigenous ethnic background. It is undertaken a non-monolithic approach to the studies of Portuguese language, corroborating the hypothesis of the \'Brazilian vernacular Portuguese of Para dialect continuum\', which inserts the Jurussaca Community in one of its extreme edge: the afro-Brazilian Portuguese. As theoretical and methodological framework it is taken the interface between (a) ethnolinguistics, which studies the relationship between culture and language of a group, through ethnographic research in the specific Community; and (b) the discourse analysis in Bakhtin\'s perspective, which states that the use of language is implemented effectively in all human activities through oral and written utterances. Accordingly, the proposal, here undertaken, is to identify and analyze the discursive genres, both oral and written, aiming at revisiting the personal pronoun system in the textuality of Jurussaca Community - previous research dealt only with oral genres. Three discursive genres are proposed for the Community: Social (interview and litany genres), Institutional (Minutes/Record genre) and School (school notebook, school essays, personal letters, school newspaper genres). The research studies conducted in the Jurussaca Maroon Community, enabled the production a set of material that did not cover the entire socio-history of Jurussaca, but provides a very significant idea of such socio-history, which lead to the following conclusions: (a) based on territorial morphology of Jurussaca, which resembles the Timbira indigenous settlements, it is proposed the hypothesis that the indigenous groups that contributed to the formation of the people of Jurussaca belong to the Jê group. However, it is not ruled out the possible presence of individuals with Tupi ethnicity in the formation of this Community. In contribution to previous researches that have already pointed to the African ethnicity connections of such community, it is stated that it should be referred to as afroindigenous rather than afro-Brazilian. In the surveys, it is observed the 1st. person plural form nós we is attested in all syntactic positions of PVBJ. Nós we was attested in genres in which it was not expect to be - such as the minute/record genre - reinforcing not only that the features of 1st. person is a strong trait in the speech of PVBJ, but still it is a marked form in this language variety. The clitic forms of 3rd. accusative person o/a him/herand dative (and expletives) lhe him/her were found in the database of the Community, however they are found only in three specific genres: essay, letter and minutes, attesting in such genres, the influence of the Brazilian standard. It is perceived that the production of these clitics in Jurussaca corroborates that these forms are possibly not part of the \'grammar of Jurussaca speakers\', but part of their linguistic competence. (c) and the most relevant finding is that the collected material, which is an integral part of this thesis is the result of a research done through primary sources, such as, minutes genre, which was taken from the Record Book of the Associação dos Pequenos e Mini Produtores do Jurussaca. It is understood that this research contributes not only to the extension of understanding a vernacular variety in the northern region of the country, the Afro-Indigenous Portuguese, but still the expansion of the scope of investigation on the \'Brazilian Portuguese\'.
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A sintaxe pronominal na variedade afro-indígena de Jurussaca: uma contribuição para o quadro da pronominalização do português falado do Brasil / The pronominal syntax in the afro-indigenous variety of Jurussaca: a contribution to the framework of the pronominalization of the portuguese spoken in Brazil

Ednalvo Apostolo Campos 27 August 2014 (has links)
Esta pesquisa aborda a sintaxe pronominal pessoal da comunidade quilombola de Jurussaca/PA, sob os pressupostos da teoria gerativa, nas versões de Princípios e Parâmetros (Chomsky, 1986) e Minimalista (Chomsky, 1995, 2001). Dentro desse quadro, destacam-se os estudos sobre a categoria pronominal desenvolvidos por Zwicky (1977), Kayne (1975, 1991), Borer (1981), Bonet (1991), Cardinaletti & Starke (1999), Ewerett (1994), Duarte & Matos (2000), Duarte, Matos & Gonçalves (2005), Galves (2001a,b), Galves & Abaurre (2002), Déchaine & Wiltchko (2002), entre outros. Parte-se, inicialmente, da expressão do português brasileiro a partir do viés dicotômico existente entre suas variedades: o PB e o PVB. Essa dicotomia tem sido denominda de polarização sociolinguística do Brasil (LUCCHESI, 2008, 2009). Assume-se (cf. Oliveira et alii, no prelo) o conceito de Português Afro-indígena, relativo às variedades de português popular faladas no Brasil em comunidades rurais que conservam especificidades etnolinguísticas. Propõe-se que essas variedades localizam-se dentro de um continuum de variedades de português brasileiro [+marcadas] (como o português afro-brasileiro e o indígena). Analisa-se, a partir da sócio-história, e das construções sintáticas da expressão da comunidade: pronomes clíticos e tônicos atemáticos; o pronome de 1ª. pessoa nós [ns] em posição pré verbal ou proclítica, entre outras, como parte de fatores sintáticos (e etnolinguísticos) que sugerem uma provável reestruração em certos aspectos da sintaxe pronominal de Jurussaca; apontam para a existência prévia de um forte contato linguístico e são tomados como suporte para as hipóteses assumidas / This research addresses the syntax of the personal pronoun system of the maroon community of Jurussaca/Pa, under the assumptions of generative theory, in its Principles & Parameters (Chomsky, 1986) and Minimalist (Chomsky, 1995, 2001) versions. Within this theoretical framework, the studies of pronominal category developed by Zwicky (1977), Kayne (1975, 1991), Borer (1981), Bonet (1991), Cardinaletti & Starke (1999), Ewerett (1994), Duarte & Matos (2000), Duarte, Matos and Gonçalves (2005), Galves (2001a, b) Galves & Abaurre (2002) Dechaine & Wiltchko (2002), among others, are highlited. The study departs from a consideration of the bias in dichotomy existing between the varieties known as Brazilian Portuguese (BP) and Brazilian Vernacular Portuguese (BVP). This dichotomy has been refered to as the \"sociolinguistics polarization of Brazil\" (LUCCHESI, 2008, 2009). The study assumes the classification Afro-Indigenous Portuguese (cf. Oliveira at al, in press) in relation to to the popular varieties of Portuguese spoken in Brazilian rural communities that preserve ethno-linguistic specificities. It is then proposed that these varieties are located on a continuum of [+ marked] Brazilian Portuguese varieties (such as Afro-Brazilian and Indigenous Portuguese). As from the socio-history of the community it is analyzed syntactic constructions with clitic pronouns and athematic tonic pronouns devoid of thematic role; the 1st person pronoun nós [ns] (we) in the pre-verbal or proclitic positions, among others, are syntactic constructions that suggest \'grammatical restructuring\' and point to the prior existence of a strong language contact and are taken as support for the hypotheses here assumed
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A sintaxe pronominal na variedade afro-indígena de Jurussaca: uma contribuição para o quadro da pronominalização do português falado do Brasil / The pronominal syntax in the afro-indigenous variety of Jurussaca: a contribution to the framework of the pronominalization of the portuguese spoken in Brazil

Campos, Ednalvo Apostolo 27 August 2014 (has links)
Esta pesquisa aborda a sintaxe pronominal pessoal da comunidade quilombola de Jurussaca/PA, sob os pressupostos da teoria gerativa, nas versões de Princípios e Parâmetros (Chomsky, 1986) e Minimalista (Chomsky, 1995, 2001). Dentro desse quadro, destacam-se os estudos sobre a categoria pronominal desenvolvidos por Zwicky (1977), Kayne (1975, 1991), Borer (1981), Bonet (1991), Cardinaletti & Starke (1999), Ewerett (1994), Duarte & Matos (2000), Duarte, Matos & Gonçalves (2005), Galves (2001a,b), Galves & Abaurre (2002), Déchaine & Wiltchko (2002), entre outros. Parte-se, inicialmente, da expressão do português brasileiro a partir do viés dicotômico existente entre suas variedades: o PB e o PVB. Essa dicotomia tem sido denominda de polarização sociolinguística do Brasil (LUCCHESI, 2008, 2009). Assume-se (cf. Oliveira et alii, no prelo) o conceito de Português Afro-indígena, relativo às variedades de português popular faladas no Brasil em comunidades rurais que conservam especificidades etnolinguísticas. Propõe-se que essas variedades localizam-se dentro de um continuum de variedades de português brasileiro [+marcadas] (como o português afro-brasileiro e o indígena). Analisa-se, a partir da sócio-história, e das construções sintáticas da expressão da comunidade: pronomes clíticos e tônicos atemáticos; o pronome de 1ª. pessoa nós [ns] em posição pré verbal ou proclítica, entre outras, como parte de fatores sintáticos (e etnolinguísticos) que sugerem uma provável reestruração em certos aspectos da sintaxe pronominal de Jurussaca; apontam para a existência prévia de um forte contato linguístico e são tomados como suporte para as hipóteses assumidas / This research addresses the syntax of the personal pronoun system of the maroon community of Jurussaca/Pa, under the assumptions of generative theory, in its Principles & Parameters (Chomsky, 1986) and Minimalist (Chomsky, 1995, 2001) versions. Within this theoretical framework, the studies of pronominal category developed by Zwicky (1977), Kayne (1975, 1991), Borer (1981), Bonet (1991), Cardinaletti & Starke (1999), Ewerett (1994), Duarte & Matos (2000), Duarte, Matos and Gonçalves (2005), Galves (2001a, b) Galves & Abaurre (2002) Dechaine & Wiltchko (2002), among others, are highlited. The study departs from a consideration of the bias in dichotomy existing between the varieties known as Brazilian Portuguese (BP) and Brazilian Vernacular Portuguese (BVP). This dichotomy has been refered to as the \"sociolinguistics polarization of Brazil\" (LUCCHESI, 2008, 2009). The study assumes the classification Afro-Indigenous Portuguese (cf. Oliveira at al, in press) in relation to to the popular varieties of Portuguese spoken in Brazilian rural communities that preserve ethno-linguistic specificities. It is then proposed that these varieties are located on a continuum of [+ marked] Brazilian Portuguese varieties (such as Afro-Brazilian and Indigenous Portuguese). As from the socio-history of the community it is analyzed syntactic constructions with clitic pronouns and athematic tonic pronouns devoid of thematic role; the 1st person pronoun nós [ns] (we) in the pre-verbal or proclitic positions, among others, are syntactic constructions that suggest \'grammatical restructuring\' and point to the prior existence of a strong language contact and are taken as support for the hypotheses here assumed

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