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Agricultura familiar no leste do Departamento de São Pedro, Paraguai : origem, evolução, situação atual e perspectivas

Torres Figueredo, Oscar Agustín January 2008 (has links)
O Paraguai é um dos países latino-americanos onde a agricultura desempenha uma importante função social. Ao longo da história do país, os agricultores oriundos das populações indígenas e mestiças, denominados campesinos, sofreram a exclusão social em decorrência de um acesso limitado à terra e ao capital. Este processo teve como conseqüência a incapacidade de capitalização em meios de produção, acarretando o estado atual de estagnação social e produtiva. Cabe mencionar que durante o primeiro qüinqüênio do século XXI, constata-se a expansão considerável da área cultivada com soja na bacia do rio Paraguai, ocasionando uma série de problemas sociais e ambientais. Concomitantemente, uma grande parte dos agricultores familiares apresenta uma situação de crise social e produtiva. Frente a essa realidade, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar e analisar as origens, a evolução e a situação socioeconômica atual da agricultura familiar de três distritos do leste do II Departamento de San Pedro, locais onde ocorrem, em maior grau, a expansão da sojicultura. A sociedade local atribui à expansão da sojicultura na região como a principal causa da problemática agrária atual das famílias camponesas. Dessa forma, pretende-se relacionar a expansão da soja, as políticas públicas e os problemas que enfrentam as famílias camponesas na atual conjuntura agrária. Para atingir esses objetivos, utilizou-se o enfoque teórico dos Sistemas Agrários, cuja metodologia fundamenta-se na análise de dados secundários, na leitura da paisagem, no resgate da história e na realização de entrevistas através da amostragem dirigida. Os resultados demonstraram que a área cultivada de soja tem aumentado consideravelmente, valendo-se da problemática fundiária ainda não resolvida nessa parte do Paraguai. Igualmente, a pesquisa tem revelado a existência na área de estudo de famílias que realizam uma agricultura de policultivos com ferramentas manuais; famílias que utilizam arado tipo charrua e tração animal, e mesmo, agricultores que implementam sistemas produtivos mais intensivos, com mecanização terceirizada, elevada utilização de insumos químicos e importante relação mercantil. O desempenho agro-econômico do ano agrícola 2005-2006 dos sistemas de produção implementados pelos agricultores familiares tem revelado que a maioria das famílias não conseguiu atingir o Nível de Reprodução Social simples, mostrando uma incapacidade de remunerar efetivamente a mão-de-obra familiar e reproduzir o instrumental de produção. Igualmente, verificou-se que a estrutura e funcionalidade das instituições do Estado, encarregadas da questão agrária, não estariam favorecendo a agricultura familiar. As organizações camponesas mostram-se contrários à expansão da soja, denunciam a ineficiência das instituições públicas e a falta de espaços de discussão com os agentes do Estado na busca do desenvolvimento rural. Conclui-se que o cultivo da soja não constitui um problema para a agricultura familiar. As verdadeiras causas da crise que enfrenta as famílias camponesas residem na pouca disponibilidade de terra, baixo instrumental produtivo, pouca inserção mercantil aliadas à carência de apoio efetivo por parte do Estado. Portanto, o poder público deveria implementar ações que favoreçam a agricultura camponesa, tentando que a mesma possa contribuir na segurança alimentar, que possa gerar renda e seja importante na ocupação da mão-de-obra existente no meio rural. / El Paraguay es uno de los países latinoamericanos en que la agricultura desempeña una importante función social. Durante toda la historia del país, los agricultores oriundos de las poblaciones indígenas y mestizas, denominados “campesinos” sufrieron la exclusión social debido al acceso limitado a la tierra e al capital. Este proceso trajo como consecuencia la incapacidad de capitalización en medios de producción ocasionando el estado actual de estancamiento social y productivo. Cabe mencionar que durante el primer quinquenio del siglo XXI, se observa una importante expansión del área cultivada con soja en la cuenca del río Paraguay, provocando una serie de problemas sociales y ambientales. Paralelamente, una grande parte de los agricultores familiares presenta una situación de crisis social y productiva. Frente a esa realidad, la presente tesis tiene como objetivo caracterizar y analizar los orígenes, la evolución y la situación socioeconómica actual de la agricultura familiar de tres distritos del este del II Departamento de San Pedro, locales donde ocurren, en mayor medida, la expansión de la sojicultura. La sociedad local atribuye a la expansión de la soja en la región como principal causa de la problemática agraria actual de las familias campesinas. Así, se pretende relacionar la expansión de la soja, las políticas públicas y los problemas que enfrentan las familias campesinas en la actual coyuntura agraria. Para alcanzar esos objetivos, se utilizó el enfoque teórico de los Sistemas Agrarios, cuya metodología se basa en el análisis de datos secundarios, en la lectura del paisaje, en el rescate de la historia y en la realización de entrevistas mediante una muestra dirigida. Los resultados demostraron que el área cultivada con soja ha aumentado considerablemente, valiéndose de la problemática de la tenencia de la tierra que todavía sigue sin resolverse en esta parte del Paraguay. Igualmente, la investigación reveló que existen familias que realizan una agricultura de policultivos con herramientas manuales; familias que utilizan arado tipo charrúa tirados por animales y hasta agricultores que implementan sistemas productivos más intensivos, con mecanización tercerizada, elevada utilización de insumos químicos e importante relación mercantil. El desempeño agroeconómico del año agrícola 2005-2006 de los sistemas de producción colocados en práctica por los agricultores familiares ha revelado que la mayoría de las familias no consiguen alcanzar el Nivel de Reproducción Social simple, mostrando una incapacidad de remunerar efectivamente la fuerza de trabajo familiar y reproducir el instrumental de producción. Igualmente se ha verificado que la estructura y funcionalidad de las instituciones del Estado, encargadas de la cuestión agraria, no estarían favoreciendo a la agricultura familiar. Las organizaciones campesinas se muestran contrarios a la expansión de la soja, denuncian la ineficiencia de las instituciones públicas así como la falta de espacios de discusión con los agentes del Estado en la búsqueda del desarrollo rural. Se concluye que el cultivo de la soja no es un problema para la agricultura familiar. Las verdaderas causas de la crisis que enfrentan las familias campesinas radican en la poca disponibilidad de la tierra, bajo instrumental productivo, poca inserción mercantil conjuntamente a la falta de apoyo efectivo por parte del Estado. Por tanto, el poder público debería implantar acciones que favorezcan a la agricultura campesina, buscando que la misma pueda contribuir en la seguridad alimenticia, que pueda generar ingresos económicos y que sea importante en la ocupación de la mano de obra del medio rural.
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Resistência camponesa pela dignidade e autonomia : o caso da Associação Agropecuária de Caramanta no sudoeste de Antioquia – Colômbia

Uribe Cardona, Juan Esteban January 2015 (has links)
As comunidades camponesas na Colômbia persistem através das múltiplas e heterogêneas formas de resistência e luta contra a invisibilidade e exclusão do modelo de desenvolvimento do país. No sudoeste do Estado de Antioquia, junto ao conflito armado e concentração da terra, somou-se nos últimos anos o interesse de grandes investidores para a intensificação da extração mineira, os grandes projetos hidrelétricos e o estabelecimento de monocultivos de exportação. Frente a este panorama, as organizações sociais e camponesas da região estão construindo alternativas civis de empoderamento local para assegurar a permanência no território e a continuidade de seus modos de vida. É o caso da Associação Agropecuária do Município de Caramanta (ASAP), que trabalha em favor do fortalecimento da organização comunitária e dos modos locais de fazer agricultura, como principais estratégias adotadas pelas famílias da associação para materializar sua resistência e configurar suas formas de existência, sua dignidade e autonomia. Para este estudo foi utilizado como referencial teórico e metodológico a Perspectiva Orientada aos Atores (POA) que busca a participação dos atores como protagonistas na construção do conhecimento e processos de desenvolvimento, privilegiando as percepções e iniciativas locais. Trata-se de uma pesquisa essencialmente qualitativa apoiada no trabalho etnográfico. Das análises foi possível identificar que as famílias da ASAP desenvolvem práticas em torno de agriculturas de baixos custos, manejo da agrobiodiversidade, fortalecimento do autoconsumo, o trabalho em rede e reconhecimento do saber local, como elementos fundamentais para sua resistência e desenvolvimento local. Neste sentido concluiu-se que a luta camponesa se materializa através de ações cotidianas que envolvem tanto conhecimentos como decisões, interesses e práticas que buscam o bem estar das comunidades e proteção dos meios de subsistência. Portanto, estas experiências constituem valiosos aportes para avançar em direção a formas de organização cooperativas, processos de agroecologia, e à construção de políticas públicas a favor dos camponeses desde a perspectiva de desenvolvimento rural sustentável. Mas para isto ser possível, é necessário o reconhecimento do campesinato como sujeito importante no desenvolvimento do país, através de mecanismos de proteção e apoio para estas comunidades por parte do Estado e da sociedade em geral. / Las comunidades campesinas en Colombia persisten a través de las múltiples y heterogéneas formas de resistencia y lucha contra la invisibilidad y exclusión del modelo de desarrollo del país. En el suroeste del departamento de Antioquia, junto al conflicto armado y concentración de la tierra, se sumó en los últimos años los intereses de grandes inversiones para la intensificación del modelo de extracción neoliberal a través de la minería, los grandes proyectos hidroeléctricos y los establecimientos de monocultivos de exportación. Frente a este panorama, las organizaciones sociales y campesinas de la región están construyendo alternativas civiles de empoderamiento local para asegurar la permanencia en el territorio y la continuidad de sus modos de vida. Es el caso de la Asociación Agropecuaria del Municipio de Caramanta (ASAP), que trabaja por el fortalecimiento de la organización comunitaria y de los modos locales de hacer agricultura, como principales estrategias adoptadas por las familias de la asociación para materializar su resistencia y configurar sus formas de existencia, su dignidad y autonomía. Para éste estudio fue utilizado como referencial teórico y metodológico la Perspectiva Orientada por los Actores (POA), que busca la participación de los sujetos como protagonistas en la construcción de conocimientos y procesos de desarrollo, privilegiando las percepciones e iniciativas locales. Se trata de una investigación esencialmente cualitativa apoyada en el trabajo etnográfico. De los análisis fue posible identificar que las familias de la ASAP desarrollan prácticas en torno de agriculturas de bajos costos, manejo de la agrobiodiversidad, fortalecimiento del autoconsumo, trabajo en red y reconocimiento del saber local, como elementos fundamentales para su resistencia y desarrollo local. En éste sentido se concluye que la lucha campesina se materializa a través de acciones cotidianas que involucran tanto conocimientos como decisiones, intereses y prácticas que buscan el bien estar de las comunidades locales y la protección de los medios de subsistencia. Por lo tanto, estas experiencias constituyen valiosos aportes para avanzar en dirección a formas de organización cooperativa, procesos de agroecologia y la construcción de políticas públicas desde la perspectiva de desarrollo rural sustentable. Pero para esto ser posible, es necesario el reconocimiento de campesinado como sujeto importante en el desarrollo del país, a través de mecanismos de protección y apoyo por parte del Estado y la sociedad en general.
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Agricultura familiar no leste do Departamento de São Pedro, Paraguai : origem, evolução, situação atual e perspectivas

Torres Figueredo, Oscar Agustín January 2008 (has links)
O Paraguai é um dos países latino-americanos onde a agricultura desempenha uma importante função social. Ao longo da história do país, os agricultores oriundos das populações indígenas e mestiças, denominados campesinos, sofreram a exclusão social em decorrência de um acesso limitado à terra e ao capital. Este processo teve como conseqüência a incapacidade de capitalização em meios de produção, acarretando o estado atual de estagnação social e produtiva. Cabe mencionar que durante o primeiro qüinqüênio do século XXI, constata-se a expansão considerável da área cultivada com soja na bacia do rio Paraguai, ocasionando uma série de problemas sociais e ambientais. Concomitantemente, uma grande parte dos agricultores familiares apresenta uma situação de crise social e produtiva. Frente a essa realidade, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar e analisar as origens, a evolução e a situação socioeconômica atual da agricultura familiar de três distritos do leste do II Departamento de San Pedro, locais onde ocorrem, em maior grau, a expansão da sojicultura. A sociedade local atribui à expansão da sojicultura na região como a principal causa da problemática agrária atual das famílias camponesas. Dessa forma, pretende-se relacionar a expansão da soja, as políticas públicas e os problemas que enfrentam as famílias camponesas na atual conjuntura agrária. Para atingir esses objetivos, utilizou-se o enfoque teórico dos Sistemas Agrários, cuja metodologia fundamenta-se na análise de dados secundários, na leitura da paisagem, no resgate da história e na realização de entrevistas através da amostragem dirigida. Os resultados demonstraram que a área cultivada de soja tem aumentado consideravelmente, valendo-se da problemática fundiária ainda não resolvida nessa parte do Paraguai. Igualmente, a pesquisa tem revelado a existência na área de estudo de famílias que realizam uma agricultura de policultivos com ferramentas manuais; famílias que utilizam arado tipo charrua e tração animal, e mesmo, agricultores que implementam sistemas produtivos mais intensivos, com mecanização terceirizada, elevada utilização de insumos químicos e importante relação mercantil. O desempenho agro-econômico do ano agrícola 2005-2006 dos sistemas de produção implementados pelos agricultores familiares tem revelado que a maioria das famílias não conseguiu atingir o Nível de Reprodução Social simples, mostrando uma incapacidade de remunerar efetivamente a mão-de-obra familiar e reproduzir o instrumental de produção. Igualmente, verificou-se que a estrutura e funcionalidade das instituições do Estado, encarregadas da questão agrária, não estariam favorecendo a agricultura familiar. As organizações camponesas mostram-se contrários à expansão da soja, denunciam a ineficiência das instituições públicas e a falta de espaços de discussão com os agentes do Estado na busca do desenvolvimento rural. Conclui-se que o cultivo da soja não constitui um problema para a agricultura familiar. As verdadeiras causas da crise que enfrenta as famílias camponesas residem na pouca disponibilidade de terra, baixo instrumental produtivo, pouca inserção mercantil aliadas à carência de apoio efetivo por parte do Estado. Portanto, o poder público deveria implementar ações que favoreçam a agricultura camponesa, tentando que a mesma possa contribuir na segurança alimentar, que possa gerar renda e seja importante na ocupação da mão-de-obra existente no meio rural. / El Paraguay es uno de los países latinoamericanos en que la agricultura desempeña una importante función social. Durante toda la historia del país, los agricultores oriundos de las poblaciones indígenas y mestizas, denominados “campesinos” sufrieron la exclusión social debido al acceso limitado a la tierra e al capital. Este proceso trajo como consecuencia la incapacidad de capitalización en medios de producción ocasionando el estado actual de estancamiento social y productivo. Cabe mencionar que durante el primer quinquenio del siglo XXI, se observa una importante expansión del área cultivada con soja en la cuenca del río Paraguay, provocando una serie de problemas sociales y ambientales. Paralelamente, una grande parte de los agricultores familiares presenta una situación de crisis social y productiva. Frente a esa realidad, la presente tesis tiene como objetivo caracterizar y analizar los orígenes, la evolución y la situación socioeconómica actual de la agricultura familiar de tres distritos del este del II Departamento de San Pedro, locales donde ocurren, en mayor medida, la expansión de la sojicultura. La sociedad local atribuye a la expansión de la soja en la región como principal causa de la problemática agraria actual de las familias campesinas. Así, se pretende relacionar la expansión de la soja, las políticas públicas y los problemas que enfrentan las familias campesinas en la actual coyuntura agraria. Para alcanzar esos objetivos, se utilizó el enfoque teórico de los Sistemas Agrarios, cuya metodología se basa en el análisis de datos secundarios, en la lectura del paisaje, en el rescate de la historia y en la realización de entrevistas mediante una muestra dirigida. Los resultados demostraron que el área cultivada con soja ha aumentado considerablemente, valiéndose de la problemática de la tenencia de la tierra que todavía sigue sin resolverse en esta parte del Paraguay. Igualmente, la investigación reveló que existen familias que realizan una agricultura de policultivos con herramientas manuales; familias que utilizan arado tipo charrúa tirados por animales y hasta agricultores que implementan sistemas productivos más intensivos, con mecanización tercerizada, elevada utilización de insumos químicos e importante relación mercantil. El desempeño agroeconómico del año agrícola 2005-2006 de los sistemas de producción colocados en práctica por los agricultores familiares ha revelado que la mayoría de las familias no consiguen alcanzar el Nivel de Reproducción Social simple, mostrando una incapacidad de remunerar efectivamente la fuerza de trabajo familiar y reproducir el instrumental de producción. Igualmente se ha verificado que la estructura y funcionalidad de las instituciones del Estado, encargadas de la cuestión agraria, no estarían favoreciendo a la agricultura familiar. Las organizaciones campesinas se muestran contrarios a la expansión de la soja, denuncian la ineficiencia de las instituciones públicas así como la falta de espacios de discusión con los agentes del Estado en la búsqueda del desarrollo rural. Se concluye que el cultivo de la soja no es un problema para la agricultura familiar. Las verdaderas causas de la crisis que enfrentan las familias campesinas radican en la poca disponibilidad de la tierra, bajo instrumental productivo, poca inserción mercantil conjuntamente a la falta de apoyo efectivo por parte del Estado. Por tanto, el poder público debería implantar acciones que favorezcan a la agricultura campesina, buscando que la misma pueda contribuir en la seguridad alimenticia, que pueda generar ingresos económicos y que sea importante en la ocupación de la mano de obra del medio rural.
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Resistência camponesa pela dignidade e autonomia : o caso da Associação Agropecuária de Caramanta no sudoeste de Antioquia – Colômbia

Uribe Cardona, Juan Esteban January 2015 (has links)
As comunidades camponesas na Colômbia persistem através das múltiplas e heterogêneas formas de resistência e luta contra a invisibilidade e exclusão do modelo de desenvolvimento do país. No sudoeste do Estado de Antioquia, junto ao conflito armado e concentração da terra, somou-se nos últimos anos o interesse de grandes investidores para a intensificação da extração mineira, os grandes projetos hidrelétricos e o estabelecimento de monocultivos de exportação. Frente a este panorama, as organizações sociais e camponesas da região estão construindo alternativas civis de empoderamento local para assegurar a permanência no território e a continuidade de seus modos de vida. É o caso da Associação Agropecuária do Município de Caramanta (ASAP), que trabalha em favor do fortalecimento da organização comunitária e dos modos locais de fazer agricultura, como principais estratégias adotadas pelas famílias da associação para materializar sua resistência e configurar suas formas de existência, sua dignidade e autonomia. Para este estudo foi utilizado como referencial teórico e metodológico a Perspectiva Orientada aos Atores (POA) que busca a participação dos atores como protagonistas na construção do conhecimento e processos de desenvolvimento, privilegiando as percepções e iniciativas locais. Trata-se de uma pesquisa essencialmente qualitativa apoiada no trabalho etnográfico. Das análises foi possível identificar que as famílias da ASAP desenvolvem práticas em torno de agriculturas de baixos custos, manejo da agrobiodiversidade, fortalecimento do autoconsumo, o trabalho em rede e reconhecimento do saber local, como elementos fundamentais para sua resistência e desenvolvimento local. Neste sentido concluiu-se que a luta camponesa se materializa através de ações cotidianas que envolvem tanto conhecimentos como decisões, interesses e práticas que buscam o bem estar das comunidades e proteção dos meios de subsistência. Portanto, estas experiências constituem valiosos aportes para avançar em direção a formas de organização cooperativas, processos de agroecologia, e à construção de políticas públicas a favor dos camponeses desde a perspectiva de desenvolvimento rural sustentável. Mas para isto ser possível, é necessário o reconhecimento do campesinato como sujeito importante no desenvolvimento do país, através de mecanismos de proteção e apoio para estas comunidades por parte do Estado e da sociedade em geral. / Las comunidades campesinas en Colombia persisten a través de las múltiples y heterogéneas formas de resistencia y lucha contra la invisibilidad y exclusión del modelo de desarrollo del país. En el suroeste del departamento de Antioquia, junto al conflicto armado y concentración de la tierra, se sumó en los últimos años los intereses de grandes inversiones para la intensificación del modelo de extracción neoliberal a través de la minería, los grandes proyectos hidroeléctricos y los establecimientos de monocultivos de exportación. Frente a este panorama, las organizaciones sociales y campesinas de la región están construyendo alternativas civiles de empoderamiento local para asegurar la permanencia en el territorio y la continuidad de sus modos de vida. Es el caso de la Asociación Agropecuaria del Municipio de Caramanta (ASAP), que trabaja por el fortalecimiento de la organización comunitaria y de los modos locales de hacer agricultura, como principales estrategias adoptadas por las familias de la asociación para materializar su resistencia y configurar sus formas de existencia, su dignidad y autonomía. Para éste estudio fue utilizado como referencial teórico y metodológico la Perspectiva Orientada por los Actores (POA), que busca la participación de los sujetos como protagonistas en la construcción de conocimientos y procesos de desarrollo, privilegiando las percepciones e iniciativas locales. Se trata de una investigación esencialmente cualitativa apoyada en el trabajo etnográfico. De los análisis fue posible identificar que las familias de la ASAP desarrollan prácticas en torno de agriculturas de bajos costos, manejo de la agrobiodiversidad, fortalecimiento del autoconsumo, trabajo en red y reconocimiento del saber local, como elementos fundamentales para su resistencia y desarrollo local. En éste sentido se concluye que la lucha campesina se materializa a través de acciones cotidianas que involucran tanto conocimientos como decisiones, intereses y prácticas que buscan el bien estar de las comunidades locales y la protección de los medios de subsistencia. Por lo tanto, estas experiencias constituyen valiosos aportes para avanzar en dirección a formas de organización cooperativa, procesos de agroecologia y la construcción de políticas públicas desde la perspectiva de desarrollo rural sustentable. Pero para esto ser posible, es necesario el reconocimiento de campesinado como sujeto importante en el desarrollo del país, a través de mecanismos de protección y apoyo por parte del Estado y la sociedad en general.
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Resistência camponesa pela dignidade e autonomia : o caso da Associação Agropecuária de Caramanta no sudoeste de Antioquia – Colômbia

Uribe Cardona, Juan Esteban January 2015 (has links)
As comunidades camponesas na Colômbia persistem através das múltiplas e heterogêneas formas de resistência e luta contra a invisibilidade e exclusão do modelo de desenvolvimento do país. No sudoeste do Estado de Antioquia, junto ao conflito armado e concentração da terra, somou-se nos últimos anos o interesse de grandes investidores para a intensificação da extração mineira, os grandes projetos hidrelétricos e o estabelecimento de monocultivos de exportação. Frente a este panorama, as organizações sociais e camponesas da região estão construindo alternativas civis de empoderamento local para assegurar a permanência no território e a continuidade de seus modos de vida. É o caso da Associação Agropecuária do Município de Caramanta (ASAP), que trabalha em favor do fortalecimento da organização comunitária e dos modos locais de fazer agricultura, como principais estratégias adotadas pelas famílias da associação para materializar sua resistência e configurar suas formas de existência, sua dignidade e autonomia. Para este estudo foi utilizado como referencial teórico e metodológico a Perspectiva Orientada aos Atores (POA) que busca a participação dos atores como protagonistas na construção do conhecimento e processos de desenvolvimento, privilegiando as percepções e iniciativas locais. Trata-se de uma pesquisa essencialmente qualitativa apoiada no trabalho etnográfico. Das análises foi possível identificar que as famílias da ASAP desenvolvem práticas em torno de agriculturas de baixos custos, manejo da agrobiodiversidade, fortalecimento do autoconsumo, o trabalho em rede e reconhecimento do saber local, como elementos fundamentais para sua resistência e desenvolvimento local. Neste sentido concluiu-se que a luta camponesa se materializa através de ações cotidianas que envolvem tanto conhecimentos como decisões, interesses e práticas que buscam o bem estar das comunidades e proteção dos meios de subsistência. Portanto, estas experiências constituem valiosos aportes para avançar em direção a formas de organização cooperativas, processos de agroecologia, e à construção de políticas públicas a favor dos camponeses desde a perspectiva de desenvolvimento rural sustentável. Mas para isto ser possível, é necessário o reconhecimento do campesinato como sujeito importante no desenvolvimento do país, através de mecanismos de proteção e apoio para estas comunidades por parte do Estado e da sociedade em geral. / Las comunidades campesinas en Colombia persisten a través de las múltiples y heterogéneas formas de resistencia y lucha contra la invisibilidad y exclusión del modelo de desarrollo del país. En el suroeste del departamento de Antioquia, junto al conflicto armado y concentración de la tierra, se sumó en los últimos años los intereses de grandes inversiones para la intensificación del modelo de extracción neoliberal a través de la minería, los grandes proyectos hidroeléctricos y los establecimientos de monocultivos de exportación. Frente a este panorama, las organizaciones sociales y campesinas de la región están construyendo alternativas civiles de empoderamiento local para asegurar la permanencia en el territorio y la continuidad de sus modos de vida. Es el caso de la Asociación Agropecuaria del Municipio de Caramanta (ASAP), que trabaja por el fortalecimiento de la organización comunitaria y de los modos locales de hacer agricultura, como principales estrategias adoptadas por las familias de la asociación para materializar su resistencia y configurar sus formas de existencia, su dignidad y autonomía. Para éste estudio fue utilizado como referencial teórico y metodológico la Perspectiva Orientada por los Actores (POA), que busca la participación de los sujetos como protagonistas en la construcción de conocimientos y procesos de desarrollo, privilegiando las percepciones e iniciativas locales. Se trata de una investigación esencialmente cualitativa apoyada en el trabajo etnográfico. De los análisis fue posible identificar que las familias de la ASAP desarrollan prácticas en torno de agriculturas de bajos costos, manejo de la agrobiodiversidad, fortalecimiento del autoconsumo, trabajo en red y reconocimiento del saber local, como elementos fundamentales para su resistencia y desarrollo local. En éste sentido se concluye que la lucha campesina se materializa a través de acciones cotidianas que involucran tanto conocimientos como decisiones, intereses y prácticas que buscan el bien estar de las comunidades locales y la protección de los medios de subsistencia. Por lo tanto, estas experiencias constituyen valiosos aportes para avanzar en dirección a formas de organización cooperativa, procesos de agroecologia y la construcción de políticas públicas desde la perspectiva de desarrollo rural sustentable. Pero para esto ser posible, es necesario el reconocimiento de campesinado como sujeto importante en el desarrollo del país, a través de mecanismos de protección y apoyo por parte del Estado y la sociedad en general.
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Agricultura familiar no leste do Departamento de São Pedro, Paraguai : origem, evolução, situação atual e perspectivas

Torres Figueredo, Oscar Agustín January 2008 (has links)
O Paraguai é um dos países latino-americanos onde a agricultura desempenha uma importante função social. Ao longo da história do país, os agricultores oriundos das populações indígenas e mestiças, denominados campesinos, sofreram a exclusão social em decorrência de um acesso limitado à terra e ao capital. Este processo teve como conseqüência a incapacidade de capitalização em meios de produção, acarretando o estado atual de estagnação social e produtiva. Cabe mencionar que durante o primeiro qüinqüênio do século XXI, constata-se a expansão considerável da área cultivada com soja na bacia do rio Paraguai, ocasionando uma série de problemas sociais e ambientais. Concomitantemente, uma grande parte dos agricultores familiares apresenta uma situação de crise social e produtiva. Frente a essa realidade, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar e analisar as origens, a evolução e a situação socioeconômica atual da agricultura familiar de três distritos do leste do II Departamento de San Pedro, locais onde ocorrem, em maior grau, a expansão da sojicultura. A sociedade local atribui à expansão da sojicultura na região como a principal causa da problemática agrária atual das famílias camponesas. Dessa forma, pretende-se relacionar a expansão da soja, as políticas públicas e os problemas que enfrentam as famílias camponesas na atual conjuntura agrária. Para atingir esses objetivos, utilizou-se o enfoque teórico dos Sistemas Agrários, cuja metodologia fundamenta-se na análise de dados secundários, na leitura da paisagem, no resgate da história e na realização de entrevistas através da amostragem dirigida. Os resultados demonstraram que a área cultivada de soja tem aumentado consideravelmente, valendo-se da problemática fundiária ainda não resolvida nessa parte do Paraguai. Igualmente, a pesquisa tem revelado a existência na área de estudo de famílias que realizam uma agricultura de policultivos com ferramentas manuais; famílias que utilizam arado tipo charrua e tração animal, e mesmo, agricultores que implementam sistemas produtivos mais intensivos, com mecanização terceirizada, elevada utilização de insumos químicos e importante relação mercantil. O desempenho agro-econômico do ano agrícola 2005-2006 dos sistemas de produção implementados pelos agricultores familiares tem revelado que a maioria das famílias não conseguiu atingir o Nível de Reprodução Social simples, mostrando uma incapacidade de remunerar efetivamente a mão-de-obra familiar e reproduzir o instrumental de produção. Igualmente, verificou-se que a estrutura e funcionalidade das instituições do Estado, encarregadas da questão agrária, não estariam favorecendo a agricultura familiar. As organizações camponesas mostram-se contrários à expansão da soja, denunciam a ineficiência das instituições públicas e a falta de espaços de discussão com os agentes do Estado na busca do desenvolvimento rural. Conclui-se que o cultivo da soja não constitui um problema para a agricultura familiar. As verdadeiras causas da crise que enfrenta as famílias camponesas residem na pouca disponibilidade de terra, baixo instrumental produtivo, pouca inserção mercantil aliadas à carência de apoio efetivo por parte do Estado. Portanto, o poder público deveria implementar ações que favoreçam a agricultura camponesa, tentando que a mesma possa contribuir na segurança alimentar, que possa gerar renda e seja importante na ocupação da mão-de-obra existente no meio rural. / El Paraguay es uno de los países latinoamericanos en que la agricultura desempeña una importante función social. Durante toda la historia del país, los agricultores oriundos de las poblaciones indígenas y mestizas, denominados “campesinos” sufrieron la exclusión social debido al acceso limitado a la tierra e al capital. Este proceso trajo como consecuencia la incapacidad de capitalización en medios de producción ocasionando el estado actual de estancamiento social y productivo. Cabe mencionar que durante el primer quinquenio del siglo XXI, se observa una importante expansión del área cultivada con soja en la cuenca del río Paraguay, provocando una serie de problemas sociales y ambientales. Paralelamente, una grande parte de los agricultores familiares presenta una situación de crisis social y productiva. Frente a esa realidad, la presente tesis tiene como objetivo caracterizar y analizar los orígenes, la evolución y la situación socioeconómica actual de la agricultura familiar de tres distritos del este del II Departamento de San Pedro, locales donde ocurren, en mayor medida, la expansión de la sojicultura. La sociedad local atribuye a la expansión de la soja en la región como principal causa de la problemática agraria actual de las familias campesinas. Así, se pretende relacionar la expansión de la soja, las políticas públicas y los problemas que enfrentan las familias campesinas en la actual coyuntura agraria. Para alcanzar esos objetivos, se utilizó el enfoque teórico de los Sistemas Agrarios, cuya metodología se basa en el análisis de datos secundarios, en la lectura del paisaje, en el rescate de la historia y en la realización de entrevistas mediante una muestra dirigida. Los resultados demostraron que el área cultivada con soja ha aumentado considerablemente, valiéndose de la problemática de la tenencia de la tierra que todavía sigue sin resolverse en esta parte del Paraguay. Igualmente, la investigación reveló que existen familias que realizan una agricultura de policultivos con herramientas manuales; familias que utilizan arado tipo charrúa tirados por animales y hasta agricultores que implementan sistemas productivos más intensivos, con mecanización tercerizada, elevada utilización de insumos químicos e importante relación mercantil. El desempeño agroeconómico del año agrícola 2005-2006 de los sistemas de producción colocados en práctica por los agricultores familiares ha revelado que la mayoría de las familias no consiguen alcanzar el Nivel de Reproducción Social simple, mostrando una incapacidad de remunerar efectivamente la fuerza de trabajo familiar y reproducir el instrumental de producción. Igualmente se ha verificado que la estructura y funcionalidad de las instituciones del Estado, encargadas de la cuestión agraria, no estarían favoreciendo a la agricultura familiar. Las organizaciones campesinas se muestran contrarios a la expansión de la soja, denuncian la ineficiencia de las instituciones públicas así como la falta de espacios de discusión con los agentes del Estado en la búsqueda del desarrollo rural. Se concluye que el cultivo de la soja no es un problema para la agricultura familiar. Las verdaderas causas de la crisis que enfrentan las familias campesinas radican en la poca disponibilidad de la tierra, bajo instrumental productivo, poca inserción mercantil conjuntamente a la falta de apoyo efectivo por parte del Estado. Por tanto, el poder público debería implantar acciones que favorezcan a la agricultura campesina, buscando que la misma pueda contribuir en la seguridad alimenticia, que pueda generar ingresos económicos y que sea importante en la ocupación de la mano de obra del medio rural.
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La adaptación del sector lácteo del Ecuador ante procesos de integración regional: el caso de la parroquia Tarqui (Azuay)

Mosquera Serrano, Mariana Eulalia 29 April 2016 (has links)
La adaptación exitosa de los productores de ganadería lechera de los países en desarrollo como Ecuador a la apertura derivada de las alianzas comerciales es compleja y dependerá de la capacidad de los gobiernos para desarrollar políticas que motiven la producción bajo sistemas lecheros familiares con prácticas ecológicas; pero sobretodo es esencial que colectividades de productores se asocien y organicen en cooperativas para conseguir eficiencia económica y poder de negociación en los mercados.
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Geografia da resistência camponesa : o assentamento Paulo Vinhas frente à monocultura do eucalipto no município de Conceição da Barra (ES) /

Pereira, Edmauro Santana January 2017 (has links)
Orientador: Mirian Claudia Lourenção Simonetti / Resumo: Esta pesquisa teve o objetivo de verificar o processo de resistência da Agricultura Camponesa do Assentamento Paulo Vinhas e suas interfaces com a organização social e espacial na ressignificação da territorialidade e da luta pela terra. Os sujeitos pesquisados são os camponeses assentados que residem ali desde a conquista da terra em 1996 e que vivenciam no cotidiano as contradições entre a agricultura campesina e a convivência com a monocultura do eucalipto no entorno do assentamento. Essas contradições, que se evidenciaram ao longo do processo de demarcação dos lotes, da seleção das famílias e do assentamento, referem-se à organização do espaço agrário e suas metamorfoses, em especial ao sistema de moradia nas agrovilas e o trabalho nos lotes demarcados. A pesquisa busca identificar, analisar e descrever o trabalho na agricultura camponesa realizada pelos assentados e, paralelamente, a predominância dos mesmos no trabalho assalariado em fazendas e empresas de celulose da região. Para a realização do trabalho nos apoiamos na pesquisa de campo com o objetivo de registrar a maior diversidade de aspectos da cultura camponesa, levando em conta, sobretudo, a história oral e cultural calcada em histórias de vida e depoimentos. A abordagem teórico-metodológica se deu a partir da utilização de conceitos e noções relativas à história da cultura e ao modo de vida camponês tais como: território, territorialidade, campesinato e agricultura camponesa. Nesta perspectiva, a pesquisa quali... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This research aims to verify the resistance process of the Peasant Agriculture of the Paulo Vinhas Settlement and its interfaces with the social and spatial organization in the re- signification of territoriality and the struggle for land. The subjects studied are settled peasants who have lived there since the conquest of the land in 1996 and who experience in daily life the contradictions between peasant agriculture and the coexistence with the eucalyptus monoculture surrounding the settlement. These contradictions, evidenced throughout the process of demarcation of the lots, of the selection of families and settlement, refer to the organization of the agrarian space and its metamorphoses, especially to the housing system in Agrovilas and work in the demarcated lots. The research seeks to identify, analyze and describe the work in peasant agriculture carried out by the settlers and, in parallel, the predominance of the same in salaried work in farms and pulp companies in the region. In order to carry out this work, we rely on field research to record the greatest diversity of aspects of peasant culture, taking into account, above all, oral and cultural history, based on life histories and testimonials. The theoretical-methodological approach was based on the use of concepts and notions related to the history of the culture and the way of life of peasants such as: territory, territoriality, peasantry and peasant agriculture. In this perspective, the qualitative research dial... (Complete abstract click electronic access below) / Resumen: Esta investigación verificó el proceso de resistencia de la Agricultura Campesina del Asentamiento Paulo Vinhas y sus interfaces con la organización social y espacial en la resignificación de la territorialidad y de la lucha por la tierra. Los sujetos investigados son los campesinos asentados que residen allí desde la conquista de la tierra en 1996 y que vivencian en el cotidiano las contradicciones entre la agricultura campesina y la convivencia con la monocultura del eucalipto en el entorno del asentamiento. Estas contradicciones, que se evidenciaron a lo largo del proceso de demarcación de los lotes, de la selección de las familias y del asentamiento, se refieren a la organización del espacio agrario y sus metamorfosis, en especial al sistema de vivienda en las agrovilas y el trabajo en los lotes demarcados. La investigación busca identificar, analizar y describir el trabajo en la agricultura campesina realizada por los asentados y, paralelamente, la predominancia de los mismos en el trabajo asalariado en haciendas y empresas de celulosa de la región. Para la realización del trabajo nos apoyamos en la investigación de campo con el objetivo de registrar la mayor diversidad de aspectos de la cultura campesina, teniendo en cuenta, sobre todo, la historia oral y cultural calcada en historias de vida y testimonios. El enfoque teórico metodológico se dio a partir de la utilización de conceptos y nociones relativas a la historia de la cultura y al modo de vida campesinos tales co... (Resumen completo clicar acceso eletrônico abajo) / Mestre
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Conflitos de interesse e a escola camponesa : análise das práticas agroquímicas e agroecológicas na visão de jovens estudantes do Assentamento Córrego da Areia, São Mateus – ES /

Santos, Edgar Soares dos January 2017 (has links)
Orientador: Raul Borges Guimarães / Resumo: Esta investigação tem o propósito de discutir o papel da educação do campo no enfrentamento dos conflitos de uso da terra em assentamentos rurais, a partir da visão dos jovens estudantes sobre as práticas agroquímicas e agroecológicas. Para isto, o ponto de partida e de chegada da análise dessa realidade foi o conflito entre esses dois modelos de agricultura expresso no descontentamento dos jovens estudantes da Escola Camponesa, cujo projeto político-pedagógico se opõe ao modelo do capitalismo no campo e defende a agroecologia. Trata-se de um debate que nasce do enfrentamento de três questões cruciais para os educadores e educadoras da Reforma Agrária: a primeira diz respeito à relação entre a Educação do Campo e a Saúde Ambiental; a segunda, a relação entre a utilização de práticas agroquímicas no assentamento e suas consequências; a terceira a relação entre a práxis pedagógica desenvolvida pela escola do assentamento e o projeto agroecológico defendido pelo MST. Para buscar possíveis respostas, o estudo teve por base uma pesquisa de campo de base qualitativa vivenciada no cotidiano do Assentamento Córrego da Areia, localizado no Município de São Mateus, norte do Espírito Santo, com o objetivo de compreender os alcances e os limites da práxis educativa, cultural e sociopolítica no contexto da escola do campo e seus reflexos no trabalho dos assentados na agricultura camponesa, mais especificamente com o manuseio de agrotóxicos e seus reflexos na saúde da família e no ambiente... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This research has as aim to discuss of countryside education role at confrontations of conflicts about the usage of land at the rural settlements. It was considered from the young student’s point of view about agrochemical and agroecological techniques. The methodology chooses as starting and ending point of this reality was between two models of agriculture expressed at the discontent of the Young students of Peasant School, whose political pedagogical project is against to the capitalism model at the countryside, defending the agroecology. It is about a debate which starts at the of three crucial topics for the Agrarian Reform teachers. The first is about Countryside Education and Environment Health. The second is there lotion between the agrochemical techniques at the settlements and its consequences. The thirst is the relation between pedagogical practice developed by the settlement school and the agroecological Project defended by MST (Movimento Sem Terra, in portuguese, which means Landless Movement). In order to find possible answers, this study had as methodology a qualitative field surveys lived at routine of Córrego de Areia Settlement, located at countryside of São Mateus, north of Espírito Santo, Brazil. Its objective is to understand how long the educative, cultural and socio political praxis can be and what are its limits. It intends also to reflect about its impacts on the settlement work at peasant agriculture, more specifically at the application of agrotoxic... (Complete abstract click electronic access below) / Resumen: Esta investigación tiene como objetivo discutir el papel de la educación del campo para hacer frente a los conflictos del uso de la tierra en asentamientos rurales a partir de la visión de jóvenes estudiantes sobre las prácticas agroquímicas y agroecológicas. Para eso, el punto de partida y de llegada del análisis de esa realidad fue el conflicto entre esos dos modelos de agricultura visible en el descontento de los jóvenes estudiantes de la Escuela Campesina, cuyo proyecto político-pedagógico se opone al modelo del capitalismo en el campo y defiende la agroecología. Se trata de un debate que nace del enfrentamiento de tres cuestiones cruciales para los educadores de la Reforma Agraria: la primera dice respecto a la relación entre Educación del Campo y Salud Ambiental; la segunda, la relación entre la utilización de prácticas agroquímicas en el asentamiento y sus consecuencias; la tercera, la relación entre la praxis pedagógica desarrollada por la escuela del asentamiento y el proyecto agroecológico defendido por el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra - MST. Para buscar posibles respuestas, el estudio tuvo como base una investigación de campo, de base cualitativa, vivida en el día-a- día del Asentamiento Córrego da Areia‟, localizado en el municipio de São Mateus, norte del Estado de Espírito Santo, con el objetivo de comprender los alcances y límites de la praxis educativa, cultural y socio-política en el contexto de la escuela del campo y sus reflejos en el tr... (Resumen completo clicar acceso eletrônico abajo) / Mestre

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