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As tendências ao desenvolvimento sustentável no manejo do babaçu pelas comunidades rurais do Estado do Maranhão

Linhares Cavalcante Barbieri, Ana January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:20:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5908_1.pdf: 2450569 bytes, checksum: 19d7e61715d7cd773db0c48e9ff16106 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / A palmeira de babaçu está no contexto das florestas do estado do Maranhão e faz parte do processo de geração de renda e sobrevivência das comunidades rurais do Estado. O objetivo do presente trabalho foi analisar o manejo sustentável da palmeira de babaçu pelas comunidades rurais do Maranhão, no qual foram consideradas as questões peculiares do extrativismo do local, desde os problemas de concentração de terras, conflitos, antagonismos e desorganizações sociais e econômicas assim como o processo de articulação e mobilização dos grupos de agroextrativistas na reestruturação das suas bases sociais e econômicas cujas iniciativas inovadoras e transformadoras permitiram ganhos nos segmentos sociais e econômicos sem o comprometimento das condições ambientais e viceversa. O trabalho fez o levantamento da importância do babaçu na história da economia do estado do Maranhão, seu apogeu econômico até a desaceleração da economia com o fechamento da maioria das indústrias de processamento do babaçu restando somente cinco firmas no cenário maranhense e as implicações deste processo em relação às comunidades rurais
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O etnoextrativismo não-madeireiro em uma comunidade Amazônica: um estudo de caso em Santa Luzia do Buiuçuzinho Coari/AM.

Silva, Rosibel Rodrigues e 04 June 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:56:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Rosibel Rodrigues e Silva.pdf: 1959745 bytes, checksum: cd82124d0dd597bda5db9cdb85161962 (MD5) Previous issue date: 2009-06-04 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Through the river side communities traditional knowledge, it s possible to analyze the management, conservation, and maintenance of the ecosystem by those populations. This way, this work objects to characterize the non-timber etno-extraction in Santa Luzia do Buiuçuzinho, community located in the region of Coari, middle Solimões in the State of Amazonas, considering the relations of this activity with the environmental and economical aspects of the place. To achieve the goals of this research it was opted for the case study method, with application of forms, interviews and direct observation. The results allowed verifying that the work activities are made by the social agents known as agro-extractivist people whose term is in relation to the activity in the production system. The work organization in the extractive activity occurs in majority with the family labor, occurring in primary and secondary (capoeira) forests. The extraction is done by collecting, in other words, without the necessity to eliminate the plant, so, the quantity in the space determinates the exportation of new areas or the continuity of the activity in the same area of management. The extraction is done with domesticated plants, it is because the familiar production is based in a ecologic economy, according to the family basic necessities. These days there is the practicing of species planting in areas as farming yard, indigenous farming and secondary forests, avoiding slash and burn in extensions next to the exploitation areas. The products sail occurs in the community, and the production is sold in majority to marreteiros, and in minority to local people, neighbors and visitants. The sail of this products is done with payment in cash in the moment of the product delivery. The exploiting species are utilized in several uses as feed, handcraft, ornamental, wood to burn, and medicinal plant. The Brazil nut exploitation is the one wich represents more economic value, for its exploitation brings garantted return to local people who works in this activity. The transmission of etnoknowledge about the extration of non-timber forest products in the community is transmission orally through the generations (from father to son). / Através do conhecimento tradicional das comunidades ribeirinhas, é possível fazer uma análise voltada para o manejo, conservação e manutenção do ecossistema por essas populações. Assim, este trabalho tem como objetivo caracterizar o etnoextrativismo nãomadeireiro em Santa Luzia do Buiuçuzinho, comunidade localizada no município de Coari, médio Solimões no Estado do Amazonas, considerando as relações desta atividade com os aspectos sócio-econômicos e ambientais do local. Para alcançar os objetivos da pesquisa optou-se pelo método estudo de caso, com aplicação de formulários, entrevistas, observações diretas. Os resultados permitiram verificar que as atividades de trabalho são realizadas pelos sujeitos sociais conhecidos como agroextrativistas cujo termo está relacionado à atividade no sistema de produção. A organização do trabalho na atividade extrativista ocorre em sua maioria com mão-de-obra familiar, ocorrendo em áreas de floresta primária e secundária (capoeira). A extração é realizada por coleta, ou seja, sem necessidade de eliminar a planta, assim, a quantidade de espécies no local determina a exploração de novas áreas ou a continuidade da atividade no mesmo local de manejo. A exploração é realizada com as plantas domesticadas na comunidade, isto porque, a produção familiar é baseada em uma economia ecológica, de acordo com as necessidades básicas da família. Atualmente existe a prática do plantio de espécies nas áreas de quintal, roças e capoeiras, evitando queimadas e derrubadas nas extensões próximas das áreas de extração. O comércio dos produtos ocorre na comunidade, sendo a produção vendida em grande parte aos marreteiros, e em pequena parte para os moradores, vizinhos e visitantes. A venda destes produtos é realizada com pagamento em dinheiro no momento da entrega do produto. As espécies exploradas são utilizadas para diversos usos como alimentação, artesanal, ornamental, lenha e planta medicinal. A extração da castanha é a que representa maior valor econômico, pois sua exploração traz retorno garantido para os residentes locais que trabalham nesta exploração. A transmissão do etnoconhecimento sobre a extração dos produtos florestais não-madeireiros na comunidade é repassado oralmente através das gerações (de pai para filho).
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Autonomia e participação no comércio justo: a experiência da Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Lago do Junco COPPALJ / Empowerment and participation in fair trade: the case of Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Lago do Junco COPPALJ

Falco, Tania Carla Bendazoli de 10 October 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:20:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tania Carla Bendazoli de Falco.pdf: 14758045 bytes, checksum: 3fad119a9775c531ace5be378e99e2cd (MD5) Previous issue date: 2011-10-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present dissertation aims to verify fair trade s reach towards its producers, beyond its impacts on life quality improvements. Particularly, it focus on its impacts on producers empowerment and in their effective participation in local development, in the definitions of commercial terms and in the fair trade movement itself. As fair trade proposes an alternative for international trade that aims to distribute commercial outcomes in a more equitable fashion among the players involved in the supply chain, particularly marginalized producers, it is also presented as a concrete strategy for a fairer development. However, it was not originally designed by these producers and one of the main present challenges for fair trade consolidation is a low participation of producers in developing fair trade practices. This research focused in the experience of produces associated to Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Lago do Junco (Cooperative of Small Agroextractive Producers of Lago do Junco) COPPALJ, particularly in two villages of the municipality of Lago do Junco Ludovico e São Manuel located in the micro region of Médio Mearin Valley, in the state of Maranhão, Brazil. These producers, through COPPALJ, participate in a international fair trade chain, exporting babassu oil to three clients The Body Shop, Aveda e Mondo Solidale. The study concludes that participation in an international fair trade has improved material conditions in these producer s lives, as well as it has helped the strengthening of COPPALJ and the social movement to what the cooperatives belongs to. Fair trade has also contributed to COPPALJ s political actions in the region. Fair trade has given an effective contribution to these producers empowerment, especially at local level. However, these outcomes are not result of fair trade alone, instead they are result of fair trade association to other important processes that occurred in these communities from the 1970s. Even if fair trade has contributed to producers empowerment, this outcome is not followed by a actual participation of producers in the fair trade movement. Producers have little knowledge on fair trade concepts, its main players and its mechanisms, especially at the international level. Considering its present importance to these producers, this fact points to an unbalance of power in established relationships in which producers have a much higher dependency on the contracts than the clients and are excluded from processes that define fair trade relations. Thus, fair trade keeps mechanisms of symbolic domination at the same time that it creates more space for questioning and overcoming this domination than conventional trade / O objetivo da presente dissertação é analisar o alcance do comércio justo junto aos produtores, para além dos impactos de melhoria das condições de vida, em especial com relação aos impactos na ampliação de sua autonomia e participação efetiva no desenvolvimento local, nas definições das relações comerciais e no próprio movimento do comércio justo. Ao propor uma forma de comércio internacional que busca justamente distribuir de forma mais equitativa os resultados entre os diferentes atores envolvidos na cadeia produtiva, com prioridade para os produtores mais marginalizados, o comércio justo se apresenta como uma estratégia concreta para um desenvolvimento mais justo. Entretanto, sua proposta não foi inicialmente criada pelas comunidades de produtores potencialmente beneficiados e um dos desafios apresentados pelo próprio movimento para a sua consolidação é o fato de que a participação efetiva destes produtores no desenvolvimento das práticas do comércio justo ainda é baixa. A análise centrou-se na experiência dos produtores vinculados à Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Lago do Junco - COPPALJ, especialmente de dois povoados do município de Lago do Junco, Ludovico e São Manual, situado na microrregião do Vale do Médio Mearim no interior do Maranhão. Esses produtores, através da COPPALJ, participam de uma cadeia internacional de comércio justo, exportando óleo de coco babaçu para três clientes, The Body Shop, Aveda e Mondo Solidale. A pesquisa conclui que a inserção em uma cadeia internacional de comércio justo contribuiu para as melhorias das condições materiais dos produtores, para o fortalecimento da COPPALJ e do movimento social em que a cooperativa está inserida assim como para viabilizar financeiramente sua atuação política na região. Ou seja, o comércio justo tem contribuído de forma efetiva para a ampliação da autonomia desses produtores, especialmente em nível local. Entretanto, esses resultados não decorrem do comércio justo de forma isolada, mas sim da sua articulação com os demais processos que se deram nessas comunidades a partir da década de 1970. Ainda que o comércio justo venha contribuindo para a ampliação da autonomia dos produtores, esta não é acompanhada de uma participação efetiva dos produtores no movimento internacional do comércio justo. Os produtores tem um baixo conhecimento sobre o conceito, seus atores e mecanismos, especialmente no nível internacional. Dada sua importância atual para os produtores, este aspecto aponta para um desequilíbro de forças nas relações estabelecidas, no qual o nível de dependência do produtor é muito superior ao das empresas clientes e, principalmente, no qual os produtores não participam dos processos de definição das categorias que definem a relação de comércio justo, ainda que participem das definições comerciais em si. Assim, o comércio justo mantém mecanismos de dominação simbólica ao mesmo tempo em que cria mais espaços para seu questionamento e superação do que o comércio convencional
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Autonomia e participação no comércio justo: a experiência da Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Lago do Junco COPPALJ / Empowerment and participation in fair trade: the case of Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Lago do Junco COPPALJ

Falco, Tania Carla Bendazoli de 10 October 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:53:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tania Carla Bendazoli de Falco.pdf: 14758045 bytes, checksum: 3fad119a9775c531ace5be378e99e2cd (MD5) Previous issue date: 2011-10-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present dissertation aims to verify fair trade s reach towards its producers, beyond its impacts on life quality improvements. Particularly, it focus on its impacts on producers empowerment and in their effective participation in local development, in the definitions of commercial terms and in the fair trade movement itself. As fair trade proposes an alternative for international trade that aims to distribute commercial outcomes in a more equitable fashion among the players involved in the supply chain, particularly marginalized producers, it is also presented as a concrete strategy for a fairer development. However, it was not originally designed by these producers and one of the main present challenges for fair trade consolidation is a low participation of producers in developing fair trade practices. This research focused in the experience of produces associated to Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Lago do Junco (Cooperative of Small Agroextractive Producers of Lago do Junco) COPPALJ, particularly in two villages of the municipality of Lago do Junco Ludovico e São Manuel located in the micro region of Médio Mearin Valley, in the state of Maranhão, Brazil. These producers, through COPPALJ, participate in a international fair trade chain, exporting babassu oil to three clients The Body Shop, Aveda e Mondo Solidale. The study concludes that participation in an international fair trade has improved material conditions in these producer s lives, as well as it has helped the strengthening of COPPALJ and the social movement to what the cooperatives belongs to. Fair trade has also contributed to COPPALJ s political actions in the region. Fair trade has given an effective contribution to these producers empowerment, especially at local level. However, these outcomes are not result of fair trade alone, instead they are result of fair trade association to other important processes that occurred in these communities from the 1970s. Even if fair trade has contributed to producers empowerment, this outcome is not followed by a actual participation of producers in the fair trade movement. Producers have little knowledge on fair trade concepts, its main players and its mechanisms, especially at the international level. Considering its present importance to these producers, this fact points to an unbalance of power in established relationships in which producers have a much higher dependency on the contracts than the clients and are excluded from processes that define fair trade relations. Thus, fair trade keeps mechanisms of symbolic domination at the same time that it creates more space for questioning and overcoming this domination than conventional trade / O objetivo da presente dissertação é analisar o alcance do comércio justo junto aos produtores, para além dos impactos de melhoria das condições de vida, em especial com relação aos impactos na ampliação de sua autonomia e participação efetiva no desenvolvimento local, nas definições das relações comerciais e no próprio movimento do comércio justo. Ao propor uma forma de comércio internacional que busca justamente distribuir de forma mais equitativa os resultados entre os diferentes atores envolvidos na cadeia produtiva, com prioridade para os produtores mais marginalizados, o comércio justo se apresenta como uma estratégia concreta para um desenvolvimento mais justo. Entretanto, sua proposta não foi inicialmente criada pelas comunidades de produtores potencialmente beneficiados e um dos desafios apresentados pelo próprio movimento para a sua consolidação é o fato de que a participação efetiva destes produtores no desenvolvimento das práticas do comércio justo ainda é baixa. A análise centrou-se na experiência dos produtores vinculados à Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Lago do Junco - COPPALJ, especialmente de dois povoados do município de Lago do Junco, Ludovico e São Manual, situado na microrregião do Vale do Médio Mearim no interior do Maranhão. Esses produtores, através da COPPALJ, participam de uma cadeia internacional de comércio justo, exportando óleo de coco babaçu para três clientes, The Body Shop, Aveda e Mondo Solidale. A pesquisa conclui que a inserção em uma cadeia internacional de comércio justo contribuiu para as melhorias das condições materiais dos produtores, para o fortalecimento da COPPALJ e do movimento social em que a cooperativa está inserida assim como para viabilizar financeiramente sua atuação política na região. Ou seja, o comércio justo tem contribuído de forma efetiva para a ampliação da autonomia desses produtores, especialmente em nível local. Entretanto, esses resultados não decorrem do comércio justo de forma isolada, mas sim da sua articulação com os demais processos que se deram nessas comunidades a partir da década de 1970. Ainda que o comércio justo venha contribuindo para a ampliação da autonomia dos produtores, esta não é acompanhada de uma participação efetiva dos produtores no movimento internacional do comércio justo. Os produtores tem um baixo conhecimento sobre o conceito, seus atores e mecanismos, especialmente no nível internacional. Dada sua importância atual para os produtores, este aspecto aponta para um desequilíbro de forças nas relações estabelecidas, no qual o nível de dependência do produtor é muito superior ao das empresas clientes e, principalmente, no qual os produtores não participam dos processos de definição das categorias que definem a relação de comércio justo, ainda que participem das definições comerciais em si. Assim, o comércio justo mantém mecanismos de dominação simbólica ao mesmo tempo em que cria mais espaços para seu questionamento e superação do que o comércio convencional

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