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A ajuda externa e a formulação da estratégia internacional dos Estados Unidos a partir do 11 de setembro de 2001 / Foreign aid and United States international strategy formulation after 9/11

Mateo, Luiza Rodrigues [UNESP] 27 March 2017 (has links)
Submitted by Luiza Rodrigues Mateo null (luizamateo@hotmail.com) on 2017-05-03T14:19:21Z No. of bitstreams: 1 Tese Luiza R. Mateo. 2017. A ajuda externa e a formulação da estratégia internacional dos Estados Unidos a partir do 11 de setembro de 2001.pdf: 2730246 bytes, checksum: 1a6a396b67b3cb378fffe3c567639120 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-05-05T13:40:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mateo_lr_dr_mar.pdf: 2730246 bytes, checksum: 1a6a396b67b3cb378fffe3c567639120 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-05T13:40:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mateo_lr_dr_mar.pdf: 2730246 bytes, checksum: 1a6a396b67b3cb378fffe3c567639120 (MD5) Previous issue date: 2017-03-27 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A ajuda externa sempre cumpriu importante papel na política internacional dos Estados Unidos. Após os eventos de 11 de setembro em 2001, documentos e discursos oficiais revelam uma percepção estratégica que conecta desenvolvimento e segurança, situando os elementos de governabilidade e geração de oportunidades em prol da contenção dos chamados Estados frágeis. Num contexto de ameaças difusas, o desenvolvimento é elencado, junto com diplomacia e defesa, como ferramenta da política externa estadunidense para enfrentar o perigo advindo de pandemias, crises humanitárias, crime organizado e terrorismo. O objetivo desta pesquisa é entender os propósitos e eixos de atuação dos Estados Unidos que, através do Departamento de Estado, principalmente da USAID, e do Departamento de Defesa, implementam projetos de assistência para o desenvolvimento, socorro a desastres naturais, e reconstrução pós-conflito em dezenas de países ao redor do globo. A complexidade da agenda de ajuda externa estadunidense envolve desde a formulação de diretrizes e luta por recursos junto ao Congresso à execução dos projetos. Através de fontes primárias, a pesquisa pretende analisar a organização institucional e a distribuição dos recursos de ajuda nos primeiros anos do século XXI, a fim de entender a evolução da ajuda externa e sua relação com a grande estratégia do país. / Foreign aid has always been an important resource to United States foreign policy. After the 9/11 events, 2001, official documents and speeches emphasized the strategic vision that connects development and security, by which the promotion of economic opportunities and governance could refrain state fragility. In a context of diffuse security threats, development is pointed along with diplomacy and defense, as foreign policy tools to face the challenges of pandemics, humanitarian rises, organized crime and terrorism. This research objective is to understand the main strategic purposes and operation channels of the American foreign aid policy that through the Department of State, mainly USAID, and the Department of Defense, provide economic and security assistance, disaster and humanitarian relief and post-conflict reconstruction for dozens of countries around the world. The foreign aid agenda is complex and fragmented, since the guidelines formulation until the negotiation for funding in the Congress and the aid project implementation abroad. Working with primary sources, the research seeks to analyze the institutional organization and budgetary distribution of the main foreign aid projects in the 21st century, in order to understand the history of foreign aid and its importance to US foreign policy. / FAPESP: 2013/21413-1
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A economia política da ajuda externa / The political economy of foreign aid

Magalhães, Rafael Nunes 12 September 2018 (has links)
Esta tese consiste em três estudos que investigam os impactos políticos do investimento em ajuda externa, assim como as estratégias de alocação interna por parte dos líderes dos países receptores. Explorando diferentes níveis de análise e conjuntos de países, eles buscam contribuir com o entendimento de escolhas estratégicas feitas por parte dos países doadores e por parte dos países recipientes. O capítulo 1 explora como líderes locais utilizam recursos de ajuda externa para se perpetuar no poder. Os resultados mostram que, em eleições competitivas, líderes direcionam recursos com o objetivo de ampliar sua base para além dos core voters. Quando as eleições não são competitivas, os líderes têm menos motivos para duvidar de sua sobrevivência eleitoral e direcionam recursos para distritos de sua etnia. A disponibilidade de informações sobre ajuda externa em nível sub-nacional é rara, e esse estudo toma proveito da liberação de novas bases de dados que sistematizam os investimentos chineses na África. O capítulo 2 adota um nível de análise mais tradicional nos estudos de ajuda externa. Utilizando-se dados de 155 países entre 1960 e 2011, ele investiga se o investimento em ajuda externa tem efeitos heterogêneos em países com regimes democráticos e autoritários. Os resultados demonstram que países democráticos alocam ajuda de maneira mais efetiva do que países autoritários, mas as estimativas apresentam volatilidade. O capítulo 3 investiga o possível impacto da ajuda externa sobre a intensidade de conflitos civis. Em países com menor grau de institucionalização, investimentos em ajuda externa podem ser utilizados como uma ferramenta para fortalecer facções que estão no poder. O trabalho usa uma estimação em dois estágios para calcular o impacto dos fluxos de ajuda sobre a probabilidade de intensificação do conflito. Os resultados mostram que a ajuda externa pode contribuir para transformar pequenos conflitos em conflitos maiores, mas não dão evidência de que ela cria conflitos em países anteriormente pacíficos. / This thesis consists of three studies that investigate the political impacts of foreign aid investment, as well as the internal allocation strategies by the leaders of the recipient countries. Exploring different levels of analysis and sets of countries, they seek to contribute to the understanding of strategic choices made by donor countries and recipient leaders. Chapter 1 explores how local leaders use foreign aid resources to perpetuate themselves in power. The findings show that in competitive elections, leaders direct resources to broaden their base beyond core voters. When elections are not competitive, leaders have less reason to doubt their political survival and direct resources to their ethnic districts. The availability of foreign aid information at the sub-national level is rare, and this study takes advantage of the release of new databases that systematize Chinese investments in Africa. Chapter 2 adopts a more traditional level of analysis in foreign aid studies. Using data from 155 countries between 1960 and 2011, it investigates whether investment in foreign aid has heterogeneous effects in countries with democratic and authoritarian regimes. The results demonstrate that democratic countries allocate aid more effectively than authoritarian countries, but the estimates present robustness problems. Chapter 3 investigates the possible impact of foreign aid on the intensity of civil conflict. In countries with a lower degree of institutionalization, foreign aid investments can be used as a tool to strengthen factions in power. The paper uses a two-stage estimation to calculate the impact of aid flows on the likelihood of conflict escalation. The results show that foreign aid can contribute to turning small conflicts into major conflicts, but they do not give evidence that it creates conflicts in previously peaceful countries.
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A economia política da ajuda externa / The political economy of foreign aid

Rafael Nunes Magalhães 12 September 2018 (has links)
Esta tese consiste em três estudos que investigam os impactos políticos do investimento em ajuda externa, assim como as estratégias de alocação interna por parte dos líderes dos países receptores. Explorando diferentes níveis de análise e conjuntos de países, eles buscam contribuir com o entendimento de escolhas estratégicas feitas por parte dos países doadores e por parte dos países recipientes. O capítulo 1 explora como líderes locais utilizam recursos de ajuda externa para se perpetuar no poder. Os resultados mostram que, em eleições competitivas, líderes direcionam recursos com o objetivo de ampliar sua base para além dos core voters. Quando as eleições não são competitivas, os líderes têm menos motivos para duvidar de sua sobrevivência eleitoral e direcionam recursos para distritos de sua etnia. A disponibilidade de informações sobre ajuda externa em nível sub-nacional é rara, e esse estudo toma proveito da liberação de novas bases de dados que sistematizam os investimentos chineses na África. O capítulo 2 adota um nível de análise mais tradicional nos estudos de ajuda externa. Utilizando-se dados de 155 países entre 1960 e 2011, ele investiga se o investimento em ajuda externa tem efeitos heterogêneos em países com regimes democráticos e autoritários. Os resultados demonstram que países democráticos alocam ajuda de maneira mais efetiva do que países autoritários, mas as estimativas apresentam volatilidade. O capítulo 3 investiga o possível impacto da ajuda externa sobre a intensidade de conflitos civis. Em países com menor grau de institucionalização, investimentos em ajuda externa podem ser utilizados como uma ferramenta para fortalecer facções que estão no poder. O trabalho usa uma estimação em dois estágios para calcular o impacto dos fluxos de ajuda sobre a probabilidade de intensificação do conflito. Os resultados mostram que a ajuda externa pode contribuir para transformar pequenos conflitos em conflitos maiores, mas não dão evidência de que ela cria conflitos em países anteriormente pacíficos. / This thesis consists of three studies that investigate the political impacts of foreign aid investment, as well as the internal allocation strategies by the leaders of the recipient countries. Exploring different levels of analysis and sets of countries, they seek to contribute to the understanding of strategic choices made by donor countries and recipient leaders. Chapter 1 explores how local leaders use foreign aid resources to perpetuate themselves in power. The findings show that in competitive elections, leaders direct resources to broaden their base beyond core voters. When elections are not competitive, leaders have less reason to doubt their political survival and direct resources to their ethnic districts. The availability of foreign aid information at the sub-national level is rare, and this study takes advantage of the release of new databases that systematize Chinese investments in Africa. Chapter 2 adopts a more traditional level of analysis in foreign aid studies. Using data from 155 countries between 1960 and 2011, it investigates whether investment in foreign aid has heterogeneous effects in countries with democratic and authoritarian regimes. The results demonstrate that democratic countries allocate aid more effectively than authoritarian countries, but the estimates present robustness problems. Chapter 3 investigates the possible impact of foreign aid on the intensity of civil conflict. In countries with a lower degree of institutionalization, foreign aid investments can be used as a tool to strengthen factions in power. The paper uses a two-stage estimation to calculate the impact of aid flows on the likelihood of conflict escalation. The results show that foreign aid can contribute to turning small conflicts into major conflicts, but they do not give evidence that it creates conflicts in previously peaceful countries.
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Os determinantes da ajuda externa brasileira / The determinants of Brazilian foreign aid

Magalhães, Rafael Nunes 08 November 2013 (has links)
Este trabalho tem como objetivos analisar os acordos ajuda externa assinados pelo Brasil entre 2005 e 2010 e estudá-los à luz das diretrizes diplomáticas brasileiras no período, identificando suas determinantes conjunturais e estruturais. Em oposição às modalidades tradicionais de cooperação internacional, que são acordadas entre países com diferentes níveis de desenvolvimento econômico e diferentes interesses estratégicos, a cooperação Sul-Sul se caracteriza por envolver países em desenvolvimento, com maior potencial de identificação mútua e de convergência de interesses. Não surpreende, portanto, que essa modalidade tenha ganhado força ultimamente, na medida em que países emergentes alcançam projeção internacional e se encontram em condições mais favoráveis para fortalecer laços diplomáticos, promover o desenvolvimento econômico de parceiros comerciais (efetivos ou potenciais) e aumentar, quantitativa e qualitativamente, sua influência no âmbito internacional. No Brasil, o órgão responsável pela articulação dos acordos de cooperação internacional é a Agência Brasileira de Cooperação, vinculado ao Ministério das Relações Exteriores. Sua criação, em 1987, acompanhou o processo de abertura democrática do país e sua atuação já atravessa sete mandatos presidenciais tão variados em suas orientações políticas quanto nos contextos externos que eles enfrentaram. A compreensão de sua relevância estratégica na política externa brasileira não acompanhou, entretanto, a atenção que a Agência Brasileira de Cooperação tem ganhado por parte do governo federal. Este trabalho pretende analisar, a partir de um conjunto de dados coletados junto à Agência Brasileira de Cooperação, a política externa brasileira e a relevância estratégica que os projetos de cooperação Sul-Sul ganharam nos últimos governos. / This dissertation has two main objectives: analyze the aid donation agreements signed by Brazil between 2005 and 2010 and study their relation to the main ideas informing Brazilian diplomatic relations in the period. As opposed to traditional models of international cooperation, which are agreed between countries with different economic capacities and different strategic interests, South-South cooperation distinguishes itself by involving only underdeveloped countries, which have greater potential of mutual identification and of converging interests. Thus it does not come as a surprise that this practice has been increasingly gaining importance lately, as emergent countries have been experiencing greater international projection and meeting more favorable conditions to strengthen diplomatic ties, to promote trade partners (effective or potential) economic development and to increase, quantitatively and qualitatively, their influence on the international realm. In Brazil, the bureaucratic body responsible for the articulation of cooperation agreements is the Brazilian Cooperation Agency, under the Ministry of Foreign Relations. Its creation in 1987 followed the Brazilian democratization process, and within its lifetime it has gone under the command of seven presidential administrations as diverse on their political orientations as on the international challenges they had to face. However, the comprehension of the Brazilian Cooperation Agencys strategic role in Brazils foreign policy did not follow the increasing relevance attributed to it by the federal government in recent years. This paper intends to study Brazilian foreign policy and the strategic relevance of South-South cooperation in the last presidential administrations, based on data collected at the Brazilian Cooperation Agency.
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A dinâmica da ajuda externa japonesa: análise empírica sobre os determinantes da assistência oficial para o desenvolvimento de 1961 a 2015 / The dynamics of Japanese foreign aid: an empirical analysis of the determinants of official development assistance from 1961 to 2015

Okamoto, Julia Yuri 06 December 2018 (has links)
Este trabalho busca estudar a alocação da assistência oficial para o desenvolvimento (ODA) do Japão no período de 1961 a 2015. A Agência de Cooperação Internacional Japonesa (JICA) tem apontado como motivações da ajuda externa o desenvolvimento econômico e a redução da pobreza em países menos desenvolvidos. A literatura em Relações Internacionais, no entanto, enxerga com ceticismo que os valores humanitários sejam, por si só, determinantes do nível de generosidade do doador, apontando para a importância de elementos domésticos, de fatores normativos internacionais e de considerações político-estratégicas na explicação dos programas de ajuda. Utilizando análise regressiva, esta pesquisa buscará evidências empíricas da importância relativa de diferentes variáveis explicativas da ajuda externa japonesa. Os resultados mostram que os interesses econômicos e político-estratégicos exercem maior influência sobre o programa de assistência do Japão que o nível de pobreza ou o regime democrático nos países beneficiários. Nossas estimativas indicam, ainda, que o Japão tende a concentrar a ajuda em países em desenvolvimento de renda relativamente mais alta, menos populosos e com menores índices de corrupção. / The purpose of this research is to study Japan\'s official development assistance (ODA) between 1961 and 2015. Japan International Cooperation Agency (JICA) has cited economic development and poverty reduction in less-developed countries as reasons for providing external aid. However, literature on International Relations is skeptical of humanitarian motives being, on their own, the determinants of donor\'s level of generosity, pointing out the influence of domestic aspects, international statutes, and political and strategical considerations on explaining aid programs. By using regressive analysis, this research will look for empirical evidence of the relative significance of different variables that explain Japanese external aid. The results show that economic and political-strategic interests exert more influence over Japan\'s assistance program than the level of poverty or democratic regime in the beneficiary countries. Our estimates also show that Japan tends to focus aid on relatively higher income developing countries, less populous countries and countries with lower levels of corruption.
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A dinâmica da ajuda externa japonesa: análise empírica sobre os determinantes da assistência oficial para o desenvolvimento de 1961 a 2015 / The dynamics of Japanese foreign aid: an empirical analysis of the determinants of official development assistance from 1961 to 2015

Julia Yuri Okamoto 06 December 2018 (has links)
Este trabalho busca estudar a alocação da assistência oficial para o desenvolvimento (ODA) do Japão no período de 1961 a 2015. A Agência de Cooperação Internacional Japonesa (JICA) tem apontado como motivações da ajuda externa o desenvolvimento econômico e a redução da pobreza em países menos desenvolvidos. A literatura em Relações Internacionais, no entanto, enxerga com ceticismo que os valores humanitários sejam, por si só, determinantes do nível de generosidade do doador, apontando para a importância de elementos domésticos, de fatores normativos internacionais e de considerações político-estratégicas na explicação dos programas de ajuda. Utilizando análise regressiva, esta pesquisa buscará evidências empíricas da importância relativa de diferentes variáveis explicativas da ajuda externa japonesa. Os resultados mostram que os interesses econômicos e político-estratégicos exercem maior influência sobre o programa de assistência do Japão que o nível de pobreza ou o regime democrático nos países beneficiários. Nossas estimativas indicam, ainda, que o Japão tende a concentrar a ajuda em países em desenvolvimento de renda relativamente mais alta, menos populosos e com menores índices de corrupção. / The purpose of this research is to study Japan\'s official development assistance (ODA) between 1961 and 2015. Japan International Cooperation Agency (JICA) has cited economic development and poverty reduction in less-developed countries as reasons for providing external aid. However, literature on International Relations is skeptical of humanitarian motives being, on their own, the determinants of donor\'s level of generosity, pointing out the influence of domestic aspects, international statutes, and political and strategical considerations on explaining aid programs. By using regressive analysis, this research will look for empirical evidence of the relative significance of different variables that explain Japanese external aid. The results show that economic and political-strategic interests exert more influence over Japan\'s assistance program than the level of poverty or democratic regime in the beneficiary countries. Our estimates also show that Japan tends to focus aid on relatively higher income developing countries, less populous countries and countries with lower levels of corruption.
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Os determinantes da ajuda externa brasileira / The determinants of Brazilian foreign aid

Rafael Nunes Magalhães 08 November 2013 (has links)
Este trabalho tem como objetivos analisar os acordos ajuda externa assinados pelo Brasil entre 2005 e 2010 e estudá-los à luz das diretrizes diplomáticas brasileiras no período, identificando suas determinantes conjunturais e estruturais. Em oposição às modalidades tradicionais de cooperação internacional, que são acordadas entre países com diferentes níveis de desenvolvimento econômico e diferentes interesses estratégicos, a cooperação Sul-Sul se caracteriza por envolver países em desenvolvimento, com maior potencial de identificação mútua e de convergência de interesses. Não surpreende, portanto, que essa modalidade tenha ganhado força ultimamente, na medida em que países emergentes alcançam projeção internacional e se encontram em condições mais favoráveis para fortalecer laços diplomáticos, promover o desenvolvimento econômico de parceiros comerciais (efetivos ou potenciais) e aumentar, quantitativa e qualitativamente, sua influência no âmbito internacional. No Brasil, o órgão responsável pela articulação dos acordos de cooperação internacional é a Agência Brasileira de Cooperação, vinculado ao Ministério das Relações Exteriores. Sua criação, em 1987, acompanhou o processo de abertura democrática do país e sua atuação já atravessa sete mandatos presidenciais tão variados em suas orientações políticas quanto nos contextos externos que eles enfrentaram. A compreensão de sua relevância estratégica na política externa brasileira não acompanhou, entretanto, a atenção que a Agência Brasileira de Cooperação tem ganhado por parte do governo federal. Este trabalho pretende analisar, a partir de um conjunto de dados coletados junto à Agência Brasileira de Cooperação, a política externa brasileira e a relevância estratégica que os projetos de cooperação Sul-Sul ganharam nos últimos governos. / This dissertation has two main objectives: analyze the aid donation agreements signed by Brazil between 2005 and 2010 and study their relation to the main ideas informing Brazilian diplomatic relations in the period. As opposed to traditional models of international cooperation, which are agreed between countries with different economic capacities and different strategic interests, South-South cooperation distinguishes itself by involving only underdeveloped countries, which have greater potential of mutual identification and of converging interests. Thus it does not come as a surprise that this practice has been increasingly gaining importance lately, as emergent countries have been experiencing greater international projection and meeting more favorable conditions to strengthen diplomatic ties, to promote trade partners (effective or potential) economic development and to increase, quantitatively and qualitatively, their influence on the international realm. In Brazil, the bureaucratic body responsible for the articulation of cooperation agreements is the Brazilian Cooperation Agency, under the Ministry of Foreign Relations. Its creation in 1987 followed the Brazilian democratization process, and within its lifetime it has gone under the command of seven presidential administrations as diverse on their political orientations as on the international challenges they had to face. However, the comprehension of the Brazilian Cooperation Agencys strategic role in Brazils foreign policy did not follow the increasing relevance attributed to it by the federal government in recent years. This paper intends to study Brazilian foreign policy and the strategic relevance of South-South cooperation in the last presidential administrations, based on data collected at the Brazilian Cooperation Agency.
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Uma análise sobre IDH, ajuda externa, crescimento econômico e volatilidade

Gomes, Paulo Dinis de Brito 05 February 2013 (has links)
Submitted by Paulo Dinis (paulodinis@terra.com.br) on 2013-03-07T18:08:14Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Paulo_v21_Registro.pdf: 255650 bytes, checksum: 0e3daae28ccc60e5c63cee32745329b0 (MD5) / Approved for entry into archive by Suzinei Teles Garcia Garcia (suzinei.garcia@fgv.br) on 2013-03-07T20:15:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Paulo_v21_Registro.pdf: 255650 bytes, checksum: 0e3daae28ccc60e5c63cee32745329b0 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-07T20:19:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Paulo_v21_Registro.pdf: 255650 bytes, checksum: 0e3daae28ccc60e5c63cee32745329b0 (MD5) Previous issue date: 2013-02-05 / O propósito deste trabalho é examinar os impactos de ajuda externa no crescimento econômico de médio e longo prazo e sua volatilidade nos países recebedores, uma vez que recursos dessa natureza visam acelerar a melhora do nível de bem-estar nas economias de baixa renda. Adicionalmente, também é objetivo deste trabalho avaliar os possíveis efeitos do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) em uma mudança de nível do influxo de ajuda, por meio da escala qualitativa do IDH. A partir dos dados de ajuda externa entre 1999 e 2003 e crescimento econômico entre 1999 e 2008 do Banco Mundial, do IDH apresentado pelo Relatório de Desenvolvimento Humano de 1998 e de algumas varáveis de controle, este estudo se utiliza da técnica de Regressões Descontínuas (RDD) com Variável Instrumental (VI) e do Método de Mínimo Quadrados Dois Estágios (MQ2E) para inferir tanto o impacto do IDH sobre ajuda externa, como deste no crescimento econômico e sua volatilidade. / The purpose of this paper is to examine the impact of foreign aid on economic growth in the medium and long term and its volatility in the recipient countries, since such resources are aimed at accelerating the improvement of welfare in low-income economies. Additionally, it is also an objective of this study to evaluate the possible effects of the HDI (Human Development Index) in a change in the level of aid inflow, through qualitative scale of HDI. From the data of foreign aid between 1999 and 2003 and economic growth between 1999 and 2008 (by World Bank), the HDI data presented by the Human Development Report 1998 and some control variables, this study uses the technique of discontinuous regressions (RDD) with Instrumental Variable (IV) and the Minimum Squares Method Two-stage (2SLS) to infer both the impact of HDI on foreign aid, as the latter on the economic growth and its volatility.
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A Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional como instrumento de política externa: a economia política da cooperação técnica brasileira / The Brazilian Cooperation for International Development as a foreign policy instrument: the political economy of Brazilian technical cooperation

Apolinário Júnior, Laerte 11 April 2019 (has links)
Ao longo do último século, o Brasil foi basicamente um receptor de ajuda internacional. Nas últimas décadas, entretanto, o país se firmou como um doador de recursos para países em desenvolvimento por meio de suas ações de Cooperação Internacional ao Desenvolvimento (CID). Embora o país não se considere um doador, na medida em que essa ajuda prestada pelo país se inscreveria no contexto da Cooperação Sul-Sul, o país ganhou proeminência no regime de CID nos últimos anos. A influência dos países emergentes na arquitetura da CID trouxe profundas mudanças ao panorama da cooperação. Ao mesmo tempo, os países emergentes, geralmente classificados como países de renda média, ainda permanecem com altos níveis de pobreza, estimulando um debate sobre se tais recursos utilizados na cooperação internacional não teriam um melhor destino no ambiente doméstico. Assim, por que um país em desenvolvimento com graves problemas socioeconômicos forneceria cooperação no cenário internacional? Por um lado, o discurso oficial durante esse período, especialmente entre 2003 e 2014, era o de que a cooperação fornecida pelo Brasil, sobretudo em sua vertente técnica, se sustentaria em ideais de solidariedade e no intercâmbio de experiências comuns não possuindo interesses materiais. Por outro, analistas apontam para os interesses políticos e econômicos na sua execução. Essa pesquisa busca contribuir com esse debate por meio de uma análise empírica inédita acerca dos padrões de alocação dos gastos com projetos de Cooperação Técnica (CT) realizados pelo Brasil entre os anos de 2000 e 2016. Dialogando com a literatura acerca dos determinantes de ajuda externa, foi analisada a relação entre os gastos com CT por parte do governo brasileiro e variáveis econômicas e políticas referentes aos interesses geopolíticos do Brasil no cenário internacional e variáveis socioeconômicas referentes às necessidades dos países recipientes. Assim, a proposta dessa pesquisa foi analisar quais os determinantes para a alocação dos gastos em projetos de CT brasileira. Os resultados indicam uma relação entre a cooperação técnica brasileira e variáveis referentes aos interesses econômicos e políticos, como empréstimos subsidiados via BNDES, exportações e apoio político dos receptores ao Brasil em Organizações Internacionais; e variáveis referentes às necessidades dos receptores, como nível de desenvolvimento socioeconômico e qualidade democrática. / Over the last century, Brazil was basically an international aid recipient. In the last decades, however, the country has established itself as a donor of resources for developing countries through its actions of International Development Cooperation (IDC). Although the country does not consider itself a donor, to the extent that the country\'s aid is inscribed in the context of South-South Cooperation (SSC), Brazil has gained prominence in the IDC regime in recent years. The influence of emerging countries on IDC architecture has brought profound changes to the cooperation landscape. At the same time, emerging countries, generally classified as middle-income countries, still remain at high levels of poverty, stimulating a debate on whether such resources used in international cooperation would not have a better destination in the domestic environment. Therefore, why would a developing country with serious socio-economic problems provide international cooperation? On the one hand, the official discourse at the time, especially between 2003 and 2014, was that the Brazilian cooperation, particularly in its technical modality, was based on ideals of solidarity and on the exchange of common experiences having no material interests. On the other, analysts point to the political and economic interests in its execution. This research contributes to this debate through an empirical analysis of the Brazilian Technical Cooperation (TC) allocation patterns between 2000 and 2016. Departing from the literature on foreign aid determinants, this study analyzes the relationship between TC expenditures by the Brazilian government and economic and political variables related to Brazil\'s geopolitical interests in the international scenario and socioeconomic variables related to the recipient needs. Thus, this research analyzes the determinants of Brazilian TC projects expenditures allocation. The results indicate a relationship between Brazilian technical cooperation and variables related to economic and political interests, such as subsidized loans through BNDES, exports and political support of recipients to Brazil in International Organizations; and variables related to the recipients\' needs, such as socioeconomic development and democratic quality.
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Cooperação, comércio e investimentos: um estudo de caso do alinhamento de votos de Brasil e Angola na AGNU / Cooperation, trade and investments: a case study about voting alignment between Brazil and Angola in UNGA

Paula Ferolla Correia 18 October 2018 (has links)
O alinhamento de voto no sistema internacional tem sido objeto de estudo desde o estabelecimento de Organizações Internacionais, principalmente após a Segunda Guerra Mundial. Parte da literatura trata da formação de grupos de votação em troca da alocação de ajuda externa por países desenvolvidos, que se verifica como uma estratégia de política externa a qual perdura a relação desigual de dependência econômica e barganha de voto no sistema internacional. Assim, a fundação da ONU e de outras Organizações que a sucederam destacou a crescente relevância em estudar os determinantes do comportamento dos Estados em votações multilaterais, tendo em vista seus posicionamentos de política externa. Já a cooperação brasileira se diferencia do formato tradicional de ajuda externa e enfoca na relação de parceria e redução de discrepâncias entre países em desenvolvimento. Buscou-se analisar a relação entre a ajuda externa brasileira, no formato de cooperação técnica bilateral, e o comportamento de voto de seus receptores na Assembleia Geral da ONU (AGNU), sendo que a alocação seria um meio para influenciar o comportamento de voto a favor de seus interesses de política externa no sistema internacional. Entretanto, os dados observados não apontam claramente para a barganha de votos nesse escopo, de forma que as análises sobre alocação da cooperação técnica brasileira, fluxo de comércio e investimentos levaram à escolha de Angola para o desenvolvimento de um estudo de caso. Logo, este estudo se aprofunda no alinhamento político entre Brasil e Angola, em cooperação técnica, fluxos bilaterais de comércio e investimentos e discursos diplomáticos. Verificou-se que o Brasil utiliza, em Angola, o modelo de cooperação pela transferência de conhecimentos, enquanto busca fortalecer as relações bilaterais, ampliar o prestígio brasileiro e alinhar votos na AGNU, de acordo com o interesse em se tornar uma liderança no cone Sul e em promover a reforma da AGNU e do Conselho de Segurança. Além disso, as entrevistas realizadas mostraram que as relações comerciais e de investimento de multinacionais brasileiras em Angola também contribuíram para a aproximação política entre os países, envolvendo o âmbito público e privado. Conclui-se que o alinhamento entre Brasil e Angola na AGNU não é um comportamento constante, de forma que não se verifica uma coalizão de voto. Por fim, esse alinhamento decorre dos interesses de países em desenvolvimento, quanto a representação do Brasil na esfera de membros permanentes do Conselho de Segurança. / Voting alingment in the international system has been a study object since the formation of International Organizations, mainly after the II World War. Part of the literature on this matter leans on voting groups formation in exchange for foreign aid allocation from developed countries, which is verified as a foreign policy strategy that endures the unequal relation of economic dependence and vote buying in the international system. Thus, UN foundation, among other organizations which succedded it, highlights the growing relevance of compreheding the determinants of State behaviour in multilateral votings, considering their foreign policy interests. Brazilian Cooperation, on the other hand, differs from traditional foreign aid format and focuses on the partnership relation and reduction of discrepancies among developing countries. We sought to analyze the correlation between Brazilian foreign aid, as Bilateral Technical Cooperation, and voting behaviour of its recepients in the UN General Assembly. Thus, the allocation would be used as a tool to influence voting behaviour towards Brazilian Foreign Policy objectives in the international system. However, the data observed do not clearly point out vote buying in this domain, so that further analysis about Brazilian technical cooperation, trade and investment flows led to the choice of Angola for a case-study. This study is about the political alignment between Brazil and Angola, related to technical cooperation, bilateral trade, investment flows and diplomatic discourses. It showed that Brazilian Foreign Aid model in Angola focuses on expertise transfer, while it aims to strengthen bilateral relations, increase Brazilian prestige and promote vote alignments in UNGA. Thus, Brazilian motivation is according with the interest in becoming a leader in the South cone and supporting the political reform in the General Assembly and the Security Council. Besides, the interviews showed that comercial relations and investments of Brazilian multinationals in Angola also contribute to the political approximation among both countries, involving the public and private sphere. It\'s possible to conclude that the voting alignment between Brazil and Angola in the General Assembly is not a constant behavior, since no vote coalition was identified. Therefore, this alingment is due to developing countries interests, in regards to Brazil\'s representation among the permanent members of the Security Council.

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