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La coopétition réticulaire globale : Nouvelle structure d'interaction dynamique entre concurrents en vue de l'innovation / GLOBAL NETWORK COOPETITION : A NEW DYNAMIC INTERACTION STRUCTURE BETWEEN COMPETITORS FOR INNOVATIONHani, Mouhoub 11 December 2015 (has links)
Cette recherche a pour objectif principal d’explorer une nouvelle forme d’interaction dynamique entre concurrents encastrés, désormais, dans des structures complexes que sont les réseaux. Il s’agit de la coopétition réticulaire globale qui renvoie à la simultanéité de la coopération et de la compétition entre des réseaux d’acteurs globaux issus de secteurs d’activité distincts. La recherche actuelle sur la coopétition s’est largement focalisée sur l’aspect organisationnel et dyadique, voire sectoriel de la relation. En revanche, le niveau réticulaire est rarement exploré, ce qui a suscité cette recherche qui l’intègre dans une perspective globale. En effet, s’appuyant sur une étude longitudinale multisectorielle réalisée sur des données de panel collectées à partir de sources variées, une régression non-linéaire à l’aide d’un modèle logistique multivarié ordonné a été menée, dans un premier temps pour tester les hypothèses relatives aux déterminants et une régression de Poisson dans un second temps afin de mesurer l’effet des formes de la coopétition réticulaire sur l’innovation. Les principaux résultats mettent en évidence des déterminants organisationnels, dyadiques, sectoriels et réticulaires qui favorisent l’émergence de la coopétition réticulaire sous quatre formes, à savoir la coopétition intra-réseau, la coopétition inter-réseaux, la coopétition globale et la coopétition de réseaux. De plus, les résultats montrent que ces formes identifiées influence à des degrés différents, l’innovation des firmes membres. Cette recherche permet d’attirer l’attention de la communauté scientifique à considérer le niveau réticulaire dans l’analyse des relations inter-firmes, d’une part, et d’aider les managers à faire face à l’incertitude inhérente à l’environnement global et au rythme accéléré d’innovation. / The main objective of this research is to explore a new form of dynamic interaction between competitors that are embedded in complex structures such as networks. It is about global network coopetition which refers to the simultaneous cooperation and competition between global actors networks belonging to different industries. Current research on coopetition has largely focused on the organizational, dyadic or industrial aspect. However, the reticular level is scarcely explored which aroused the interest of this research idea that includes it with a global perspective. Indeed, based on a longitudinal multi-sectorial study with panel data collected from various sources, a non-linear regression through ordered multivariate logistic model was first used to test hypotheses on network coopetition drivers. Then, a Poisson regression was used to measure the effect of network coopetition forms on innovation. The main results highlight organizational, dyadic, industrial and reticular drivers that lead to the emergence of reticular coopetition under four forms, namely, intra-network coopetition, inter-network coopetition, global coopetition and networks coopetition. Furthermore, results show that these forms influence differently firms’ innovation. On one hand, this research allows drawing scientific community attention to consider the reticular level in inter-firm relationships analysis. On the other hand, it helps managers to deal with the global environment uncertainty and its innovation accelerated pace.
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Os fatores condicionantes da seleção de parceiros nos projetos de alianças estratégicas tecnológicas bilaterais sem participação acionária em empresas industriais do setor químico brasileiro / The contributing factors for selecting partners in bilateral non-equity technological alliances in the Brazilian chemical sectorGarcez, Marcos Paixão 05 July 2010 (has links)
Embora as alianças estratégicas sejam uma das alternativas estratégicas conhecidas desde os anos 70, foi somente vinte anos depois que se iniciou uma rápida aceleração deste tipo de acordo de cooperação, seu escopo e sua coexistência com outras relações organizacionais (HARBISON e PEKAR, 1998). Atualmente, à medida que a complexidade dos projetos aumenta e os prazos de desenvolvimentos de novos produtos e serviços diminuem, as empresas não detém isoladamente as competências necessárias para sua sobrevivência e crescimento. Assim, as empresas são impelidas a buscarem cooperação externa em uma intensidade crescente, com outras empresas, universidades e outros agentes externos, com os objetivos de compartilhamento dos investimentos e riscos, redução dos prazos de desenvolvimento e o acesso a recursos e competências não disponíveis internamente, conforme sugere o novo paradigma da Inovação Aberta. Apesar da relativamente abrangente literatura sobre o tema de alianças tecnológicas, o estado do conhecimento nessa área pode ser considerado ainda incipiente e com poucos estudos que tratem mais especificamente de uma etapa crucial do processo, a seleção do parceiro. Mais que isso, estes poucos estudos existentes, além de não se ocuparem da segmentação mais detalhada dos diferentes tipos de parceiros, ainda tratam do fenômeno somente segundo o nível da empresa, e não segundo o nível do projeto. Esses aspectos são considerados as lacunas teóricas a serem investigadas no presente estudo. Desta forma, o estudo investiga a etapa de seleção do parceiro em projetos de alianças tecnológicas bilaterais sem participação acionária, do ponto de vista da empresa-mãe, levando em conta diversos fatores, tais como o tipo de recursos procurados, os resultados esperados, o tipo de competências procuradas, a duração do projeto, os riscos envolvidos, a experiência prévia em alianças, a confiança entre os parceiros, o nível de convergência de expectativas e o nível de similaridade organizacional, a depender do tipo de parceiro e tipo de projeto. Os dados empíricos advêm de duas etapas sucessivas, uma qualitativa e a outra quantitativa. Na etapa qualitativa é conduzido um estudo de casos na maior empresa petroquímica brasileira, no qual se analisa em profundidade vinte projetos em alianças desenvolvidos com diferentes tipos de parceiros concorrentes, clientes, fornecedores, universidades e institutos tecnológicos, em diferentes tipos de projetos incrementais, plataformas, radicais e de ciência básica. Adotando-se as teorias baseada em recursos (resource based view) e baseada em conhecimento (knowledge based view), em conjunto com os dados empíricos provenientes do estudo de casos, identificaram-se domínios específicos para os tipos de alianças, distribuídos no contínuo explotação - exploração. Estas evidências preliminares permitiram a construção de um conjunto de hipóteses que foram testadas na etapa quantitativa, conduzida junto ao setor químico brasileiro. Os resultados desta etapa apontam um conjunto detalhado de relações, determinando os fatores que mais contribuem em cada situação e o ranking desta contribuição dependendo do tipo de parceiro e tipo de projeto. O presente estudo objetiva trazer reflexões nesse importante campo do conhecimento, bem como contribuições teóricas e práticas, de forma a estabelecer relações que possam levar ao melhor entendimento dos fatores contribuintes da seleção de parceiros em alianças tecnológicas. / Although the strategic alliances are one of the strategic alternatives known since the 1970s, it was only twenty years later that finally started the rapid growth of this kind of cooperation, its scope and its coexistence with other organizational forms (HARBISO8 and PEKAR, 1998). At the present time, as projects complexity increases and products and services development term reduces, companies do not detain by themselves all the necessary competences for their survival and growth. Thus, companies nowadays are required to build more extensively external cooperation agreements with other companies, universities and external agents, aiming for: (i) sharing investments and risks; (ii) accelerating project developments, and (iii) accessing resources and competences not available internally, as suggested by the Open Innovation paradigm. Despite the relatively wide literature concerning strategic alliances, structured knowledge in this area can be considered incipient and it encompasses only few studies dealing with one crucial step of the process, the partner selection. Moreover, besides the fact that these few studies do not address a detailed breakdown structure regarding different typologies of partners, they only investigate the phenomena through the firm level perspective instead of the project level perspective. These aspects are considered the main theoretical gaps to be filled in the present study. Thus, this study addresses partner selection stage in non-equity bilateral technological alliances projects, from the point of view of the parent company, taking into account several factors, such as the kind of resources searched, the expected results, the kind of competences searched, the level of projects investments, the time for completion, the risks involved, the previous experience in alliances, the trust between partners, the convergence level of expected objectives and the level of organizational cultural similarities, depending on the type of the partner and the type of projects. The empirical data come from two successive stages, a qualitative and other quantitative. In the qualitative stage, it was carried out one case study in the biggest Brazilian petrochemical company, where were analyzed in-depth twenty alliances projects performed with different types of partners competitors, customers, suppliers, universities and technological institutes, and different types of projects incremental (derivative), platforms, breakthrough (radical) and basic science. Based on the resource based view and the knowledge based view theories, jointly with the empirical data that have emerged from the case studies, it was possible to identify certain specific domains for the types of alliances, along the exploitationexploration continuum. These preliminary evidences have enabled the building of several hypotheses that were tested in the quantitative research performed within the Brazilian chemical sector. The quantitative study points out one wide array of relations, determining the more contributing selection factors in each situation, and the ranking of this contribution regarding the type of partner and type of project. The study aims to bring reflections, theoretical and practical contributions on this relevant subject, in order to establish basic relationships that could lead to a better understanding of the contributing factors for selecting partners in technological alliances.
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Os fatores condicionantes da seleção de parceiros nos projetos de alianças estratégicas tecnológicas bilaterais sem participação acionária em empresas industriais do setor químico brasileiro / The contributing factors for selecting partners in bilateral non-equity technological alliances in the Brazilian chemical sectorMarcos Paixão Garcez 05 July 2010 (has links)
Embora as alianças estratégicas sejam uma das alternativas estratégicas conhecidas desde os anos 70, foi somente vinte anos depois que se iniciou uma rápida aceleração deste tipo de acordo de cooperação, seu escopo e sua coexistência com outras relações organizacionais (HARBISON e PEKAR, 1998). Atualmente, à medida que a complexidade dos projetos aumenta e os prazos de desenvolvimentos de novos produtos e serviços diminuem, as empresas não detém isoladamente as competências necessárias para sua sobrevivência e crescimento. Assim, as empresas são impelidas a buscarem cooperação externa em uma intensidade crescente, com outras empresas, universidades e outros agentes externos, com os objetivos de compartilhamento dos investimentos e riscos, redução dos prazos de desenvolvimento e o acesso a recursos e competências não disponíveis internamente, conforme sugere o novo paradigma da Inovação Aberta. Apesar da relativamente abrangente literatura sobre o tema de alianças tecnológicas, o estado do conhecimento nessa área pode ser considerado ainda incipiente e com poucos estudos que tratem mais especificamente de uma etapa crucial do processo, a seleção do parceiro. Mais que isso, estes poucos estudos existentes, além de não se ocuparem da segmentação mais detalhada dos diferentes tipos de parceiros, ainda tratam do fenômeno somente segundo o nível da empresa, e não segundo o nível do projeto. Esses aspectos são considerados as lacunas teóricas a serem investigadas no presente estudo. Desta forma, o estudo investiga a etapa de seleção do parceiro em projetos de alianças tecnológicas bilaterais sem participação acionária, do ponto de vista da empresa-mãe, levando em conta diversos fatores, tais como o tipo de recursos procurados, os resultados esperados, o tipo de competências procuradas, a duração do projeto, os riscos envolvidos, a experiência prévia em alianças, a confiança entre os parceiros, o nível de convergência de expectativas e o nível de similaridade organizacional, a depender do tipo de parceiro e tipo de projeto. Os dados empíricos advêm de duas etapas sucessivas, uma qualitativa e a outra quantitativa. Na etapa qualitativa é conduzido um estudo de casos na maior empresa petroquímica brasileira, no qual se analisa em profundidade vinte projetos em alianças desenvolvidos com diferentes tipos de parceiros concorrentes, clientes, fornecedores, universidades e institutos tecnológicos, em diferentes tipos de projetos incrementais, plataformas, radicais e de ciência básica. Adotando-se as teorias baseada em recursos (resource based view) e baseada em conhecimento (knowledge based view), em conjunto com os dados empíricos provenientes do estudo de casos, identificaram-se domínios específicos para os tipos de alianças, distribuídos no contínuo explotação - exploração. Estas evidências preliminares permitiram a construção de um conjunto de hipóteses que foram testadas na etapa quantitativa, conduzida junto ao setor químico brasileiro. Os resultados desta etapa apontam um conjunto detalhado de relações, determinando os fatores que mais contribuem em cada situação e o ranking desta contribuição dependendo do tipo de parceiro e tipo de projeto. O presente estudo objetiva trazer reflexões nesse importante campo do conhecimento, bem como contribuições teóricas e práticas, de forma a estabelecer relações que possam levar ao melhor entendimento dos fatores contribuintes da seleção de parceiros em alianças tecnológicas. / Although the strategic alliances are one of the strategic alternatives known since the 1970s, it was only twenty years later that finally started the rapid growth of this kind of cooperation, its scope and its coexistence with other organizational forms (HARBISO8 and PEKAR, 1998). At the present time, as projects complexity increases and products and services development term reduces, companies do not detain by themselves all the necessary competences for their survival and growth. Thus, companies nowadays are required to build more extensively external cooperation agreements with other companies, universities and external agents, aiming for: (i) sharing investments and risks; (ii) accelerating project developments, and (iii) accessing resources and competences not available internally, as suggested by the Open Innovation paradigm. Despite the relatively wide literature concerning strategic alliances, structured knowledge in this area can be considered incipient and it encompasses only few studies dealing with one crucial step of the process, the partner selection. Moreover, besides the fact that these few studies do not address a detailed breakdown structure regarding different typologies of partners, they only investigate the phenomena through the firm level perspective instead of the project level perspective. These aspects are considered the main theoretical gaps to be filled in the present study. Thus, this study addresses partner selection stage in non-equity bilateral technological alliances projects, from the point of view of the parent company, taking into account several factors, such as the kind of resources searched, the expected results, the kind of competences searched, the level of projects investments, the time for completion, the risks involved, the previous experience in alliances, the trust between partners, the convergence level of expected objectives and the level of organizational cultural similarities, depending on the type of the partner and the type of projects. The empirical data come from two successive stages, a qualitative and other quantitative. In the qualitative stage, it was carried out one case study in the biggest Brazilian petrochemical company, where were analyzed in-depth twenty alliances projects performed with different types of partners competitors, customers, suppliers, universities and technological institutes, and different types of projects incremental (derivative), platforms, breakthrough (radical) and basic science. Based on the resource based view and the knowledge based view theories, jointly with the empirical data that have emerged from the case studies, it was possible to identify certain specific domains for the types of alliances, along the exploitationexploration continuum. These preliminary evidences have enabled the building of several hypotheses that were tested in the quantitative research performed within the Brazilian chemical sector. The quantitative study points out one wide array of relations, determining the more contributing selection factors in each situation, and the ranking of this contribution regarding the type of partner and type of project. The study aims to bring reflections, theoretical and practical contributions on this relevant subject, in order to establish basic relationships that could lead to a better understanding of the contributing factors for selecting partners in technological alliances.
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