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Política externa brasileira para a América Central e o Caribe (1995-2010) : a ampliação das esferas de influência de uma potência média emergente

Nunes, Tiago Estivallet January 2012 (has links)
Apesar de manter relações diplomáticas com os países da América Central e do Caribe desde o princípio do século XX, a diplomacia brasileira se manteve distante dessa região até pouco tempo atrás. Para os formuladores da política externa brasileira, existiam “duas Américas” que integravam distintas esferas de influência. Nesse sentido, o Brasil concentrou a sua atuação regional junto aos países sul-americanos – respeitando a supremacia estadunidense sobre a porção setentrional do continente. Contudo, esse cenário de distanciamento vem se alterando de forma gradual no período recente. Juntamente com outras regiões que até então não faziam parte da agenda diplomática brasileira, a América Central e o Caribe passaram a receber uma maior atenção da chancelaria do país, na busca por novos parceiros que apoiassem seus projetos internacionais. Destarte, o presente trabalho buscou analisar a formulação e a implementação de uma política externa brasileira específica para essa região. Para tanto, foram observados os projetos brasileiros no subcontinente ao longo dos governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). A partir da análise empírica, argumenta-se que a transformação testemunhada no período recente é decorrente das alterações internas sofridas ao longo da década de 1990 – que, por um lado, ampliaram consideravelmente a importância da variável externa no projeto de desenvolvimento nacional, e por outro, possibilitaram ao país uma atuação mais proeminente no sistema internacional. Argumenta-se ainda que a inclusão da região centro-americana e caribenha na agenda internacional brasileira faz parte da busca por uma democratização da política internacional e pela consolidação de um sistema internacional multipolar como forma ampliar o grau de autonomia do país. / Despite the fact that Brazil has maintained diplomatic relations with the Central American and the Caribbean nations since the inception of the twentieth century, Brazilian diplomacy has remained distant from that region until very recently. For the formulators of the Brazilian foreign policy, there were “two Americas” that were part of distinct spheres of influence. In this sense, Brazil has focused its regional efforts towards South America – respecting the U.S. supremacy over the northern portion of the continent. Nevertheless, this scenario of distance has been gradually changing over the recent years. Along with other regions that had not been part of the Brazilian diplomatic agenda, Central America and the Caribbean began to receive greater attention from the country’s diplomatic body in the search for new partners that would support its international projects. Hence, this study examines the formulation and the implementation of a Brazilian foreign policy which is specific towards the region. Thus, we observed the Brazilian projects in the subcontinent during the administration of Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) and of Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Based on the empirical analysis, it is argued that the transformation witnessed in the recent period is a result of the internal changes experienced during the 1990s – that on the one hand, caused a considerable increase in the importance of the external variable in the design of the national development plan, and on the other hand, allowed the country a more prominent role in the international system. It is also argued that the inclusion of Central America and the Caribbean in the Brazilian international agenda is part of the quest for the democratization of international politics, inasmuch as the consolidation of a multipolar international system as a means to increase the country’s degree of autonomy. / A pesar de mantener relaciones diplomáticas con los países de América Central y del Caribe desde principios del siglo XX, la diplomacia brasileña se ha mantenido distante de esta región hasta hace poco. Para los formuladores de la política exterior brasileña, existían “dos Américas”, que integraban diferentes esferas de influencia. En este sentido, Brasil ha centrado su actuación regional junto a los países sudamericanos – respetando la supremacía de EE.UU. en la porción norte del continente. Sin embargo, este escenario de distanciamiento viene cambiando poco a poco en los últimos años. Junto con otras regiones que no hacían parte de la agenda diplomática brasileña, América Central y el Caribe comenzaron a recibir una mayor atención por parte de la cancillería del país en busca de nuevos socios que apoyen sus proyectos internacionales. Así, el presente estudio examinó la formulación y la aplicación de una política exterior brasileña hacia la región. Para lo tanto, fueron observados los proyectos brasileños en el subcontinente durante el gobierno de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) y de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Partiendo del análisis empírico, se argumenta que la transformación observada en los últimos tiempos es resultado de los cambios internos experimentados durante la década de 1990 – que, por un lado, ampliaron considerablemente la importancia de la variable externa en el diseño del plan de desarrollo nacional, y por otro, permitieron que el país asumiese un papel más prominente en el sistema internacional. Además, también se argumenta que la inclusión de América Central y del Caribe en la agenda internacional brasileña hace parte de la búsqueda por una mayor democratización de la política internacional y por la consolidación de un sistema internacional multipolar como forma de ampliar el grado de autonomía del país.
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Política externa brasileira para a América Central e o Caribe (1995-2010) : a ampliação das esferas de influência de uma potência média emergente

Nunes, Tiago Estivallet January 2012 (has links)
Apesar de manter relações diplomáticas com os países da América Central e do Caribe desde o princípio do século XX, a diplomacia brasileira se manteve distante dessa região até pouco tempo atrás. Para os formuladores da política externa brasileira, existiam “duas Américas” que integravam distintas esferas de influência. Nesse sentido, o Brasil concentrou a sua atuação regional junto aos países sul-americanos – respeitando a supremacia estadunidense sobre a porção setentrional do continente. Contudo, esse cenário de distanciamento vem se alterando de forma gradual no período recente. Juntamente com outras regiões que até então não faziam parte da agenda diplomática brasileira, a América Central e o Caribe passaram a receber uma maior atenção da chancelaria do país, na busca por novos parceiros que apoiassem seus projetos internacionais. Destarte, o presente trabalho buscou analisar a formulação e a implementação de uma política externa brasileira específica para essa região. Para tanto, foram observados os projetos brasileiros no subcontinente ao longo dos governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). A partir da análise empírica, argumenta-se que a transformação testemunhada no período recente é decorrente das alterações internas sofridas ao longo da década de 1990 – que, por um lado, ampliaram consideravelmente a importância da variável externa no projeto de desenvolvimento nacional, e por outro, possibilitaram ao país uma atuação mais proeminente no sistema internacional. Argumenta-se ainda que a inclusão da região centro-americana e caribenha na agenda internacional brasileira faz parte da busca por uma democratização da política internacional e pela consolidação de um sistema internacional multipolar como forma ampliar o grau de autonomia do país. / Despite the fact that Brazil has maintained diplomatic relations with the Central American and the Caribbean nations since the inception of the twentieth century, Brazilian diplomacy has remained distant from that region until very recently. For the formulators of the Brazilian foreign policy, there were “two Americas” that were part of distinct spheres of influence. In this sense, Brazil has focused its regional efforts towards South America – respecting the U.S. supremacy over the northern portion of the continent. Nevertheless, this scenario of distance has been gradually changing over the recent years. Along with other regions that had not been part of the Brazilian diplomatic agenda, Central America and the Caribbean began to receive greater attention from the country’s diplomatic body in the search for new partners that would support its international projects. Hence, this study examines the formulation and the implementation of a Brazilian foreign policy which is specific towards the region. Thus, we observed the Brazilian projects in the subcontinent during the administration of Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) and of Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Based on the empirical analysis, it is argued that the transformation witnessed in the recent period is a result of the internal changes experienced during the 1990s – that on the one hand, caused a considerable increase in the importance of the external variable in the design of the national development plan, and on the other hand, allowed the country a more prominent role in the international system. It is also argued that the inclusion of Central America and the Caribbean in the Brazilian international agenda is part of the quest for the democratization of international politics, inasmuch as the consolidation of a multipolar international system as a means to increase the country’s degree of autonomy. / A pesar de mantener relaciones diplomáticas con los países de América Central y del Caribe desde principios del siglo XX, la diplomacia brasileña se ha mantenido distante de esta región hasta hace poco. Para los formuladores de la política exterior brasileña, existían “dos Américas”, que integraban diferentes esferas de influencia. En este sentido, Brasil ha centrado su actuación regional junto a los países sudamericanos – respetando la supremacía de EE.UU. en la porción norte del continente. Sin embargo, este escenario de distanciamiento viene cambiando poco a poco en los últimos años. Junto con otras regiones que no hacían parte de la agenda diplomática brasileña, América Central y el Caribe comenzaron a recibir una mayor atención por parte de la cancillería del país en busca de nuevos socios que apoyen sus proyectos internacionales. Así, el presente estudio examinó la formulación y la aplicación de una política exterior brasileña hacia la región. Para lo tanto, fueron observados los proyectos brasileños en el subcontinente durante el gobierno de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) y de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Partiendo del análisis empírico, se argumenta que la transformación observada en los últimos tiempos es resultado de los cambios internos experimentados durante la década de 1990 – que, por un lado, ampliaron considerablemente la importancia de la variable externa en el diseño del plan de desarrollo nacional, y por otro, permitieron que el país asumiese un papel más prominente en el sistema internacional. Además, también se argumenta que la inclusión de América Central y del Caribe en la agenda internacional brasileña hace parte de la búsqueda por una mayor democratización de la política internacional y por la consolidación de un sistema internacional multipolar como forma de ampliar el grado de autonomía del país.
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Vulnerabilidad y capacidad adaptativa de la agricultura a pequeña escala en América Central: brechas actuales y elementos para la gestión de información de sequías y otros fenómenos del cambio y variabilidad climática

Bouroncle Seoane, Claudia María 13 November 2023 (has links)
Tesis por compendio / [ES] La agricultura a pequeña escala en América Central, región donde se esperan fuertes cambios en las temperaturas y patrones de lluvias, sostiene el empleo y la seguridad alimentaria de las familias rurales. La adaptación al cambio climático es, por ende, altamente prioritaria. Esta investigación analiza la vulnerabilidad al cambio climático y la capacidad adaptativa de los medios de vida agrícolas a pequeña escala en la región en dos niveles. El primer análisis usa información pública de municipios de cuatro países, mientras el segundo se basa en procesos participativos en cinco microcuencas de la vertiente del Pacífico. Esta investigación incluye también una evaluación de productos de información agroclimática para gestionar los impactos del cambio climático en la producción agrícola y la seguridad alimentaria en Guatemala. El primer análisis muestra, en primer lugar, que los municipios que están en zonas de frontera agrícola o propensas a la sequía tienden a tener menor capacidad adaptativa, en contraste con la capacidad adaptativa más alta de los que están cerca a zonas urbanas y rutas de comercio. En segundo lugar, muestra que los grupos de municipios con menos satisfacción de necesidades básicas tendieron también a tener menor desempeño en los indicadores de acceso a la innovación y su puesta en práctica. Por último, muestra que los grupos de municipios que más incentivos agrícolas han recibido no tienen necesariamente una mayor capacidad adaptativa. Los resultados sugieren que los proyectos y programas de adaptación al cambio climático en la región deben considerarse un espectro de estrategias, y que la metodología propuesta puede apoyar el establecimiento de prioridades geográficas y la identificación de estas estrategias. El segundo análisis muestra diferencias fundamentales entre diferentes medios de vida agrícolas, en especial en su capacidad adaptativa. Los capitales humano y social mostraron amplias diferencias entre medios de vida que tienen acceso a la tierra y el agua, y los que dependen del arriendo de la tierra y de la venta de mano de obra. Aunque en todos los sitios hay algún nivel de incentivos y asistencia técnica, estas ayudas no necesariamente responden a las necesidades de adaptación de las familias agricultoras. Las medidas de adaptación implementadas y propuestas incluyen medidas incrementales y transformacionales, y existe conciencia en las familias agricultoras de la importancia de fortalecer los capitales no físicos para la viabilidad y sostenibilidad de las medidas de adaptación, y no solo el capital natural y construido. Estos resultados confirman que los programas de adaptación deben considerar un espectro amplio de estrategias y las necesidades a nivel local para una mejor inversión de recursos. La evaluación de productos de información agroclimática muestra progresos en la gestión de la variabilidad del clima en Guatemala, pero también que los productos destinados a apoyar decisiones para gestión de la agricultura y la seguridad alimentaria a nivel local requieren cambios en las prácticas institucionales de compartir y producir información más útil y oportuna. Esta tesis intenta poner en valor diferentes fuentes de información y conocimiento para la adaptación al cambio climático, en una región donde es frecuente que se atribuya la falta de decisiones oportunas y objetivas a su ausencia y baja calidad. Las propuestas metodológicas tratan de identificar opciones para el mejor uso de los recursos disponibles y esfuerzos para apoyar la adaptación de la agricultura a pequeña escala en América Central. / [CA] L'agricultura a petita escala a Amèrica Central, una regió on s'esperen canvis bruscos de les temperatures i dels patrons de pluges, sosté l'ocupació i la seguretat alimentària de les famílies rurals. L'adaptació al canvi climàtic és, per tant, altament prioritària. Aquesta investigació analitza la vulnerabilitat front al canvi climàtic i la capacitat adaptativa dels mitjans de vida agrícoles a petita escala de la regió en dos nivells. La primera anàlisi usa informació pública de municipis de quatre països, mentre que la segona es basa en processos participatius en cinc microconques del vessant del Pacífic. Així mateix, aquesta investigació inclou una avaluació de productes d'informació agroclimàtica per tal de gestionar els impactes del canvi climàtic sobre la producció agrícola i la seguretat alimentària a Guatemala. La primera anàlisi mostra, en primer lloc, que els municipis de les zones de frontera agrícola o propenses a la sequera tendeixen a tindre menor capacitat adaptativa, tot contrastant amb la capacitat adaptativa més elevada d'aquells municipis que són a prop de zones urbanes i de rutes comercials. En segon lloc, trobem que els grups de municipis amb menys satisfacció de necessitats bàsiques van tendir també a obtenir resultats inferiors en els indicadors d'accés a la innovació i la seua aplicació. Per últim, observem que els grups de municipis que han rebut més incentius agrícoles no tenen necessàriament una major capacitat adaptativa. Els resultats suggereixen que els projectes i els programes d'adaptació al canvi climàtic a la regió han de considerar tot un espectre d'estratègies, i que la metodologia proposada pot donar suport a l'establiment de prioritats geogràfiques i la identificació d'aquestes estratègies. La segona anàlisi mostra diferències fonamentals entre diferents mitjans de vida agrícoles, sobretot pel que fa a la seua capacitat adaptativa. Els capitals humà i social van mostrar àmplies diferències, d'una banda, entre els mitjans de vida que tenen accés a la terra i a l'aigua i, de l'altra, aquells que depenen de l'arrendament de la terra i de la venda de mà d'obra. Malgrat que a tot arreu existeix algun nivell d'incentius i assistència tècnica, aquestes ajudes no responen necessàriament a les necessitats d'adaptació de les famílies agrícoles. Les mesures d'adaptació implementades i proposades inclouen mesures incrementals i transformacionals, i les famílies agrícoles són conscients de la importància d'enfortir els capitals no físics de cara a la viabilitat i la sostenibilitat de les mesures d'adaptació, i no sols el capital natural i construït. Aquests resultats confirmen que els programes d'adaptació han de considerar un espectre ampli d'estratègies d'adaptació i les necessitats en l'àmbit local, per tal d'aconseguir una millor inversió dels recursos. L'avaluació de productes d'informació agroclimàtica mostra progressos en la gestió de la variabilitat del clima a Guatemala, però també que els productes destinats a donar suport a decisions per a la gestió de l'agricultura i la seguretat alimentària en l'àmbit local requereixen canvis en les pràctiques institucionals a l'hora de compartir i de transferir informació més útil i oportuna. Aquesta tesi intenta posar en valor diferents fonts d'informació i de coneixement que faciliten l'adaptació al canvi climàtic, en una regió on és freqüent que s'atribuïsca la falta de decisions oportunes i objectives a la seua absència o baixa qualitat de les mateixes. Les propostes tracten d'identificar opcions que permeten millorar l'ús dels recursos disponibles i dels esforços per tal de donar suport a l'adaptació de l'agricultura a petita escala a Amèrica Central. / [EN] Smallholder agriculture in Central America, a region where marked changes in temperature and rainfall patterns are expected, sustains employment and food security for rural households. Adaptation to climate change is therefore a high priority. This research analyses the vulnerability to climate change and the adaptive capacity of small-scale agricultural livelihoods in the region at two levels. The first analysis uses public information from municipalities in four countries, while the second is based on participatory processes in five micro-watersheds on the Pacific slope. This research also includes the evaluation of agro-climatic information products that are intended to support the management of the impacts of climate change on agricultural production and food security in Guatemala. The first analysis shows, first, that municipalities that are in agricultural frontier or drought-prone areas tend to have lower adaptive capacity, in contrast to those that are close to urban areas and trade routes. Secondly, it shows that groups of municipalities with less satisfaction of basic needs also tended to perform less well on indicators of access to and implementation of innovation. Finally, it shows that groups of municipalities that have received more state agricultural incentives do not necessarily have higher adaptive capacity. The results suggest that climate change adaptation programs and projects in the region should consider a spectrum of adaptation strategies, and that the proposed methodology could support the geographic prioritisation and identification of these strategies. The second analysis showed fundamental differences between different agricultural livelihoods, especially in their adaptive capacity. Human and social capitals showed wide differences between livelihoods that have access to land and water, and those that rely on renting land and selling labour. While there was some level of incentives and technical assistance in all sites, there were also differences in access to this support, which do not necessarily respond to the adaptation needs of farming families. The adaptation measures implemented and proposed include incremental and transformational measures, and there is awareness among farming families of the importance of strengthening non-physical capital for the viability and sustainability of adaptation measures, and not only natural and built capital. These results confirm that adaptation programmes should consider a broad spectrum of adaptation strategies and needs at the local level for better investment of resources. The evaluation of agroclimatic information products shows progress in managing climate variability in Guatemala, but also that products aimed at supporting decisions for agriculture and food security management at the local level require changes in institutional practices to share and produce more useful information. This thesis attempts to highlight different sources of information and knowledge for climate change adaptation in a region where the lack of timely and objective decisions is often attributed to their absence or low quality. The methodological proposals seek to identify options for the best use of available resources and efforts to support adaptation in smallholder agriculture in Central America. / Bouroncle Seoane, CM. (2023). Vulnerabilidad y capacidad adaptativa de la agricultura a pequeña escala en América Central: brechas actuales y elementos para la gestión de información de sequías y otros fenómenos del cambio y variabilidad climática [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/199547 / Compendio

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