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Variação geográfica em Schizodon dissimilis (Garman, 1890) e diversidade genética e filogeográfica do grupo Schizodon fasciatus sensu lato (Characiformes: Anostomidae)

ABREU, João Marcelo da Silva January 2013 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-09-24T16:54:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_VariacaoGeograficaSchizodon.pdf: 4700041 bytes, checksum: 634a606fe5d77c1b66654705cbb10b96 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-10-06T13:11:28Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_VariacaoGeograficaSchizodon.pdf: 4700041 bytes, checksum: 634a606fe5d77c1b66654705cbb10b96 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-06T13:11:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_VariacaoGeograficaSchizodon.pdf: 4700041 bytes, checksum: 634a606fe5d77c1b66654705cbb10b96 (MD5) Previous issue date: 2013 / Através da análise dos espécimes de Schizodon dissimilis depositados em coleções científicas registramos a ocorrência desta espécie nas bacias dos rios Pindaré-Mearim, Itapecuru, Turiaçu e Tocantins (trecho baixo), ampliando a área de distribuição da espécie que, até o momento, estava restrita à bacia do Rio Parnaíba. As análises realizadas demonstram uma tendência a separação das populações dessas bacias, onde as populações do rio Tocantins podem ser separadas das demais populações, assim como, as populações dos rios Turiaçu e Pindaré-Mearim, podem ser consideradas próximas. Provavelmente essas caracterizações são definidas por eventos geológicos ocorridos nessas áreas ou apenas por pressão seletiva. Porém, tais resultados não podem evidenciar uma separação definitiva entre essas populações em espécies distintas.
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Análise filogenética de Leptodeira Fitzinger, 1843 e taxonomia das espécies do clado do sul do complexo Leptodeira annulata/septentrionalis (Serpentes, Dipsadidae)

COSTA, João Carlos Lopes January 2014 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-10-01T16:50:04Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Tese_AnaliseFilogeneticaLeptodeira.pdf: 8618829 bytes, checksum: 7da66d15eae5fc29886cbf549a8c1bd6 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-10-06T14:59:57Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Tese_AnaliseFilogeneticaLeptodeira.pdf: 8618829 bytes, checksum: 7da66d15eae5fc29886cbf549a8c1bd6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-06T14:59:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Tese_AnaliseFilogeneticaLeptodeira.pdf: 8618829 bytes, checksum: 7da66d15eae5fc29886cbf549a8c1bd6 (MD5) Previous issue date: 2014 / Leptodeira é um gênero Neotropical de serpentes com nove espécies, dividido em quatro grupos morfológicos: annulata com as espécies L. annulata (L. a. annulata, L. a. ashmeadi, L. a. cussiliris, L. a. pulchriceps, L. a. rhombifera), L. bakeri, L. maculata, L. frenata (L. f. frenata, L. f. malleisi, L. f. yucatanensis), L. uribei; septentrionalis com L. septentrionalis (L. s. septentrionalis, L. s. larcorum, L. s. ornata, L. s. polysticta), L. splendida (L. s. splendida, L. s. bressoni, L. s. ephippiata); nigrofasciata com apenas a espécie L. nigrofasciata; e grupo punctata representado por L. punctata. Na última revisão taxonômica do gênero, várias espécies foram consideradas como subespécies, sendo caracterizadas principalmente com base no padrão de cor. No entanto, recentes análises moleculares não corroboraram o arranjo taxonômico proposto anteriormente. As duas espécies com distribuição geográfica mais ampla e maior número de subespécies, L. annulata e L. septentrionalis, não tiveram monofila validada. Na mais recente proposta filogenética de Leptodeira, a monofilia do complexo L. annulata/septentrionalis foi obtida a partir de caracteres moleculares, sendo recuperados dois clados geograficamente distintos: um clado Norte presente no sul da América do Norte e norte da América Central (L. s. polysticta ((L. rubricata - L. a. rhombifera) ((L. a. cussiliris - L. maculata) L. a. cussiliris))); e outro clado Sul-americano presente no sul da América Central e toda América do Sul ((L. s. ornata–L. a. annulata) (L. s. ornata (L. bakeri (L. a. ashmeadi–L. a. annulata)))). Neste trabalho, apresento uma hipótese filogenética para Leptodeira e reviso taxonomicamente o clado Sul do complexo L. annulata/septentrionalis, apresentando um novo arranjo taxonômico para o grupo. Desta forma, a presente tese está organizada em: Introdução Geral, onde foram apresentadas informações sobre taxonomia e sistemática de Leptodeira, especialmente do complexo L. annulata/septentrionalis; Capítulo 1 intitulado “Análise filogenética de Leptodeira (Serpentes, Dipsadidae)”, com o objetivo de propor uma hipótese filogenética para o gênero, com base em caracteres moleculares; e o Capítulo 2 intitulado “Taxonomia das espécies do clado Sul do complexo L. annulata/septentrionalis (Serpentes, Dipsadidae)”, que teve como objetivo caracterizar morfologicamente os clados obtidos a partir da análise molecular e propor um novo arranjo taxonômico para o grupo. / Leptodeira is a Neotropical genus of snakes with nine species, divided in four morphological groups: annulata with the species L. annulata (L. a. annulata, L. a. ashmeadi, L. a. cussiliris, L. a. pulchriceps, L. a. rhombifera), L. bakeri, L. maculata, L. frenata (L. f. frenata, L. f. malleisi, L. f. yucatanensis), L. uribei; septentrionalis with L. septentrionalis (L. s. septentrionalis, L. s. larcorum, L. s. ornata, L. s. polysticta), L. splendida (L. s. splendida, L. s. bressoni, L. s. ephippiata); nigrofasciata only with L. nigrofasciata; and the punctata group represented by L. punctata. In the last taxonomic review of the genus, many species were considered as subspecies, being characterized primarily based on pattern of color. However, recent molecular analyses did not corroborate the taxonomic arrangement previously proposed. The two species with larger geographic distribution and more number of subspecies, L. annulata and L. septentrionalis, did not have their monophyly validated. In the more recent phylogenetic proposal of Leptodeira, the monophyly of the L. annulata/septentrionalis complex was obtained from molecular characters, being recovered two clades geographically distinct: a North clade, in the south of North America and north of Central America (L. s. polysticta ((L. rubricata - L. a. rhombifera) ((L. a. cussiliris - L. maculata) L. a. cussiliris))); and a South clade in south of Central America and entire South America ((L. s. ornata–L. a. annulata) (L. s. ornata (L. bakeri (L. a. ashmeadi–L. a. annulata)))). In this work I present a phylogenetic hypothesis for Leptodeira and I review taxonomically the clade South of the L. annulata/septentrionalis complex, presenting a new taxonomic arrangement for the group. Thus, the present thesis is organized in: General Introduction, where were presented the information about taxonomy and systematics of Leptodeira, specially of the annulata/septentrionalis complex; Chapter 1 entitled “Phylogenetic analysis of Leptodeira (Serpentes, Dipsadidae)”, with the aim of proposing a phylogenetic hypothesis for the genus, based in molecular characters; and the Chapter 2 entitled “Taxonomy of the species of the South clade of the L. annulata/septentrionalis complex (Serpentes, Dipsadidae)”, which have the objective of characterize morphologically the clades obtained from the molecular analysis and of propose a new taxonomic arrangement for the group.
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El Salvador: da guerra civil às reformas institucionais dos anos 1990

Matijascic, Vanessa Braga [UNESP] 14 August 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-08-20T17:09:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-08-14. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-20T17:27:06Z : No. of bitstreams: 1 000837637.pdf: 5249724 bytes, checksum: 691673472e96ee50490502743828a62e (MD5) / Durante la guerra civil (1980-1992), El Salvador fue la prioridad de la política externa de los Estados Unidos en Centroamérica, cuando la administración Reagan apoyó a las fuerzas armadas para la búsqueda de la victoria militar contra la guerrilla salvadoreña, agrupadas por el Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional (FMLN). La estrategia de contrainsurgencia de los Estados Unidos en El Salvador intentaba evitar el resultado positivo logrado por los sandinistas en Nicaragua, cuando los guerrilleros del Frente Sandinista de Liberación Nacional (FSLN) llegaron a la presidencia del país, después de más de 40 años de dominio político de la familia Somoza. Cuando la guerra civil de El Salvador alcanzó el equilibrio estratégico militar en el final de la Guerra Fría, muchos países y organizaciones multilaterales previeron el camino de la negociación como la única alternativa para ponerle fin. Se sostiene en la tesis que, incluso en este nuevo contexto histórico, el interés principal de los Estados Unidos se pudo consolidar en relación a la desmovilización de la guerrilla salvadoreña, símbolo del fin de los grupos de izquierda en la región. En este nuevo escenario multilateral, la política conservadora se mantuvo en el país, así como, la de Centroamérica, resguarda como zona de influencia de los Estados Unidos. Además, las negociaciones llevadas a cabo por las Naciones Unidas en la década de los 90's ayudaron a promover la paz y las reformas institucionales (militares, policiales y de modernización de la justicia), de acuerdo no sólo con los intereses de los actores locales y multilaterales, sino principalmente preservando los intereses de los Estados Unidos. Ya que no fue posible eliminar antes a la guerrilla salvadoreña, la alternativa pacífica permitió la desmovilización voluntaria de la guerrilla a lo largo de las operaciones de paz de las Naciones Unidas... / Durante a guerra civil (1980-1992), El Salvador foi prioridade da política externa dos Estados Unidos para a América Central, quando a administração Ronald Reagan apoiou as forças armadas do país na vislumbrada vitória militar contra as guerrilhas salvadorenhas, reunidas na Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN). A estratégia estadunidense de contrainsurgência para El Salvador buscou evitar o mesmo resultado conquistado na Nicarágua pelos sandinistas, quando os guerrilheiros da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) chegaram à presidência após mais de 40 anos de governos da família Somoza. Durante o final da Guerra Fria, quando a guerra civil salvadorenha atingiu o equilíbrio militar, muitos países e organizações multilaterais vislumbraram o caminho das negociações como a única alternativa para o fim da guerra civil em El Salvador. Defende-se nesta tese que, mesmo nesse novo contexto histórico, foi possível a concretização do interesse dos Estados Unidos: a desmobilização das guerrilhas salvadorenhas, simbolizando o fim dos grupos de esquerda no país. Nessa nova, pacífica e multilateral alternativa, houve a manutenção do rumo conservador no país e preservou-se a América Central como a tradicional área de influência dos Estados Unidos. Ademais, as negociações promovidas pela ONU nos anos 1990, a redação dos acordos de paz e as reformas institucionais implementadas (forças armadas, criação da polícia civil e modernização do judiciário) conformaram não somente os interesses dos atores locais e multilaterais, mas, sobretudo, tornaram possível a continuidade da manutenção dos interesses dos Estados Unidos. Se antes não foi possível extinguir as guerrilhas salvadorenhas, a alternativa pacífica permitiu a via voluntária da desmobilização das guerrilhas ao longo da execução do mandato da operação de paz das Nações Unidas em El Salvador (ONUSAL), entre os... / During its civil war (1980-1992), El Salvador was a top priority of the United States foreign policy towards Central America, when the Reagan administration supported that country's armed forces in the search of a military victory against the Salvadoran guerrillas, coordinated by the Farabundo Martí National Liberation Front (FMLN). The US counterinsurgency strategy for El Salvador sought to avoid an outcome similar to the one achieved by the Sandinistas in Nicaragua, when guerrilla fighters of the Sandinista National Liberation Front (FSLN) made their way to the Nicaraguan presidency more than 40 years after the Somoza family's rule. When the Salvadoran civil war reached its strategic military balance at the end of the Cold War, many countries and multilateral organizations found negotiations the only alternative to end civil war in El Salvador. It is argued in this dissertation that even in this new historical context, it was possible for the United States to achieve its interests, which was the dismantling of the Salvadoran guerrillas, symbolizing the end of left-wing groups in the country. In this new, peaceful and multilateral alternative, the path to conservative politics was preserved in the country and Central America remained as a traditional area of US influence. In addition, the United Nations negotiations in the 1990s, the drafting of peace agreements and the implementation of institutional reforms (armed forces, creation of a civilian police and modernization of the judiciary system) were aligned not only to the interests of local and multilateral actors, but above all preserved US interests. If it had not been possible to eliminate the Salvadoran guerrillas in the 1980s, this peaceful alternative would allow for the voluntary dismantling of guerrillas throughout the execution of the United Nations Peacekeeping Operation mandate in El Salvador (ONUSAL) between 1991 and 1995
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Le processus d’héroïsation de Francisco Morazán et ses usages politiques en Amérique Centrale (1842-1942) / The heroization process of Francisco Morazán and his political uses in Central America (1842-1942) / El proceso de heroización de Francisco Morazán y sus usos políticos en América Central (1842-1942)

Lacaze, Catherine 18 January 2016 (has links)
Cette thèse porte sur la figure de Francisco Morazán, caudillo libéral d’origine hondurienne et président pendant dix ans de la République Fédérale d’Amérique Centrale fondée en 1824, quelques années après l’indépendance de la région face à la couronne espagnole. Le processus d’héroïsation et ses usages sont étudiés principalement à travers des ouvrages historiques, des articles de presse, des discours politiques et diverses « marques territoriales ». Une perspective comparative est développée entre les cinq États qui ont composé la Fédération : le Guatemala, le Salvador, le Honduras, le Nicaragua et le Costa Rica. Cette recherche propose une Histoire de la mémoire inscrite dans le courant de l’Histoire culturelle du politique : il ne s’agit pas de redonner une dimension « objective » à la figure de Morazán mais de dégager les aspects symboliques et mythiques qui ont reconstruit son image. L’analyse vise à comprendre en quel sens la fabrique du héros centraméricain a permis de soutenir la légitimité au pouvoir de différents gouvernements. Ce sont les liens entre la mémoire héroïque et l’invention de la nation qui sont ici interrogés en considérant que l’échelle régionale est restée un cadre de référence identitaire tout au long de la période d’étude, malgré l’échec des différentes tentatives unionistes. Ce travail commence avec la mort de Morazán en 1842, épisode clé pour son héroïsation, et se termine avec le centenaire de sa mort. Trois contextes commémoratifs ont été définis autour desquels la réflexion a été organisée. La première partie (1829-1858) aborde la période de vie du caudillo et son exécution pour mettre en évidence le passage du personnage historique au héros. Les premiers pas de son héroïsation officielle ont lieu durant une époque qualifiée de conservatrice avec le rapatriement de ses restes du Costa Rica au Salvador et l’inhumation officielle de son corps dans la capitale salvadorienne. La deuxième partie (1880-1892) s’intéresse à l’officialisation et l’institutionnalisation du culte héroïque durant la première étape de l’époque dite libérale, avec l’inauguration des premières statues en son honneur à San Salvador et Tegucigalpa, la création du parc « Morazán » dans la capitale costaricienne et la célébration du centenaire de sa naissance, qui a un impact déterminant au Guatemala. Dans la troisième et dernière partie (1921-1942), qui se déroule pendant la seconde phase de la période libérale, l’organisation de deux centenaires est examinée : celui de l’indépendance de l’Amérique Centrale et celui de la mort de Morazán qui donnent lieu à une multiplication des usages politiques de sa figure. / This dissertation focuses on the figure of Francisco Morazán, liberal caudillo of Honduran origin and president for ten years of the Federal Republic of Central America founded in 1824, few years after the independence of the region from the Spanish crown. The process of heroization and its uses are studied mainly through historical books, newspaper articles, political speeches and various "territorial marks". A comparative perspective is developed between the five states that made up the Federation: Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicaragua and Costa Rica. This investigation offers a History of memory recorded in the current of the cultural History of politics: it is not intended to give an "objective" dimension to the figure of Morazán but to identify the symbolic and mythical aspects used to rebuild his image. The analysis aims at understanding in what way the fabric of this Central American hero has supported the legitimacy in power of various governments. The links between the heroic memory and the invention of the nation are here questioned considering that regional identity has remained a frame of reference throughout the study period despite the failure of the various unionist attempts.This work begins with the death of Morazán in 1842, a key episode for his heroization, and ends with the centenary of his death. Three commemorative contexts were defined around which the dissertation has been organized. The first part (1829-1858) tackles the lifetime of the caudillo and his execution to highlight the passage from the historic person to the hero. The first steps of his official heroization occurred at a time qualified as conservative with the repatriation of his remains from Costa Rica to El Salvador and the official burial of his body in the Salvadoran capital. The second part (1880-1892) focuses on the formalization and institutionalization of the heroic cult during the first stage of the so-called liberal era, with the inauguration of the first statues in his honor at San Salvador and Tegucigalpa, the creation of the park "Morazán" in the Costa Rican capital and the celebration of the centenary of his birth that has a major impact in Guatemala. In the third and last part (1921-1942), which takes place during the second phase of the liberal period, the organization of two centenaries is examined: that of the independence of Central America and that of the death of Morazán that results in a multiplication of political uses of his figure. / La presente tesis trata de la figura de Francisco Morazán, caudillo liberal de origen hondureño y presidente durante diez años de la República Federal de Centro América, fundada en 1824, algunos años después de la independencia de la región ante la corona española. El proceso de heroización y sus usos son estudiados principalmente a través de obras históricas, artículos de prensa, discursos políticos y diversas “marcas territoriales”. Se desarrolla una perspectiva comparativa entre los cinco Estados que conformaron la Federación: Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicaragua y Costa Rica. Esta investigación propone una Historia de la memoria inscrita en la corriente de la Historia cultural de lo político: no se trata de volver a dar una dimensión “objetiva” a Morazán sino de extraer los aspectos simbólicos y míticos que reconstruyeron su imagen. El análisis pretende entender en qué sentido la fabricación del héroe centroamericano permitió sostener la legitimidad en poder de diferentes gobiernos. Los lazos entre la memoria heroica y la invención de la nación están aquí interrogados tomando en cuenta que la escala regional siguió siendo un marco de referencia identitario a lo largo del periodo de estudio, a pesar del fracaso de los diferentes intentos unionistas.Este trabajo empieza con la muerte de Morazán en 1842, episodio clave para su heroización, y se termina con el centenario de ésta. La reflexión se organiza a través de tres contextos conmemorativos definidos para éste propósito. La primera parte (1829-1858) se refiere al periodo de vida del caudillo y a su fusilamiento, con el objetivo de evidenciar la transformación del personaje histórico en héroe. Los primeros pasos de su heroización oficial tienen lugar en una época calificada de conservadora, con la repatriación de sus restos desde Costa Rica hasta El Salvador y la inhumación oficial de su cuerpo en la capital salvadoreña. La segunda parte (1880-1892) abarca la oficialización e institucionalización del culto heroico, durante la primera etapa de la época llamada liberal, con la inauguración de las primeras estatuas en su honor en San Salvador y Tegucigalpa, la creación del parque “Morazán” en la capital costarricense y la celebración del centenario de su nacimiento, el cual tiene un impacto determinante en Guatemala. En la tercera y última parte (1921-1942), que ocurre durante la segunda fase del periodo liberal, examinamos la organización de dos centenarios: el de la independencia de América Central y el de la muerte de Morazán, eventos que dan lugar a una multiplicación de los usos políticos de su figura.
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Gestão territorial indígena / Paulo Celso Oliveira ; orientador, Carlos Frederico Marés de Souza Filho

Oliveira, Paulo Celso de January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006 / Inclui bibliografia / Gestão Territorial Indígena. O presente estudo trata da concepção que os povos indígenas têm sobre seus territórios, baseada em sua cosmovisão. A condição de povos implica também na necessidade de reconhecer sua autodeterminação, o autogoverno e a autonom
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La coopération Sud-Sud du Mexique, au sein de la nouvelle configuration de la coopération internationale pour le développement post-2015 / South-South Cooperation of Mexico, within the new configuration of international development cooperation post-2015

Cortes Zéa, Carlos 23 June 2016 (has links)
L’éventail de concepts disponibles aujourd’hui, n’est plus pertinent pour comprendre les nouveaux enjeux auxquels sont confrontés les acteurs qui agissent au sein de la coopération internationale pour le développement. La fin du contexte bipolaire d’où elle est le résultat, l’affirmation politique des « pays émergents » et l’activisme croissant des acteurs non-étatiques (ONG, secteur privé, fondations, universitaires, etc…) bousculent les dynamiques depuis les années 90. Puis, l’importance des flux privés face à la stagnation relative des montants d’APD redéfini le rôle des donateurs traditionnels. Dans ce sens, il est nécessaire de reconsidérer le cadre d’analyse afin de comprendre ce phénomène international. Malgré les nombreux défis en termes d’inégalités et de pauvreté auxquels ils doivent encore faire face, ces « Coopérants du Sud » sont en train d’étendre leurs programmes de coopération. Par conséquent, la Coopération Sud-Sud n’a cessé d’augmenter depuis les années 2000. C’est ainsi qu’en 2013, ces flux ont représenté un total de $23,5 milliards de dollars, tandis que l’Aide Publique au Développement des pays de l’OCDE s’est élevée à $135,1 milliards de dollars pendant la même année. Ce constat peut parfois être perçu par les donateurs traditionnels comme une menace. A l’intérieur de ceux qu’on appelle les « Coopérants du Sud », l’ampleur des politiques de coopération est souvent méconnue voire ignorée. C’est le cas du Mexique, où l’entrée en vigueur d’une loi en 2011 a mis en place un nouveau système de coopération internationale pour le développement. Formulée pour asseoir sur des bases juridiques les projets qu’il mène en Amérique Centrale (considérée par les acteurs politiques mexicains comme leur « zone d’influence naturelle »), cette loi prévoit d’étendre ce type d’actions au-delà. Face à ces ambitions renouvelées, il y a un besoin pour mieux comprendre ce qui est fait par le Mexique dans ce domaine. A ce titre, on estime qu’en 2013 la coopération du Mexique s’élève à environ $551 millions de dollars.De ce point de vue, la mise à jour du clivage entre la coopération traditionnelle et la Coopération Sud-Sud soulève plusieurs problématiques. Si les pratiques des donateurs traditionnels sont discutées et font l’objet d’une concertation au sein du Comité d’Aide au Développement de l’OCDE, celles relatives aux Coopérants du Sud restent hors de sa portée. De ce fait, l’architecture classique de l’aide internationale pour le développement est en train d’être bouleversée. Proposer de nouveaux cadres d’analyse devient alors nécessaire. De ce point de vue, le nouvel environnement issu de l’adoption de l’Agenda de Développement Post-2015 nécessite d’adopter de nouveaux cadres théoriques. Dans cette thèse, la notion de « configuration », formulée par Norbert Elias, nous permet d’appréhender le phénomène autrement. Dans ce sens, analyser la nouvelle configuration de la coopération internationale pour le développement, c’est tenter de comprendre une nouvelle répartition des forces entre tous les acteurs présents. La « configuration » actuelle est de nature dynamique, et elle est modelée par les stratégies des acteurs qui la constituent afin d’augmenter leur marge de manœuvre. Il s’agit d’une configuration qui est définie par la position des acteurs dans l’espace commun qu’est la scène internationale. / Theoretical frameworks no longer explain our understanding of the new challenges faced by international development cooperation stakeholders. The end of the Cold War, the political affirmation of “emerging countries”, and the growing activism of non-state actors (NGOs, private sector, foundations, academia, etc.) are shattering the traditional paradigm. Furthermore, the increasing importance of private flows alongside the relative stagnation of ODA is redefining traditional donor’s role. In this sense, it is necessary to revitalize the analysis to comprehend this international phenomenon.Over the last twenty years, the economic success of emerging economies contrasts with the persisting inequalities and marginalization problems that they shelter. Despite the various challenges that they still face, these “Southern Providers” are increasing their cooperation programs. South-South Cooperation has risen steadily since the year 2000. In 2013 these flows represented a total of $23.5 USD billion, while Official Development Assistance of OECD countries attained $135.1 USD billion during the same year.Inside the so-called "Southern Providers”, the scope is often overlooked or ignored. In Mexico for instance, the approval of a law in 2011 implemented a new international development cooperation system. The wide range of projects in Central America (considered by Mexican stakeholders as their “natural influence zone”) are formulated to sit within a legal framework, while the law is planned to be extended beyond these type of projects. Given these renewed ambitions, there is a need to better understand what is being done by Mexico in this area. As such, it is estimated that Mexican cooperation flows accounted for $551 USD millions in 2013.In this respect, the current discrepancies between traditional and South-South Cooperation raises several issues. If traditional donors’ practices are discussed within the Development Assistance Committee of the OECD, those of Southern Providers remain out of reach. Therefore, the classic international aid architecture is being eroded.Proposing new analytical frameworks has become necessary. In this regard, the international environment following the adoption of the Post-2015 Development Agenda cannot be capitalised upon with outdated concepts. As a central part of this thesis, the concept of “configuration” formulated by Norbert Elias allows us to understand the phenomenon further. In this sense, the analysis of the new configuration of international development cooperation aims to understand a new distribution of power between relevant stakeholders. While the “architecture” needs to be conceived and planned, a “configuration” has a dynamic nature, and is shaped by the players’ strategies to increase their power. The result is a configuration defined by the positioning of actors within the common space, and the international scene.This research is structured in three parts. First, it explains the new configuration of international cooperation for development. Second, it analyses Mexico’s "systemic responsibilities" as an emerging country towards Central American countries. Finally, it addresses Mexican South-South Cooperation, in the context of the implementation of its new international development cooperation system. / La gama de conceptos disponibles ya no es suficiente para comprender los nuevos retos que enfrentan los actores que operan dentro de la cooperación internacional para el desarrollo. El fin de la Guerra Fría, la afirmación política de los “países emergentes” y el creciente activismo de los actores no-estatales (ONG, sector privado, fundaciones, universidades, etc…) han modificado la dinámica que regía las relaciones internacionales durante los años 90. Aunado a esto, la importancia de los flujos privados ante el estancamiento de la Ayuda Oficial al Desarrollo (AOD) está redefiniendo el rol de los donantes tradicionales. En este sentido, es necesario proponer nuevos marcos conceptuales que nos permitan analizar este fenómeno internacional.A pesar de los múltiples desafíos en términos de desigualdad y pobreza a los que se enfrentan, los “Cooperantes del Sur” están ampliando sus programas de cooperación. En consecuencia, la Cooperación Sur-Sur ha aumentado en forma constante desde el año 2000. En el 2013, estos flujos representaron un total de $23,5 mil millones de dólares, mientras que la AOD ascendió a $135 mil millones durante el mismo año. Esta tendencia puede a veces ser percibida por los donantes tradicionales como una amenaza.Al interior de los llamados « Cooperantes del Sur », el alcance de las políticas de cooperación a menudo se pasa por alto o es ignorado. Es el caso de México, en donde la entrada en vigor de una ley en el 2011 estableció un nuevo sistema de cooperación internacional para el desarrollo. Formulada para aumentar la eficacia de los proyectos llevados a cabo en Centroamérica (subregión considerada la “zona natural de influencia” de México), la ley favorece la implementación de proyectos de cooperación en otras partes del mundo. Frente estas ambiciones renovadas, es necesario estudiar las acciones del país en el campo. Como tal, se estima que la cooperación mexicana se elevó a aproximadamente $551 millones de dólares en el 2013.Desde este punto de vista, la actualización de la escisión entre la cooperación tradicional y la Cooperación Sur-Sur plantea varios problemas. Si las prácticas de los donantes tradicionales son discutidas y son objeto de concertación dentro del Comité de Asistencia para el Desarrollo de la OCDE, aquellas relativas a la Cooperación Sur-Sur permanecen fuera de su alcance. Por lo tanto, nos encontramos ante la erosión progresiva de la arquitectura clásica de la ayuda internacional para el desarrollo.Proponer nuevos puntos de referencia se vuelve necesario. A partir de aquí, la coyuntura que resultó de la adopción de la Agenda de Desarrollo post-2015 requiere la adopción de marcos teóricos alternativos. Para esta tesis, la noción de “configuración”, formulada por Norbert Elias, nos permite entender el fenómeno desde otro enfoque. El análisis de la “nueva configuración de la cooperación internacional para el desarrollo post-2015”, es un intento por comprender la nueva distribución del poder entre los actores que la conforman. La “configuración post-2015” es de naturaleza dinámica, moldeada por las estrategias de los actores que la constituyen, cuyo objetivo es aumentar su margen de maniobra. Se trata en definitiva de una “configuración particular”, definida por el posicionamiento de los actores internacionales.
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La coopération internationale dans le domaine du tourisme : pratiques régionales et innovation. La Région du Monde Maya / International cooperation in the field of tourism : regional practices and innovation. The Maya World Region / La cooperación internacional en el ámbito del turismo : prácticas regionales e innovación. La región Mundo Maya

Hernández López, Enrique 17 December 2015 (has links)
Cette thèse analyse l’articulation entre les technologies de l’information et de la communication (TIC) et le tourisme dans l’optique de la coopération internationale. Elle étudie les relations internationales entre le Mexique, le Belize, le Guatemala, le Honduras et le Salvador (1992-2012) dans le contexte de l’Organisation du Monde Maya (OMM) dans laquelle le tourisme est placé comme un vecteur de développement économique. Elle répond à la problématique suivante : le tourisme électronique peut-il favoriser la création et la consolidation des liens de coopération entre les pays de la multi-destination de l’OMM ? Ce travail de recherche montre comment, en dépit des difficultés liées au principe de la concurrence, aux intérêts nationaux et de politique extérieure, l’accord de coopération en matière de tourisme électronique s’est concrétisé à travers une offre englobant toute la Région du Monde Maya à partir de la marque Monde Maya sur le Web. La thèse souligne l’intérêt du tourisme électronique tout en préconisant son renforcement afin d’accentuer la coopération régionale entre États et de consolider le rôle du tourisme dans les régions à partir d’une perspective commune, ce qui permettrait de créer une synergie dynamisante et constructive. Cette recherche vise à apporter une contribution à l’étude de thèmes : tourisme, coopération internationale, Région du Monde Maya. / The linkage between information and communication technology (ICT) and tourism is analyzed in the context (1992-2012) of international cooperation between Mexico, Belize, Guatemala, Honduras and Salvador in the framework of the Maya World Organization (MWO). Tourism is a vector of economic development for this organization. Can electronic tourism create and consolidate cooperation in tourism between the countries taking part in the MWO with its multiple tourist destinations? Despite the difficulties of competition, national interests and foreign policies, the agreement on cooperation in e-tourism has led to an offer for the whole Maya region through the Maya World website. This thesis emphasizes the importance of e-tourism and advocates strengthening it so as to foster cooperation among countries in the region from a joint perspective, thus creating a constructive, dynamic synergy. It contributes to the study of tourism, international cooperation and the World Maya Region. / Esta tesis analiza la articulación entre las tecnologías de la información y de la comunicación (TIC) y el turismo en la óptica de la cooperación internacional. Estudia las relaciones internacionales entre México, Belize, Guatemala, Honduras y El Salvador (1992-2012) fen el marco de la Organización Mundo Maya (OMM) en la cual el turismo es identificado como un vector de desarrollo económico. La tesis responde a la cuestión siguiente: ¿El turismo electrónico en el marco de la OMM puede favorecer la creación y la consolidación de los lazos de cooperación entre los países de la multidestinación de la OMM? Este trabajo de investigación muestra cómo, pese a dificultades vinculadas con el principio de competencia, a los intereses nacionales y de política exterior, el acuerdo de cooperación en materia de turismo electrónico se materializó a través de una oferta turística abarcando toda la Región Mundo Maya a partir de la marca Mundo Maya en la Web. La tesis subraya el interés acerca del turismo electrónico y recomienda su reforzamiento con el fin de acentuar la cooperación regional entre Estados y consolidar el papel del turismo en las regiones a partir de una perspectiva común, lo que permitiría crear una sinergia dinámica y constructiva. La investigación pretende contribuir al estudio de los siguientes temas: turismo, cooperación internacional, Región Mundo Maya.
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As maras e pandillas no Triângulo Norte da América Central e a atuação dos Estados Unidos em seu combate

Correa, Paulo Mortari Araujo 23 April 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:48:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paulo Mortari Araujo Correa.pdf: 1838397 bytes, checksum: 6861111ef03c826f74df72c0ab83180d (MD5) Previous issue date: 2015-04-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Maras and pandillas are terms usually employed in El Salvador, Guatemala and Honduras which jointly comprise the so-called Central America Northern Triangle with regard to street gangs, whose members are traditionally youngsters (and mostly men) and share a common identity, which can range from the use of specific forms of communication and cultural expression (including slangs, body gestures, tattoos, graffiti on walls and musical rhythms) to the enforcement of rigorous standards of conduct. The expansion of these groups throughout the region, and its accountability for the growth of violence in big cities have been prompting the adoption of not only domestic measures, but also international ones, which consequently involves both Central American authorities and institutions from other countries, such as the United States. Based on this finding, it is questioned, in this research, what the interest of the United States is in combating street gangs out of its borders, considering that this is commonly seen as a public security problem concerning the state in which territory such groups operate. Through the hypothetical-deductive method, and by the consultation with official reports and other American governmental sources besides the specific literature on gangs in the Northern Triangle and on the recent history and current context of the region , at least four hypothesis are tested, which refer to the United States possible perception that the gangs I) are (or are willing to be) tied to groups seen as terrorists; II) have a significant participation on the international illicit drug trade, even in collaboration with great cartels of the region; III) are transnational organized crime groups, capable of coordinating crimes on American soil with their peers established there; and that IV) the violence concerning gangs in El Salvador, Guatemala and Honduras feeds migratory fluxes (including the migration of mareros and pandilleros) from these countries towards the United States, something which would not be desired by the latter. Discussions on new and newest wars, in the context of the expansion of the International Security Studies, are adopted as the theoretical framework, especially in reference to the performance of states in the combat of non-traditional threats / Maras e pandillas são termos usualmente empregados em El Salvador, Guatemala e Honduras que, juntos, compõem o chamado Triângulo Norte da América Central em referência a gangues de rua, cujos membros são tradicionalmente jovens (e, em sua maioria, do sexo masculino) e compartilham de uma identidade comum, o que pode incluir desde o uso de formas de comunicação e expressão cultural específicas (entre gírias, gestos corporais, tatuagens, grafites em muros e ritmos musicais) até a aplicação de rigorosas normas de conduta. A expansão desses grupos pela região e sua responsabilização pela escalada da violência nas grandes cidades têm incitado a adoção de medidas não só domésticas, mas, também, internacionais, envolvendo, por conseguinte, tanto autoridades centro-americanas como instituições de outros países, como os Estados Unidos. Com base nessa constatação, questiona-se, nesta pesquisa, qual é o interesse dos Estados Unidos em atuar no combate a gangues de rua fora de suas fronteiras, considerando que isso é comumente visto como um problema de segurança pública do Estado em cujo território tais grupos operam. Através do método hipotético-dedutivo e a partir da consulta a relatórios oficiais e outras fontes do governo estadunidense além da literatura específica sobre as gangues no Triângulo Norte e sobre a história recente e contexto atual da região , testam-se ao menos quatro hipóteses, que se referem à possível percepção dos Estados Unidos de que as gangues I) têm ou almejam ter vínculos com grupos tidos como terroristas; II) atuam de forma expressiva no tráfico internacional de drogas, inclusive em cooperação com grandes cartéis da região; III) são grupos transnacionais do crime organizado, capazes de coordenar delitos em solo estadunidense com seus pares lá estabelecidos; e que IV) a violência concernente às gangues em El Salvador, Guatemala e Honduras fomenta fluxos migratórios (inclusive de mareros e pandilleros) desses países em direção aos Estados Unidos, algo indesejado pelos últimos. Adotam-se como matriz teórica as discussões acerca das novas e novíssimas guerras, dentro do contexto de expansão dos Estudos de Segurança Internacional, em referência especialmente à atuação de Estados no combate a ameaças não tradicionais
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El laicado y la cuestión social en América Central (1970-1992)

Coto Flores, Luis Alonso 10 February 2005 (has links)
§ 1- La thèse cherche à décrire les processus de changement et d'engagement des Églises catholiques d'Amérique Centrale, spécialement la prise de conscience ecclésiale des chrétiens de la base, dans des contextes socio-politiques et ecclésiaux fort complexes et mouvants. § 2- Traditionnellement, en Amérique Centrale, l'Église et notamment sa hiérarchie ont vécu en bonne intelligence avec les classes dirigeantes. Cette liaison, héritage de l'histoire du continent, est aussi conforme à une certaine conception de la religion comme instance légitimatrice des pouvoirs dominants actuellement en place. Les Églises d'Amérique centrale adoptent, à la fin années cinquante et au début des soixante, l'idéologie desarrollista (« développementaliste ») et promeuvent, dans ce but, le développement d'écoles et de centres de formation. Ceci dans l'optique d'un combat pour le progrès et d'une liaison étroite entre la promotion sociale et individuelle à l'évangélisation qui attendent de l'Église la sanctification du « mystère de l'ordre social ». § 3- Le Concile Vatican II va ébranler ces certitudes et remettre en question une « paix constantinienne » qui profite à des régimes autoritaires qui se prétendent défenseurs des « valeurs de l'Occident chrétien ». C'est l'époque d'une actualisation pastorale où l'enseignement social se renouvelle à partir des encycliques sociales de Jean XXIII et Paul VI qui éclairent l'ensemble des problèmes socio-économiques contemporains. Le réveil théologique, spirituel et social de l'Église rencontre un écho profond en Amérique Latine et tout particulièrement dans l'isthme centraméricain. La graine du renouveau est tombée sur un terrain fertile : une Amérique centrale en pleine mutation sociale qui, dans les années septante et quatre-vingts se trouve confrontée à une crise sociale grave, à des répressions violentes et à des guerres révolutionnaires. § 4- Dans le sillage de Vatican II, les Églises catholiques d'Amérique Centrale se mettent en devoir de répondre aux exigences du monde de ce temps, en assumant le destin de « tous les hommes et tout l'homme ». L'Église assume alors de nouveaux choix, qui la rapprochent du « peuple de Dieu » et l'encourage à s'engager dans la promotion et la formation du laïcat : les pastorales spécialisées, les mouvements d'Action Catholique, la pastorale d'ensemble, la création des centres de formation et des « communautés ecclésiales de base » (CEBs), sont les moyens choisis pour manifester « l'option préférentielle pour les pauvres ». Cette option essentielle est conforme aux nouvelles priorités et la formation systématique d'un laïcat plus actif et plus conscient de son rôle dans l'Église et dans la société. Les grandes assemblées des évêques à Medellin (Colombie, 1968), à Puebla (Mexique 1979), et à Santo Domingo (République Dominicaine, 1992) ont largement contribué à cet élan rénovateur initié par Vatican II. Les expériences vécues par les laïcs à la base, permettent de rapprocher l'Église des fidèles, tout en palliant le manque des prêtres. Elles sont encouragées par le clergé progressiste et par la « théologie de la libération » en Amérique Centrale. Ces expériences à la base ecclésiale, engendrent une « conscientisation » des participants, qu'ils soient paysans, ouvriers, indigènes, étudiants, etc. On assiste à un effort de conscientisation des masses par les Délégués de la Parole, laïcs formés grâce à des cours de pastorale et d'évangélisation de manière à pouvoir dénoncer à bon escient les « structures de péché ». L'organisation et l'engagement des laïcs, animés par les « délégués de la Parole » reflètent une conception de la foi marquée par de nouvelles orientations pastorales. § 5- Quel modèle d'Église sous-tendaient ces expériences ? Il s'agit en fait de la mise en pratique d'une « nouvelle manière d'être Église », laquelle n'excluait pas le conflit. Celui-ci se développa à l'intérieur de l'Église elle-même comme vis-à-vis des pouvoirs en place. Ce sont de nombreux laïcs qui deviendront, par la suite, les piliers de cette nouvelle orientation grâce à leur participation aux organisations populaires et, parfois, aux luttes armées menées dans la région. Devait se poser, dans ce contexte, la question des rapports entre foi et politique, entre foi et conflits sociaux, bref entre la foi et la vie. Les Églises, en particulier leur hiérarchie, tenteront de répondre à cette situation très particulière par des lettres pastorales, par des plans pastoraux ou même, quand le conflit devient plus aigu, par des mesures disciplinaires. A l'arrière-plan de la problématique sociale et ecclésiale en Amérique Centrale, c'est bien un modèle d'Église qui est en crise. D'où la nécessité de proposer, voire de chercher une manière originale d'« être Église », qui puisse réagir à la situation spécifique d'une région frappée en outre par des guerres, des inondations et de tremblements de terre meurtriers.
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Política externa brasileira para a América Central e o Caribe (1995-2010) : a ampliação das esferas de influência de uma potência média emergente

Nunes, Tiago Estivallet January 2012 (has links)
Apesar de manter relações diplomáticas com os países da América Central e do Caribe desde o princípio do século XX, a diplomacia brasileira se manteve distante dessa região até pouco tempo atrás. Para os formuladores da política externa brasileira, existiam “duas Américas” que integravam distintas esferas de influência. Nesse sentido, o Brasil concentrou a sua atuação regional junto aos países sul-americanos – respeitando a supremacia estadunidense sobre a porção setentrional do continente. Contudo, esse cenário de distanciamento vem se alterando de forma gradual no período recente. Juntamente com outras regiões que até então não faziam parte da agenda diplomática brasileira, a América Central e o Caribe passaram a receber uma maior atenção da chancelaria do país, na busca por novos parceiros que apoiassem seus projetos internacionais. Destarte, o presente trabalho buscou analisar a formulação e a implementação de uma política externa brasileira específica para essa região. Para tanto, foram observados os projetos brasileiros no subcontinente ao longo dos governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). A partir da análise empírica, argumenta-se que a transformação testemunhada no período recente é decorrente das alterações internas sofridas ao longo da década de 1990 – que, por um lado, ampliaram consideravelmente a importância da variável externa no projeto de desenvolvimento nacional, e por outro, possibilitaram ao país uma atuação mais proeminente no sistema internacional. Argumenta-se ainda que a inclusão da região centro-americana e caribenha na agenda internacional brasileira faz parte da busca por uma democratização da política internacional e pela consolidação de um sistema internacional multipolar como forma ampliar o grau de autonomia do país. / Despite the fact that Brazil has maintained diplomatic relations with the Central American and the Caribbean nations since the inception of the twentieth century, Brazilian diplomacy has remained distant from that region until very recently. For the formulators of the Brazilian foreign policy, there were “two Americas” that were part of distinct spheres of influence. In this sense, Brazil has focused its regional efforts towards South America – respecting the U.S. supremacy over the northern portion of the continent. Nevertheless, this scenario of distance has been gradually changing over the recent years. Along with other regions that had not been part of the Brazilian diplomatic agenda, Central America and the Caribbean began to receive greater attention from the country’s diplomatic body in the search for new partners that would support its international projects. Hence, this study examines the formulation and the implementation of a Brazilian foreign policy which is specific towards the region. Thus, we observed the Brazilian projects in the subcontinent during the administration of Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) and of Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Based on the empirical analysis, it is argued that the transformation witnessed in the recent period is a result of the internal changes experienced during the 1990s – that on the one hand, caused a considerable increase in the importance of the external variable in the design of the national development plan, and on the other hand, allowed the country a more prominent role in the international system. It is also argued that the inclusion of Central America and the Caribbean in the Brazilian international agenda is part of the quest for the democratization of international politics, inasmuch as the consolidation of a multipolar international system as a means to increase the country’s degree of autonomy. / A pesar de mantener relaciones diplomáticas con los países de América Central y del Caribe desde principios del siglo XX, la diplomacia brasileña se ha mantenido distante de esta región hasta hace poco. Para los formuladores de la política exterior brasileña, existían “dos Américas”, que integraban diferentes esferas de influencia. En este sentido, Brasil ha centrado su actuación regional junto a los países sudamericanos – respetando la supremacía de EE.UU. en la porción norte del continente. Sin embargo, este escenario de distanciamiento viene cambiando poco a poco en los últimos años. Junto con otras regiones que no hacían parte de la agenda diplomática brasileña, América Central y el Caribe comenzaron a recibir una mayor atención por parte de la cancillería del país en busca de nuevos socios que apoyen sus proyectos internacionales. Así, el presente estudio examinó la formulación y la aplicación de una política exterior brasileña hacia la región. Para lo tanto, fueron observados los proyectos brasileños en el subcontinente durante el gobierno de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) y de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Partiendo del análisis empírico, se argumenta que la transformación observada en los últimos tiempos es resultado de los cambios internos experimentados durante la década de 1990 – que, por un lado, ampliaron considerablemente la importancia de la variable externa en el diseño del plan de desarrollo nacional, y por otro, permitieron que el país asumiese un papel más prominente en el sistema internacional. Además, también se argumenta que la inclusión de América Central y del Caribe en la agenda internacional brasileña hace parte de la búsqueda por una mayor democratización de la política internacional y por la consolidación de un sistema internacional multipolar como forma de ampliar el grado de autonomía del país.

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