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A survey of student coaches' knowledge, attitudes, skills, and behaviors regarding the female athlete triadLassiter, Jill W. January 2002 (has links)
Thesis (M.S.)--State University of New York, College at Brockport, 2002. / Includes bibliographical references (leaves 94-100).
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Avaliação da densidade mineral óssea em adolescentes do sexo feminino com transtorno alimentar / Evaluation of bone mineral density in female adolescents with eating disordersSilva, Mariana Moraes Xavier da 29 November 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Anorexia nervosa (AN) e transtorno alimentar não especificado (TANE) são os transtornos alimentares (TA) mais frequentes na adolescência. Cursam com amenorreia e comprometimento da massa óssea. A Anorexia nervosa é responsável por anormalidades na mineralização óssea, que são bem conhecidas e descritas em mulheres adultas, porém menos documentadas em adolescentes. Está associada à diminuição da densidade mineral óssea (DMO) em adolescentes, comprometendo o pico de massa óssea e aumentando o risco de fraturas. OBJETIVO: Avaliar a densidade mineral óssea lombar (L1-L4) em adolescentes do sexo feminino com transtorno alimentar no momento do diagnóstico e a evolução após seis meses e um ano de tratamento. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo prospectivo com 35 adolescentes do sexo feminino, portadoras de anorexia nervosa ou TANE acompanhadas ao longo de um ano em serviço especializado no tratamento de transtornos alimentares. As pacientes foram submetidas a tratamento psicológico, acompanhamento psiquiátrico e endocrinológico e terapia nutricional. A densitometria óssea da coluna lombar L1-L4 pelo método de DXA (absorciometria por dupla emissão de raios X) foi realizada no início do acompanhamento, após seis meses e um ano de tratamento. RESULTADOS: Das 35 pacientes avaliadas, inicialmente quatro pacientes apresentavam DO lombar L1-L4 com escore-Z < -2 DP (11,4 %), esta proporção diminuiu para duas (5,7%) após seis meses e um ano de tratamento. Houve um aumento significativo do peso, da altura e do IMC das pacientes quando comparados os valores iniciais com os valores com seis meses e um ano de tratamento (p<0,001). Houve progressão da idade óssea (p<0,001) e 70% das adolescentes com amenorreia secundária restabeleceram os ciclos menstruais durante o primeiro ano de tratamento. No entanto não houve diferença significativa do escore-Z da densitometria óssea lombar ao longo de um ano de seguimento (p = 0,76). CONCLUSÕES: Amenorreia e comprometimento do ganho de massa óssea foram complicações frequentes encontradas no estudo. Mais de dois terços das pacientes recuperaram a função menstrual, porém no seguimento de um ano, não houve uma melhora da massa óssea nesta amostra estudada. Considerando que a amostra estudada é pequena, novos estudos, incluindo um maior número de pacientes, são necessários para confirmar nossos achados / INTRODUCTION: Anorexia nervosa (AN) and eating disorder not otherwise specified (EDNOS) are the most frequent eating disorders in adolescence. Amenorrhea and bone loss are the main complications. Anorexia nervosa is responsible for abnormalities in bone mineralization, which are well known and described in adults, but less well documented in adolescents. It is associated with low bone mineral density (BMD) in adolescents, concerning for suboptimal peak bone mass and for an increased risk of fractures. OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate lumbar (L1-L4) bone mineral density in female adolescents with eating disorders in the beginning of the study, at six months and after one year of treatment. PATIENTS AND METHODS: This prospective study involved 35 female adolescents with anorexia nervosa or EDNOS who were treated at an eating disorders unit during one year. Patient treatment involved psychotherapy, medical intervention and nutritional rehabilitation. Lumbar (L1-L4) bone mineral density by DXA (dual energy X-ray absorptiometry) was performed on patients in the beginning of the study, at six months and after one year of treatment. RESULTS: In total, four patients presented lumbar BMD Z-score < -2 SD (11,4 %) in the beginning, and from those, only two patients (5,7%) presented Z-score < -2 after six months and one year of treatment. Patients had good nutritional recovery, with improvement of weight, length and BMI (p<0.001). There was improvement of bone age (p<0.001) and 70% of the adolescents with secondary amenorrhea had their menstrual cycles restored. However, the Z-score of lumbar BMD did not showed significant difference during one year of follow-up (p = 0.76). CONCLUSIONS: Amenorrhea and lack of bone mass gain were the main complications showed by this study. More than two thirds of the patients had restoration of menses, but there was no significant change in lumbar DXA with treatment. One limitation to this study was the short size of the sample. Further studies are needed to confirm these findings
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Avaliação da densidade mineral óssea em adolescentes do sexo feminino com transtorno alimentar / Evaluation of bone mineral density in female adolescents with eating disordersMariana Moraes Xavier da Silva 29 November 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Anorexia nervosa (AN) e transtorno alimentar não especificado (TANE) são os transtornos alimentares (TA) mais frequentes na adolescência. Cursam com amenorreia e comprometimento da massa óssea. A Anorexia nervosa é responsável por anormalidades na mineralização óssea, que são bem conhecidas e descritas em mulheres adultas, porém menos documentadas em adolescentes. Está associada à diminuição da densidade mineral óssea (DMO) em adolescentes, comprometendo o pico de massa óssea e aumentando o risco de fraturas. OBJETIVO: Avaliar a densidade mineral óssea lombar (L1-L4) em adolescentes do sexo feminino com transtorno alimentar no momento do diagnóstico e a evolução após seis meses e um ano de tratamento. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo prospectivo com 35 adolescentes do sexo feminino, portadoras de anorexia nervosa ou TANE acompanhadas ao longo de um ano em serviço especializado no tratamento de transtornos alimentares. As pacientes foram submetidas a tratamento psicológico, acompanhamento psiquiátrico e endocrinológico e terapia nutricional. A densitometria óssea da coluna lombar L1-L4 pelo método de DXA (absorciometria por dupla emissão de raios X) foi realizada no início do acompanhamento, após seis meses e um ano de tratamento. RESULTADOS: Das 35 pacientes avaliadas, inicialmente quatro pacientes apresentavam DO lombar L1-L4 com escore-Z < -2 DP (11,4 %), esta proporção diminuiu para duas (5,7%) após seis meses e um ano de tratamento. Houve um aumento significativo do peso, da altura e do IMC das pacientes quando comparados os valores iniciais com os valores com seis meses e um ano de tratamento (p<0,001). Houve progressão da idade óssea (p<0,001) e 70% das adolescentes com amenorreia secundária restabeleceram os ciclos menstruais durante o primeiro ano de tratamento. No entanto não houve diferença significativa do escore-Z da densitometria óssea lombar ao longo de um ano de seguimento (p = 0,76). CONCLUSÕES: Amenorreia e comprometimento do ganho de massa óssea foram complicações frequentes encontradas no estudo. Mais de dois terços das pacientes recuperaram a função menstrual, porém no seguimento de um ano, não houve uma melhora da massa óssea nesta amostra estudada. Considerando que a amostra estudada é pequena, novos estudos, incluindo um maior número de pacientes, são necessários para confirmar nossos achados / INTRODUCTION: Anorexia nervosa (AN) and eating disorder not otherwise specified (EDNOS) are the most frequent eating disorders in adolescence. Amenorrhea and bone loss are the main complications. Anorexia nervosa is responsible for abnormalities in bone mineralization, which are well known and described in adults, but less well documented in adolescents. It is associated with low bone mineral density (BMD) in adolescents, concerning for suboptimal peak bone mass and for an increased risk of fractures. OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate lumbar (L1-L4) bone mineral density in female adolescents with eating disorders in the beginning of the study, at six months and after one year of treatment. PATIENTS AND METHODS: This prospective study involved 35 female adolescents with anorexia nervosa or EDNOS who were treated at an eating disorders unit during one year. Patient treatment involved psychotherapy, medical intervention and nutritional rehabilitation. Lumbar (L1-L4) bone mineral density by DXA (dual energy X-ray absorptiometry) was performed on patients in the beginning of the study, at six months and after one year of treatment. RESULTS: In total, four patients presented lumbar BMD Z-score < -2 SD (11,4 %) in the beginning, and from those, only two patients (5,7%) presented Z-score < -2 after six months and one year of treatment. Patients had good nutritional recovery, with improvement of weight, length and BMI (p<0.001). There was improvement of bone age (p<0.001) and 70% of the adolescents with secondary amenorrhea had their menstrual cycles restored. However, the Z-score of lumbar BMD did not showed significant difference during one year of follow-up (p = 0.76). CONCLUSIONS: Amenorrhea and lack of bone mass gain were the main complications showed by this study. More than two thirds of the patients had restoration of menses, but there was no significant change in lumbar DXA with treatment. One limitation to this study was the short size of the sample. Further studies are needed to confirm these findings
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Allopregnanolone effects in women : clinical studies in relation to the menstrual cycle, premenstrual dysphoric disorder and oral contraceptive useTimby, Erika January 2011 (has links)
Background: Premenstrual dysphoric disorder (PMDD) affects 3–8% of women in fertile ages. Combined oral contraceptives (OCs) are widely used and some users experience adverse mood effects. The cyclicity of PMDD symptoms coincides with increased endogenous levels of allopregnanolone after ovulation. Allopregnanolone enhances the effect of γ-aminobutyric acid (GABA) on the GABAA receptor, the principal inhibitory transmitter system in the brain. The sensitivity to other GABAA receptor agonists than allopregnanolone (i.e. benzodiazepines, alcohol and the 5 β epimer to allopregnanolone, pregnanolone) has been reported to depend on menstrual cycle phase and/or PMDD diagnosis. Isoallopregnanolone, the 3 β epimer to allopregnanolone, has previously been used to verify specific allopregnanolone GABAA receptor effects. Saccadic eye velocity (SEV) is a sensitive and objective measurement of GABAA receptor function. Aims: To study the pharmacological effects, and any effect on gonadotropin release, of intravenous allopregnanolone in healthy women. A second aim was to explore whether allopregnanolone sensitivity differs over the menstrual cycle or during OC use in healthy women, and thirdly in PMDD patients. Methods: Ten women were challenged with a cumulative dose of intravenous allopregnanolone in the follicular phase of the menstrual cycle. The effect on FSH and LH was compared to women exposed to isoallopregnanolone. A single dose of allopregnanolone was administered once in the follicular phase and once in the luteal phase in another ten healthy women and in ten PMDD patients, and additionally in ten women using OCs. Repeated measurements of SEV, subjectively rated sedation and serum concentrations after allopregnanolone injections were performed in all studies. Results: Allopregnanolone dose-dependently reduced SEV and increased subjectively rated sedation. Healthy women had a decreased SEV response in the luteal phase compared to the follicular phase. By contrast, PMDD patients had a decreased SEV response and subjectively rated sedation response to allopregnanolone in the follicular phase compared to the luteal phase. There was no difference in the SEV response to allopregnanolone between women using oral contraceptives and healthy naturally cycling women. Allopregnanolone decreased serum levels of FSH and LH whereas isoallopregnanolone did not affect FSH and LH levels. Conclusion: Intravenous allopregnanolone was safely given and produced a sedative response in terms of SEV and subjectively rated sedation in women. The sensitivity to allopregnanolone was associated with menstrual cycle phase, but in the opposite direction in healthy women compared to PMDD patients. The results suggest mechanisms of physiological tolerance to allopregnanolone across the menstrual cycle in healthy women and support that PMDD patients have a disturbed GABAA receptor function. In addition, one of our studies suggests that allopregnanolone might be involved in the mechanism behind hypothalamic amenorrhea.
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Dietary fiber and saturated fat are linked to bone mineral density in amenorrheic athletesBarron, Elizabeth M. 12 March 2016 (has links)
The Female Athlete Triad, consisting of the interrelated conditions of low energy availability, leading to menstrual disturbances and low bone mineral density, is commonly diagnosed amongst excessively exercising women. The American College of Sports Medicine emphasizes that the underlying factor of the Triad is a discrepancy between dietary energy intake and the energy requirements needed to support high levels of physical activity in addition to other homeostatic and physiological bodily processes. Although low energy availability is largely recognized as a causative factor for amenorrhea and low bone density, no studies to date have examined specific macro- and micro-nutrient intake relating to bone mineral density in the female athlete population. The hypothesis to be tested was that a difference in the intake of specific nutrients between athletes with menstrual disturbances (amenorrheic) and regularly menstruating (eumenorrheic) athletes contributes to low bone mineral density in female athletes exhibiting symptoms of the Triad. Methods: 4-day food records were collected from 118 females, ages 14-23 years, who exhibited weight within the normal range. 68 participants were amenorrheic athletes (AA), 24 participants were eumenorrheic athletes (EUM), and 26 participants were non-exercising females within the same age group (non-athletes: NA). Serum levels of vitamin D, phosphorus, calcium, and estradiol were also collected. Results: In contrast to previous studies, there was no difference in energy availability between the AA, EUM, and NA groups. The groups did differ in their intake of several macro-and micro-nutrients, and many of these nutrients correlated significantly with lumbar spine BMD. In a multivariate model that included vegetable and total proteins, soluble, insoluble and total dietary fiber, pectins, phytic acid, natural folate, calcium intake, vitamin D intake, serum vitamin D levels, and % calories from saturated fatty acids (SFA), only dietary fiber remained negatively associated and % calories from SFA positively associated with lumbar spine BMD. Conclusions: Dietary fiber has a significant inverse association and % calories from SFA a positive association with lumbar spine BMD, even after controlling for other nutrient intake and serum levels and intake of Vitamin D and calcium. Therefore, fiber and saturated fat may exert effects unrelated to vitamin D status and overall energy availability to impact bone density. Nutrition guidelines for female athlete triad patients need to be reassessed.
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Experiencia menstrual e preferencias por mudanças na menstruaçãoRibeiro, Carmen Silvia Pôrto, 1964- 15 December 2006 (has links)
Orientadores: Ellen E. Hardy / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T02:14:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Objetivo: Avaliar a associação entre a experiência menstrual de mulheres e as mudanças preferidas na menstruação. Métodos: Estudo de corte transversal, no qual 420 mulheres foram entrevistadas, alocadas em três grupos de idade (18 ¿ 20; 25 ¿ 34 e 45 - 49 anos), e de escolaridade (= 8 anos e = 12 anos) e que tinham menstruado nos três meses que antecederam a entrevista. As mulheres foram selecionadas na cidade de Campinas, SP, em nove serviços de saúde privados e sete serviços públicos. Nestes locais foram abordadas mulheres que estavam esperando atendimento e aquelas que cumpriam com os critérios de inclusão (Lista de Verificação) e aceitavam participar do estudo eram entrevistadas. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário construído com base nos resultados de um estudo-piloto prévio, que foi realizado com grupos focais. Foi constituído um banco de dados com as informações registradas nos questionários e os dados foram analisados através do software SAS versão 8.2. Para análise estatística utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher para avaliar a associação entre as variáveis estudadas (p < 0,05). Resultados: A maioria das mulheres menstruava regularmente, durante cinco dias ao mês, com intervalos de 24 a 32 dias. A maioria tinha dor ou desconforto durante a menstruação e metade das que tinham dor considerava-a forte. Houve associação entre o intervalo preferido entre menstruações (maior que uma vez por mês) e os intervalos característicos da menstruação das mulheres (p = 0,0248), bem como com o grau de interferência da menstruação nas atividades diárias (p=0,048). Entretanto, não houve associação entre o intervalo preferido pelas mulheres e as características da dor: duração, intensidade e uso de medicação. Conclusão: Os resultados sugerem que as mulheres gostariam de menstruar em intervalos maiores do que um mês ou até gostariam de nunca menstruar / Abstract: Objective: To evaluate the association between women¿s menstrual experience and preferred changes in their menstrual cycles. Methods: A cross sectional study design was used, a total of the 420 women were interviewed, three groups age (18 to 20, 25 to 34 and 45 to 49 years); schooling (=8 years, =12 years); having menstruated during the three months previous to the study. Subjects were selected in the city of Campinas, São Paulo state, in nine private and seven public health services. Women who were waiting to be attended were approached by the interviewers. Those who complied with the inclusion criteria (Check List) and accepted to participate in the study were interviewed. A questionnaire was prepared on the basis of the results of a previous pilot study that consisted of focus groups. This questionnaire was used for data collection. A data bank was prepared with the data registered in the questionnaires and the data was analyzed with SAS v. 8.2. For the statistical analysis Pearson¿s Qui-square test and Fisher¿s exact test were used to evaluate the association between the variables studied (p<0.05). Results: Most of the women menstruated regularly, during five days per month and intervals varied from 24 to 32 days. Most of them experienced pain or discomfort during menstruation. The preferred interval between menstruation (less than once a month) was associated to the typical intervals experienced by women (p = 0.0248) as well as to the degree of interference of menstruation in daily activities (p=0.048). However, there were no association between preferred interval by the women and the characteristics pain: duration, intensity and use of medication. Conclusion: The results suggest that women would like intervals longer than one month or never / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Women's experiences of amenorrhea following Depo-Provera use at a district hospital in MalawiMwafulirwa, Boss January 2016 (has links)
Magister Curationis - MCur / Depo-Provera, an injectable contraceptive, is utilized by about 30% of married women in Malawi. Most women have reported their preference to use Depo-Provera due to its effectiveness in preventing pregnancy, reversibility and easy to use since it is given once at 12-weeks intervals. Despite the method having such advantages, it has menstrual effects, and one of the major concerns for women, particularly in Africa, is amenorrhea. In Malawi, 40% of Depo-Provera users report experiencing amenorrhea after one year of use. Despite the concern for amenorrhea, some women have continued using the method. Literature shows that there is limited information on women's experiences of amenorrhea following use of Depo-Provera. A descriptive phenomenological research design was used to explore and describe women’s experiences of amenorrhea following use of Depo-Provera in order to understand how women experience amenorrhea and give meaning to the experience. Data were collected through in-depth unstructured interviews with six women, who were selected using purposive sampling. The interviews were conducted in Tumbuka language. Data analysis was done using Colaizzi’s method of analyzing descriptive phenomenological data. Five themes and some sub-themes emerged from data analysis. The themes were: "Lack of
knowledge on cause of amenorrhea", "Fear of pregnancy", "Misconceptions associated with Depo-Provera Induced Amenorrhea", "Lack of proper counseling on amenorrhea resulting from Depo-Provera use" and "Amenorrhea not perceived as a problem when midwives provide adequate information". The themes showed that women accessing family planning services from Chitipa district hospital were not provided with information on amenorrhea resulting from using Depo- Provera. Hence, they expressed fear when they experienced the side effect. Participants stated that they were afraid of becoming infertile after using the family planning method, getting pregnant as well as amenorrhea itself. Their intention to discontinue using the method was largely associated with negative rumors, beliefs and misconceptions. The conclusion of the study is that there is need for midwives to provide information on amenorrhea resulting from Depo-Provera use. This will assist clients to understand that amenorrhea could occur as a side effect, and hence improve continued utilization of the method.
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Avaliação da reserva ovariana em mulheres com câncer de mama submetidas à quimioterapiaD'Avila, Ângela Marcon January 2013 (has links)
Introdução: A reserva ovariana (RO) refere-se à quantidade e, para alguns autores, à qualidade de folículos presentes nos ovários em um dado momento. É a medida pela qual se avalia a produção de oócitos e consequente potencial reprodutivo. Ela pode ser inferida mediante dosagem dos níveis séricos do hormônio folículo estimulante (FSH), estradiol, inibina B e hormônio antimülleriano (HAM), e ainda, ultrassonograficamente, através da contagem de folículos antrais (CFA). Na década de 50 observou-se que mulheres submetidas à quimioterapia (QT) apresentavam falência ovariana mais precocemente, efeito atribuído à gonadotoxicidade quimioterápica. Objetivos: Estudar o HAM como marcador da RO em mulheres com câncer de mama expostas à QT gonadotóxica comparando-o com outros marcadores da RO e determinar preditores de risco da ocorrência de anovulação (amenorreia ou ciclos irregulares) nessas mulheres. Métodos: Foi realizado estudo de coorte com 52 mulheres com diagnóstico de câncer de mama e necessidade de QT com ciclofosfamida, com idade até 40 anos, ciclos menstruais regulares e sem histórico de tratamento quimioterápico prévio. As pacientes realizaram coleta de sangue e ultrassonografia pélvica transvaginal (USTV) antes da QT (T1) e 2 (T2) e 6 (T3) meses após seu término. Resultados: A idade média das pacientes estudadas foi 35,3 ± 3,8 anos e o tempo médio de seguimento foi de 14 ± 3 meses. A prevalência de anovulação foi de 40% durante a QT, 85% 2 meses após o término da QT (4 a 6 ciclos de ciclofosfamida) e de 60% 6 meses após a QT. A média de idade das pacientes que se tornaram anovulatórias foi de 36,5 ± 3,8 anos, enquanto que nas que permaneceram ovulatórias foi de 32,9 ± 3,5 anos com p = 0,02. O FSH acompanhou o status menstrual, apresentando aumento e queda significativos em T2 e T3. O HAM diminuiu significativamente de T1 (2,53 (1 - 5,31) ng/mL) para T2 (valores abaixo do detectável) com p < 0,0001 e não se modificou de T2 para T3, mesmo com uma parcela de pacientes retomando a ciclicidade menstrual. CFA em T1 foi 11 (8 - 13,5) folículos, sendo estatisticamente maior que nos tempos T2 e T3 (p < 0,0001). Entre T2 e T3 não houve diferença. As pacientes que mantiveram ciclos ovulatórios após o término da QT apresentaram no final do estudo níveis significativamente mais baixos de HAM do que previamente à QT (1,46 (< 0,08 - 4,31) ng/ml versus 6,17 (3,19 - 10,07) ng/mL) e CFA (7 (5,5 - 10) folículos versus 13 (11 - 15,5) folículos). HAM e CFA apresentaram correlação negativa e significativa com a idade. Trinta e dois anos foi a idade que apresentou sensibilidade de 96% e especificidade de 39% para predição de anovulação, mesmo que sem amenorreia, com área sob a curva (ASC) ROC de 0,77. Os marcadores de RO e os respectivos pontos de corte com poder de predizer ocorrência de anovulação em pacientes expostas à QT foram HAM < 3,32 ng/ml (sensibilidade de 85%, especificidade de 75% e ASC de 0,86) e CFA < 13 folículos antrais (sensibilidade de 81%, especificidade de 62% e ASC de 0,81). Para a predição de amenorreia exclusivamente, o HAM teve como ponto de corte o valor de 1,87 ng/ml (sensibilidade de 82%, especificidade de 83% e ASC de 0,84) e a CFA valor de 9 folículos (sensibilidade de 71%, especificidade de 78% e ASC de 0,73 ). As avaliações dos marcadores de RO não foram influenciadas pelo número de ciclos de QT (4 ou 6 ciclos), nem pela dose de quimioterápico utilizado por área corporal. Conclusão: O HAM e a CFA são igualmente capazes de determinar a queda da RO em pacientes submetidas à QT gonadotóxica. Pacientes com diagnóstico de câncer de mama que necessitam de QT com ciclofosfamida devem ser alertadas para o risco de amenorreia especialmente quando a idade for de 32 anos ou mais, dosagens séricas de HAM abaixo de 3,32 ng/ml, CFA < 13, devendo receber informações a respeito da preservação da fertilidade. Dentre esses marcadores, o HAM foi o de maior poder em predizer a ocorrência de amenorreia. / Introduction: Ovarian reserve (OR) refers to quantity and, to some authors, quality of follicles present in ovaries at a given time. It is the measure used to assess the capacity of the ovary to produce oocytes. Its evaluation is trough serum analysis of FSH, estradiol, inhibin and anti-Müllerian hormone (AMH) and trough ultrassonography to count de antrals follicles (AFC). In the 50s, it was observed that women exposed to chemotherapy experienced premature ovarian failure, effect attributed to chemotherapy. Objectives: To ascertain OR by means of AMH in young women with breast cancer exposed to chemotherapy comparing them with another ovarian reserve tests. To define risk predictors of anovulation (oligomenorrhea or amenorrhea) in those women. Methods: A cohort study with 52 eumenorrheic patients (age < 40years) with breast cancer who received chemotherapy with cyclophosphamide. Assessment was carried out with serum samples and pelvic ultrasonography before chemotherapy (T1), and 2 (T2) and 6 (T3) months after chemotherapy. Results: Mean age was 35.3 ± 3.8 years. Mean duration of follow-up was 14 ± 3 months. Anovulation was present in 40% of women during the chemotherapy, 85% 2 months after and 60% 6 months after chemotherapy. Mean age of anovulatory women in T3 was 36.5 ± 3.8 years. Women with regular cycles was 32.9 ± 3.5 years (p = 0.02). FSH levels rises and decreased significantly in T2 and T3. AMH levels declined significantly, down to undetectable levels at T2 from a median of 2.53 (1 –5.31 ng/mL) at T1 (p < 0.0001) and remained unchanged from T@ and T3, even though some patients resumed normal menses. Median AFC was 11 ( 8.0 – 13.5) follicles at T1 and significantly lower at T2 and T3 (p < 0.0001). No difference was found between T2 and T3 in patients who resumed ovulation cycles after completion of chemotherapy, AMH and AFC levels were significantly lower as compared with baseline: 1.46 (< 0.08 – 4.31) ng/mL vs. 6.17 (3.19 – 10.07) ng/mL and 7 (5.5 - 10) follicles vs. 13 (11 – 15.5) follicles. In patients who remained ovulatory during chemotherapy or resumed normal menses, FSH and estradiol levels remained unchanged relative to baseline. AMH and AFC presented significantly negative correlation with age. The age of thirty-two years presented 96% of sensitivity and 39% of specificity to predict anovulation with ROC area under the curve (AUC) of 0.77. The ovarian reserve (OVR) tests with power to predict anovulation in women exposed to CT were AMH < 3.32 ng/mL (sensitivity of 85%, specificity of 75% and AUC of 0.87) and AFC < 13 follicles (sensitivity of 81%, specificity of 62% and AUC of 0.81). The AMH cut off to predict amenorrhea was 1,87 ng/mL (sensitivity of 82%, specificity of 83% and AUC of 0,84) and the AFC cut off was 9 follicles (sensitivity of 71%, specificity of 78% and AUC of 0.73 ). The analysis was not influenced by the number of cycles or dose of CT. Conclusions: AMH and AFC are equally able to determine the OVR decline in chemotherapy exposed women. FSH is not adequate for this purpose, except in women who become amenorrheic. Thirty-two year old or older women, AMH levels < 3.32 ng/mL and AFC < 13 follicles determined significantly higher risk of anovulation after CT with cyclophosphamide. These women should be encouraged to preserve their fertility. Among the OVR tests, AMH was the powerful to predict the anovulation.
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Avaliação da reserva ovariana em mulheres com câncer de mama submetidas à quimioterapiaD'Avila, Ângela Marcon January 2013 (has links)
Introdução: A reserva ovariana (RO) refere-se à quantidade e, para alguns autores, à qualidade de folículos presentes nos ovários em um dado momento. É a medida pela qual se avalia a produção de oócitos e consequente potencial reprodutivo. Ela pode ser inferida mediante dosagem dos níveis séricos do hormônio folículo estimulante (FSH), estradiol, inibina B e hormônio antimülleriano (HAM), e ainda, ultrassonograficamente, através da contagem de folículos antrais (CFA). Na década de 50 observou-se que mulheres submetidas à quimioterapia (QT) apresentavam falência ovariana mais precocemente, efeito atribuído à gonadotoxicidade quimioterápica. Objetivos: Estudar o HAM como marcador da RO em mulheres com câncer de mama expostas à QT gonadotóxica comparando-o com outros marcadores da RO e determinar preditores de risco da ocorrência de anovulação (amenorreia ou ciclos irregulares) nessas mulheres. Métodos: Foi realizado estudo de coorte com 52 mulheres com diagnóstico de câncer de mama e necessidade de QT com ciclofosfamida, com idade até 40 anos, ciclos menstruais regulares e sem histórico de tratamento quimioterápico prévio. As pacientes realizaram coleta de sangue e ultrassonografia pélvica transvaginal (USTV) antes da QT (T1) e 2 (T2) e 6 (T3) meses após seu término. Resultados: A idade média das pacientes estudadas foi 35,3 ± 3,8 anos e o tempo médio de seguimento foi de 14 ± 3 meses. A prevalência de anovulação foi de 40% durante a QT, 85% 2 meses após o término da QT (4 a 6 ciclos de ciclofosfamida) e de 60% 6 meses após a QT. A média de idade das pacientes que se tornaram anovulatórias foi de 36,5 ± 3,8 anos, enquanto que nas que permaneceram ovulatórias foi de 32,9 ± 3,5 anos com p = 0,02. O FSH acompanhou o status menstrual, apresentando aumento e queda significativos em T2 e T3. O HAM diminuiu significativamente de T1 (2,53 (1 - 5,31) ng/mL) para T2 (valores abaixo do detectável) com p < 0,0001 e não se modificou de T2 para T3, mesmo com uma parcela de pacientes retomando a ciclicidade menstrual. CFA em T1 foi 11 (8 - 13,5) folículos, sendo estatisticamente maior que nos tempos T2 e T3 (p < 0,0001). Entre T2 e T3 não houve diferença. As pacientes que mantiveram ciclos ovulatórios após o término da QT apresentaram no final do estudo níveis significativamente mais baixos de HAM do que previamente à QT (1,46 (< 0,08 - 4,31) ng/ml versus 6,17 (3,19 - 10,07) ng/mL) e CFA (7 (5,5 - 10) folículos versus 13 (11 - 15,5) folículos). HAM e CFA apresentaram correlação negativa e significativa com a idade. Trinta e dois anos foi a idade que apresentou sensibilidade de 96% e especificidade de 39% para predição de anovulação, mesmo que sem amenorreia, com área sob a curva (ASC) ROC de 0,77. Os marcadores de RO e os respectivos pontos de corte com poder de predizer ocorrência de anovulação em pacientes expostas à QT foram HAM < 3,32 ng/ml (sensibilidade de 85%, especificidade de 75% e ASC de 0,86) e CFA < 13 folículos antrais (sensibilidade de 81%, especificidade de 62% e ASC de 0,81). Para a predição de amenorreia exclusivamente, o HAM teve como ponto de corte o valor de 1,87 ng/ml (sensibilidade de 82%, especificidade de 83% e ASC de 0,84) e a CFA valor de 9 folículos (sensibilidade de 71%, especificidade de 78% e ASC de 0,73 ). As avaliações dos marcadores de RO não foram influenciadas pelo número de ciclos de QT (4 ou 6 ciclos), nem pela dose de quimioterápico utilizado por área corporal. Conclusão: O HAM e a CFA são igualmente capazes de determinar a queda da RO em pacientes submetidas à QT gonadotóxica. Pacientes com diagnóstico de câncer de mama que necessitam de QT com ciclofosfamida devem ser alertadas para o risco de amenorreia especialmente quando a idade for de 32 anos ou mais, dosagens séricas de HAM abaixo de 3,32 ng/ml, CFA < 13, devendo receber informações a respeito da preservação da fertilidade. Dentre esses marcadores, o HAM foi o de maior poder em predizer a ocorrência de amenorreia. / Introduction: Ovarian reserve (OR) refers to quantity and, to some authors, quality of follicles present in ovaries at a given time. It is the measure used to assess the capacity of the ovary to produce oocytes. Its evaluation is trough serum analysis of FSH, estradiol, inhibin and anti-Müllerian hormone (AMH) and trough ultrassonography to count de antrals follicles (AFC). In the 50s, it was observed that women exposed to chemotherapy experienced premature ovarian failure, effect attributed to chemotherapy. Objectives: To ascertain OR by means of AMH in young women with breast cancer exposed to chemotherapy comparing them with another ovarian reserve tests. To define risk predictors of anovulation (oligomenorrhea or amenorrhea) in those women. Methods: A cohort study with 52 eumenorrheic patients (age < 40years) with breast cancer who received chemotherapy with cyclophosphamide. Assessment was carried out with serum samples and pelvic ultrasonography before chemotherapy (T1), and 2 (T2) and 6 (T3) months after chemotherapy. Results: Mean age was 35.3 ± 3.8 years. Mean duration of follow-up was 14 ± 3 months. Anovulation was present in 40% of women during the chemotherapy, 85% 2 months after and 60% 6 months after chemotherapy. Mean age of anovulatory women in T3 was 36.5 ± 3.8 years. Women with regular cycles was 32.9 ± 3.5 years (p = 0.02). FSH levels rises and decreased significantly in T2 and T3. AMH levels declined significantly, down to undetectable levels at T2 from a median of 2.53 (1 –5.31 ng/mL) at T1 (p < 0.0001) and remained unchanged from T@ and T3, even though some patients resumed normal menses. Median AFC was 11 ( 8.0 – 13.5) follicles at T1 and significantly lower at T2 and T3 (p < 0.0001). No difference was found between T2 and T3 in patients who resumed ovulation cycles after completion of chemotherapy, AMH and AFC levels were significantly lower as compared with baseline: 1.46 (< 0.08 – 4.31) ng/mL vs. 6.17 (3.19 – 10.07) ng/mL and 7 (5.5 - 10) follicles vs. 13 (11 – 15.5) follicles. In patients who remained ovulatory during chemotherapy or resumed normal menses, FSH and estradiol levels remained unchanged relative to baseline. AMH and AFC presented significantly negative correlation with age. The age of thirty-two years presented 96% of sensitivity and 39% of specificity to predict anovulation with ROC area under the curve (AUC) of 0.77. The ovarian reserve (OVR) tests with power to predict anovulation in women exposed to CT were AMH < 3.32 ng/mL (sensitivity of 85%, specificity of 75% and AUC of 0.87) and AFC < 13 follicles (sensitivity of 81%, specificity of 62% and AUC of 0.81). The AMH cut off to predict amenorrhea was 1,87 ng/mL (sensitivity of 82%, specificity of 83% and AUC of 0,84) and the AFC cut off was 9 follicles (sensitivity of 71%, specificity of 78% and AUC of 0.73 ). The analysis was not influenced by the number of cycles or dose of CT. Conclusions: AMH and AFC are equally able to determine the OVR decline in chemotherapy exposed women. FSH is not adequate for this purpose, except in women who become amenorrheic. Thirty-two year old or older women, AMH levels < 3.32 ng/mL and AFC < 13 follicles determined significantly higher risk of anovulation after CT with cyclophosphamide. These women should be encouraged to preserve their fertility. Among the OVR tests, AMH was the powerful to predict the anovulation.
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Avaliação da reserva ovariana em mulheres com câncer de mama submetidas à quimioterapiaD'Avila, Ângela Marcon January 2013 (has links)
Introdução: A reserva ovariana (RO) refere-se à quantidade e, para alguns autores, à qualidade de folículos presentes nos ovários em um dado momento. É a medida pela qual se avalia a produção de oócitos e consequente potencial reprodutivo. Ela pode ser inferida mediante dosagem dos níveis séricos do hormônio folículo estimulante (FSH), estradiol, inibina B e hormônio antimülleriano (HAM), e ainda, ultrassonograficamente, através da contagem de folículos antrais (CFA). Na década de 50 observou-se que mulheres submetidas à quimioterapia (QT) apresentavam falência ovariana mais precocemente, efeito atribuído à gonadotoxicidade quimioterápica. Objetivos: Estudar o HAM como marcador da RO em mulheres com câncer de mama expostas à QT gonadotóxica comparando-o com outros marcadores da RO e determinar preditores de risco da ocorrência de anovulação (amenorreia ou ciclos irregulares) nessas mulheres. Métodos: Foi realizado estudo de coorte com 52 mulheres com diagnóstico de câncer de mama e necessidade de QT com ciclofosfamida, com idade até 40 anos, ciclos menstruais regulares e sem histórico de tratamento quimioterápico prévio. As pacientes realizaram coleta de sangue e ultrassonografia pélvica transvaginal (USTV) antes da QT (T1) e 2 (T2) e 6 (T3) meses após seu término. Resultados: A idade média das pacientes estudadas foi 35,3 ± 3,8 anos e o tempo médio de seguimento foi de 14 ± 3 meses. A prevalência de anovulação foi de 40% durante a QT, 85% 2 meses após o término da QT (4 a 6 ciclos de ciclofosfamida) e de 60% 6 meses após a QT. A média de idade das pacientes que se tornaram anovulatórias foi de 36,5 ± 3,8 anos, enquanto que nas que permaneceram ovulatórias foi de 32,9 ± 3,5 anos com p = 0,02. O FSH acompanhou o status menstrual, apresentando aumento e queda significativos em T2 e T3. O HAM diminuiu significativamente de T1 (2,53 (1 - 5,31) ng/mL) para T2 (valores abaixo do detectável) com p < 0,0001 e não se modificou de T2 para T3, mesmo com uma parcela de pacientes retomando a ciclicidade menstrual. CFA em T1 foi 11 (8 - 13,5) folículos, sendo estatisticamente maior que nos tempos T2 e T3 (p < 0,0001). Entre T2 e T3 não houve diferença. As pacientes que mantiveram ciclos ovulatórios após o término da QT apresentaram no final do estudo níveis significativamente mais baixos de HAM do que previamente à QT (1,46 (< 0,08 - 4,31) ng/ml versus 6,17 (3,19 - 10,07) ng/mL) e CFA (7 (5,5 - 10) folículos versus 13 (11 - 15,5) folículos). HAM e CFA apresentaram correlação negativa e significativa com a idade. Trinta e dois anos foi a idade que apresentou sensibilidade de 96% e especificidade de 39% para predição de anovulação, mesmo que sem amenorreia, com área sob a curva (ASC) ROC de 0,77. Os marcadores de RO e os respectivos pontos de corte com poder de predizer ocorrência de anovulação em pacientes expostas à QT foram HAM < 3,32 ng/ml (sensibilidade de 85%, especificidade de 75% e ASC de 0,86) e CFA < 13 folículos antrais (sensibilidade de 81%, especificidade de 62% e ASC de 0,81). Para a predição de amenorreia exclusivamente, o HAM teve como ponto de corte o valor de 1,87 ng/ml (sensibilidade de 82%, especificidade de 83% e ASC de 0,84) e a CFA valor de 9 folículos (sensibilidade de 71%, especificidade de 78% e ASC de 0,73 ). As avaliações dos marcadores de RO não foram influenciadas pelo número de ciclos de QT (4 ou 6 ciclos), nem pela dose de quimioterápico utilizado por área corporal. Conclusão: O HAM e a CFA são igualmente capazes de determinar a queda da RO em pacientes submetidas à QT gonadotóxica. Pacientes com diagnóstico de câncer de mama que necessitam de QT com ciclofosfamida devem ser alertadas para o risco de amenorreia especialmente quando a idade for de 32 anos ou mais, dosagens séricas de HAM abaixo de 3,32 ng/ml, CFA < 13, devendo receber informações a respeito da preservação da fertilidade. Dentre esses marcadores, o HAM foi o de maior poder em predizer a ocorrência de amenorreia. / Introduction: Ovarian reserve (OR) refers to quantity and, to some authors, quality of follicles present in ovaries at a given time. It is the measure used to assess the capacity of the ovary to produce oocytes. Its evaluation is trough serum analysis of FSH, estradiol, inhibin and anti-Müllerian hormone (AMH) and trough ultrassonography to count de antrals follicles (AFC). In the 50s, it was observed that women exposed to chemotherapy experienced premature ovarian failure, effect attributed to chemotherapy. Objectives: To ascertain OR by means of AMH in young women with breast cancer exposed to chemotherapy comparing them with another ovarian reserve tests. To define risk predictors of anovulation (oligomenorrhea or amenorrhea) in those women. Methods: A cohort study with 52 eumenorrheic patients (age < 40years) with breast cancer who received chemotherapy with cyclophosphamide. Assessment was carried out with serum samples and pelvic ultrasonography before chemotherapy (T1), and 2 (T2) and 6 (T3) months after chemotherapy. Results: Mean age was 35.3 ± 3.8 years. Mean duration of follow-up was 14 ± 3 months. Anovulation was present in 40% of women during the chemotherapy, 85% 2 months after and 60% 6 months after chemotherapy. Mean age of anovulatory women in T3 was 36.5 ± 3.8 years. Women with regular cycles was 32.9 ± 3.5 years (p = 0.02). FSH levels rises and decreased significantly in T2 and T3. AMH levels declined significantly, down to undetectable levels at T2 from a median of 2.53 (1 –5.31 ng/mL) at T1 (p < 0.0001) and remained unchanged from T@ and T3, even though some patients resumed normal menses. Median AFC was 11 ( 8.0 – 13.5) follicles at T1 and significantly lower at T2 and T3 (p < 0.0001). No difference was found between T2 and T3 in patients who resumed ovulation cycles after completion of chemotherapy, AMH and AFC levels were significantly lower as compared with baseline: 1.46 (< 0.08 – 4.31) ng/mL vs. 6.17 (3.19 – 10.07) ng/mL and 7 (5.5 - 10) follicles vs. 13 (11 – 15.5) follicles. In patients who remained ovulatory during chemotherapy or resumed normal menses, FSH and estradiol levels remained unchanged relative to baseline. AMH and AFC presented significantly negative correlation with age. The age of thirty-two years presented 96% of sensitivity and 39% of specificity to predict anovulation with ROC area under the curve (AUC) of 0.77. The ovarian reserve (OVR) tests with power to predict anovulation in women exposed to CT were AMH < 3.32 ng/mL (sensitivity of 85%, specificity of 75% and AUC of 0.87) and AFC < 13 follicles (sensitivity of 81%, specificity of 62% and AUC of 0.81). The AMH cut off to predict amenorrhea was 1,87 ng/mL (sensitivity of 82%, specificity of 83% and AUC of 0,84) and the AFC cut off was 9 follicles (sensitivity of 71%, specificity of 78% and AUC of 0.73 ). The analysis was not influenced by the number of cycles or dose of CT. Conclusions: AMH and AFC are equally able to determine the OVR decline in chemotherapy exposed women. FSH is not adequate for this purpose, except in women who become amenorrheic. Thirty-two year old or older women, AMH levels < 3.32 ng/mL and AFC < 13 follicles determined significantly higher risk of anovulation after CT with cyclophosphamide. These women should be encouraged to preserve their fertility. Among the OVR tests, AMH was the powerful to predict the anovulation.
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