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Contribuição ao estudo da relação ciclo menstrual e crises epileticas : aspectos clinicos eletrencefalgraficos e exames subsidiariosGuerreiro, Carlos Alberto Mantovani, 1951- 20 September 1988 (has links)
Orientador : Marcelo de Carvalho Ramos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-14T23:48:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1988 / Resumo: Entre outubro de 1984 e abril de 1987, realizamos estudo descritivo de 80 pacientes epilépticas crônicas. Acompanhamos prospectivamente pacientes epilépticas que: freqüentavam o Ambulatório de Epilepsia do HC-UNICAMP, não apresentavam distúrbio comportamental ou retardo mental evidentes, eram consideradas "retornos" no ambulatório, estavam na menacme, apresentavam crises epilépticas não controlado só pareceram a quatro sessões com intervalos semanais para colheita de amostras de soro e realização ,de EEGs. O objetivo do trabalho foi descrever neste grupo de pacientes a relação entre o ciclo menstrual e crises epilépticas observando variáveis clínicas e exames subsidiários. Descrevemos detalhadamente as características sócio-econômicas, os aspectos relacionados ao ciclo menstrual, a caracterização das epilepsias e os dados dos exames complementares. Os principais resultados da relação crise epiléptica e ciclo menstrual foram: a) Maior incidência das crises epilépticas no sexto final do ciclo menstrual, isto é, no período pré-menstrual. Este resultado não dependeu do número de ciclos analisados (menos do que cinco versus cinco ou mais). b) Encontramos 19, 30 e seis pacientes com piora peri-menstrual severa, moderada e leve conforme caracterização adotada, de um total de 59 pacientes com pelo menos três ciclos menstruais analisados. Apenas quatro pacientes não tiveram ciclos com piora peri-menstrual. c) Não houve diferença na distribuição das crises epilépticas das pacientes segundo a caixa etária. d) As pacientes com 11 ou mais anos de doença têm tendência à piora pré-menstrual, o que não ocorreu com as pacientes que apresentavam um a 10 anos de doença e) A freqüência das crises epilépticas não mostrou ser fator importante nas pacientes com piora das crises no período pré- menstrual f) A referência prévia de piora das crises próxima à menstruação não mostrou ser um dado relevante, uma vez que não houve diferença estatisticamente significante entre o grupo de mulheres que referiu relação das crises com a menstruação e o grupo que não referiu. g) As pacientes que apresentaram apenas crises tônico-clônicas generalizadas não tiveram maior tendência de piora peri-menstrual que as pacientes com apenas crises parciais. h) As pacientes cujas Tomografias Computadorizadas Cranianas (TCC) foram anormais tiveram tendência a ter crises no período pré-menstrual. i) As pacientes com EEGs anormais tiveram mais crises no período pré-menstrual quando comparadas com as pacientes com EEGs normais. j) Encontramos seis, 21 e 17 pacientes com piora ovulatória severa, moderada e leve, conforme caracterização adotada, de um total de 59 pacientes com pelo menos três ciclos menstruais analisados. Quinze pacientes não tiveram ciclos com piora ovulatória. k) Não encontramos no EEG maior incidência de atividade epileptiforme por unidade de tempo no período pré, menstrual ou peri- menstrual quando comparados ao restante do ciclo menstrual em 51 pacientes, cujos EEGs permitiram o estabelecimento de tal índice. l) Não houve diferença das dosagens séricas de fenitoína, fenobarbital e carbamazepina no período peri-menstrual quando compara das com o restante do ciclo menstrual. m) Não encontramos correlação significante entre o índice de anormalidades epileptiformes no EEG e o índice estrógeno/progesterona. Os nossos dados foram discutidos à luz da literatura disponível. Os nossos achados sugerem que os hormônios sexuais femininos modifiquem a excitabilidade cortical, particularmente quando há um prévio comprometimento anatômico evidente (TCC) ou funcional (EEG). / Abstract: This prospective study purpose with the a was assessing the seizures and relationship between epileptic menstrual From October 1984 through April 1987(a 30 cycle period) we studied 80 patients from the Outpatient Department of "Hospital das Clínicas or the University or Campinas (UNICAMP)", Campinas, São Paulo, Brazil. We selected mentally healthy women at menacme age, chronic epilepsy and at least one seizure in the month preceding last visit. They underwent four EEG's and weekly blood tests during one month. Most of the patients belonged to lower socio-economic classes. The prevalence or premenstrual syndrome and dysmenorrhea essentially the same as in the general population, according 1iterature. Most of the seizures were partial with secondary generalization and many were intractable.CT scan of the skull was done in 57 patients (71.25%) and all the patients had four EEG's. Forty-five patients on monotherapy had serum drug level determination. Sixty-nine patients had stradiol and progesterone blood levels checked. The main conclusions may be summarized as follows: a - There is a higher incidence of seizures in the premenstrual period. b - Age did not influence the distribution of seizures during the menstrual cycle. c - Patients with 11 or more years of disease showed more accentuation of pre mentrual seizures than patients with 10 or less years of disease. d - Patients with abnormal skull CT scans had more accentualion of premenstrual seizures than patients w1th normal exams. e - Patients with abnormal EEG's had more premenstrual seizures than patients wilh normal exams. f - The frequency of seizures out of the premenstrual period did not influence the occurence of premenstrual seizures. g - A previous complaint of accentualion of seizures during the premenstrual period did not make any difference between patienls who realized or did not realize this fact. h - Nineleen patients showed severe, 30 patients moderate and six patients mild exacerbation of premenstrual seizures, whi1e only four patients showed no exacerbation during this period.118 i - Six patients showed severe, 20 patients moderate and 17 patients mild accentuation of seizures during ovulation, while, 15 patients showed no ovulatory accentuation. j - There was no difference in premenstrual seizure frequency between patients presenting generalized tonic-clonic seizures and patients with partial seizures. k - Fifty-one patients showed no difference in the frequency of EEG epileptiform discharges between the premenstrual period and the rest of the menstrual cycle; me were able to formulate an EEG ihdex (number of spikes by second). l - There was no statistical difference in the blood levels of phenobarbital, phenytoin and carbamazepine between the premenstrual period and the rest of the menstrual cycle. m - The EEG epileptiform discharge index and the estradiol/progesterone index showed no correlation. We discussed our data in the light of the available literature. Our findings suggested that the female sexual hormones change the cerebral cortical excitability, particularly when there is an underlying structural pathology(as revealed by CT scan) or an electrical cerebral dysfunction (as revealed by EEG). / Doutorado / Doutor em Ciências Médicas
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Determinantes da sindrome pre-menstrual : analise de aspectos clinicos e epidemiologicosNogueira, Clarissa Waldige Mendes, 1952- 24 July 2018 (has links)
Orientador: João Luiz Pinto e Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-24T02:29:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Doutorado
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Una aproximación a los Itinerarios Corporales de la MenstruaciónGálvez Díaz, Francisca 05 1900 (has links)
Antropóloga Social / A lo largo de la historia de diferentes culturas y sociedades la menstruación se ha encontrado siempre envuelta en una serie de normas que delimitan el comportamiento tanto de las mujeres menstruantes, como de aquellos sujetos que las rodean y que pertenecen al resto de la sociedad. Esta situación ha sido abordada por la antropología de manera directa o indirecta en sus investigaciones.
Ahora bien, las características socioculturales del menstruo y de las mujeres que lo vivencian mes a mes, se explica en buena medida a partir de las estructuras hegemónicas de género y biomedicina. En este contexto, a nivel de la sociedad contemporánea ha predominado una visión higienista y medicalizada respecto de la menstruación, en donde se le considera un fluido contaminante, desagradable y poco deseable. En búsqueda de abarcar tanto la dimensión estructural como agencial de esta problemática de estudio desarrollamos las experiencias encarnadas de las mujeres, trazando sus itinerarios corporales menstruales desde el enfoque de embodiment. Esta perspectiva nos permitirá tanto un acceso privilegiado a esta vivencia que tiene una índole muy privada y personal, pero que a su vez remite a las conformaciones de género dominantes.
En Chile esta temática ha sido poco estudiada y las investigaciones que se han realizado en torno a ella necesitan ser actualizadas. Se ha escogido a ocho mujeres con visiones muy diversas en torno a su menstruación, algunas que hacen totalmente propio el discurso y práctica de tipo biomédico e higienista, otras que cuestionan esta forma prevaleciente o hegemónica que indica cómo relacionarse con la propia sangre menstrual. Y finalmente un grupo que si bien es minoritario en nuestro país, es del interés de este estudio puesto que ha generado un proceso de ritualización importante en torno a la menstruación. Es así que a través de los itinerarios corporales de estos tres grupos de mujeres, logramos dar cuenta de algunos de los factores socioculturales que se vinculan y median las experiencias menstruales encarnadas de nuestras entrevistadas
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Expressao de prolactina, c-fos e tgfb no endometrio humano : influencia do ciclo menstrual e efeitos do acetato de medroxiprogesteronaReis, Fernando Marcos dos January 1998 (has links)
O mecanismo de ação dos esteróides sexuais sobre a proliferação e diferenciação do endométrio envolve a participação de fatores de crescimento e protooncogenes, cuja regulação é pouco conhecida. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência do ciclo menstrual e os efeitos do acetado de medroxiprogesterona (MP A) sobre a expressão de prolactina (PRL), do protooncogene c-los e do fator de crescimento TGF~ no endométrio humano in vivo. Quarenta e seis mulheres com ciclos regulares receberam, de forma randomizada, placebo ou MP A (10mg/ dia, 10 dias). Em seguida foram submetidas a biópsia do endométrio e as amostras foram classificadas em 3 grupos de acordo com a fase do ciclo/tratamento: Proliferativo/Placebo (grupo 1, N=ll), Secretor/Placebo (grupo 2, N=18) e Secretor/MPA (grupo 3, N=8). Parte do material foi fixada em formol e incluída em parafina, sendo posteriormente submetida a coloração por imuno-histoquímica. O restante foi congelado a -70°C para posterior análise do RNA mensageiro (mRNA) pela técnica de RT-PCR. Encontrou-se PRL imunorreativa no epitélio glandular de 9,1% das amostras do grupo 1, em 55,6% das amostras do grupo 2 e em 100% das amostras do grupo 3 (p<0,05; teste de Fisher). No estroma endometriat observou-se imunocoloração para PRL em 9)% , 66,7% e 87,5% das biópsias dos grupos 1, 2 e 3, respectivamente (p<0,01). Os níveis médios de mRNA da PRL foram maiores na fase secretora (grupo 2) e significativamente maiores no grupo 3 em relação ao grupo 1 (p<0,05). Observou-se imunocoloração para c-los (predominando no núcleo das células estremais) em 54,5% das biópsias do grupo 1, em 7,1% das do grupo 2 e em nenhuma do grupo 3 (p<0,05, grupo 1 vs 2 e 3). Os níveis de mRNA do c-los foram substancialmente menores nos grupos 2 e 3 comparados ao grupo 1 (p<0,05) e apresentaram correlação direta com os níveis séricos de estradiol (r= 0,56; p<0,02). Não houve diferença entre os grupos quanto à expressão de TGF~l. Entretanto, a freqüência de amostras com imunocoloração positiva para TGFB3 e os níveis de mRNA do TGFB3 foram sucessivamente maiores nos grupos 2 e 3 em comparação com o grupo 1. Os dados demonstram aumento da expressão de PRL e TGF~3 e inibição da expressão de c-los no endométrio durante a fase secretora do ciclo menstrual, bem como no endométrio estimulado por MPA. A inibição de c-los e o aumento na expressão de TGFB3 poderiam participar do mecanismo antiproliferativo da progesterona e dos progestogênios sobre o endométrio humano in vivo. / Growth factors anci protooncogenes are involveci in the mechanism of sex steroicistirnulateci growth anci ciifferentiation of the enciometriurn, but their precise regulation remains unclear. The aim of the present stuciy was to evaluate the influence of menstrual cycle anci the effects of meciroxyprogesterone acetate (MP A) on the expression of prolactin (PRL), c-los anci transforrning growth factor beta (TGFI3) in the hurnan enciometriurn in vivo. Forty-six cycling women were ranciomizeci to receive either 10 mg MPA or placebo, once a ciay ciuring 10 ciays. Enciometrial specirnens were obtaineci about 8-12 hours following the last tablet intake anci patients were classifieci into three groups accorciing to biopsy ciating anci treatment: Proliferative/Placebo (group 1, N=ll), Secretory /Piacebo (group 2, N=18) anci Secretory /MP A (group 3, N=8). Enciometrial sampies were partially snap-frozen in liquici nitrogen anci partially fixeci in formalin, embecicieci in paraffin anci staineci by irnrnunohistochemistry. Messenger ribonucleic acici (rnRNA) leveis were assessed by reverse transcriptidase polymerase chain reaction (RT-PCR). Irnmunoreactive PRL was found in the epithelium of 9.1% of the specirnens from group 1, in 55.6% of group 2, anci in 100% of group 3 (p<0.05, Fisher's exact test). In the enciometrial stroma, immunopositive PRL was present in 9.1%, 66.7% anci 87.5% of the specirnens from groups 1, 2 anci 3, respectively (p<0.01). The average leveis of PRL mRNA were slightiy increaseci in group 2 anci markecily increaseci in group 3 compareci to group 1 (p<0.05). Irnrnunoreactive c-los was concentrateci in the nucleus of stromal cells in 54.5% of the biopsies from group 1, in 7.1% of group 2, and in 0% of group 3 (p<0.05, group 1 vs 2 and 3). The leveis of c-los mRNA were greatly reciuceci in groups 2 anci 3 compareci to group 1 (p<0.05) anci correlateci positiveiy with serum estraciiollevels (r=0.56, p<0.02). There were no ciifferences between groups conceming to the enciometrial expression of TGFI31. However, the frequency of immunopositive samples for TGFB3 anci the leveis of TGFB3 rnRNA were higher in groups 2 anci 3 compareci to group 1. 1t is conclucieci that MP A induces PRL anci TGFB3 and inhibits c-los expression in endometrial cells in vivo, resembling what occurs ciuring the secretory phase of spontaneous ovulatory cycles. The inhibition of c-los and the increase of TGFB3 expression may contribute to the antiproliferative effect of progestins on the endometriurn.
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Identificação de genes diferencialmente expressos no endométrio de mulheres durante o ciclo menstrual / Identification of genes differencially expressed in women endometrium during the menstrual cycleOtsuka, Audrey Yumi [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:31Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2006 / As variações fisiológicas dos hormônios sexuais ao longo do ciclo menstrual
promovem alterações histomorfológicas e funcionais no endométrio. Para melhor
entender as variações de expressão genética responsáveis por tais eventos,
motivamo-nos a avaliar as eventuais variações na expressão gênica nas fases
proliferativa e secretora do ciclo menstrual. Para tanto, estudamos o endométrio
normal de 24 pacientes submetidas à histerectomia por causas benignas.
Retiraram-se fragmentos do endométrio para extração de RNA, os quais foram
imediatamente acondicionados em gelo seco para futura utilização. As amostras
foram submetidas a ensaios do tipo cDNA microarray em lâminas contendo 10.000
genes. A análise da expressão diferencial foi realizada pelo software SAM e os
resultados confirmados, individualmente, por PCR em tempo real para RNA
mensageiro, além de imunohistoquímica para a correta confirmação em nível
protéico. Dos 10.000 genes estudados, obtivemos um total de 1127 genes
diferencialmente expressos. Dentre estes, 364 genes estavam superexpressos na
fase proliferativa e 763 genes tinham seu RNA mensageiro em maior quantidade na
fase secretora. A fase secretora apresentou-se, do ponto de vista de variedade de
expressão gênica, como uma fase marcadamente mais rica, em especial quando
analisamos os genes envolvidos na resposta imune, e os genes que respondem aos
hormônios tireoideanos, bem como aqueles envolvidos no metabolismo de cálcio. / In order to further comprehend the genetic events underlying the endometrial
steroids response we undertook a 10.000 genes microarray analysis between human
normal endometrium in the proliferative and secretory phases of the menstrual cycle.
We selected 24 patients out of 72 women who were diagnosed as having uterine
leiomyomata. Neither patient had received any hormonal treatment during the six
months previously the diagnosis of leiomyomata, endometrial fragments were divided
in proliferative and secretory after histological analysis. Total RNA was extracted from
samples by using prior to reverse transcription, two pools of RNA were obtained by
mixing 3 µg of total RNA from each individual case in two separated tubes representing
endometrial tissues in proliferative (group 1) and secretory phase (group 2). These two
pools were then hybridized two times each to four CodeLink UniSet Human I Bioarrays
(Amersham Biosciences, Piscataway, NJ). After analysing the results by the SAM
software 1127 genes were found differentially expressed between secretory and
proliferative phases when a 2,5 difference was used as a cut-off criteria. 364 genes
were up-regulated in the proliferative phase and 763 genes were up-regulated in the
secretory phase. Among them, genes involved in immune response, thyroid and
calcium metabolism were found differentially expressed specially in the secretory
phase. It is hypothesize that overexpression of calcium related, thyroid and immune
responsive genes might be one of the hallmarks of the second phase of menstrual
cycle. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Expressao de prolactina, c-fos e tgfb no endometrio humano : influencia do ciclo menstrual e efeitos do acetato de medroxiprogesteronaReis, Fernando Marcos dos January 1998 (has links)
O mecanismo de ação dos esteróides sexuais sobre a proliferação e diferenciação do endométrio envolve a participação de fatores de crescimento e protooncogenes, cuja regulação é pouco conhecida. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência do ciclo menstrual e os efeitos do acetado de medroxiprogesterona (MP A) sobre a expressão de prolactina (PRL), do protooncogene c-los e do fator de crescimento TGF~ no endométrio humano in vivo. Quarenta e seis mulheres com ciclos regulares receberam, de forma randomizada, placebo ou MP A (10mg/ dia, 10 dias). Em seguida foram submetidas a biópsia do endométrio e as amostras foram classificadas em 3 grupos de acordo com a fase do ciclo/tratamento: Proliferativo/Placebo (grupo 1, N=ll), Secretor/Placebo (grupo 2, N=18) e Secretor/MPA (grupo 3, N=8). Parte do material foi fixada em formol e incluída em parafina, sendo posteriormente submetida a coloração por imuno-histoquímica. O restante foi congelado a -70°C para posterior análise do RNA mensageiro (mRNA) pela técnica de RT-PCR. Encontrou-se PRL imunorreativa no epitélio glandular de 9,1% das amostras do grupo 1, em 55,6% das amostras do grupo 2 e em 100% das amostras do grupo 3 (p<0,05; teste de Fisher). No estroma endometriat observou-se imunocoloração para PRL em 9)% , 66,7% e 87,5% das biópsias dos grupos 1, 2 e 3, respectivamente (p<0,01). Os níveis médios de mRNA da PRL foram maiores na fase secretora (grupo 2) e significativamente maiores no grupo 3 em relação ao grupo 1 (p<0,05). Observou-se imunocoloração para c-los (predominando no núcleo das células estremais) em 54,5% das biópsias do grupo 1, em 7,1% das do grupo 2 e em nenhuma do grupo 3 (p<0,05, grupo 1 vs 2 e 3). Os níveis de mRNA do c-los foram substancialmente menores nos grupos 2 e 3 comparados ao grupo 1 (p<0,05) e apresentaram correlação direta com os níveis séricos de estradiol (r= 0,56; p<0,02). Não houve diferença entre os grupos quanto à expressão de TGF~l. Entretanto, a freqüência de amostras com imunocoloração positiva para TGFB3 e os níveis de mRNA do TGFB3 foram sucessivamente maiores nos grupos 2 e 3 em comparação com o grupo 1. Os dados demonstram aumento da expressão de PRL e TGF~3 e inibição da expressão de c-los no endométrio durante a fase secretora do ciclo menstrual, bem como no endométrio estimulado por MPA. A inibição de c-los e o aumento na expressão de TGFB3 poderiam participar do mecanismo antiproliferativo da progesterona e dos progestogênios sobre o endométrio humano in vivo. / Growth factors anci protooncogenes are involveci in the mechanism of sex steroicistirnulateci growth anci ciifferentiation of the enciometriurn, but their precise regulation remains unclear. The aim of the present stuciy was to evaluate the influence of menstrual cycle anci the effects of meciroxyprogesterone acetate (MP A) on the expression of prolactin (PRL), c-los anci transforrning growth factor beta (TGFI3) in the hurnan enciometriurn in vivo. Forty-six cycling women were ranciomizeci to receive either 10 mg MPA or placebo, once a ciay ciuring 10 ciays. Enciometrial specirnens were obtaineci about 8-12 hours following the last tablet intake anci patients were classifieci into three groups accorciing to biopsy ciating anci treatment: Proliferative/Placebo (group 1, N=ll), Secretory /Piacebo (group 2, N=18) anci Secretory /MP A (group 3, N=8). Enciometrial sampies were partially snap-frozen in liquici nitrogen anci partially fixeci in formalin, embecicieci in paraffin anci staineci by irnrnunohistochemistry. Messenger ribonucleic acici (rnRNA) leveis were assessed by reverse transcriptidase polymerase chain reaction (RT-PCR). Irnmunoreactive PRL was found in the epithelium of 9.1% of the specirnens from group 1, in 55.6% of group 2, anci in 100% of group 3 (p<0.05, Fisher's exact test). In the enciometrial stroma, immunopositive PRL was present in 9.1%, 66.7% anci 87.5% of the specirnens from groups 1, 2 anci 3, respectively (p<0.01). The average leveis of PRL mRNA were slightiy increaseci in group 2 anci markecily increaseci in group 3 compareci to group 1 (p<0.05). Irnrnunoreactive c-los was concentrateci in the nucleus of stromal cells in 54.5% of the biopsies from group 1, in 7.1% of group 2, and in 0% of group 3 (p<0.05, group 1 vs 2 and 3). The leveis of c-los mRNA were greatly reciuceci in groups 2 anci 3 compareci to group 1 (p<0.05) anci correlateci positiveiy with serum estraciiollevels (r=0.56, p<0.02). There were no ciifferences between groups conceming to the enciometrial expression of TGFI31. However, the frequency of immunopositive samples for TGFB3 anci the leveis of TGFB3 rnRNA were higher in groups 2 anci 3 compareci to group 1. 1t is conclucieci that MP A induces PRL anci TGFB3 and inhibits c-los expression in endometrial cells in vivo, resembling what occurs ciuring the secretory phase of spontaneous ovulatory cycles. The inhibition of c-los and the increase of TGFB3 expression may contribute to the antiproliferative effect of progestins on the endometriurn.
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Expressao de prolactina, c-fos e tgfb no endometrio humano : influencia do ciclo menstrual e efeitos do acetato de medroxiprogesteronaReis, Fernando Marcos dos January 1998 (has links)
O mecanismo de ação dos esteróides sexuais sobre a proliferação e diferenciação do endométrio envolve a participação de fatores de crescimento e protooncogenes, cuja regulação é pouco conhecida. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência do ciclo menstrual e os efeitos do acetado de medroxiprogesterona (MP A) sobre a expressão de prolactina (PRL), do protooncogene c-los e do fator de crescimento TGF~ no endométrio humano in vivo. Quarenta e seis mulheres com ciclos regulares receberam, de forma randomizada, placebo ou MP A (10mg/ dia, 10 dias). Em seguida foram submetidas a biópsia do endométrio e as amostras foram classificadas em 3 grupos de acordo com a fase do ciclo/tratamento: Proliferativo/Placebo (grupo 1, N=ll), Secretor/Placebo (grupo 2, N=18) e Secretor/MPA (grupo 3, N=8). Parte do material foi fixada em formol e incluída em parafina, sendo posteriormente submetida a coloração por imuno-histoquímica. O restante foi congelado a -70°C para posterior análise do RNA mensageiro (mRNA) pela técnica de RT-PCR. Encontrou-se PRL imunorreativa no epitélio glandular de 9,1% das amostras do grupo 1, em 55,6% das amostras do grupo 2 e em 100% das amostras do grupo 3 (p<0,05; teste de Fisher). No estroma endometriat observou-se imunocoloração para PRL em 9)% , 66,7% e 87,5% das biópsias dos grupos 1, 2 e 3, respectivamente (p<0,01). Os níveis médios de mRNA da PRL foram maiores na fase secretora (grupo 2) e significativamente maiores no grupo 3 em relação ao grupo 1 (p<0,05). Observou-se imunocoloração para c-los (predominando no núcleo das células estremais) em 54,5% das biópsias do grupo 1, em 7,1% das do grupo 2 e em nenhuma do grupo 3 (p<0,05, grupo 1 vs 2 e 3). Os níveis de mRNA do c-los foram substancialmente menores nos grupos 2 e 3 comparados ao grupo 1 (p<0,05) e apresentaram correlação direta com os níveis séricos de estradiol (r= 0,56; p<0,02). Não houve diferença entre os grupos quanto à expressão de TGF~l. Entretanto, a freqüência de amostras com imunocoloração positiva para TGFB3 e os níveis de mRNA do TGFB3 foram sucessivamente maiores nos grupos 2 e 3 em comparação com o grupo 1. Os dados demonstram aumento da expressão de PRL e TGF~3 e inibição da expressão de c-los no endométrio durante a fase secretora do ciclo menstrual, bem como no endométrio estimulado por MPA. A inibição de c-los e o aumento na expressão de TGFB3 poderiam participar do mecanismo antiproliferativo da progesterona e dos progestogênios sobre o endométrio humano in vivo. / Growth factors anci protooncogenes are involveci in the mechanism of sex steroicistirnulateci growth anci ciifferentiation of the enciometriurn, but their precise regulation remains unclear. The aim of the present stuciy was to evaluate the influence of menstrual cycle anci the effects of meciroxyprogesterone acetate (MP A) on the expression of prolactin (PRL), c-los anci transforrning growth factor beta (TGFI3) in the hurnan enciometriurn in vivo. Forty-six cycling women were ranciomizeci to receive either 10 mg MPA or placebo, once a ciay ciuring 10 ciays. Enciometrial specirnens were obtaineci about 8-12 hours following the last tablet intake anci patients were classifieci into three groups accorciing to biopsy ciating anci treatment: Proliferative/Placebo (group 1, N=ll), Secretory /Piacebo (group 2, N=18) anci Secretory /MP A (group 3, N=8). Enciometrial sampies were partially snap-frozen in liquici nitrogen anci partially fixeci in formalin, embecicieci in paraffin anci staineci by irnrnunohistochemistry. Messenger ribonucleic acici (rnRNA) leveis were assessed by reverse transcriptidase polymerase chain reaction (RT-PCR). Irnmunoreactive PRL was found in the epithelium of 9.1% of the specirnens from group 1, in 55.6% of group 2, anci in 100% of group 3 (p<0.05, Fisher's exact test). In the enciometrial stroma, immunopositive PRL was present in 9.1%, 66.7% anci 87.5% of the specirnens from groups 1, 2 anci 3, respectively (p<0.01). The average leveis of PRL mRNA were slightiy increaseci in group 2 anci markecily increaseci in group 3 compareci to group 1 (p<0.05). Irnrnunoreactive c-los was concentrateci in the nucleus of stromal cells in 54.5% of the biopsies from group 1, in 7.1% of group 2, and in 0% of group 3 (p<0.05, group 1 vs 2 and 3). The leveis of c-los mRNA were greatly reciuceci in groups 2 anci 3 compareci to group 1 (p<0.05) anci correlateci positiveiy with serum estraciiollevels (r=0.56, p<0.02). There were no ciifferences between groups conceming to the enciometrial expression of TGFI31. However, the frequency of immunopositive samples for TGFB3 anci the leveis of TGFB3 rnRNA were higher in groups 2 anci 3 compareci to group 1. 1t is conclucieci that MP A induces PRL anci TGFB3 and inhibits c-los expression in endometrial cells in vivo, resembling what occurs ciuring the secretory phase of spontaneous ovulatory cycles. The inhibition of c-los and the increase of TGFB3 expression may contribute to the antiproliferative effect of progestins on the endometriurn.
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Relação das concentrações plasmáticas de estradiol, progesterona e leptina com o consumo alimentarCosta, Yana Roberta da January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Nutrição. / Made available in DSpace on 2012-10-22T17:03:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Alterações no comportamento alimentar das mulheres durante o ciclo menstrual podem estar relacionadas com as flutuações de estradiol e progesterona. Ademais, a leptina é um hormônio apontado como controlador do apetite e do gasto energético, além de possuir uma provável relação com sistema reprodutivo. O objetivo deste trabalho transversal quantitativo foi relacionar as concentrações plasmáticas de estradiol, progesterona e leptina com o consumo alimentar nas fases folicular e lútea do ciclo menstrual. Foram investigadas 30 alunas dos cursos de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina. O consumo alimentar foi obtido por meio de Registro Alimentar de 3 dias e analisado no software Nutwin. As dosagens de estradiol, progesterona e leptina foram feitas em um dia para cada fase. Dados antropométricos de peso, estatura e as dobras cutâneas triciptal, subescapular e abdominal foram utilizados na avaliação do Estado Nutricional. Os sintomas pré-menstruais foram auto referidos em um questionário na fase lútea. Os dados foram avaliados no programa SPSS 10.0 for Windows. Segundo o Índice de Massa Corporal (IMC) 100% da amostra era eutrófica, porém a avaliação da distribuição de gordura a partir das dobras cutâneas apontou 57% com eutrofia, 20% com sobrepeso e 23% com magreza. A leptina correlacionou-se positivamente com o IMC (r=0,44; p=0,013 e r=0,56; p=0,001) e com o percentual de gordura corporal (r=0,49; p=0,006 e r=0,71; p=0,000) nas fases folicular e lútea, respectivamente. O consumo energético e de macronutrientes foi maior na fase lútea, com diferença significativa (p<0,0001) para o consumo energético, de carboidratos e lipídios. O consumo calórico na fase folicular foi inferior às necessidades nutricionais (90%). Já na fase lútea, este foi superior ao calculado para o grupo (118%). O consumo de carboidratos em grama e protéina em grama/kg estiveram acima do preconizado pela Dietary Reference Intakes (DRIs). A distribuição percentual dos macronutrientes sobre o Valor Calórico Total esteve dentro dos limites das DRIs em ambas as fases do ciclo menstrual. Aumento significativo foi observado na fase lútea para o estradiol (p<0,0001), progesterona (p<0,0001) e leptina (p<0,05). A progesterona correlacionou-se positivamente com o consumo calórico (r=0,38; p=0,036) e de carboidratos (r=0,38; p=0,035) na fase lútea. Os sintomas da Síndrome Pré-Menstrual ocorreram em 97% da amostra investigada, sendo: 66% com severidade e 3% leve. O apetite foi maior na fase pré-menstrual em 54% das participantes e 50% relataram ter vontade de comer alimentos doces neste período. Sugere-se que as flutuações regulares do ciclo ovariano feminino podem influenciar o consumo alimentar, exercendo papel central na manutenção do balanço energético e na estabilidade do peso corporal.
Changes in the eating behavior of women during the menstrual cycle can be related with the fluctuations of estradiol and progesterone. Moreover, leptin is a hormone that has also been pointed as controller of appetite and energy expenditure, besides a probable relation with the reproductive system. The objective of this work quantitative transversal line was to relate the plasmatic concentrations of estradiol, progesterone and leptin with the food intake, during the follicular and luteal phases of the menstrual cycle. Thirty female graduate students (Stricto Sensu) from University Federal of Santa Catarina have been investigated. The food intake was had from three-day food intake records and the data has been tabulated with the software Nutwin. The dosages of estradiol, progesterone and leptin had been made in one day for each phase. Weight, height, triciptal, subescapular and abdominal skin folds data were also collected for evaluation of the Nutritional State. The premenstrual symptoms were registered by the participants in a proper questionnaire, during the luteal phase. The data were evaluated with SPSS 10.0 for Windows. According to Body Mass Index (BMI) the sample was 100% eutrophic, while the evaluation of skin folds revealed that 57% were eutrophic, 20% were overweight and 23% underweight. Leptin was positively correlated with BMI (r=0,44; p=0,013 and r=0,56; p=0,001) and with the percentage of body fat (r=0,49; p=0,006 and r=0,71; p=0,000) in the follicular and luteal phases, respectively. Caloric and macronutrient consumption in the luteal phase was greater than in the follicular phase, with significant difference (p<0,0001) for energy, carbohydrate and fat. The energy intake in the follicular phase was lower than nutritional recommendations (90%). In the luteal phase, however, it was above the calculated average for the group (118%). The carbohydrate (g) and protein (g/kg) consumption were well above the recommended for Dietary Reference Intakes (DRIs). The percentage distribution of macronutrients of Total Caloric Value (TCV) was inside the limits of the DRIs in both phases of the menstrual cycle. Hormonal concentrations were significantly higher in the luteal phase for estradiol (p<0,0001), progesterone (p<0,0001) and leptin (p<0,05). Progesterone correlated positively with the caloric (r=0,38; p=0,036) and carbohydrate (r=0,38; p=0,035) consumption in the luteal phase. Premenstrual Syndrome (PMS) symptoms occurred in 97% of the investigated sample, being: 66% with severity and 3% mild. The increase of appetite in the premenstrual period was greater in 54% of the participants and 50% revealed a strong desire for sweets during the same period. It is suggested that the regular fluctuations of the feminine ovarian cycle can influence the food intake, exerting a central paper in the maintenance of energy balance and in the maintenance of body weight.
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Estudo da incidência de síndrome pré-menstrual em atletas jovens e sua influência na resistência muscular / Study of the incidence of premenstrual syndrome in young athletes and their influence on the muscular enduranceDavid, Alexandra Martins [UNIFESP] 30 July 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2008-07-30 / A prática de esportes e exercícios físicos e atividade saudável de modo que devemos estimular sua prática por indivíduos de ambos os sexos. Apesar do grande aumento do número de mulheres no esporte, e escassa a literatura sobre aspectos próprios do gênero que afetam 0 desempenho das praticantes de exercício físico. Embora existam muitas pesquisas relatando como 0 exercício afeta a menstruação, são poucos os estudos de como 0 ciclo menstrual interfere no desempenho feminino. A maioria dos estudos cita a relação do desempenho e 0 ciclo menstrual, mas não levam em consideração as alterações do ciclo conhecidas como moléstias perimenstruais. A prevalência de Síndrome pré-menstrual (SPM) no Brasil esta presente entre 8% e 86% dependendo da intensidade dos sintomas. Observando este percentual, e essencial 0 estudo da prevalência da SPM em atletas e na capacidade destas em realizar atividades físicas competitivas ou não. Com este objetivo trinta e uma atletas de handebol em idade fértil, sem uso de contraceptivos foram avaliadas, sendo aplicado um diário de sintomas pré-menstruais por um período de três meses consecutivos, utilizando-se para 0 diagnóstico a somatória dos sintomas nos seis dias que antecedem a menstruação (fase lútea), comparado ao escore obtido nos seis dias após início da menstruação (fase folicular). Para a avaliação da força muscular foram utilizados exercícios especifícos para os músculos abdominais, de membros inferiores e musculatura de tranco e membros inferiores. A prevalência de SPM nas atletas estudadas foi de 71 %.Nossos resultados foram analisados de maneira transversal e longitudinal, sendo constatado que 0 grupo de atletas com a SPM apresentou menor freqüência de repetições, nos exercícios de resistência, no período pré-menstrual em comparação com 0 período pós-menstrual, mostrando que 0 grupo SPM possui menor desempenho durante a fase pré-¬menstrual em relação ao grupo sem SPM. Constatamos que 0 grupo com SPM avaliado em dois momentos apresentou diminuição da resistência de músculos abdominais ( p< 0,01 e p< 0,01), de músculos de membros inferiores ( p <0,01 e p < 0,07) e de membros superiores ( p< 0,01 e p< 0,01) estatisticamente significantes. Evidenciou-se que além da alta incidência de SPM em atletas, existe uma associação da SPM com a diminuição do desempenho no período pré-menstrual. Contudo, mais estudos devem ser realizados para avaliar a interferência destes sintomas na prática esportiva. / The practice of sports along with the benefits for health, has a positive influence in well-being and body image. Despite the great number of women performing sports there are only few studies about anatomical, psychological and especially hormonal aspects that affect performance, focusing in the influence of hormonal changes in the women body. A great part of these studies mention the relation between menstrual cycle and performance, but they don´t consider perimenstrual alterations. The prevalence of perimenstrual syndromes (PMS) in Brazil varies between 8 to 86%. These percentages enhance the importance of perimenstrual syndromes in the performance for competitive and non-competitive athletes. We studied thirtyone handball athletes, with normal menstrual cycles and non users of hormones. A questionnaire of pre-menstrual symptoms has been applied for three consecutive months and the diagnosis was made based upon the total score of six days preceeding menstruation, compared to the score of 5 to 10 days after menstruation. The diagnosis of perimenstrual syndrome was established when the athlete presented four or more symptoms, including one having to do with an altered mood. For the evaluation of strength we compared the capacity to perform resistance exercises of the abdominal wall muscles and leg muscles. The prevalence of perimenstrual syndromes in our study was 71%. We analyzed our data in a cross-sectional and longitudinal study, finding that athletes with PMS were less capable to do the resistance exercises during the pre-menstrual period compared to the post menstrual period, suggesting a decrease in performance. We were able to demonstrate that athletes evaluated in two different times showed a decrease in resistance of abdominal muscles ( p< 0,01 e p< 0,01), leg muscles ( p <0,01 e p < 0,07) and arm muscles ( p< 0,01 e p< 0,01) differences statistically significant. Asides the high prevalence of perimenstrual syndrome in the group of athletes we studied, we were able to demonstrate in this group a decrease in performance in athletes performing resistance exercises during pre-menstrual period. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeito agudo da respira??o abdominal lenta sobre ansiedade, humor, modula??o auton?mica e atividade cerebral em mulheres com s?ndrome pr?-menstrualFons?ca, Cinthia Beatriz da 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Introdu??o: A s?ndrome pr?-menstrual (SPM) ? caracterizada por uma s?rie de sintomas emocionais, f?sicos e fisiol?gicos. Diversas estrat?gias t?m sido utilizadas para minimizar os sintomas causados pela SPM. Uma ferramenta alternativa que tem sendo utilizada para o tratamento de doen?as psicol?gicas ? a respira??o abdominal lenta (RAL), que consiste na diminui??o da taxa respirat?ria a uma velocidade que estimule o barorreflexo. Alguns resultados mostram que essa t?cnica fornece melhora o estresse, ansiedade e humor negativo. Sugerindo que esse m?todo pode ser eficaz para a modula??o de respostas emocionais. Objetivo: Efeito agudo da RAL sobre ansiedade, humor, modula??o auton?mica e atividade cerebral em mulheres com SPM. M?todos: 20 mulheres saud?veis com SPM foram alocadas em dois grupos em uma ordem aleat?ria independente (experimental n= 9 e controle n= 11). O grupo experimental realizou RAL em seis ciclos/minuto e no controle mantiveram sua taxa respirat?ria normal, ambas por 20 minutos. Antes e depois da RAL ou controle foram avaliadas estado de ansiedade, humor, variabilidade da frequ?ncia card?aca (VFC) e eletroencefalografia (EEG) em repouso. Os dados do EEG foram analisados pelo programa sLORETA para localiza??o das regi?es cerebrais as quais sofreram mudan?a. Resultados: A an?lise de covari?ncia evidenciou que n?o houve efeito na ansiedade nem no humor (P>0,05). A ANOVA de dois fatores mista mostrou que houve apenas modifica??es nos ?ndices de VFC, ocorridos durante a RAL com uma diminui??o do HF (P<0,001) e aumento do LF/HF (P<0,000). Al?m disso, o sLORETA n?o evidenciou mudan?as na atividade cerebral. Conclus?o: A RAL n?o melhora ansiedade, humor, sistema nervoso aut?nomo card?aco e atividade cerebral em mulheres com SPM. / Introdu??o: A s?ndrome pr?-menstrual (SPM) ? caracterizada por uma s?rie de sintomas emocionais, f?sicos e fisiol?gicos. Diversas estrat?gias t?m sido utilizadas para minimizar os sintomas causados pela SPM. Uma ferramenta alternativa que tem sendo utilizada para o tratamento de doen?as psicol?gicas ? a respira??o abdominal lenta (RAL), que consiste na diminui??o da taxa respirat?ria a uma velocidade que estimule o barorreflexo. Alguns resultados mostram que essa t?cnica fornece melhora o estresse, ansiedade e humor negativo. Sugerindo que esse m?todo pode ser eficaz para a modula??o de respostas emocionais. Objetivo: Efeito agudo da RAL sobre ansiedade, humor, modula??o auton?mica e atividade cerebral em mulheres com SPM. M?todos: 20 mulheres saud?veis com SPM foram alocadas em dois grupos em uma ordem aleat?ria independente (experimental n= 9 e controle n= 11). O grupo experimental realizou RAL em seis ciclos/minuto e no controle mantiveram sua taxa respirat?ria normal, ambas por 20 minutos. Antes e depois da RAL ou controle foram avaliadas estado de ansiedade, humor, variabilidade da frequ?ncia card?aca (VFC) e eletroencefalografia (EEG) em repouso. Os dados do EEG foram analisados pelo programa sLORETA para localiza??o das regi?es cerebrais as quais sofreram mudan?a. Resultados: A an?lise de covari?ncia evidenciou que n?o houve efeito na ansiedade nem no humor (P>0,05). A ANOVA de dois fatores mista mostrou que houve apenas modifica??es nos ?ndices de VFC, ocorridos durante a RAL com uma diminui??o do HF (P<0,001) e aumento do LF/HF (P<0,000). Al?m disso, o sLORETA n?o evidenciou mudan?as na atividade cerebral. Conclus?o: A RAL n?o melhora ansiedade, humor, sistema nervoso aut?nomo card?aco e atividade cerebral em mulheres com SPM.
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