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O invasor - Relações de alteridade e subalternização em obra contemporânea da literatura brasileiraOliveira , Waldívia de Macêdo 03 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-03 / This work presents an study of Marçal Aquino‘s book ―O Invasor‖ (2011) in which the analysis intends to expand the interpretations of a kind of artistic manifestation that has shown to be more and more diversified, by managing a way of deconstruct and decentralize many so called modern theories, such as that one which supports the end of the narrative, in order to offer an interpretation of cultural multiplicity that can be thrown over the literary pieces. Concerning the problematics around the discourse conveyed by the modern chains of thought, it is convenient to comprehend how the subjects/characters presented by such contemporary pieces are shown under the light of narratives that intend to be canonical. Thus, it is necessary to understand how discourse, as well as identity and study case revealed by those books work, so that can by emphasized the way institutionalized discourses privilege the views of society-s hegemonic groups , inside the class fight between the rich and the poor, in which the first group want to maintain the subordination over the other. Domination discourses generalyenglobe the conceptions about the identity of the subordinates, the relations of alterity, and the recognition of the poor as the difference expressed in the capitalist relations of power. Given that, this research has as its main objective to reveal that, although the domination discourses still persists, it is not easily accepted anymore by the marginalized groups. It means that, deliberately or not, the narrative shows this non-acceptance, once it is visible that the poor also have a power of resistance over the rich. Even though such power is never materialized, its presence is yet sensed in the immaterial production of the multitude, by the cooperating singularities. In the specific case of the book concerning this research, the poor‘s immaterial production consists in a powerful weapon, if we consider that this story is conducted by a character-narrator who represents Brazilian elite of big urban centers. Given that the discourses are intended to equalize representations, they are confronted with the literary image of the subordinated people, as well as it is questioned the separation between the author‘s life and work, which is privileged by some tradition of literary studies. So, based on the discourses shown in the book and their implications over social matters such as domination, it has been proven necessary to understand even a little about the real intensity of the life experienced in this narrative, i.e.: the tension experimented in the Brazilian poor communities, the life of the ordinary man, and the wants and needs of plural cultures. This research also implies an autoreflexion, given that it is crucial to try and understand contemporary literature, as well as the discussion about it, by regarding its form and content, observing its discourse, the ways of the domination and relation with the alterity, and the determination of spaces and sense of belonging that stresses the borders between the varied form of life. This work is divided into three chapters that seek making hum opposed to the criticism, the theory and the novel, always dialogic form and, respectively, it approach the discuss how theoretical and aesthetics questions end the relationship with life, otherness so the relationship with the Other subordinate and finally theinfluence of spatial question about the previous issue . / O presente trabalho consiste no estudo da obra O invasor (2011), de Marçal Aquino. A análise da referida obra tem a pretensão de abrir as fronteiras de interpretação para certa produção artística que tem se mostrado cada vez mais heterogênea, valendo-se de um modo de desestruturar e descentralizar muitas teorias ditas modernas, como a que preconiza o fim da narrativa e, a partir da desestruturação dessas teorias, produzir uma visão de multiplicidade cultural que recaia sobre as obras.Considerando tal problemática em torno do discurso veiculado pela modernidade, procurou-se compreender de que forma os sujeitos/personagens dessas obras contemporâneas são postos sob a ótica de determinadas narrativas que ainda se pretendem canônicas, isso implica verificar como os discursos de dominação que envolvem conceitos sobre a identidade dos sujeitos subalternizados, as relações de alteridade e o reconhecimento do outro empobrecido como diferença e a compartimentação do espaço encontram-se expressos nas condições capitalistas de poder. Sendo assim, este estudo tem como objetivo revelar que, apesar do discurso da dominação persistir, este não é mais aceito com passividade pelos grupos marginalizados da sociedade, ou seja, a forma como a obra O invasor coloca a questão da alteridade em relação a personagens marginalizados e subalternizados é contrariada pela trama tendo em vista que há alternância de poder entre os grupos sociais, muito embora esse seja um poder que não chega a se materializar, mas ainda se faz presente na produção imaterial da multidão a partir de singularidades cooperantes. No caso da obra literária em análise, a produção imaterial daqueles empobrecidos se mostra como arma poderosa quando se leva em consideração o fato de ser narrada por um narrador-personagem representante da elite brasileira presente nos grandes centros urbanos.Este trabalho encontra-se dividido em três capítulos que buscam fazer um contraponto com a crítica, a teoria e a obra de forma sempre dialógica e, respectivamente, abordam as questões teóricas e estéticas e a relação com a vida, a alteridade, ou seja, a relação com o outro subalterno e por fim a influência da questão espacial sobre as temáticas anteriores. Por se pretenderem homogeneizantes, esses discursos são questionados do ponto de vista da representação literária dos subalternos, assim como se questiona a separação entre vida e obra preconizada por certa tradição dos estudos literários. Portanto, partindo das questões que abordam os discursos proferidos na obra e da implicação deles em questões sociais como a dominação, faz-se necessário entender um pouco sobreas intensidades reais da experiência vivida na obra literária, a saber: as tensões experimentadas nas favelas das grandes cidades, a vida do homem comum e as reivindicações das culturas plurais. Esse trabalho também implica numa autorreflexividade, pois se deve tentar compreender a literatura contemporânea e o debate sobre ela verificando sua forma e seu conteúdo, observando o seu discurso, as formas de dominação e relação com o outro, e a determinação de pertencimentos e lugares separados, demarcando a fronteira tanto imagética quanto material do espaço.
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FHC E OS ESCÂNDALOS POLÍTICOS: OS ‘MODOS DE DIZER’ DE VEJA E ISTOÉ SOBRE AS CRISES PERSONALIZADASMichele, Tavares 23 October 2012 (has links)
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Michele Tavares.pdf: 5230999 bytes, checksum: 7906d813f498fe8a3cd511b54b55a0d7 (MD5) / Capes / Partindo da premissa de que boa parte daquilo que sabemos sobre os personagens do cenário político e sobre o próprio discurso político é proveniente em grande parte do discurso midiático, a presente pesquisa discute o cenário brasileiro, no qual cada vez mais escândalos políticos ganham visibilidade midiática, sobretudo envolvendo líderes políticos e outros personagens ligados ao poder público. Entretanto, motiva-nos uma inquietação ainda maior: compreender como a mídia constrói sua versão sobre os fatos e, assim, identificar se ela está preocupada em informar e interpretar os acontecimentos, pois a depender do posicionamento editorial e do teor da informação veiculada por determinados veículos de comunicação, o governo pode safar-se ou afundar-se em crises personalizadas. Partindo de uma abordagem de análise crítica, esta pesquisa apresenta uma reflexão sobre as nuances do texto da reportagem impressa, sobretudo, do discurso jornalístico construído pelas revistas Veja e IstoÉ sobre os escândalos políticos que afetaram diretamente a imagem do presidente Fernando Henrique Cardoso ao longo de oito anos de governo (1995-2002). Como alicerce teórico inicial, optou-se por uma incursão na Teoria Social do Escândalo, proposta por John B. Thompson, associada ao pensamento de autores dedicados à abordagem crítica da análise de discursos, como Norman Fairclough e Michel Foucault, com o objetivo de situar nesta discussão os conceitos-chave que possibilitam relacionar o discurso e as noções de poder à prática jornalística. Como proposta metodológica, a pesquisa apresenta a combinação das vertentes ‘Análise de Conteúdo’ (AC) e ‘Análise de Discurso Crítica’ (ADC). Para compreender os diferentes modos de dizer, de seduzir e de interagir exibidos pelo texto jornalístico, foram elaboradas grades de análise que se amparam principalmente na Semiologia dos Discursos Sociais, defendida por Milton José Pinto. A leitura analítica das reportagens foi guiada pela busca das marcas de intencionalidade, implícitas e explícitas, que se revelam ou se ocultam a partir do uso dos fenômenos de heterogeneidade discursiva, pontuados por Dominique Maingueneau, e também pela reflexão acerca dos efeitos de verdade no discurso das mídias, conforme defende. Os resultados apresentados revelam como o cenário sócio-político e as práticas sociais determinam as escolhas dos enunciados e das estratégias discursivas utilizadas pelas revistas para construir seu ‘jogo de verdade’ no cenário midiático. Além disso, a análise comparativa do discurso das reportagens na cobertura dos escândalos do Sivam, BNDES e Caso Eduardo Jorge, possibilitou identificar não só os ‘modos de dizer’ implementados pelas duas revistas semanais de informação, como também revelou uma variação da tonalidade discursiva que depende do nível de engajamento das revistas no processo de deflagração dos escândalos. / Universidade Federal da Bahia
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Construção da violência sexual infanto-juvenil em webnotícias: um estudo de caso no G1 e na folha.com (2007-2011)Pereira, Dayanne 27 February 2013 (has links)
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Dayanne Pereira da Silva.pdf: 3705168 bytes, checksum: 89846639458671257d8707d1451bac50 (MD5) / CNPQ / A pesquisa tem como objetivo principal analisar como a construção discursiva em dois importantes sites de notícias contribui para a qualificação da cobertura sobre a temática, o que implica ainda em fazer a análise de um produto midiático em ascensão e em amplo uso, que é o webjornalismo. A análise percorre a construção discursiva de 108 notícias online sobre violência sexual infanto-juvenil publicadas na Folha.com e no G1, no período de 2007 a 2011. Nesse campo discursivo foram considerados quatro enquadramentos para categorizar as notícias: prevenção, crimes e prisões, estatísticas e políticas públicas (ações de governo). O estudo analítico comparativo pretende responder a seguinte questão: como ocorre a construção discursiva das webnotícias sobre violência sexual contra crianças e adolescentes na Folha.com e no G1 e como os atores sociais são expostos nas notícias? A abordagem teórico-metodológica que agrega os elementos para responder a essa questão foi desenvolvida por intermédio dos conceitos da Análise de Conteúdo, Análise de Discursos e Teorias da Comunicação (enquadramento, características do webjornalismo e valores-notícia). Um dos objetivos dessa pesquisa é encontrar os modos de dizer dos atores sociais envolvidos nas notícias: o suspeito/agressor, a criança ou adolescente violentado, a família, representantes da justiça e outras fontes.
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Discursos médicos e jurídicos sobre maconha no Brasil e na Paraíba: os contradiscursos no debate sobre as políticas de drogas à luz dos direitos humanosOliveira, Lucas Lopes 21 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present work is a qualitative-quantitative research that aims to carry out the critical analysis of the discourses that underpin the current drug policy in the light of human rights. Believing in the relationship between knowledge, power and truth, we will study the interweaving of these categories in the structuring of drug discourses in Brazil and Paraíba - with special emphasis on the discursive analysis of medical and legal knowledge - and from a critique of human rights violations imposed by prohibitionism to drugs. We will try to analyze the insurgent discourses front this authoritarian model of management of the bodies and the uses and customs on drugs. We start from the hypothesis that the current drug policy has become a device structured in practices that violate human rights. The objective that permeates this work is the critique of the hegemonic prohibitionist paradigm at the national level in constant dialogue with the local situation in Paraíba, that we will do from the criticism the falsity of its declared functions, to its result of criminalization of poverty and increase of Police violence and trafficking, the difficulty of implementing the right to marijuana health medical patients, among other evils documented throughout this work. In order to carry out such an attempt, we catalog various data available on the Internet, we officiate to public agencies in the quest to understand the discursive possibilities of confrontation and criticism of current drug policy. / O presente trabalho trata-se de pesquisa quali-quantitativa que visa realizar a análise crítica dos discursos que fundamentam a atual política de drogas à luz dos direitos humanos. Acreditando na relação entre saber, poder e verdade, estudaremos o entrelaçamento destas categorias na estruturação dos discursos sobre drogas no Brasil e na Paraíba – com especial ênfase na análise discursiva dos saberes médicos-jurídicos – e a partir de uma crítica as violações de direitos humanos imposta pelo proibicionismo às drogas, buscaremos analisar discursos insurgentes a este modelo autoritário de gestão dos corpos e dos usos e costumes sobre drogas. Partimos da hipótese de que a atual política de drogas se tornou um dispositivo estruturado em práticas que violam direitos humanos. O objetivo que permeia este trabalho é o de crítica ao paradigma hegemônico proibicionista a nível nacional em dialogo constante com a realidade local paraibana, que o faremos a partir da crítica a falsidade de suas funções declaradas, ao seu resultado de criminalização da pobreza e aumento de violência policial e do tráfico, à dificuldade de se efetivar o direito à saúde de pacientes de maconha medicinal, entre outros males documentados ao longo deste trabalho. Para realizar tal intento catalogamos vários dados disponíveis na internet, oficiamos a órgãos públicos na busca de compreender as possibilidades discursivas de enfrentamento e crítica a atual política de drogas
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Americanidade, puritanismo e política externa: a (re)produção da ideologia puritana e a construção da identidade nacional nas práticas discursivas de política externa norte-americana / Americanness, Puritanism, and Foreign Policy: the (re)production of Puritan ideology and the construction of national identity in discursive practices of U.S. foreign policy.Resende, Erica Simone Almeida 28 August 2009 (has links)
A Guerra ao Terror é, até hoje, objeto de vasta literatura que busca entender e explicar suas múltiplas dimensões e suas implicações para a política externa norte-americana. Alinhados à crítica pós-moderna/pós-estruturalista das Relações Internacionais e influenciados por autores críticos como David Campbell, Richard Ashley, Robert Walker, William Connolly, Ernesto Laclau, Chantal Mouffe e Richard Jackson, buscamos problematizar o papel dos discursos na construção social da realidade, das identidades e dos interesses com o objetivo de compreender as condições de possibilidade da Guerra ao Terror no pós-Onze de Setembro. Ao adotarmos uma concepção de política externa como prática social de construção de um sistema de representações e de significados, que reproduz uma identidade nacional sustentada em uma ideologia específica, buscamos identificar como os discursos tentam estabilizar e fixar sentidos para impor e naturalizar estruturas de poder dominantes. Assim, interpretamos que a Guerra ao Terror somente se tornou possível devido à existência de um discurso de americanidade capaz de dar inteligibilidade à realidade após a crise de significados do Onze de Setembro. Trata-se de um discurso de americanos sobre americanos e sobre a América que, por meio de formações imaginárias criadoras de realidades, sujeitos, objetos, ações e relações, regula o que pode ser pensado, dito, compreendido e concebido com base em uma posição específica em um determinado momento histórico. Entendemos que tal discurso exterioriza uma formação discursiva específica de genealogia puritana que acaba reproduzida nas práticas de política externa norte-americana. Pelo emprego de métodos de análise discursiva, demonstraremos como o discurso da Guerra ao Terror reproduz a estrutura de significados, narrativas, mitos e representações dos sermões políticos típicos dos puritanos da América Colonial do século XVII: os jeremíadas. Apesar da afirmação quanto à separação entre Igreja e Estado, entendemos que os Estados Unidos da América, por meio de suas práticas de política externa, constroem sua identidade nacional como ideologicamente puritana. / The War on Terror has been the object of a large literature concerned with the understanding and explaining of its multiple dimensions and implications for U.S. foreign policy. However, most of it has been committed to the dominant theoretical framework of the so-called Neo-Neo Debate, and thus not problematizing key concepts like State, identity, interest, and reality. Inspired by the so-called Third Debate, we revisit the subject of the War on Terror inspired by post-modern/post-structuralist critics such as David Campbell, Robert Walker, William Connolly, Ernesto Laclau, Chantal Mouffe, and Richard Jackson, among others. Focusing on the role of discourse and power in socially constructing reality, identities, and interests, we attempt to understand the conditions of possibility of the War on Terror in the aftermath of 9/11. We will argue that foreign policy constitutes a system of meanings and representations that (re)produces a national identity based on a specific ideology, in a never-ending attempt to stabilize and fix meanings in order to discursively impose and naturalize dominant structures of power. Therefore, we believe that the War on Terror has only become possible due to the existence of a discourse on Americanness capable of rendering reality once again intelligible after 9/11. It is a discourse of Americans about America and Americans, which, through imaginary formations that create realities, subjects, actions, and relationships, regulate what can be thought, said, understood, and conceived from a specific position in a particular moment in time. We believe that this discourse is made possible by a specific ideological formation of an essentially Puritan matrix which is (re)produced through practices of U.S. foreign policy. By employing methods of discourse analysis, we will show how the discourse on the War on Terror emulates the meanings, narratives, symbols, and representations of the typical Puritan political sermons of the 1600s Colonial America: the jeremiads. Despite claims of separation between State and religion, we believe that the United States of America, through its practices of foreign policy, constructs its national identity as ideologically Puritan.
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Americanidade, puritanismo e política externa: a (re)produção da ideologia puritana e a construção da identidade nacional nas práticas discursivas de política externa norte-americana / Americanness, Puritanism, and Foreign Policy: the (re)production of Puritan ideology and the construction of national identity in discursive practices of U.S. foreign policy.Erica Simone Almeida Resende 28 August 2009 (has links)
A Guerra ao Terror é, até hoje, objeto de vasta literatura que busca entender e explicar suas múltiplas dimensões e suas implicações para a política externa norte-americana. Alinhados à crítica pós-moderna/pós-estruturalista das Relações Internacionais e influenciados por autores críticos como David Campbell, Richard Ashley, Robert Walker, William Connolly, Ernesto Laclau, Chantal Mouffe e Richard Jackson, buscamos problematizar o papel dos discursos na construção social da realidade, das identidades e dos interesses com o objetivo de compreender as condições de possibilidade da Guerra ao Terror no pós-Onze de Setembro. Ao adotarmos uma concepção de política externa como prática social de construção de um sistema de representações e de significados, que reproduz uma identidade nacional sustentada em uma ideologia específica, buscamos identificar como os discursos tentam estabilizar e fixar sentidos para impor e naturalizar estruturas de poder dominantes. Assim, interpretamos que a Guerra ao Terror somente se tornou possível devido à existência de um discurso de americanidade capaz de dar inteligibilidade à realidade após a crise de significados do Onze de Setembro. Trata-se de um discurso de americanos sobre americanos e sobre a América que, por meio de formações imaginárias criadoras de realidades, sujeitos, objetos, ações e relações, regula o que pode ser pensado, dito, compreendido e concebido com base em uma posição específica em um determinado momento histórico. Entendemos que tal discurso exterioriza uma formação discursiva específica de genealogia puritana que acaba reproduzida nas práticas de política externa norte-americana. Pelo emprego de métodos de análise discursiva, demonstraremos como o discurso da Guerra ao Terror reproduz a estrutura de significados, narrativas, mitos e representações dos sermões políticos típicos dos puritanos da América Colonial do século XVII: os jeremíadas. Apesar da afirmação quanto à separação entre Igreja e Estado, entendemos que os Estados Unidos da América, por meio de suas práticas de política externa, constroem sua identidade nacional como ideologicamente puritana. / The War on Terror has been the object of a large literature concerned with the understanding and explaining of its multiple dimensions and implications for U.S. foreign policy. However, most of it has been committed to the dominant theoretical framework of the so-called Neo-Neo Debate, and thus not problematizing key concepts like State, identity, interest, and reality. Inspired by the so-called Third Debate, we revisit the subject of the War on Terror inspired by post-modern/post-structuralist critics such as David Campbell, Robert Walker, William Connolly, Ernesto Laclau, Chantal Mouffe, and Richard Jackson, among others. Focusing on the role of discourse and power in socially constructing reality, identities, and interests, we attempt to understand the conditions of possibility of the War on Terror in the aftermath of 9/11. We will argue that foreign policy constitutes a system of meanings and representations that (re)produces a national identity based on a specific ideology, in a never-ending attempt to stabilize and fix meanings in order to discursively impose and naturalize dominant structures of power. Therefore, we believe that the War on Terror has only become possible due to the existence of a discourse on Americanness capable of rendering reality once again intelligible after 9/11. It is a discourse of Americans about America and Americans, which, through imaginary formations that create realities, subjects, actions, and relationships, regulate what can be thought, said, understood, and conceived from a specific position in a particular moment in time. We believe that this discourse is made possible by a specific ideological formation of an essentially Puritan matrix which is (re)produced through practices of U.S. foreign policy. By employing methods of discourse analysis, we will show how the discourse on the War on Terror emulates the meanings, narratives, symbols, and representations of the typical Puritan political sermons of the 1600s Colonial America: the jeremiads. Despite claims of separation between State and religion, we believe that the United States of America, through its practices of foreign policy, constructs its national identity as ideologically Puritan.
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O diretor de escola e a produção de subjetividade : desafios da democratização da escola públicaAlmeida, Nathália Suppino Ribeiro de 24 February 2016 (has links)
Submitted by Luciana Sebin (lusebin@ufscar.br) on 2016-09-28T13:38:27Z
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Previous issue date: 2016-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / The present study had as its object the investigation of discourses present in the perceptions of the school principal about the school democratization and education in Brazil. Therefore, we seek to understand aspects of the production of subjectivity of public school principal among the speeches and democratization processes experienced in our country. They analyzed the statements of public school principals of municipal Ribeirao Preto, with over fifteen years of experience in office, in order to understand how it produces its subjectivity considering the complexity of relationships in which they operate and social, cultural and historical elements that permeate. The methodological bases used guided in qualitative approaches, theoretical and bibliographic interdisciplinary study, semi-structured taped interviews, nonparticipant observation and analysis of speeches in French perspective. The main theoretical framework adopted, based on the theories of Michel Foucault, includes numerous studies on the analysis of speeches and the subject while production of power relations that is part and elements that make up its historical and social context. We note that the speeches concerning the democratic management often define this school management model as one in which the director allows the students at school entry and family that they give opinions freely. However, in many situations, such access is only allowed for matters involving the student in a timely manner, while other matters concerning the institution remain centralized in the head, leaving him, the final decision. The dicurso democratic management by the free access of parents to school, so keep hidden these mechanisms, Aleem to strengthen the authority of the director, the institution away from behaviors that promote democratization. / O presente estudo teve como objeto, a investigação dos discursos presentes nas percepções do diretor escolar acerca dos processos de democratização da escola e da educação no Brasil. Para tanto, buscamos compreender aspectos da produção da subjetividade do diretor de escola pública em meio aos discursos e processos de democratização vivenciados em
nosso país. Foram analisados os enunciados de diretores de escolas públicas da rede municipal de Ribeirão Preto-SP, com mais de quinze anos de experiência no cargo, com a finalidade de compreendermos a forma como se produz a sua subjetividade considerando a complexidade das relações em que se inserem e os elementos sociais, culturais e históricos que os permeiam. As bases metodológicas utilizadas pautaram-se em abordagens qualitativas, estudo teórico e interdisciplinar bibliográfico, entrevistas gravadas semiestruturadas, observação não participante e análise de discursos na perspectiva francesa. O principal referencial teórico adotado, baseado nas teorias de Michel Foucault, contempla inúmeros estudos sobre a análise de discursos e o sujeito enquanto produção das relações de poder de que é parte e dos elementos que compõem seu contexto histórico e social. Observamos que os discursos concernentes à gestão democrática, frequentemente, definem este modelo de gestão escolar como aquele em que o diretor permite a entrada da família dos alunos na escola e que esses opinem livremente. Entretanto, em muitas situações, esse acesso apenas é permitido para assuntos que envolvam o aluno de maneira pontual, enquanto que os demais assuntos concernentes à instituição permanecem centralizadas no diretor, cabendo a ele, a decisão final. O discurso da gestão democrática pelo livre acesso dos pais à escola, portanto, mantem ocultos esses mecanismos que, além de reforçarem a autoridade do diretor, afastam a instituição de condutas que promovam sua democratização.
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