• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 42
  • 2
  • Tagged with
  • 44
  • 44
  • 31
  • 28
  • 9
  • 8
  • 8
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Diminutivos : uma análise morfossemântica de morfemas avaliativos do português brasileiro / Diminutives : a morphosemantic analysis of Brazilian Portuguese evaluative morphemes

Rocha, Rafael Martins January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-03-31T18:07:08Z No. of bitstreams: 1 2016_RafaelMartinsRocha.pdf: 927505 bytes, checksum: 4ec539edbdd871bd42ae83ef2e57bd56 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-04-13T17:29:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_RafaelMartinsRocha.pdf: 927505 bytes, checksum: 4ec539edbdd871bd42ae83ef2e57bd56 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-13T17:29:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_RafaelMartinsRocha.pdf: 927505 bytes, checksum: 4ec539edbdd871bd42ae83ef2e57bd56 (MD5) / Esta dissertação tem como objeto de pesquisa os morfemas avaliativos do português brasileiro. Mais especificamente, o enfoque da investigação são os sufixos de diminutivo mais produtivos da língua, -inho/-zinho, nos diversos tipos de construções que podem formar: nominais (“timinho”); pronominais (“euzinho”), adjetivais (“magrinho”), adverbiais (“devagarzinho”), locucionais (“de manhãzinha”), participiais (“rasgadinho”) e gerundivas (“correndinho”). Sob a fundamentação teórica da proposta de Lobato (2010), a análise segue dois planos: o morfológico e o semântico. Neste, uma nova perspectiva é inaugurada. Em sua maioria, pesquisas linguísticas têm ressaltado a expressividade dos morfemas de diminutivo e consequente variabilidade de significados subjetivos advindos de sua anexação. No entanto, em vez desse viés morfopragmático, adotamos as considerações da semântica escalar (KENNEDY, 2000; KENNEDY & MCNALLY, 2005) para propor que os sufixos -inho/-zinho devem ser analisados como modificadores de grau e não como operadores discursivos. Isto é, defendemos a existência da regularidade semântica da comparação gradual presente nas formações ‘X-inho’/‘X-zinho’, que pode veicular tanto maximização como minimização de certa propriedade/conceito. Naquele, reavaliamos o estatuto dos diminutivos frente às morfologias flexional e derivacional. Tradicionalmente, os morfemas avaliativos são classificados como derivacionais. Porém, ao revisar criticamente os parâmetros comumente empregados para a tomada desse posicionamento, propomos que os sufixos -inho/-zinho são mais bem categorizados como flexão, do tipo “inerente”, proposto por Booij (1996). Por fim, discutimos alguns direcionamentos para os quais as repercussões de nossa análise apontam, com vistas a uma nova sistematização formal dos diminutivos do português brasileiro. / This dissertation has as its research topic the evaluative morphemes of Brazilian Portuguese. More specifically, the focus of the investigation is on the most productive diminutive suffixes, -inho/-zinho, in the various types of constructions they can form: nominal (“timinho”), pronominal (“euzinho”), adjectival (“magrinho”), adverbial (“devagarzinho”), prepositional (“de manhãzinha”), participial (“rasgadinho”), and gerundive (“correndinho”). Under the theoretical framework proposed by Lobato (2010), the analysis follows two domains: morphological and semantic. For this latter, a new perspective is inaugurated. The majority of linguistic researches have emphasized the expressiveness of diminutive morphemes and consequent variability of subjective meanings produced by their attachment. However, instead of this morphopragmatic approach, we adopt the considerations of scalar semantics (KENNEDY, 2000 & KENNEDY & MCNALLY, 2005) to propose that the suffixes -inho/-zinho must be analyzed as degree modifiers and not as discursive operators. That is, we defend the existence of the semantic regularity of degree comparison in ‘X-inho’/‘X-zinho’ formations, which can express either maximization or minimization of a property/concept. As for the former, we reassessed the status of diminutives in relation to inflectional and derivational morphology. Traditionally, evaluative morphemes are classified as derivational. Nevertheless, after reviewing the criterion commonly used to support this position, we propose that the suffixes -inho/-zinho are better categorized as inflection, of the “inherent” type, proposed by Booij (1996). Finally, we discuss a few directions in which our analysis point, aimed at a new formal system of Brazilian Portuguese diminutives.
2

Avaliação morfométrica do nervo laríngeo recorrente em cadáveres humanos

Campos, Deivis de January 2008 (has links)
Estudos anatômicos prévios demonstram uma assimetria morfológica em termos de comprimento de fibras e diâmetro destas no Nervo Laríngeo Recorrente (NLR). Estas assimetrias provavelmente estão relacionadas aos diferentes tempos de chegada do impulso nervoso à musculatura laríngea controlada por cada NLR. Conhecer as diferenças morfológicas entre os nervos direito e esquerdo poderá fornecer subsídios para elucidar os motivos pelos quais tais diferenças não afetam na função simétrica da musculatura laríngea. O objetivo desta investigação é estimar alguns parâmetros morfométricos como a área intraperineural; perímetro intraperineural; área; perímetro; densidade (número de fibras/mm2) e o número total de fibras do NLR direito e esquerdo de humanos. Os nervos direito e esquerdo foram coletados em oito cadáveres do sexo masculino. Os nervos foram seccionados em parafina e corados com Hematoxilina-eosina. Todos os parâmetros morfométricos foram medidos a partir de imagens digitalizadas com o auxílio do software Image Pro-Plus 4.1.; sendo estas, obtidas de secções histológicas (10 μm) da parte distal do NLR (de ambos os lados). Nenhuma diferença estatística foi observada com relação à área intraperineural; perímetro intraperineural; densidade (número de fibras/mm2) e número total de fibras entre ambos os lados. Porém, a área e o perímetro de fibras do lado direito são estatisticamente maiores quando comparadas com o lado esquerdo, 21 e 11%, respectivamente. Nossos resultados são congruentes com estudos eletrofisiológicos prévios do NLR, demonstrando haver uma diferença morfológica entre os nervos direito e esquerdo; podendo esta ser a fundamentação morfológica para explicar a diferença na velocidade de condução do impulso nervoso à musculatura intrínseca da laringe, controlada por cada nervo.
3

Avaliação morfométrica do nervo laríngeo recorrente em cadáveres humanos

Campos, Deivis de January 2008 (has links)
Estudos anatômicos prévios demonstram uma assimetria morfológica em termos de comprimento de fibras e diâmetro destas no Nervo Laríngeo Recorrente (NLR). Estas assimetrias provavelmente estão relacionadas aos diferentes tempos de chegada do impulso nervoso à musculatura laríngea controlada por cada NLR. Conhecer as diferenças morfológicas entre os nervos direito e esquerdo poderá fornecer subsídios para elucidar os motivos pelos quais tais diferenças não afetam na função simétrica da musculatura laríngea. O objetivo desta investigação é estimar alguns parâmetros morfométricos como a área intraperineural; perímetro intraperineural; área; perímetro; densidade (número de fibras/mm2) e o número total de fibras do NLR direito e esquerdo de humanos. Os nervos direito e esquerdo foram coletados em oito cadáveres do sexo masculino. Os nervos foram seccionados em parafina e corados com Hematoxilina-eosina. Todos os parâmetros morfométricos foram medidos a partir de imagens digitalizadas com o auxílio do software Image Pro-Plus 4.1.; sendo estas, obtidas de secções histológicas (10 μm) da parte distal do NLR (de ambos os lados). Nenhuma diferença estatística foi observada com relação à área intraperineural; perímetro intraperineural; densidade (número de fibras/mm2) e número total de fibras entre ambos os lados. Porém, a área e o perímetro de fibras do lado direito são estatisticamente maiores quando comparadas com o lado esquerdo, 21 e 11%, respectivamente. Nossos resultados são congruentes com estudos eletrofisiológicos prévios do NLR, demonstrando haver uma diferença morfológica entre os nervos direito e esquerdo; podendo esta ser a fundamentação morfológica para explicar a diferença na velocidade de condução do impulso nervoso à musculatura intrínseca da laringe, controlada por cada nervo.
4

Avaliação morfométrica do nervo laríngeo recorrente em cadáveres humanos

Campos, Deivis de January 2008 (has links)
Estudos anatômicos prévios demonstram uma assimetria morfológica em termos de comprimento de fibras e diâmetro destas no Nervo Laríngeo Recorrente (NLR). Estas assimetrias provavelmente estão relacionadas aos diferentes tempos de chegada do impulso nervoso à musculatura laríngea controlada por cada NLR. Conhecer as diferenças morfológicas entre os nervos direito e esquerdo poderá fornecer subsídios para elucidar os motivos pelos quais tais diferenças não afetam na função simétrica da musculatura laríngea. O objetivo desta investigação é estimar alguns parâmetros morfométricos como a área intraperineural; perímetro intraperineural; área; perímetro; densidade (número de fibras/mm2) e o número total de fibras do NLR direito e esquerdo de humanos. Os nervos direito e esquerdo foram coletados em oito cadáveres do sexo masculino. Os nervos foram seccionados em parafina e corados com Hematoxilina-eosina. Todos os parâmetros morfométricos foram medidos a partir de imagens digitalizadas com o auxílio do software Image Pro-Plus 4.1.; sendo estas, obtidas de secções histológicas (10 μm) da parte distal do NLR (de ambos os lados). Nenhuma diferença estatística foi observada com relação à área intraperineural; perímetro intraperineural; densidade (número de fibras/mm2) e número total de fibras entre ambos os lados. Porém, a área e o perímetro de fibras do lado direito são estatisticamente maiores quando comparadas com o lado esquerdo, 21 e 11%, respectivamente. Nossos resultados são congruentes com estudos eletrofisiológicos prévios do NLR, demonstrando haver uma diferença morfológica entre os nervos direito e esquerdo; podendo esta ser a fundamentação morfológica para explicar a diferença na velocidade de condução do impulso nervoso à musculatura intrínseca da laringe, controlada por cada nervo.
5

Estudo histopatológico de papilas linguais circunvaladas e tecidos subjacentes em indivíduos brasileiros fumantes

CUNHA, Fábio Torres 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4303_1.pdf: 1645375 bytes, checksum: 981d383cb6bbdd26dc42150675eac810 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A papila circunvalada difere de outras estruturas gustatórias por ser rica em botões gustativos e pela presença de um aparato secretório associado com glândulas serosas especializadas, a glândula de Von-Ebner. Esta pesquisa avaliou as possíveis alterações histopatológicas nas papilas e em tecidos associados em relação ao hábito tabagista. Foram selecionadas 32 línguas, sendo 16 de indivíduos fumantes (F) e 16 de indivíduos não-fumantes (NF), oriundas de necropsias, do Serviço de Verificação de Óbitos da UFPE, em convênio com a Secretaria de Saúde de Pernambuco, em Recife, no período de 07/2002 e 04/2003, sendo estudadas um total de 94 papilas circunvaladas. Foram retiradas amostras do tecido lingual que contenham conjuntos de papilas, variando entre 3 e 4 exemplares por campo coletado, de maneira a contemplar metade de cada língua. As principais alterações presentes nas amostras foram inflamação, hiperplasia e hiperqueratose. Muitas destas alterações podem também ser resultado de outros fatores exógenos que não o cigarro. Na análise morfométrica concluiu-se que as variações nas espessuras das amostras, não apresentaram uma correlação direta com os achados patológicos mais relevantes no estudo
6

Aspectos bioecológicos de Angiopolybia pallens (Lepeletier, 1836) (Hymenoptera-Vespidae)

Cruz, Jucelho Dantas da [UNESP] 28 September 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-09-28Bitstream added on 2014-06-13T19:25:17Z : No. of bitstreams: 1 cruz_jd_dr_rcla.pdf: 3172449 bytes, checksum: 93adff1236d1e39f4809993c3217111e (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / O presente trabalho foi realizado buscando o conhecimento de aspectos da biologia e ecologia de Angiopolybia pallens, uma importante espécie das matas úmidas brasileiras. Considerada uma espécie de alta freqüência em ambientes de Mata Atlântica do estado da Bahia, os dados coletados nos municípios de Vera Cruz-BA (12º 58 S; 38º 36 W Gr) e Ilhéus-BA (14º 47 S and 39º 03 W Gr) nos revelaram que: 1) essa vespa apresenta preferência por nidificar em folhas largas de arbustos e árvores de baixo porte (ninhos entre 0,30 e 3m do solo) localizadas em ambientes de meia sombra (clareiras e cultivos sombreados); 2) possui baixa autonomia de vôo, voando pequenas distâncias, com raio de ação efetivo de aproximadamente 24 metros e uma área de forrageamento de aproximadamente 1.800m2; 3) apresenta uma intensa atividade no início (6:00h às 7:00h) e fim do dia (17:30h às 18:00h) (ritmo circadiano bimodal); 4) tem baixo índice de eficiência na coleta de recursos, com uma equivalência entre os ítens coletados (néctar, presa e polpa); 5) reage negativamente à elevação da temperatura e luminosidade e positivamente ao incremento da umidade relativa do ar; 6) suas larvas possuem 3 ínstares e taxa de crescimento médio de 1,64; 7) suas colônias são poligínicas, sendo que, as vespas apresentam padrões de desenvolvimento ovariano variando de filamentoso a muito desenvolvido; 8) a casta das rainhas se diferencia significativamente da casta das operárias principalmente na fase de estabelecimento e 9) as castas das colônias em fase de estabelecimento são morfometricamente menores, quando comparadas com as de outras colônias com ciclo de desenvolvimento mais avançado. / The present work was carried out seeking to know aspects of the biology and ecology of Angiopolybia pallens, an important species of Brazilian rain forests. Regarded as a very frequent species in the environments of Atlantic Forest in the state of Bahia, the data collected in the cities of Vera Cruz, BA (12º 58 S; 38º 36 W Gr) and Ilhéus, BA (14º 47 S and 39º 03 W Gr) showed that: 1) this wasp prefers to nest on wide leaves of shrubs and short trees (nests between 0.30 and 3m from the ground) located in half-shaded environments (clearings and shaded cultures); 2) they have low flight autonomy and take flight for short distances, with an effective radius of action of about 24 meters and a foraging area of approximately 1,800m2; they exhibit intense activity at the beginning (from 6 to 7 a.m.) and the end of the day (from 5:30 to 6 p.m.) (bimodal circadian rhythm); they have a low efficiency rate in resource collecting, with equivalence among the items collected (nectar, prey and pulp); they react negatively to temperature or luminosity rising, and positively to increases in air relative humidity; 6) their larvae have three instars and an average growth rate of 1.64; 7) their colonies are polygynous, and the wasps show patterns of ovarian development ranging from filamentous to very well developed; 8) the queen caste differs significantly from the worker caste mainly in the establishment stage and 9) the castes of the colonies in the establishment stage are morphometrically smaller, if compared to the ones of other colonies with more advanced development cycles.
7

Análise morfológica qualitativa e quantitativa do nervo laríngeo recorrente e do músculo tireoaritenóideo humano

Campos, Deivis de January 2012 (has links)
Uma das questões mais intrigantes acerca da mobilidade vocal é o paradigma morfológico/funcional que existe sobre a organização do músculo tireoaritenóideo (TA) em relação à prega vocal. Funcionalmente, o músculo TA é responsável por ajustes seletivos em diferentes partes da prega vocal; contudo, esse padrão funcional somente seria possível se suas fibras não se situassem paralelamente em toda a extensão da prega vocal. Dessa forma, as fibras do músculo TA não teriam uma única orientação. Esse padrão morfológico se assemelharia a organização histológica da musculatura da língua. Portanto, a primeira hipótese desta tese é de que assim como a língua apresenta inúmeras possibilidades de movimento em função de sua organização muscular, o músculo TA também poderia apresentar uma organização muscular similar à musculatura da língua, assim como sua inervação; e dessa forma, propiciaria inúmeras possibilidades de movimento à prega vocal. Portanto, o objetivo do primeiro trabalho desta tese foi investigar em humanos as similaridades na organização histológica entre as fibras do músculo TA e da musculatura da língua, assim como diferentes parâmetros histomorfométricos em seus respectivos nervos, laríngeo recorrente (NLR) e hipoglosso (XII); com relevância clínica para uma técnica de reinervação da prega vocal, baseada na anastomose XII-NLR. Com o auxilio de técnicas estereológicas específicas, nós verificamos em doze cadáveres adultos que a organização histológica do músculo TA é similar à organização histológica da musculatura da língua. No entanto, não existem semelhanças nos parâmetros histomorfométricos quantificados entre o NLR e o XII. Dessa forma, no primeiro trabalho desta tese, conclui-se que a organização histológica das fibras do músculo TA, assemelha-se a musculatura da língua em termos de orientação. Presumivelmente, essa característica morfológica propicia uma maior diversidade/possibilidade de movimentos (ajustes seletivos em diferentes partes) à prega vocal. Baseado na diversidade do padrão vocal de um recém nascido, a segunda hipótese desta tese é de que já no período fetal todas as estruturas associadas à prega vocal (prega vocal falsa, ventrículo da laringe, epitélio, glândulas mucosas, vasos sanguíneos e ligamento vocal) já estão completamente estabelecidas, e assim como no adulto, as fibras do músculo TA não estão situadas paralelamente e lateralmente em toda a extensão da prega vocal. Desse modo, seguindo os mesmos protocolos morfométricos, nós também demonstramos que em um feto humano de 25 semanas de idade, além das estruturas associadas à prega vocal já estarem completamente estabelecidas, as fibras do músculo TA fetal, assim como no adulto, apresentam diferentes orientações: transversal, indefinida e longitudinal, ao longo de toda a extensão da prega vocal. Adicionalmente, o aspecto clínico/fisiológico nas diferenças de timbres sonoros entre homens e mulheres e suas especificidades, é um tema que ainda permanece pouco esclarecido. Embora alguns autores tenham reportado a existência do dimorfismo sexual em estruturas nervosas envolvidas com o controle vocal no sistema nervoso central; na atual literatura não existe nenhum estudo que evidencie a presença ou ausência do dimorfismo sexual no sistema nervoso periférico, especialmente no NLR e no músculo TA. Da mesma forma, existem vários estudos em animais descrevendo o dimorfismo sexual em regiões do sistema nervoso envolvidas com o controle da vocalização; no entanto, pouco se conhece sobre esse tema em humanos. Desse modo, a terceira hipótese desta tese é de que os tecidos (NLR e TA) que controlam as pregas vocais também poderiam apresentar dimorfismo sexual. Portanto, o objetivo do terceiro trabalho foi investigar, em humanos, através de análises morfométricas a presença do dimorfismo sexual no NLR e músculo TA. Análises com 14 cadáveres adultos revelaram que existe dimorfismo sexual em relação aos aspectos histomorfométricos do NLR; contudo, não foi verificado dimorfismo sexual em relação à organização histológica das fibras do músculo TA. Frente a esses resultados, conclui-se que os humanos, assim como outras espécies, também apresentam dimorfismo sexual em estruturas nervosas envolvidas com o controle vocal, tanto no sistema nervoso central, já relatada por outros autores, quanto no sistema nervoso periférico (NLR), mostrada em nosso estudo. Finalmente, nós podemos supor que as diferenças entre os timbres sonoros de homens e mulheres e suas especificidades, talvez não possam ser explicadas somente por diferenças na massa das pregas vocais ou no tamanho do trato vocal; mas também por diferenças que abrangem a organização de todo o sistema nervoso. / One of the most intriguing questions concerning vocal mobility is the morphological/functional paradigm regarding the organization of the thyroarytenoid muscle (TA) in relation to the vocal fold. Functionally, the TA is responsible for selective adjustments in different parts of the vocal fold. Yet, such a functional pattern would be only possible if its fibers were situated throughout the entire length of the vocal fold. Thus, TA muscle fibers would need to have more than one orientation. This morphological pattern would resemble the histological organization of the tongue musculature. Thus, the first hypothesis of this thesis is that as the tongue presents numerous opportunities for movement due to its muscular organization, muscle organization as well as innervation in the TA could be similar to that of the tongue, which would thus provide numerous opportunities for vocal fold motion. Therefore, the aim of the first study of this thesis was to investigate in humans the similarities between the histological organization of the TA muscle fibers and the tongue muscle, as well as different histomorphometric parameters in their respective nerves, the recurrent laryngeal nerve (RLN) and the hypoglossal nerve (XII); clinically relevant for a vocal fold reinnervation technique based on XII-RLN anastomosis. With the help of specific stereological techniques, we found the histological organization of the TA muscle to be similar to the histological organization of the tongue musculature in twelve cadavers. However, there are no similarities between the histomorphometric parameters quantified in the RLN and XII. Thus, in the first study of this thesis, it was concluded that the histological organization of the TA muscle fibers is similar to that of the tongue muscles in terms of orientation. Presumably, this morphological characteristic provides the vocal fold with a greater diversity/possibility of movement (selective adjustments in different parts). Based on the diversity of vocal patterns of a newborn, the second hypothesis of this thesis is that during the fetal period all the structures associated with the vocal folds (false vocal fold, ventricle of the larynx epithelium, mucous glands, blood vessels and vocal ligament) are already fully established and, as in adults, the TA muscle fibers are not situated in parallel and laterally throughout the length of the vocal fold. Hence, using the same stereological protocols, we also show that in a human fetus aged 25 weeks, besides the structures already associated with vocal fold being fully established, the TA fetal muscle fibers, as in adults, have different orientations: transverse, undefined and longitudinal, throughout the length of the vocal fold. Additionally, the role of clinical/physiological aspects in relation to differences in the tonal qualities of men and women voices and their specificities remains to be clarified. Although some authors have reported the existence of sexual dimorphism in the neural structures involved in vocal control at the level of the central nervous system, in the current literature there is no study that shows the presence or absence of sexual dimorphism at the level of the peripheral nervous system, especially the RLN and the TA muscle. Likewise, while there are numerous animal studies describing sexual dimorphism in the nervous system of regions involved with vocalization control, little is known about this aspect in humans. Thus, the third hypothesis of this thesis is that the tissues (RLN and TA) that control the vocal folds could also present sexual dimorphism. Therefore, the aim of the third study was to use morphometric analysis to investigate the presence of sexual dimorphism in the NLR and TA muscle in humans. Analyses of fourteen cadavers show that there is sexual dimorphism in relation to histomorphometric aspects of the RLN, although no such sexual dimorphism was observed in relation to the histological organization of the TA muscle fibers. Given these results, we conclude that humans, like other species, also exhibit sexual dimorphism in the neural structures involved in vocal control, both at the central level, as reported by other authors, and at the peripheral level (RLN), as shown in our study. Finally, we can assume that the differences between tonal qualities men and women voices and their specificities, may be not only explained by differences in the vocal fold mass or vocal tract size, but also by differences that include the organization of full the nervous system.
8

Diagnóstico ambiental da bacia hidrográfica do ribeirão Pederneiras – Pederneiras/SP / Environmental diagnosis of the hydrographic basin of Pederneiras stream - Pederneiras / SP

Garcia, Yara Manfrin [UNESP] 13 April 2017 (has links)
Submitted by Yara Manfrin Garcia null (yaramanfrin@hotmail.com) on 2017-06-09T02:46:12Z No. of bitstreams: 1 Tese_YaraGarcia_Final.pdf: 36120123 bytes, checksum: 80b84d2ec8ab20a742306e3dc7d42a28 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-06-13T14:00:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 garcia_ym_dr_bot.pdf: 36120123 bytes, checksum: 80b84d2ec8ab20a742306e3dc7d42a28 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-13T14:00:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 garcia_ym_dr_bot.pdf: 36120123 bytes, checksum: 80b84d2ec8ab20a742306e3dc7d42a28 (MD5) Previous issue date: 2017-04-13 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O diagnóstico ambiental é a interpretação da situação ambiental com base na interação e dinâmica dos componentes relacionados ao meio físico. Constitui uma etapa fundamental no processo de gestão ambiental já que possibilita identificar os problemas e propor soluções sendo considerado assim, uma forma de planejamento ambiental. Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo realizar o diagnóstico ambiental do meio físico da bacia hidrográfica do ribeirão Pederneiras, localizada nos municípios de Agudos e Pederneiras, no estado de São Paulo. Os procedimentos metodológicos foram baseados na estruturação de um banco de dados digital em ambiente de Sistema de Informação Geográfica visando à elaboração, atualização, interação e confecção dos mapas. A bacia hidrográfica do ribeirão Pederneiras possui uma área de 14918,28 ha e perímetro de 67,46 km, sendo considerada de 4ª ordem, com formato oblonga que indica baixa tendência a enchentes e baixa declividade. Com base nos resultados pode-se afirmar que a área é praticamente agrícola, dentre as doze classes de uso e ocupação do solo, a canade- açúcar é a cultura predominante com 6286,22 ha, seguido pelo reflorestamento com 5605,56 ha e, mesmo assim, merece destaque a área urbana que é de 1117,67 ha. Quanto as Áreas de Preservação Permanente, estas vêm sendo ocupadas inadequadamente e tem causado diversos problemas ambientais como, por exemplo, enchentes, assoreamentos e poluição dos cursos d’água, impermeabilização do solo, entre outros. Desta forma, com base nos resultados expostos, conclui-se a necessidade de medidas minimizadoras de problemas ambientais para a área urbana e rural e que tenham como base planos de ações e de controle desenvolvidos para nortear a aplicabilidade e fiscalização nessas áreas. Pretende-se que esse diagnóstico ambiental possa subsidiar o planejamento desta bacia hidrográfica pelo poder público e órgãos gestores. / Environmental diagnosis is the interpretation of the environmental situation based on the interaction and dynamics of the components related to the physical environment. Is a fundamental step in the process of environmental management since it makes possible to identify the problems and propose solutions being considered, therefore, a form of environmental planning. In this sense, this research aimed to carry out the environmental diagnosis of the physical environment of the Pederneiras hydrographic basin, located in Agudos and Pederneiras towns, in São Paulo State. The methodological procedures were based on the structuring of a digital database in a Geographic Information System Environment, aiming the elaboration, updating, interaction and preparation of the maps. The hydrographic basin area of the Pederneiras stream has an area of 14918,28 ha and a perimeter of 67,46 km, being considered of 4th order, with oblong format indicating low tendency to floods and low slope. Based on the results, it can be stated that the area is practically agricultural, among the twelve classes of land use and occupation, sugar cane is the predominant crop, with 6286,22 ha, followed by reforestation with 5605,56 ha and, even so, it is worth mentioning the urban area that is 1117, 67 ha. As for Permanent Preservation Areas, these have been inadequately occupied and this has caused several environmental problems, such as flooding, silting and pollution of watercourses, soil sealing, among others. In this way, based on the results presented, it is concluded that there is a need for minimizing environmental problems for the urban and rural areas and based on action and control plans developed to guide the applicability and supervision in these areas. it is intended that this environmental diagnosis can subsidize this hydrographic basin planning, by the public power and management organs. / CNPq: 140300/2014-7
9

Análise morfológica qualitativa e quantitativa do nervo laríngeo recorrente e do músculo tireoaritenóideo humano

Campos, Deivis de January 2012 (has links)
Uma das questões mais intrigantes acerca da mobilidade vocal é o paradigma morfológico/funcional que existe sobre a organização do músculo tireoaritenóideo (TA) em relação à prega vocal. Funcionalmente, o músculo TA é responsável por ajustes seletivos em diferentes partes da prega vocal; contudo, esse padrão funcional somente seria possível se suas fibras não se situassem paralelamente em toda a extensão da prega vocal. Dessa forma, as fibras do músculo TA não teriam uma única orientação. Esse padrão morfológico se assemelharia a organização histológica da musculatura da língua. Portanto, a primeira hipótese desta tese é de que assim como a língua apresenta inúmeras possibilidades de movimento em função de sua organização muscular, o músculo TA também poderia apresentar uma organização muscular similar à musculatura da língua, assim como sua inervação; e dessa forma, propiciaria inúmeras possibilidades de movimento à prega vocal. Portanto, o objetivo do primeiro trabalho desta tese foi investigar em humanos as similaridades na organização histológica entre as fibras do músculo TA e da musculatura da língua, assim como diferentes parâmetros histomorfométricos em seus respectivos nervos, laríngeo recorrente (NLR) e hipoglosso (XII); com relevância clínica para uma técnica de reinervação da prega vocal, baseada na anastomose XII-NLR. Com o auxilio de técnicas estereológicas específicas, nós verificamos em doze cadáveres adultos que a organização histológica do músculo TA é similar à organização histológica da musculatura da língua. No entanto, não existem semelhanças nos parâmetros histomorfométricos quantificados entre o NLR e o XII. Dessa forma, no primeiro trabalho desta tese, conclui-se que a organização histológica das fibras do músculo TA, assemelha-se a musculatura da língua em termos de orientação. Presumivelmente, essa característica morfológica propicia uma maior diversidade/possibilidade de movimentos (ajustes seletivos em diferentes partes) à prega vocal. Baseado na diversidade do padrão vocal de um recém nascido, a segunda hipótese desta tese é de que já no período fetal todas as estruturas associadas à prega vocal (prega vocal falsa, ventrículo da laringe, epitélio, glândulas mucosas, vasos sanguíneos e ligamento vocal) já estão completamente estabelecidas, e assim como no adulto, as fibras do músculo TA não estão situadas paralelamente e lateralmente em toda a extensão da prega vocal. Desse modo, seguindo os mesmos protocolos morfométricos, nós também demonstramos que em um feto humano de 25 semanas de idade, além das estruturas associadas à prega vocal já estarem completamente estabelecidas, as fibras do músculo TA fetal, assim como no adulto, apresentam diferentes orientações: transversal, indefinida e longitudinal, ao longo de toda a extensão da prega vocal. Adicionalmente, o aspecto clínico/fisiológico nas diferenças de timbres sonoros entre homens e mulheres e suas especificidades, é um tema que ainda permanece pouco esclarecido. Embora alguns autores tenham reportado a existência do dimorfismo sexual em estruturas nervosas envolvidas com o controle vocal no sistema nervoso central; na atual literatura não existe nenhum estudo que evidencie a presença ou ausência do dimorfismo sexual no sistema nervoso periférico, especialmente no NLR e no músculo TA. Da mesma forma, existem vários estudos em animais descrevendo o dimorfismo sexual em regiões do sistema nervoso envolvidas com o controle da vocalização; no entanto, pouco se conhece sobre esse tema em humanos. Desse modo, a terceira hipótese desta tese é de que os tecidos (NLR e TA) que controlam as pregas vocais também poderiam apresentar dimorfismo sexual. Portanto, o objetivo do terceiro trabalho foi investigar, em humanos, através de análises morfométricas a presença do dimorfismo sexual no NLR e músculo TA. Análises com 14 cadáveres adultos revelaram que existe dimorfismo sexual em relação aos aspectos histomorfométricos do NLR; contudo, não foi verificado dimorfismo sexual em relação à organização histológica das fibras do músculo TA. Frente a esses resultados, conclui-se que os humanos, assim como outras espécies, também apresentam dimorfismo sexual em estruturas nervosas envolvidas com o controle vocal, tanto no sistema nervoso central, já relatada por outros autores, quanto no sistema nervoso periférico (NLR), mostrada em nosso estudo. Finalmente, nós podemos supor que as diferenças entre os timbres sonoros de homens e mulheres e suas especificidades, talvez não possam ser explicadas somente por diferenças na massa das pregas vocais ou no tamanho do trato vocal; mas também por diferenças que abrangem a organização de todo o sistema nervoso. / One of the most intriguing questions concerning vocal mobility is the morphological/functional paradigm regarding the organization of the thyroarytenoid muscle (TA) in relation to the vocal fold. Functionally, the TA is responsible for selective adjustments in different parts of the vocal fold. Yet, such a functional pattern would be only possible if its fibers were situated throughout the entire length of the vocal fold. Thus, TA muscle fibers would need to have more than one orientation. This morphological pattern would resemble the histological organization of the tongue musculature. Thus, the first hypothesis of this thesis is that as the tongue presents numerous opportunities for movement due to its muscular organization, muscle organization as well as innervation in the TA could be similar to that of the tongue, which would thus provide numerous opportunities for vocal fold motion. Therefore, the aim of the first study of this thesis was to investigate in humans the similarities between the histological organization of the TA muscle fibers and the tongue muscle, as well as different histomorphometric parameters in their respective nerves, the recurrent laryngeal nerve (RLN) and the hypoglossal nerve (XII); clinically relevant for a vocal fold reinnervation technique based on XII-RLN anastomosis. With the help of specific stereological techniques, we found the histological organization of the TA muscle to be similar to the histological organization of the tongue musculature in twelve cadavers. However, there are no similarities between the histomorphometric parameters quantified in the RLN and XII. Thus, in the first study of this thesis, it was concluded that the histological organization of the TA muscle fibers is similar to that of the tongue muscles in terms of orientation. Presumably, this morphological characteristic provides the vocal fold with a greater diversity/possibility of movement (selective adjustments in different parts). Based on the diversity of vocal patterns of a newborn, the second hypothesis of this thesis is that during the fetal period all the structures associated with the vocal folds (false vocal fold, ventricle of the larynx epithelium, mucous glands, blood vessels and vocal ligament) are already fully established and, as in adults, the TA muscle fibers are not situated in parallel and laterally throughout the length of the vocal fold. Hence, using the same stereological protocols, we also show that in a human fetus aged 25 weeks, besides the structures already associated with vocal fold being fully established, the TA fetal muscle fibers, as in adults, have different orientations: transverse, undefined and longitudinal, throughout the length of the vocal fold. Additionally, the role of clinical/physiological aspects in relation to differences in the tonal qualities of men and women voices and their specificities remains to be clarified. Although some authors have reported the existence of sexual dimorphism in the neural structures involved in vocal control at the level of the central nervous system, in the current literature there is no study that shows the presence or absence of sexual dimorphism at the level of the peripheral nervous system, especially the RLN and the TA muscle. Likewise, while there are numerous animal studies describing sexual dimorphism in the nervous system of regions involved with vocalization control, little is known about this aspect in humans. Thus, the third hypothesis of this thesis is that the tissues (RLN and TA) that control the vocal folds could also present sexual dimorphism. Therefore, the aim of the third study was to use morphometric analysis to investigate the presence of sexual dimorphism in the NLR and TA muscle in humans. Analyses of fourteen cadavers show that there is sexual dimorphism in relation to histomorphometric aspects of the RLN, although no such sexual dimorphism was observed in relation to the histological organization of the TA muscle fibers. Given these results, we conclude that humans, like other species, also exhibit sexual dimorphism in the neural structures involved in vocal control, both at the central level, as reported by other authors, and at the peripheral level (RLN), as shown in our study. Finally, we can assume that the differences between tonal qualities men and women voices and their specificities, may be not only explained by differences in the vocal fold mass or vocal tract size, but also by differences that include the organization of full the nervous system.
10

Análise morfológica qualitativa e quantitativa do nervo laríngeo recorrente e do músculo tireoaritenóideo humano

Campos, Deivis de January 2012 (has links)
Uma das questões mais intrigantes acerca da mobilidade vocal é o paradigma morfológico/funcional que existe sobre a organização do músculo tireoaritenóideo (TA) em relação à prega vocal. Funcionalmente, o músculo TA é responsável por ajustes seletivos em diferentes partes da prega vocal; contudo, esse padrão funcional somente seria possível se suas fibras não se situassem paralelamente em toda a extensão da prega vocal. Dessa forma, as fibras do músculo TA não teriam uma única orientação. Esse padrão morfológico se assemelharia a organização histológica da musculatura da língua. Portanto, a primeira hipótese desta tese é de que assim como a língua apresenta inúmeras possibilidades de movimento em função de sua organização muscular, o músculo TA também poderia apresentar uma organização muscular similar à musculatura da língua, assim como sua inervação; e dessa forma, propiciaria inúmeras possibilidades de movimento à prega vocal. Portanto, o objetivo do primeiro trabalho desta tese foi investigar em humanos as similaridades na organização histológica entre as fibras do músculo TA e da musculatura da língua, assim como diferentes parâmetros histomorfométricos em seus respectivos nervos, laríngeo recorrente (NLR) e hipoglosso (XII); com relevância clínica para uma técnica de reinervação da prega vocal, baseada na anastomose XII-NLR. Com o auxilio de técnicas estereológicas específicas, nós verificamos em doze cadáveres adultos que a organização histológica do músculo TA é similar à organização histológica da musculatura da língua. No entanto, não existem semelhanças nos parâmetros histomorfométricos quantificados entre o NLR e o XII. Dessa forma, no primeiro trabalho desta tese, conclui-se que a organização histológica das fibras do músculo TA, assemelha-se a musculatura da língua em termos de orientação. Presumivelmente, essa característica morfológica propicia uma maior diversidade/possibilidade de movimentos (ajustes seletivos em diferentes partes) à prega vocal. Baseado na diversidade do padrão vocal de um recém nascido, a segunda hipótese desta tese é de que já no período fetal todas as estruturas associadas à prega vocal (prega vocal falsa, ventrículo da laringe, epitélio, glândulas mucosas, vasos sanguíneos e ligamento vocal) já estão completamente estabelecidas, e assim como no adulto, as fibras do músculo TA não estão situadas paralelamente e lateralmente em toda a extensão da prega vocal. Desse modo, seguindo os mesmos protocolos morfométricos, nós também demonstramos que em um feto humano de 25 semanas de idade, além das estruturas associadas à prega vocal já estarem completamente estabelecidas, as fibras do músculo TA fetal, assim como no adulto, apresentam diferentes orientações: transversal, indefinida e longitudinal, ao longo de toda a extensão da prega vocal. Adicionalmente, o aspecto clínico/fisiológico nas diferenças de timbres sonoros entre homens e mulheres e suas especificidades, é um tema que ainda permanece pouco esclarecido. Embora alguns autores tenham reportado a existência do dimorfismo sexual em estruturas nervosas envolvidas com o controle vocal no sistema nervoso central; na atual literatura não existe nenhum estudo que evidencie a presença ou ausência do dimorfismo sexual no sistema nervoso periférico, especialmente no NLR e no músculo TA. Da mesma forma, existem vários estudos em animais descrevendo o dimorfismo sexual em regiões do sistema nervoso envolvidas com o controle da vocalização; no entanto, pouco se conhece sobre esse tema em humanos. Desse modo, a terceira hipótese desta tese é de que os tecidos (NLR e TA) que controlam as pregas vocais também poderiam apresentar dimorfismo sexual. Portanto, o objetivo do terceiro trabalho foi investigar, em humanos, através de análises morfométricas a presença do dimorfismo sexual no NLR e músculo TA. Análises com 14 cadáveres adultos revelaram que existe dimorfismo sexual em relação aos aspectos histomorfométricos do NLR; contudo, não foi verificado dimorfismo sexual em relação à organização histológica das fibras do músculo TA. Frente a esses resultados, conclui-se que os humanos, assim como outras espécies, também apresentam dimorfismo sexual em estruturas nervosas envolvidas com o controle vocal, tanto no sistema nervoso central, já relatada por outros autores, quanto no sistema nervoso periférico (NLR), mostrada em nosso estudo. Finalmente, nós podemos supor que as diferenças entre os timbres sonoros de homens e mulheres e suas especificidades, talvez não possam ser explicadas somente por diferenças na massa das pregas vocais ou no tamanho do trato vocal; mas também por diferenças que abrangem a organização de todo o sistema nervoso. / One of the most intriguing questions concerning vocal mobility is the morphological/functional paradigm regarding the organization of the thyroarytenoid muscle (TA) in relation to the vocal fold. Functionally, the TA is responsible for selective adjustments in different parts of the vocal fold. Yet, such a functional pattern would be only possible if its fibers were situated throughout the entire length of the vocal fold. Thus, TA muscle fibers would need to have more than one orientation. This morphological pattern would resemble the histological organization of the tongue musculature. Thus, the first hypothesis of this thesis is that as the tongue presents numerous opportunities for movement due to its muscular organization, muscle organization as well as innervation in the TA could be similar to that of the tongue, which would thus provide numerous opportunities for vocal fold motion. Therefore, the aim of the first study of this thesis was to investigate in humans the similarities between the histological organization of the TA muscle fibers and the tongue muscle, as well as different histomorphometric parameters in their respective nerves, the recurrent laryngeal nerve (RLN) and the hypoglossal nerve (XII); clinically relevant for a vocal fold reinnervation technique based on XII-RLN anastomosis. With the help of specific stereological techniques, we found the histological organization of the TA muscle to be similar to the histological organization of the tongue musculature in twelve cadavers. However, there are no similarities between the histomorphometric parameters quantified in the RLN and XII. Thus, in the first study of this thesis, it was concluded that the histological organization of the TA muscle fibers is similar to that of the tongue muscles in terms of orientation. Presumably, this morphological characteristic provides the vocal fold with a greater diversity/possibility of movement (selective adjustments in different parts). Based on the diversity of vocal patterns of a newborn, the second hypothesis of this thesis is that during the fetal period all the structures associated with the vocal folds (false vocal fold, ventricle of the larynx epithelium, mucous glands, blood vessels and vocal ligament) are already fully established and, as in adults, the TA muscle fibers are not situated in parallel and laterally throughout the length of the vocal fold. Hence, using the same stereological protocols, we also show that in a human fetus aged 25 weeks, besides the structures already associated with vocal fold being fully established, the TA fetal muscle fibers, as in adults, have different orientations: transverse, undefined and longitudinal, throughout the length of the vocal fold. Additionally, the role of clinical/physiological aspects in relation to differences in the tonal qualities of men and women voices and their specificities remains to be clarified. Although some authors have reported the existence of sexual dimorphism in the neural structures involved in vocal control at the level of the central nervous system, in the current literature there is no study that shows the presence or absence of sexual dimorphism at the level of the peripheral nervous system, especially the RLN and the TA muscle. Likewise, while there are numerous animal studies describing sexual dimorphism in the nervous system of regions involved with vocalization control, little is known about this aspect in humans. Thus, the third hypothesis of this thesis is that the tissues (RLN and TA) that control the vocal folds could also present sexual dimorphism. Therefore, the aim of the third study was to use morphometric analysis to investigate the presence of sexual dimorphism in the NLR and TA muscle in humans. Analyses of fourteen cadavers show that there is sexual dimorphism in relation to histomorphometric aspects of the RLN, although no such sexual dimorphism was observed in relation to the histological organization of the TA muscle fibers. Given these results, we conclude that humans, like other species, also exhibit sexual dimorphism in the neural structures involved in vocal control, both at the central level, as reported by other authors, and at the peripheral level (RLN), as shown in our study. Finally, we can assume that the differences between tonal qualities men and women voices and their specificities, may be not only explained by differences in the vocal fold mass or vocal tract size, but also by differences that include the organization of full the nervous system.

Page generated in 0.4618 seconds