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Anemia ferropriva na infância : prevalência e fatores associados na Amazônia ocidental brasileira / Iron deficiency anemia in childhood : prevalence and associated factors in Brazilian Amazonia

Castro, Teresa Gontijo de January 2007 (has links)
Objetivo: Descrever o estado nutricional de crianças menores de 5 anos residentes em 2 municípios da Amazônia Brasileira. Métodos: Inquérito transversal de base populacional em crianças residentes na área urbana de Assis Brasil (n = 200) e Acrelândia (n = 477), Estado do Acre, Brasil. Resultados: Os resultados foram apresentados na forma de 3 artigos: 1) Saúde e nutrição infantil na Amazônia Ocidental Brasileira: inquéritos de base populacional em dois municípios acreanos; 2) Prevalência e fatores associados ao risco para anemia ferropriva entre pré-escolares da Amazônia brasileira; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusões principais: Diagnosticaram-se déficits nutricionais, segundo os índices P/E, P/I e E/I, em 3,7%, 8,7% e 7,5% das crianças examinadas, respectivamente. As prevalências gerais de anemia, deficiência de ferro e anemia ferropriva foram de 30,6%, 43,5% e 20,9%, respectivamente. Ser menor de 24 meses [Razão das Chances- (RC) = 13,72; Intervalo com 95% de confiança (IC95%) = 5,66-33,27] e história de episódio recente de diarréia (RC=1,57; IC95%=1,01-2,45) foram associados ao risco para anemia ferropriva; porém, pertencer ao maior tercil do índice de riqueza foi associado à proteção (RC= 0,48; IC95%=0,28-0,82). Entre as crianças menores de 2 anos, o aleitamento materno foi iniciado por 97,3% das mães. Foi observada precoce introdução de alimentos (prevalência de aleitamento materno exclusivo entre menores de 6 meses: 31,4%). O padrão alimentar da dieta de desmame foi caracterizado por alta ingestão de alimentos ricos em carboidratos e leite de vaca, com ingestão insuficiente de frutas, vegetais e carnes. Todas as crianças de 6-12 meses e 92,3% das crianças de 12 a 24 meses estavam em risco de consumo inadequado de ferro, sendo observado baixo consumo de ferro biodisponível (ferro proveniente de alimentos de origem animal contribuiu em média com 0,5% do total de ferro entre crianças de 6-12 meses e com 14,3% entre crianças de 12-24 meses). / Objective: To describe the nutritional status of preschool children living in Brazilian Amazonia. Methods: A population-based cross-sectional study was carried out in the urban area of the towns of Acrelândia (n=477) e Assis Brasil (n=200), Acre State. Results: The results are presented in 3 articles: 1) Child health and nutrition in Western Brazilian Amazon: population-based surveys in two towns in Acre State; 2) Prevalence and associated factors with iron deficiency anemia in preschool children in Brazilian Amazonia; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusions: The overall prevalence rates of low weight-for-height, low weight-for-age and low height-for-age were respectively 3.7%, 8.7% and 7.5%, with similar figures in both towns. Anemia, iron deficiency, and iron deficiency anemia were diagnosed in 30.6%, 43.5%, and 20.9% of the children, respectively. Age under 24 months (Odds Ratio – OR = 13.7; 95% Confidence Interval – CI = 5.66-33.27) and history of a recent diarrhea episode (OR=1.57; 95% CI = 1.01- 2.45) were associated with a risk for iron deficiency anemia; however; the highest tertile of wealth index was a protector factor for iron deficiency anemia. Among under-twos, breastfeeding was initiated by 97.3% of mothers. Early feeding with complementary foods was observed (prevalence of exclusive breastfeeding in babies under 6 months: 31.4%). Dietary pattern reflected a high intake of carbohydrate-rich foods and cow’s milk, with irregular intakes of fruit, vegetables and meat. All infants and 92.3% of toddlers were at risk of inadequate iron intakes. Iron from animal foods contributed on average 0.5% and 14.3% of total dietary iron among infants and toddlers, respectively.
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Anemia ferropriva na infância : prevalência e fatores associados na Amazônia ocidental brasileira / Iron deficiency anemia in childhood : prevalence and associated factors in Brazilian Amazonia

Castro, Teresa Gontijo de January 2007 (has links)
Objetivo: Descrever o estado nutricional de crianças menores de 5 anos residentes em 2 municípios da Amazônia Brasileira. Métodos: Inquérito transversal de base populacional em crianças residentes na área urbana de Assis Brasil (n = 200) e Acrelândia (n = 477), Estado do Acre, Brasil. Resultados: Os resultados foram apresentados na forma de 3 artigos: 1) Saúde e nutrição infantil na Amazônia Ocidental Brasileira: inquéritos de base populacional em dois municípios acreanos; 2) Prevalência e fatores associados ao risco para anemia ferropriva entre pré-escolares da Amazônia brasileira; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusões principais: Diagnosticaram-se déficits nutricionais, segundo os índices P/E, P/I e E/I, em 3,7%, 8,7% e 7,5% das crianças examinadas, respectivamente. As prevalências gerais de anemia, deficiência de ferro e anemia ferropriva foram de 30,6%, 43,5% e 20,9%, respectivamente. Ser menor de 24 meses [Razão das Chances- (RC) = 13,72; Intervalo com 95% de confiança (IC95%) = 5,66-33,27] e história de episódio recente de diarréia (RC=1,57; IC95%=1,01-2,45) foram associados ao risco para anemia ferropriva; porém, pertencer ao maior tercil do índice de riqueza foi associado à proteção (RC= 0,48; IC95%=0,28-0,82). Entre as crianças menores de 2 anos, o aleitamento materno foi iniciado por 97,3% das mães. Foi observada precoce introdução de alimentos (prevalência de aleitamento materno exclusivo entre menores de 6 meses: 31,4%). O padrão alimentar da dieta de desmame foi caracterizado por alta ingestão de alimentos ricos em carboidratos e leite de vaca, com ingestão insuficiente de frutas, vegetais e carnes. Todas as crianças de 6-12 meses e 92,3% das crianças de 12 a 24 meses estavam em risco de consumo inadequado de ferro, sendo observado baixo consumo de ferro biodisponível (ferro proveniente de alimentos de origem animal contribuiu em média com 0,5% do total de ferro entre crianças de 6-12 meses e com 14,3% entre crianças de 12-24 meses). / Objective: To describe the nutritional status of preschool children living in Brazilian Amazonia. Methods: A population-based cross-sectional study was carried out in the urban area of the towns of Acrelândia (n=477) e Assis Brasil (n=200), Acre State. Results: The results are presented in 3 articles: 1) Child health and nutrition in Western Brazilian Amazon: population-based surveys in two towns in Acre State; 2) Prevalence and associated factors with iron deficiency anemia in preschool children in Brazilian Amazonia; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusions: The overall prevalence rates of low weight-for-height, low weight-for-age and low height-for-age were respectively 3.7%, 8.7% and 7.5%, with similar figures in both towns. Anemia, iron deficiency, and iron deficiency anemia were diagnosed in 30.6%, 43.5%, and 20.9% of the children, respectively. Age under 24 months (Odds Ratio – OR = 13.7; 95% Confidence Interval – CI = 5.66-33.27) and history of a recent diarrhea episode (OR=1.57; 95% CI = 1.01- 2.45) were associated with a risk for iron deficiency anemia; however; the highest tertile of wealth index was a protector factor for iron deficiency anemia. Among under-twos, breastfeeding was initiated by 97.3% of mothers. Early feeding with complementary foods was observed (prevalence of exclusive breastfeeding in babies under 6 months: 31.4%). Dietary pattern reflected a high intake of carbohydrate-rich foods and cow’s milk, with irregular intakes of fruit, vegetables and meat. All infants and 92.3% of toddlers were at risk of inadequate iron intakes. Iron from animal foods contributed on average 0.5% and 14.3% of total dietary iron among infants and toddlers, respectively.
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Fortificação de alimentos com ferro: verificação do atendimento à RDC nº 344/2002/ANVISA no Estado do Ceará / Food fortification with iron: the call check RDC No. 344/2002 / Anvisa in Ceará state

Melo, Cintia de Brito January 2015 (has links)
MELO, Cintia de Brito. Fortificação de alimentos com ferro: verificação do atendimento à RDC nº 344/2002/ANVISA no Estado do Ceará. 2016. 49 f. Dissertação (mestrado em ciência e tecnologia de alimentos)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2016. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-03-22T18:41:11Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_cbmelo.pdf: 1003999 bytes, checksum: db40a2cc654e8358a812b453ba454998 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-05-18T18:38:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_cbmelo.pdf: 1003999 bytes, checksum: db40a2cc654e8358a812b453ba454998 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-18T18:38:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_cbmelo.pdf: 1003999 bytes, checksum: db40a2cc654e8358a812b453ba454998 (MD5) Previous issue date: 2016 / Iron deficiency is the most prevalent nutritional disorder in the world. In Brazil, iron deficiency has been recognized as an important cause of anemia for more than two decades. Iron deficiency anemia sets up an epidemiological problem of great importance that has influenced the health public spending. Among the factors that contribute to this cause is the low intake of iron, influenced by poor living conditions. The iron has been used in foods widely consumed by the population as a strategy to improve the nutritional status of populations in several countries. This study was carried out to evaluate the iron content of wheat and corn flour products available in the State of Ceará through the Nutritional Content Assessment Program of Health Ministry (PATEN) in a quantitative and retrospective kind of study of iron content assessment through analysis realized by the Central Public Laboratory of Ceara State (LACEN). Thus, attempting to verify the compliance of the products sold in the state of Ceara to The Board Resolution Collegiate, RDC Nº 344/2002/ANVISA, which obligates the fortification of wheat and maize flour with iron and folic acid, as well as to compare the prevalence of iron deficiency anemia in the the last two decades in Brazil. It was concluded that approximately 58% of the samples analyzed in the last three years were considered unsatisfactory in relation to RDC No. 344/2002/ANVISA, ie having iron content of less than 4.2 mg per 100 g of flour. In turn, the prevalence of iron deficiency anemia in Brazil has not changed significantly over the last two decades, even with the mandatory fortification of flour with iron. / A deficiência de ferro é o distúrbio nutricional mais prevalente no mundo. No Brasil, a deficiência de ferro tem sido reconhecida como importante causa de anemia há mais de duas décadas. A anemia ferropriva configura um problema epidemiológico da maior relevância influindo nos gastos públicos de saúde. Dentre os fatores que contribuem para essa causa está a baixa ingestão de ferro que é favorecida por condições precárias de vida. A fortificação com ferro nos alimentos amplamente consumidos pela população vem sendo utilizada como estratégia para melhorar a situação nutricional nas populações de diversos países. O objetivo deste estudo foi avaliar os teores de ferro dos produtos obtidos com farinhas de trigo e milho comercializados no Estado do Ceará por meio do Programa de Avaliação do Teor Nutricional do Ministério da Saúde (PATEN) em um estudo do tipo retrospectivo quantitativo de avaliação dos teores de ferro em análises realizadas no Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Ceará (LACEN). A partir de então, buscou-se verificar o atendimento dos produtos comercializados no Estado do Ceará à Resolução da Diretoria Colegiada nº 344/2002/ANVISA, que torna obrigatória a fortificação de farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico, assim como, comparar dados relativos à prevalência de anemia ferropriva das duas últimas décadas no Brasil. Concluiu-se que aproximadamente 58% das amostras analisadas, nos últimos três anos, foram consideradas insatisfatórias em relação ao atendimento da RDC nº 344/2002/ANVISA, ou seja, possuem teor de ferro menor que 4,2 mg por cada 100 g de farinha. Por sua vez, a prevalência de anemia ferropriva no Brasil não se alterou significativamente ao longo de duas décadas, mesmo com a obrigatoriedade da fortificação das farinhas com ferro.
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Anemia ferropriva e suas influências nos níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) em crianças de um município da região norte do Rio Grande do Sul

Azevedo, Milene Urrutia de January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A anemia carencial pode ser definida como um estado em que a concentração de hemoglobina no sangue está anormalmente baixa, possivelmente em consequência da carência de um ou mais nutrientes essenciais, sendo o ferro, dentre todos, a mais presente. A anemia precoce pode alterar a fisiologiado hipocampoem desenvolvimento,a região do cérebro responsável pelo aprendizado e memóriade reconhecimento e fatores de crescimento como o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF).O estudo objetivou identificar a prevalência de anemia ferropriva em crianças do município de Vicente Dutra-RS e investigar possíveis alterações nos níveis séricos do BDNF em crianças com ferropenia. METODOLOGIA: Desenvolveu-se um estudo transversal quali-quatitativo, com crianças de 6 a 76 meses de idade, sendo a seleção dos participantes por conveniência. O estudo consistiu na aplicação de um questionário estruturado, contendo informações socioeconômicas, gestacionais, história médica pregressa e atual e dados antropométricos seguido por coleta de sangue através de punção. Nas amostras de sangue, foram analisadas as variáveis hemograma completo (hemoglobina, hematócrito, volume corpuscular médio e red cell distribution width), ferro, ferritina, transferrina, capacidade ferropéxica, saturação da transferrina e dosagem de BDNF. RESULTADOS: O estudo desenvolveu-se no período de junho de 2014 a junho de 2015 com a participação de 255 crianças com idade entre 7 a 76 meses de ambos os sexos, sendo excluídas do estudo 11 crianças, totalizando 244 crianças com informações suficientes para a análise dos dados. Considerou-se 4 estágios de estoques de ferro no organismo sendo o primeiro considerado como normal apresentando 76,66 % (N=184), o segundo como depleção dos estoques sem a anemia estabelecida apresentando 7,91 % (N=19), considerados anêmicos 10 % (N=24) e anemia ferropriva 5,41% (N=13). A verificação dos dados do BDNF ocorreu com amostras de soro de 165 crianças consideradas válidas no estudo. Observou-se que nos 4 grupos não ocorreu diferenças significativas nas amostras, o que demonstra a não associação dos níveis de BDNF com os estágios de ferropenia no organismo. Também analisando a associação das variáveis hemoglobina, hematócrito, ferritina, transferrina e capacidade ferropéxica com o BDNF, não observou-se significância estatística, porém ferro (p=0,017), saturação da transferrina (p=0,048), VCM (p=0,014) e RDW (p=0,043) apresentaram-se significativas as associações. CONCLUSÃO: Esse estudo considerado pioneiro em humanos até o momento, detectou associações com parâmetros sanguíneos e BDNF. Os nossos resultados aqui apresentados refinam a nossa compreensão da função do ferro no desenvolvimento do cérebro. Sugere-se também que o estudo possa ser adaptado em futuras pesquisas para explorar os diferentes papéis do ferro no neurodesenvolvimento infantil. / INTRODUCTION: Anemia deficiency can be defined as a condition manifested by an abnormally low concentration of blood hemoglobin possibly that may be due to the lack of one or more essential nutrients, the most prevalent of which is iron. Early anemia can alter the developing hippocampal physiology, the brain region responsible for learning and recognition memory, and growth factors such as the brain-derived neurotrophic factor (BDNF). This study aimed to identify the prevalence of iron deficiency anemia in children from the municipality of Vicente Dutra-RS and to investigate possible changes in serum levels of BDNF in children with iron deficiency. METHODOLOGY: We conducted a cross-sectional qualitative and quantitative study with children between 6-76 months of age, in which participant selection was based on convenience. The study consisted on the administration of a structured questionnaire including socioeconomic and pregnancy information, medical history and current medical status, and anthropometric data followed by blood sample collection through puncture. The blood samples were analyzed for CBC (hemoglobin, hematocrit, mean corpuscular volume and red cell distribution width), iron, ferritin, transferrin, total iron-binding capacity, transferrin saturation and BDNF dosage. RESULTS: The study was conducted in the period from June 2014 to June 2015 with comprised 255 children aged 7-76 months of both sexes, 11 of which were excluded from the study, totaling 244 children with sufficient information for data analysis. We considered four stages of body iron storage: normal, present in 76,66% (N = 184), depleted stores without anemia, present in 7,91% (N = 19), anemic, present in 10% (N = 24) and iron deficiency anemia, present in 5,41% (N=13). The analysis of BDNF data was performed on serum samples from 165 children considered valid in the study. We observed that the 3 groups did not show significant differences in the samples, which demonstrates a lack of association between BDNF levels and the stage of body iron deficiency. In addition, the association between hemoglobin, hematocrit, ferritin, transferrin, and total iron-binding capacity and BDNF was not statistically significant, however, iron (p = 0.017), transferrin saturation (p = 0.048), MCV (p = 0.014) and RDW (p = 0.043) showed significant associations with BDNF. CONCLUSION: This study, currently regarded as a pioneer study in humans, has found weak associations between blood parameters and BDNF. The presented results refine our understanding of the role of iron in brain development. It also suggests that the study can be adapted to future research to explore the different roles of iron in children's neurodevelopment.
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Análise ultraestrutural do nervo óptico de ratos Wistar hígidos ou com anemia ferropriva neonatal

Lachat, Denise [UNESP] 02 July 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-07-02Bitstream added on 2014-06-13T19:01:27Z : No. of bitstreams: 1 lachat_d_dr_jabo.pdf: 9336468 bytes, checksum: f5dea24e18ee6a7cb21848540c6d48af (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Diversos estudos mostraram que a ingestão de dieta com níveis inadequados de ferro pode causar, no sistema nervoso central (SNC) de ratos, alterações morfológicas, bioquímicas e comportamentais no animal. Esses estudos têm ainda indicado que animais deficientes em ferro apresentam redução no número de lamelas de mielina e prejuízos na aprendizagem. A deficiência de ferro é uma das mais comuns desordens nutricionais em pacientes pediátricos e adultos e atinge cerca de 2,5 a 5 bilhões de pessoas em todo mundo. A consequência mais explícita da deficiência de ferro é a anemia. O ferro está relacionado ao desenvolvimento de fibras nervosas mielínicas, as quais constituem mais de 80% do nervo óptico. Objetivou-se, na presente investigação, avaliar com o auxílio de microscopia eletrônica de transmissão, os possíveis efeitos da anemia ferropriva na estrutura do nervo óptico de ratos Wistar durante os períodos de lactação e pós-lactação. Os animais foram divididos em 2 grupos: Controle e Anêmico. Os anêmicos receberam uma dieta com 4 mg de ferro/Kg, e os controle, uma dieta com 35 mg de ferro/Kg. Avaliações do peso corpóreo, hemoglobina e hematócrito foram feitas para checar os efeitos da deficiência de ferro. Os animais foram anestesiados com cloridrato de quetamina IM (22 mg/Kg) e então sacrificados por perfusão transcardíaca com PBS 0,05M, pH 7,4, seguido da mistura fixadora paraformaldeído 2% e glutaraldeído 1% diluída em tampão fosfato. Um segmento do nervo óptico foi retirado e pós-fixado em solução de tetróxido de ósmio a 1% por duas horas a 4ºC, desidratado em acetona e incluído em araldite. Cortes ultra-finos com 60 nanômetros de espessura foram montados em grades de cobre, contrastados com acetato de uranila e citrato de chumbo, observados e fotografados ao microscópio eletrônico de transmissão para detalhada análise ultraestrutural... / Several studies showed that ingestion of diets with inadequate iron levels can cause morphological, biochemical and behavioral changes in the central nervous system (CNS) of rats. These studies have also shown that iron-deficient animals have reduced number of myelin lamellae and prejudice on learning. Iron deficiency is one of the most common nutritional disorders in pediatric patients and adults and affects about 2.5-5 billion people around the world. The most explicit result of iron deficiency is anemia. The iron is related to the development of myelinated nerve fibers, which constitute more than 80% of the optic nerve. The aim of this research is to evaluate, with transmission electronic microscopy, the possible effects of iron deficiency anemia in Wistar rats optic nerve structure during lactation and pos-lactation period. The animals were divided into 2 groups: Control and Anemic. The anemic group received 4 mg iron/Kg, the control group received 35 mg iron/Kg. Evaluation of body weight, hemoglobin and hematocrit were made to check the iron deficiency effects. The animals were anesthetized with ketamine 22 mg/Kg and then sacrificed by transcardiac perfusion with PBS 0.05 M, pH 7.4, followed by paraformaldehyde fixative mixture 2% and 1% glutaraldehyde. An optic nerve segment was removed and post-fixed in a solution of osmium tetroxide for two hours at 4°C, dehydrated in acetone and embedded in Araldite. Ultrathin sections with 60 nanometers thick were mounted on copper grids, contrasted with uranyl acetate and lead citrate, observed and photographed by transmission electronic microscope for detailed ultrastructural analysis of nerve fibers, blood vessels and glial cells. Both hematological and body weight were smaller in the anemic group. The ultrastructural analysis showed damaged myelinated and unmyelinated fibers, and glial cells of the anemic animals when compared with... (Complete abstract click electronic access below)
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Anemia ferropriva e suas influências nos níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) em crianças de um município da região norte do Rio Grande do Sul

Azevedo, Milene Urrutia de January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A anemia carencial pode ser definida como um estado em que a concentração de hemoglobina no sangue está anormalmente baixa, possivelmente em consequência da carência de um ou mais nutrientes essenciais, sendo o ferro, dentre todos, a mais presente. A anemia precoce pode alterar a fisiologiado hipocampoem desenvolvimento,a região do cérebro responsável pelo aprendizado e memóriade reconhecimento e fatores de crescimento como o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF).O estudo objetivou identificar a prevalência de anemia ferropriva em crianças do município de Vicente Dutra-RS e investigar possíveis alterações nos níveis séricos do BDNF em crianças com ferropenia. METODOLOGIA: Desenvolveu-se um estudo transversal quali-quatitativo, com crianças de 6 a 76 meses de idade, sendo a seleção dos participantes por conveniência. O estudo consistiu na aplicação de um questionário estruturado, contendo informações socioeconômicas, gestacionais, história médica pregressa e atual e dados antropométricos seguido por coleta de sangue através de punção. Nas amostras de sangue, foram analisadas as variáveis hemograma completo (hemoglobina, hematócrito, volume corpuscular médio e red cell distribution width), ferro, ferritina, transferrina, capacidade ferropéxica, saturação da transferrina e dosagem de BDNF. RESULTADOS: O estudo desenvolveu-se no período de junho de 2014 a junho de 2015 com a participação de 255 crianças com idade entre 7 a 76 meses de ambos os sexos, sendo excluídas do estudo 11 crianças, totalizando 244 crianças com informações suficientes para a análise dos dados. Considerou-se 4 estágios de estoques de ferro no organismo sendo o primeiro considerado como normal apresentando 76,66 % (N=184), o segundo como depleção dos estoques sem a anemia estabelecida apresentando 7,91 % (N=19), considerados anêmicos 10 % (N=24) e anemia ferropriva 5,41% (N=13). A verificação dos dados do BDNF ocorreu com amostras de soro de 165 crianças consideradas válidas no estudo. Observou-se que nos 4 grupos não ocorreu diferenças significativas nas amostras, o que demonstra a não associação dos níveis de BDNF com os estágios de ferropenia no organismo. Também analisando a associação das variáveis hemoglobina, hematócrito, ferritina, transferrina e capacidade ferropéxica com o BDNF, não observou-se significância estatística, porém ferro (p=0,017), saturação da transferrina (p=0,048), VCM (p=0,014) e RDW (p=0,043) apresentaram-se significativas as associações. CONCLUSÃO: Esse estudo considerado pioneiro em humanos até o momento, detectou associações com parâmetros sanguíneos e BDNF. Os nossos resultados aqui apresentados refinam a nossa compreensão da função do ferro no desenvolvimento do cérebro. Sugere-se também que o estudo possa ser adaptado em futuras pesquisas para explorar os diferentes papéis do ferro no neurodesenvolvimento infantil. / INTRODUCTION: Anemia deficiency can be defined as a condition manifested by an abnormally low concentration of blood hemoglobin possibly that may be due to the lack of one or more essential nutrients, the most prevalent of which is iron. Early anemia can alter the developing hippocampal physiology, the brain region responsible for learning and recognition memory, and growth factors such as the brain-derived neurotrophic factor (BDNF). This study aimed to identify the prevalence of iron deficiency anemia in children from the municipality of Vicente Dutra-RS and to investigate possible changes in serum levels of BDNF in children with iron deficiency. METHODOLOGY: We conducted a cross-sectional qualitative and quantitative study with children between 6-76 months of age, in which participant selection was based on convenience. The study consisted on the administration of a structured questionnaire including socioeconomic and pregnancy information, medical history and current medical status, and anthropometric data followed by blood sample collection through puncture. The blood samples were analyzed for CBC (hemoglobin, hematocrit, mean corpuscular volume and red cell distribution width), iron, ferritin, transferrin, total iron-binding capacity, transferrin saturation and BDNF dosage. RESULTS: The study was conducted in the period from June 2014 to June 2015 with comprised 255 children aged 7-76 months of both sexes, 11 of which were excluded from the study, totaling 244 children with sufficient information for data analysis. We considered four stages of body iron storage: normal, present in 76,66% (N = 184), depleted stores without anemia, present in 7,91% (N = 19), anemic, present in 10% (N = 24) and iron deficiency anemia, present in 5,41% (N=13). The analysis of BDNF data was performed on serum samples from 165 children considered valid in the study. We observed that the 3 groups did not show significant differences in the samples, which demonstrates a lack of association between BDNF levels and the stage of body iron deficiency. In addition, the association between hemoglobin, hematocrit, ferritin, transferrin, and total iron-binding capacity and BDNF was not statistically significant, however, iron (p = 0.017), transferrin saturation (p = 0.048), MCV (p = 0.014) and RDW (p = 0.043) showed significant associations with BDNF. CONCLUSION: This study, currently regarded as a pioneer study in humans, has found weak associations between blood parameters and BDNF. The presented results refine our understanding of the role of iron in brain development. It also suggests that the study can be adapted to future research to explore the different roles of iron in children's neurodevelopment.
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Fatores associados com anemia ferropriva em crianças menores de 6 meses / Factors associated with anemia among infants under 6 months old

Nejar, Fabiola Figueiredo 30 August 2007 (has links)
Orientador: Ana Maria Segall Correa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T13:52:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nejar_FabiolaFigueiredo_D.pdf: 2860289 bytes, checksum: 520efe4425aa2a5d56c60de1053695d8 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O presente estudo analisou os fatores associados à anemia infantil e materna, tempo de clampeamento do cordão umbilical e duração do aleitamento materno exclusivo. Utilizou-se uma coorte com 513 crianças, selecionadas no Hospital Estadual de Sumaré, avaliadas em dois momentos (parto/alta e seguimento aos 150 dias). Encontramos 16,9% das mulheres que apresentaram anemia durante a gestação, porém essa proporção é bem menor após 150 dias do parto (1,7%). Já a análise do sangue de cordão mostrou apenas 2,1% de exames com hemoglobina menor que 11g/dl e, aos 150 dias de vida da criança, encontramos 49% de anemia. Sobre o tempo de clampeamento do cordão encontramos um tempo médio de 18,5 segundos, sendo que apenas 3,7% dos clampeamentos aconteceram com mais de um minuto. Sobre o padrão de aleitamento materno os dados mostram que 72,9% mamavam no peito, porém de maneira exclusiva essa proporção é de 6,1%. A presença de leite materno de forma exclusiva teve ação protetora contra anemia ferropriva nas crianças estudadas. Consumir alimentos da família também comprometeu o nível de hemoglobina da criança. Observamos associação entre anemia nas crianças aos 150 dias de vida e prematuridade e/ou baixo peso ao nascer. Diversos estudos epidemiológicos demonstram a forte relação entre tempo de clampeamento do cordão umbilical e a concentração de hemoglobina, contudo neste estudo não encontramos esta associação provavelmente pelo pequeno número de casos de clampeamento com tempo adequado (maior ou igual a 1 minuto) / Abstract: The aim of this study was to analyze the associ ation of infant anemia and anemia of the mother, length of umbilical cord clamping and length of exclusive breastfeeding. A cohort of 513 infants pairs recruited in Sumare Hospital were followed-up to 6 months of age, with hematological evaluations at delivery and at age of 150 days after birth. Mother interviews were performance at the day before hospital discharge and at 150 days after delivery. At delivery there were 16.9% mothers with anem ia, decreasing 150 days later to 1.7%. Just 2.1% of umbilical cord blood analyses had hemoglobin lower than 11g/dl and at 150 days of life 49% of infants had anemia. The mean length of clamping was 18.5 seconds and in just 3.7% was over 1 minute. At the 150 day, there was 72.9% of breast feeding but just 6,1 was exclusive. Infant anemia at 150 days was associated to prematur ity and /or low weight at birth. Several epidemiological studies point out a strong association between length of clamping and the hemoglobin concentration, but this research failed to observe this association provably due to the small number of cases with sufficient length of clamping.The high prevalence of infant anemia demands that the clamping length must be equal or greater than 1 minute, and observed by all hospital in our region / Doutorado / Epidemiologia / Doutor em Saude Coletiva
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Anemia ferropriva na infância : prevalência e fatores associados na Amazônia ocidental brasileira / Iron deficiency anemia in childhood : prevalence and associated factors in Brazilian Amazonia

Castro, Teresa Gontijo de January 2007 (has links)
Objetivo: Descrever o estado nutricional de crianças menores de 5 anos residentes em 2 municípios da Amazônia Brasileira. Métodos: Inquérito transversal de base populacional em crianças residentes na área urbana de Assis Brasil (n = 200) e Acrelândia (n = 477), Estado do Acre, Brasil. Resultados: Os resultados foram apresentados na forma de 3 artigos: 1) Saúde e nutrição infantil na Amazônia Ocidental Brasileira: inquéritos de base populacional em dois municípios acreanos; 2) Prevalência e fatores associados ao risco para anemia ferropriva entre pré-escolares da Amazônia brasileira; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusões principais: Diagnosticaram-se déficits nutricionais, segundo os índices P/E, P/I e E/I, em 3,7%, 8,7% e 7,5% das crianças examinadas, respectivamente. As prevalências gerais de anemia, deficiência de ferro e anemia ferropriva foram de 30,6%, 43,5% e 20,9%, respectivamente. Ser menor de 24 meses [Razão das Chances- (RC) = 13,72; Intervalo com 95% de confiança (IC95%) = 5,66-33,27] e história de episódio recente de diarréia (RC=1,57; IC95%=1,01-2,45) foram associados ao risco para anemia ferropriva; porém, pertencer ao maior tercil do índice de riqueza foi associado à proteção (RC= 0,48; IC95%=0,28-0,82). Entre as crianças menores de 2 anos, o aleitamento materno foi iniciado por 97,3% das mães. Foi observada precoce introdução de alimentos (prevalência de aleitamento materno exclusivo entre menores de 6 meses: 31,4%). O padrão alimentar da dieta de desmame foi caracterizado por alta ingestão de alimentos ricos em carboidratos e leite de vaca, com ingestão insuficiente de frutas, vegetais e carnes. Todas as crianças de 6-12 meses e 92,3% das crianças de 12 a 24 meses estavam em risco de consumo inadequado de ferro, sendo observado baixo consumo de ferro biodisponível (ferro proveniente de alimentos de origem animal contribuiu em média com 0,5% do total de ferro entre crianças de 6-12 meses e com 14,3% entre crianças de 12-24 meses). / Objective: To describe the nutritional status of preschool children living in Brazilian Amazonia. Methods: A population-based cross-sectional study was carried out in the urban area of the towns of Acrelândia (n=477) e Assis Brasil (n=200), Acre State. Results: The results are presented in 3 articles: 1) Child health and nutrition in Western Brazilian Amazon: population-based surveys in two towns in Acre State; 2) Prevalence and associated factors with iron deficiency anemia in preschool children in Brazilian Amazonia; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusions: The overall prevalence rates of low weight-for-height, low weight-for-age and low height-for-age were respectively 3.7%, 8.7% and 7.5%, with similar figures in both towns. Anemia, iron deficiency, and iron deficiency anemia were diagnosed in 30.6%, 43.5%, and 20.9% of the children, respectively. Age under 24 months (Odds Ratio – OR = 13.7; 95% Confidence Interval – CI = 5.66-33.27) and history of a recent diarrhea episode (OR=1.57; 95% CI = 1.01- 2.45) were associated with a risk for iron deficiency anemia; however; the highest tertile of wealth index was a protector factor for iron deficiency anemia. Among under-twos, breastfeeding was initiated by 97.3% of mothers. Early feeding with complementary foods was observed (prevalence of exclusive breastfeeding in babies under 6 months: 31.4%). Dietary pattern reflected a high intake of carbohydrate-rich foods and cow’s milk, with irregular intakes of fruit, vegetables and meat. All infants and 92.3% of toddlers were at risk of inadequate iron intakes. Iron from animal foods contributed on average 0.5% and 14.3% of total dietary iron among infants and toddlers, respectively.
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Avaliação da deficiencia de ferro em pacientes infectados com Helicobacter Pylori / Assessment of iron deficiency in Helicobacter Pylori infection : Assessment of iron deficiency in Helicobacter Pylori infection

Alvarenga, Eliana da Costa 08 October 2009 (has links)
Orientador: Helena Zerlotti Wolf Grotto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T08:24:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alvarenga_ElianadaCosta.pdf: 3519502 bytes, checksum: cc024f9bd1176e4c4f56d989bba5a487 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: A deficiência de ferro é provavelmente o distúrbio nutricional mais freqüente no mundo. O ferro é um componente essencial da molécula de hemoglobina, da mioglobina e de diversas enzimas. Tem papel fundamental no transporte de oxigênio, na transferência de elétrons e atua como cofator em muitos processos enzimáticos, incluindo a síntese de DNA. Diversos estudos têm mostrado a contribuição da infecção pelo Helicobacter pylori (H. pylori) no desenvolvimento da anemia ferropriva e a associação entre o H. pylori e a diminuição do estoque de ferro. O objetivo do presente trabalho foi verificar a possível associação entre a infecção pelo H. pylori e a deficiência de ferro em um grupo de pacientes adultos. Desse modo pretendeu-se conhecer melhor as alterações hematológicas presentes nos pacientes infectados pelo H. pylori, principalmente as relacionadas ao metabolismo do ferro. Foram estudados 156 pacientes adultos de ambos os sexos que foram submetidos à endoscopia digestiva alta para esclarecimento diagnóstico. Desses 156 pacientes, 125 apresentaram alterações à endoscopia, que justificaram a realização da biópsia gástrica. A avaliação da presença de anemia foi feita pelos dados hematimétricos e pelo conteúdo de hemoglobina dos reticulócitos (Ret-He) e o estado do ferro foi avaliado pelas dosagens de ferro sérico, capacidade de ligação do ferro à transferrina e ferritina sérica. A possível participação da atividade inflamatória na eritropoiese foi verificada pela correlação entre os parâmetros hematimétricos e do estado do ferro com os níveis de proteína C reativa (PC-R). O diagnóstico do H. pylori foi realizado através da análise histológica, teste da urease e teste sorológico (IgG anti- H. pylori). Os 125 pacientes foram separados em H. pylori positivo (n= 75) e negativo (n= 50). Não houve diferença significativa nos valores dos parâmetros hematológicos e bioquímicos, tendo sido diferentes somente os valores de IgG anti-H. pylori e de gastrina sérica, significativamente superiores no grupo H. pylori positivo. Foi observada uma correlação inversa fraca, mas significativa entre os níveis de PC-R e Ret-He e entre gastrina sérica e Ret-He no grupo H. pylori positivo. De acordo com os critérios laboratoriais, dos 125 pacientes apenas 17 (13,6%) mostraram níveis de Hb indicativos de anemia, sendo que desses, 7 (5,6%) mostraram ser positivos para a infecção pelo H. pylori. Não foi observada diferença na freqüência da deficiência de ferro entre os grupos de pacientes infectados pelo H. pylori e os não infectados pelo H. pylori. Dentre os pacientes estudados a gastrite foi confirmada em 110 pacientes, sendo que 74 (67,2%) eram H. pylori positivo. A gastrite foi classificada de acordo com o sistema de Sidney em: moderada/intensa (36.63%), leve (63,37%) e inespecífica (8,1%). Quando os pacientes com gastrite moderada/intensa foram comparados com os com gastrite leve, não houve diferença entre os parâmetros estudados, exceto os valores da titulação de IgG, que foram significativamente superiores no grupo com gastrite moderada/intensa. Portanto, podemos concluir que no grupo de indivíduos estudados a infecção pelo H. pylori e a intensidade da gastrite não foram fatores determinantes ao desenvolvimento da deficiência de ferro. / Abstract: Iron deficiency is probably the most common nutritional disorder in the world. Iron is an essential component of the molecule of hemoglobin, myoglobin and various enzymes. It has a fundamental role in oxygen transport, in electrons transference and acts as a cofactor in many enzymatic processes, including synthesis of DNA. Several studies have shown the contribution of Helicobacter pylori (H. pylori) infection in the development of anemia and the association between H. pylori and reduction of iron store. The objective of this study was to investigate the association between H. pylori infection and iron deficiency in a group of adult patients. Thus we intend to study the hematological alterations in H. pylori infected patients, mainly those related to iron metabolism. We studied 156 adult patients of both sex undergoing routine upper endoscopy. Of these 156 patients, 125 had gastric biopsies stained for H. pylori identification. The evaluation of the presence of anemia was performed by erythrocyte indeces and reticulocyte hemoglobin content (RET-He) and the iron status was assessed by measurements of serum iron, iron binding capacity of the transferrin and serum ferritin levels. Inflammatory activity influence on erythropoiesis was verified by the correlation among erythrocyte parameters and the state of the iron with C-reactive protein (CR-P) levels. The diagnosis of H. pylori was performed by histological, urease and serological (IgG anti-H. pylori) methods. Patients were divided into H. pylori positive (n = 75) and negative (n = 50). There was no significant difference in hematological and biochemical parameters, except for IgG anti-H. pylori values and serum gastrin, significantly higher in H. pylori positive group. There was a weak but significant inverse correlation between CR-P and Ret-He levels and between serum gastrin and Ret-He in H. pylori positive group. According to laboratory criteria, only 17 of 125 patients (13.6%) showed levels of hemoglobin indicative of anemia, 7 of 17 patients were positive for H. pylori infection. There was no difference in the frequency of iron deficiency anemia between H. pylori positive and negative groups. Gastritis was confirmed in 110 patients, of these 74 (67.2%) were H. pylori positive. The gastritis was classified according to the Sydney system as: moderate / severe (36.63%), mild (63.37%) and nonspecific (8.1%). There was no difference between groups with moderate/ severe gastritis and mild gastritis concerning hematologic and biochemical parameters, except the values of the titers of IgG, which were significantly higher in the group with moderate / severe gastritis. Therefore, we conclude that infection by H. pylori and the intensity of gastritis were not determining factors for the development of iron deficiency in the studied group. / Universidade Estadual de Campi / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Avaliação da deficiência de ferro durante o processo gestacional e sua relação com o consumo alimentar e a suplementação com ferro / Assesment of iron deficiency during pregnancy and its relation to food consumption and iron supplementation

Rodrigo Danelon da Cruz 24 March 2010 (has links)
A deficiência de ferro e anemia ferropriva são problemas de ordem mundial. Para as mulheres no período gestacional, a preocupação com o estado do ferro no organismo deve ser ainda maior, pois a deficiência desse elemento pode causar prejuízo na formação dos bebês. O objetivo do projeto é avaliar a evolução da freqüência de deficiência de ferro e anemia ferropriva e os parâmetros de ferro no organismo de mulheres grávidas durante toda a gestação e relacionar com dados da dieta e suplementação de ferro. Também avaliamos os dados sócio-demográficos e nutricionais maternos, além dos parâmetros de ferro, com o peso dos seus recém nascidos. Participaram do estudo 183 gestantes, 103 terminaram o protocolo e das quais foram colhidas amostras de sangue nas idades gestacionais de 16, 28 e 36 semanas. Para avaliação nutricional foram aplicados três inquéritos recordatórios de 24 horas no dia da coleta. Foram realizadas as determinações de ferro sérico, saturação de transferrina, ferritina sérica, capacidade total de ligação ao ferro (CTLF) e concentração sérica do receptor de transferrina (sTfR), além da dosagem da concentração de hemoglobina. As gestantes foram classificadas em seis grupos conforme a suplementação com ferro em cada idade gestacional: as mulheres que não utilizaram essa suplementação foram incluídas no grupo 1 (N=21); enquanto as participantes que fizeram o uso de suplementação em todas as idades gestacionais, até 16 semanas de gravidez e com 28 e 36 semanas de gestação foram incluídas nos grupos 2 (N= 17), 3 (N=12) e 4 (N=24), respectivamente. Os outros 2 grupos foram constituídos por mulheres que utilizaram a suplementação somente com 28 semanas de gestação (Grupo 5, N= 19) e com 36 semanas de gestação (grupo 6 , N= 10). Não houve correlação entre os consumo de ferro da dieta e os parâmetros que avaliam o estado do ferro no sangue. Houve aumento da freqüência de deficiência de ferro em todos os grupos estudados, mas não ocorreu aumento da freqüência de anemia e nem anemia ferropriva. / Iron deficiency and iron deficiency anemia are worldwilde problems. For women during pregnancy, concern about the iron status should be even higher, because the iron deficiency may impair the formation of newborn. The objectives of this work was evaluate the frequency of iron deficiency and iron deficiency anemia and iron status markers of pregnant women during pregnancy and correlate with diet intake and iron supplementation. We also assess the socio-demographic, maternal nutrition and iron status with birth weight of their newborns. The study included 183 women, 103 completed the protocol. Blood samples was collected at gestational ages of 16, 28 and 36 weeks. Nutrient intake was assessed by 24 hour dietary recall applied at the same time of blood samples. We analyzed serum iron, transferrin saturation, serum ferritin, total iron binding capacity (TIBC), serum transferrin receptor (sTfR), and hemoglobin. Patients were classified into six groups according to iron supplementation: women who did not use this supplement were included in group 1 (N = 21), while the participants who made use of supplementation in all gestational ages, up to 16 weeks of gestation, in 28 and 36 weeks of gestation were included in group 2 (N = 17), 3 (N = 12) and 4 (N = 24), respectively. The other 2 groups consisted of women who used supplement in 28 weeks of gestation (Group 5, N = 19) and 36 weeks of gestation (group 6, N = 10). There was no correlationship between diet intake of iron and iron status markers. The frequencies of iron deficiency increased during pregnancy in all groups , however the frequencies of anemia and iron deficiency anemia did not.

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