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Estratégia metodológica para avaliação da potência in vitro das vacinas contra vírus da hepatite B utilizada no Programa Nacional de Imunizações - PNI - Brasil / Methodology for the evaluation of in vitro potency of vaccines against hepatitis B virus used in the National Immunization Program - NIP

Costa, Catia Ines January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-26T17:15:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 56.pdf: 1462155 bytes, checksum: 8fc751b5b82ed7e89810da08aec2279a (MD5) Previous issue date: 2009 / O vírus da hepatite B (HBV) infecta o homem e primatas não humanos. A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de dois bilhões de pesos já tiveram contato com o HBV, sendo mais de 350 milhões portadores crônicos, O estudo do HBV teve inicio nos anos 60 com a descoberta do antígeno Austrália, cuja correlação com o antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg) foi estabelecida em 1968. Em 1986 foi licenciada a primeira vacina humana contra a hepatite B, utilizando-se a tecnologia de DNA recombinante, para uso geral da população. A potencia das vacinas contra a hepatite B pode ser avaliada através da ação in vivo (camundongos) ou pela determinação do conteúdo antigênico pelo método de avaliação in vitro. O método in vitro pode ser realizado através do uso de kit ELISA comercial ou desenvolvido in house, padronizado e validado conforme os parâmetros estatísticos descritos para a validação de metodologia para biológicos. Durante o desenvolvimento de um projeto institucional em Bio Manguinhos, na FIOCRUZ, quatorze MAbs anti-HBs foram caracterizados quanto a especificidade para o HBsAg e determinação do perfil isotípico sendo identificado como subclasse IgGl. Oito MAbs foram selecionados e avaliados para o estabelecimento de um ELISA in house para avaliação de potencia das vacinas contra o HBV usadas pelo PNI. Dentre estes o MAb CG2 foi selecionado como anticorpo de captura através dos resultados de reatividade para HBsAg das vacinas dos diferentes produtores (Engerix-B, Hepavax-Gene, Butang, Euvax e Quinvaxem). O ensaio ELISA foi otimizado através de vários parâmetros. A padronização foi realizada considerando as condições básicas do ensaio (placa, tampões, saturação, tempo e agitação da incubação. O MAB CG2 como anticorpo de captura (8ug/ml), as concentrações de vacina (0,2, 0,4, 0,6, 0,8 e 1 ug/ml, e foi preparado e titulado (1:2500) um conjugado Mab anti-HBsAG9 ligado a peroxidase...
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Avaliação do desempenho de testes rápidos na detecção de marcadores do vírus da hepatite B

Cruz, Helena Medina January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-04T13:37:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 helena_cruz_ioc_mest_2014.pdf: 2754297 bytes, checksum: 2c7ec678b1ed921a46dbd4c47b56cced (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-10-29 / O uso de testes rápidos (TR) para detecção de marcadores de infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) pode ser uma ferramenta para aumentar o acesso ao diagnóstico em áreas de difícil acesso. O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho de TRs na detecção de marcadores do HBV para fins de diagnóstico e estudos epidemiológicos. Um painel de referência com amostras de soro de pacientes com infecção pelo HBV e indivíduos saudáveis foi confeccionado para avaliação dos testes rápidos na detecção do HBsAg. Após, amostras de soro, sangue total e saliva foram obtidas de indivíduos de três grupos: i) alta endemicidade, ii) Baixa prevalência, e iii) alta vulnerabilidade para aquisição do HBV, e foram empregadas para avaliação dos TRs de detecção de HBsAg, anti-HBs e anti-HBe. Cinco TR foram avaliados: Vikia HBsAg® (Biomérieux, França), HBsAg teste rápido (Doles, Brasil), e do fabricante Wama (Brasil), os testes: Imuno- Rápido HBsAg®, Imuno-rápido anti-HBsAg® e Imuno-rápido anti-HBeAg®. Amostras de soro foram avaliadas em todos os TR, saliva foi avaliada nos TR para a detecção do HBsAg e sangue total somente no TR Vikia HBsAg®. Os resultados dos TR foram comparados com os obtidos em testes imunoenzimáticos comerciais (EIE) para detecção de HBsAg e anti-HBs e teste de eletroquimioluminescencia (ECLIA) para detecção de anti-HBe. Os TR para detecção de HBsAg tiveram sua repetitividade e reprodutibilidade em amostras de soro e saliva avaliadas, assim como a determinação de reação cruzada a outras infecções O Vikia HBsAg® apresentou melhor concordância, utilizando amostras de soro no painel de referencia (98,68%) e no total dos grupos de diferentes perfis (96,08%), sendo melhor no grupo i (95,81%). Os diferentes TR para detecção do HBsAg utilizando amostras de soro apresentaram concordância acima de 93% no painel de referência e 87% nos grupos de diferentes perfis. Nos dois cenários, houve aumento da sensibilidade dos TRs para detecção do HBsAg de acordo com a presença do HBV DNA. O TR Vikia HBsAg® apresentou concordância em amostras de sangue total de 72,72%, exceto no grupo ii, onde não foi possível detectar amostras HBsAg verdadeiro positivas. Os TR para HBsAg apresentaram baixos valores de concordância em amostras de saliva (45,65%), somente o Imuno-rápido HBsAg® conseguiu detectar um maior número de amostras verdadeiro positivos (n=34). Os TR para detecção de anti-HBs e anti-HBe apresentaram concordâncias iguais a 54,73% e 56,89%, respectivamente. O Imuno-rápido anti-HBs® apresentou melhores valores de sensibilidade em amostras com altos títulos de anti-HBs e naquelas obtidas de indivíduos com anti-HBc e anti-HBs reagente. Os TR para HBsAg apresentaram excelente repetitividade e reprodutibilidade (concordância igual à 100%) em amostras de soro e saliva. Não foram observados resultados HBsAg falso positivo ou negativo em amostras reativas para Dengue, porém resultados discordantes foram observados em todos os TRs avaliados em amostras com sorologia reativa para HCV, HIV e Treponema pallidum. Conclui-se que, TR para detecção do HBsAg podem ser empregados no diagnóstico da infecção em amostras de soro, enquanto os TR para detecção de anti-HBe e anti-HBs apresentam baixo desempenho para uso diagnóstico. Palavras-chave: Teste rápido, HBsAg, anti-HBs, anti-Hbe / The use of rapid tests (RT) for the detection of hepat itis B virus (HBV) markers can be a tool for increasing access to diagnosis in hard to r each areas. The objective of this study was to evaluate the performance of RTs for d etection of HBV markers for purposes of diagnostic and epidemiological studies. A re ference panel with serum samples from HBV patients with HBV infection and health y individuals was made for evaluation of rapid tests for HBsAg detection. Then, se rum, whole blood and saliva samples were obtained from subjects of three groups: i) high endemicity, ii) low endemicity, and iii) high vulnerability for acquisiti on of HBV infection and were employed for evaluation of TRs for HBsAg, anti- HBs , a nti- HBe detection. Five RTs were evaluated: Vikia HBsAg ® (Biomérieux, France), HBsAg teste rápido ® (Doles, Brazil), and to manufactory Wama (Brazil) the testes: Imuno-rapido HBsAg ® , Imuno- rapido anti-HBsAg ® , and Imuno-rapido anti-HBeAg ® . Serum samples were evaluated in all rapid tests, saliva samples were evaluated in all RTs for HBsAg detection and whole blood was used only along to RT Vikia HBsAg ® . The results of RT were compared with the commercial enzyme immunoassays (EIA) f or HBsAg and anti-HBs detection and electrochemiluminescence assay for detectio n of anti-HBe. The RT for detection of HBsAg had the repeatability and reproduci bility in serum and saliva evaluated, as well as the determination of cross-reactivit y to other infections. The Vikia HBsAg ® (Biomérieux) showed the best concordance using serum sa mples in the reference panel (98.68%) and in total of groups w ith different profiles of endemicity (96.08%), whereas was better in group i (95 .81%). RT for HBsAg detection using serum samples showed concordance above: 93% in the reference panel and 87% in the groups with different profiles . In both scenarios, there was increased sensitivity of RT for HBsAg detection according to the presence of HBV DNA. The RT Vikia HBsAg ® showed good agreement in whole blood samples (72.72%), except in group ii , where it was not possib le to detect HBsAg true positive samples. RT for HBsAg showed low levels of agreement in saliva samples (45.65%), where only the Imuno-rápido HBsAg ® was able to detect a larger number of true positive samples (34). RT for detection of anti-HBs and anti-HBe showed concordance of 54.73% and 56.89%, respectively. The Imun o-rápido anti-HBs ® showed better sensibility results in samples with high titers of anti-HBs and those obtained from individuals with reactive anti-HBc and an ti-HBs. RT for HBsAg showed excellent repeatability and reproducibility (concordanc e equal to 100%) in serum and saliva. No HBsAg positive or false negative results were ob served in samples reactive for Dengue virus, but discordant results were o bserved in all RT evaluated in samples with reactive serology for HCV, HIV and Treponema pallidum . In conclusion, the rapid tests for HBsAg detection can be employed for the diagnosis of infection in serum, while RT for detection of anti-HBe and anti-HB s exhibit poor performance for diagnostic use.
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Quantificação do HBsAg : uma nova alternativa para o monitoramento da hepatite B crônica? / Quantification of hbsag: a new alternative for monitoring of chronic hepatitis b?

Moura, Renata Dultra Torres 22 April 2014 (has links)
Although the level of HBsAg is determined only qualitatively in routine clinical practice, recent data suggest that its quantification can assist or replace the viral load of HBV DNA in monitoring of HBV replication, which would be an easier and more economical alternative. Thus, the aim of this study was to correlate the levels of HBsAg with viral load of HBV DNA and other laboratory (HBeAg, ALT and AST) and histological (activity and fibrosis) findings in patients with chronic hepatitis B. A prospective, observational, cross-sectional study was performed on 128 patients with chronic hepatitis B, aged over 18 years, from the Hepatology Service of the University Hospital of Sergipe. Categorical variables were presented as frequencies and percentages with range of 95% where applicable. For the correlation analysis we used the Spearman test. It was considered that the correlations had statistical significance when ρ≤ 0.05. The overall correlation between HBV viral load and quantitative HBsAg was weak (ρ= 0.197, ρ= 0.026), and this same correlation was also weak and not statistically significant in HBeAg-positive patients (ρ= 0.233, ρ= 0.263). However, a strong correlation between HBsAg and HBV DNA >20,000 in HBeAgpositive patients was found. A regular correlation between HBsAg and HBV DNA in patients who were not on treatment (*ρ= 0394; ρ<0.001) was found and there was no significant correlation in patients receiving treatment (*ρ= -0.061; ρ= 0.673). No statistically significant association was observed between the levels of HBsAg and HBeAg, even when considering only the positive HBeAg (ρ: 0.121; ρ=0.565) and even not only the negative HBeAg (ρ =-0.067; ρ=0.501). The correlation between HBV DNA and HBeAg positive was fair (ρ =0.444; ρ=0.026). There was no statistical correlation between the levels of HBsAg and aminotransferases (ALT and AST). The distribution of HBsAg values did not differ between the degree of activity (ρ= 0.17) and fibrosis (ρ= 0.20). Conclusion: Our results show that, in general, the correlation between levels of HBsAg and HBV DNA exists, but it proved to be weak. Also, they suggest that HBsAg better reflects HBV DNA in the initial replicative phase of chronic hepatitis B, when patients present HBV reagent and high titers of HBeAg viral load. They also show that there is no association of HBsAg with aminotransferases or with the degree of activity and liver fibrosis. / Embora o nível de HBsAg seja determinado apenas qualitativamente na prática clínica rotineira, dados recentes sugerem que a sua quantificação pode auxiliar ou substituir a carga viral do VHB DNA no monitoramento da replicação do VHB, o que seria uma alternativa mais fácil e econômica. Desta forma, objetivou-se com este estudo, correlacionar os níveis de HBsAg com a carga viral do VHB DNA e com outros achados laboratoriais (HBeAg, ALT e AST) e histológicos (atividade e fibrose) em pacientes com hepatite B Crônica. Foi realizado um estudo observacional, prospectivo, transversal, com 128 pacientes portadores de hepatite B crônica, com idade igual ou superior a 18 anos, oriundos do Serviço de Hepatologia do Hospital Universitário de Sergipe. As variáveis categóricas foram apresentadas através de frequências e percentuais com intervalo de 95% quando pertinente. Para a análise das correlações utilizou-se o teste de Spearman. Considerou-se que as correlações possuíam significância estatística quando p ≤ 0,05. A correlação global entre a carga viral do VHB e o HBsAg quantitativo foi fraca (ρ=0,197; p=0,026); esta mesma correlação também foi fraca e sem significância estatística nos pacientes HBeAg positivos (ρ =0.233; p=0,263). Porém, foi encontrada uma forte correlação entre o HBsAg e o VHB DNA > 20.000, nos pacientes HBeAg positivos. Foi observada uma correlação regular entre o HBsAg e o VHB DNA nos pacientes que não estavam em tratamento (*ρ= 0394; p <0,001) e não existiu correlação significante nos pacientes em tratamento (*ρ= -0,061; p= 0,673). Não se observou associação estatisticamente significante entre os níveis de HBsAg e HBeAg, nem quando se considerou apenas os HBeAg positivos (ρ: 0,121; p=0,565) e nem apenas os HBeAg negativos (ρ =-0,067; p=0,501). A correlação entre o VHB DNA e o HBeAg positivo foi regular (ρ =0,444; p=0,026). Não foi verificada correlação estatística entre os níveis de HBsAg e as aminotransferases (ALT e AST). A distribuição dos valores de HBsAg não diferiu entre os graus de atividade (p=0,17) e fibrose (p=0,20). Conclusão: Os nossos resultados mostram que, de uma forma geral, a correlação entre os níveis de HBsAg e VHB DNA existe, mas é fraca. E sugerem que o HBsAg reflete melhor o VHB DNA na fase replicativa inicial da hepatite B crônica, quando os pacientes possuem HBeAg reagente e altos títulos de carga viral do VHB. Demonstram também que não existe associação do HBsAg com aminotransferases nem com o grau de atividade e fibrose hepática.
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Resposta imune à vacina contra hepatite B com suplementação de beta-glucanas

Oba, Paula Franco January 2020 (has links)
Orientador: Marjorie de Assis Golim / Resumo: A infecção crônica pelo vírus da hepatite B (VHB) é a principal causa de cronificação da hepatite, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular em humanos. A vacinação contra hepatite B é essencial a saúde da população, sendo a medida de menor custo e maior eficiência para controlar o vírus. A vacina desencadeia resposta imune com produção de anticorpos contra o antígeno de superfície do VHB (anti-HBs), contudo, alguns indivíduos não desenvolvem imunidade efetiva, havendo necessidade de doses adicionais. Assim, estimular a resposta imune nos indivíduos já vacinados, porém pouco respondedores ou não respondedores previamente, poderia contribuir para o aumento da produção de anticorpos e persistência dos mesmos ao longo do tempo. Considerando o potencial imunomodulador de β-glucanas, inclusive no aumento da ativação de células T e B em resposta a antígenos, propôs-se neste estudo avaliar a influência do uso de β-glucanas como suplemento alimentar em indivíduos com imunidade não efetiva pós-vacina, que necessitassem de dose booster. Foram incluídos 46 doadores de sangue do Hemocentro de Botucatu, com idade entre 18 anos e 25 anos completos, do sexo masculino, vacinados com três doses para hepatite B na primeira infância. Aqueles que apresentaram anti-HBs<10UI/L foram considerados não imunes, sendo mantidos no estudo (n=31) e divididos em dois grupos de forma aleatória. Ambos os grupos receberam booster da vacina, sendo um grupo suplementado via oral com cápsulas de amido (n=11; pl... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Chronic hepatitis B virus (HBV) infection is the main cause of hepatitis chronification, liver cirrhosis and hepatocellular carcinoma in humans. Vaccination against hepatitis B is essential to the health of the population, being the least costly and most efficient measure to control the virus. The vaccine triggers an immune response with the production of antibodies against HBV surface antigen (Anti-HBs), however, some individuals do not develop effective immunity, requiring additional doses. Thus, stimulating the immune response in individuals who have already been vaccinated, but with little or no previous response, could contribute to increased antibody production and persistence over time. Considering the immunomodulatory potential of β-glucans, including the increased activation of T and B cells in response to antigens, it was proposed in this study to evaluate the influence of the use of βglucans as a food supplement in individuals with post-vaccine ineffective immunity , who needed a booster dose. 46 blood donors from the Hemocenter of Botucatu, aged between 18 and 25 years old, male, who received three doses of hepatitis B vaccine in childhood were included. Those who had anti-HBs <10 IU / L were considered non-immune, being maintained in the study (n = 31) and randomly divided into two groups. Both groups received a vaccine booster, one group supplemented orally with starch capsules (n = 11; placebo - 500mg / day), and the other with β-glucans (n = 20; 500mg / day) f... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

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