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Palonosetrona e ondansetrona na profilaxia de náuseas e vômitos pós-operatórios em mulheres com 60 anos ou mais submetidas a colecistectomias videolaparoscópicas: estudo aleatório e duplamente encobertoBraga, Estevão Luiz Carvalho January 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017 / Hospital Federal de Bonsucesso / Contexto: Apesar de diminuir com o envelhecimento, a incidência de náuseas e vômitos pósoperatórios (NVPO) permanece elevada em pacientes idosos, gerando possíveis repercussões pósoperatórias que podem ser catastróficas em indivíduos com menor reserva fisiológica. OBJETIVOS: Nosso objetivo principal foi testar a hipótese de que o uso único de palonosetrona na indução da anestesia, não é inferior ao uso da ondansetrona na indução, seguida do uso regular, em mulheres com 60 anos ou mais. MÉTODOS: Oitenta e duas mulheres com 60 anos ou mais, não fumantes, submetidas a
colecistectomias laparoscópicas, receberam como intervenção palonosetrona 75 μg administradas por via endovenosa (ev) na indução de anestesia ou ondansetrona 4 mg, administrados iv na indução de anestesia seguido por administrações regulares de 4 mg a cada 8 horas no pós-operatório. A freqüência e intensidade das NVPO, os efeitos adversos, a necessidade de medicação de resgate e o nível de satisfação com a terapia antiemética foram avaliados no pós-operatório com 2, 6, 24 e 48 horas. RESULTADOS: Não houve diferença significativa durante os períodos de avaliação na freqüência e na intensidade das NVPO entre os grupos estudados. A freqüência total de náuseas pós-operatórias (0-48
horas) entre as pacientes que receberam palonosetrona e ondansetrona foi de 60 vs 55% (p = 0,65), e a freqüência total de vômitos foi de 35 vs 25% (p = 0,33), respectivamente. Não houve diferenças significativas nos efeitos adversos, no uso de medicação de resgate, como também no nível de satisfação com a terapia antiemética utilisada.
CONCLUSÃO: A administração de dose única da palonosetrona na indução de anestesia foi tão eficaz
quanto a administração da ondansetrona na indução, seguida de sua administração regular, para a
profilaxia de NVPO em mulheres com 60 anos ou mais, submetidas a colecistectomia laparoscópica. / Background: Although decreases with aging, the incidence of postoperative nausea and vomiting ( PONV) remains high in elderly patients, generating possible postoperative repercussions that can be catastrophic in individuals with less physiological reserve.
OBJECTIVES: Our primary objective was to test hypothesis that the single use of palonosetron at
induction of anaesthesia, is non inferior to the use of ondansetron at induction, followed by regular doses, in women aged 60 years or older.
METHODS: Eighty-two women aged 60 years or older, non-smokers, undergoing laparoscopic
cholecystectomy received as intervention palonosetron 75 μg administered intravenously (iv) at the induction of anaesthesia or ondansetron 4 mg administered iv at the induction of anaesthesia followed by
regular administrations of 4 mg every 8 hours postoperatively. The frequency and intensity of PONV, the frequency of adverse effects, the need for rescue medication and the level of satisfaction with antiemetic therapy were evaluated postoperatively at 2, 6, 24 and 48 hours. RESULTS: There was no significant difference in the frequency or intensity of PONV among the groups studied during the evaluation periods. The total frequency of postoperative nausea (0-48 hours) among patients receiving palonosetron and ondansetron was 60 vs 55% (p = 0.65), and the total frequency of vomiting was 35 vs 25% (p = 0.33), respectively. There were also no differences in adverse effects, use of rescue medication and level of satisfaction with antiemetic therapy. CONCLUSION: The administration of a single dose of palonosetron at the induction of anaesthesia was as effective as the regular administration of ondansetron at induction followed by regular administration for the prophylaxis of PONV in women 60 years of age or older who underwent laparoscopic cholecystectomy.
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Aprepitanto em estratégia antiemética profilática com dexametasona, ondansetrona e propofol em pacientes de alto risco para náuseas e vômitos pós-operatórios: estudo duplo-encoberto e aleatorizado / Aprepitant as a fourth antiemetic prophylactic strategy in high-risk patients: a double-blind, randomized trialMorais, Luciana Chaves de 25 May 2018 (has links)
Introdução: Apesar da abordagem farmacológica multimodal profilática, as náuseas e os vômitos pós-operatórios (NVPO) correspondem a uma das principais queixas dos pacientes após procedimentos laparoscópicos. Em pacientes considerados de alto risco pelo critério de Apfel, a incidência de tais eventos pode chegar a 80%. Neste contexto, os antagonistas dos receptores de NK-1 têm sido recomendados para adultos em adição a outras estratégias antieméticas na tentativa de reduzir essa incidência. Entretanto, o efeito da associação do aprepitanto ao regime dexametasona, ondansetrona e propofol permanece indefinido. Nesta pesquisa, como desfecho principal, estudou-se o efeito da associação do aprepitanto em regime antiemético profilático multimodal para redução de risco de NVPO nas primeiras 24 horas do período pós-operatório em pacientes de alto risco pelo critério de Apfel. Como desfechos secundários, foram estudadas intensidade dos eventos de náuseas, incidência dos eventos de vômitos intensos e ocorrência de consumo de antieméticos de resgate nas primeiras 24 horas do período pós-operatório. Métodos: pacientes adultos, estratificados como alto risco pelo critério de Apfel, submetidos a procedimentos laparoscópicos oncológicos, foram alocados aleatoriamente para receber profilaticamente aprepitanto 80 mg (grupo de tratamento) ou amido (grupo controle) associados à dexametasona (4 mg ou 8 mg), ondansetrona (4 mg ou 8 mg) e anestesia venosa alvo-controlada com propofol. A análise estatística do desfecho principal foi realizada utilizando o Teste Exato de Fisher, e a hipótese nula foi descartada se p < 0,05. Resultados: Sessenta e seis pacientes concluíram o estudo. NVPO ocorreram em 13 (40,6%) pacientes nas primeiras 24 horas após emergência da anestesia no grupo controle. No grupo tratamento, ocorreram náusea em 5 pacientes (14,7%, p = 0,03) e vômito em 1 paciente (2,9%, p = 0,0002). A redução de risco relativo foi de 63,8% (IC 95% 9,9% - 86%) para náusea e de 92,7% (IC 95% 61,2% - 98,8%) para vômito. Episódios de náusea intensa ocorreram em 2 (6,3%) pacientes e de vômitos intensos, em 4 (12,5%) pacientes, no grupo controle. Um paciente apresentou vômito intenso no grupo tratamento. Em relação ao consumo de antieméticos, 9 (28,1%) pacientes solicitaram medicamentos antieméticos de resgate no grupo controle e 3 (8,8%) pacientes, no grupo tratamento, nas primeiras 24 horas pós-operatórias (p = 0,02). Conclusão: O aprepitanto (80 mg), como uma quarta estratégia antiemética profilática, pode contribuir para a redução significativa de NVPO e de consumo de antieméticos de resgate em pacientes de alto risco / Background: Despite the use of multimodal pharmacological approach, postoperative nausea and vomiting (PONV) is one of the most important causes of patients discomfort after laparoscopic surgeries. NK-1 receptor antagonists have recently being recommended for prophylaxis of PONV in adults, but the combination with serotonin (5-HT3) receptor antagonists such as ondansetron, corticosteroids such as dexamethasone and propofol, are not yet well established. The primary aim of this randomized and double-blind study was to assess whether the addition of aprepitant to a multimodal management strategy for PONV prophylaxis in a high-risk patient population would further decrease the incidence of PONV in the first 24 postoperative hours. The secondary aims were the quantification of nausea intensity, number of episodes of vomiting and rescue antiemetic consumption in the same period. Methods: patients classified as Apfel Score 3 or 4, scheduled to laparoscopic surgeries to treat cancer, were randomized to receive either oral aprepitant 80mg (treatment group) or matching placebo (control group) before induction of anesthesia. All patients received intravenous dexamethasone 4 mg or 8 mg at induction of anesthesia, ondansetron 4 mg or 8 mg at the end of the surgery and a standardized total intravenous anesthesia (TIVA) technique. Statistical analysis was performed using Fisher\'s Exact Test and the null hypothesis was ruled out if p < 0.05. Results: Sixty-six patients completed the study. Nausea and vomiting occurred in 13 (40.6%) patients during the first 24 hours in the control group (all patients who presented nausea also vomited). In the treatment group, nausea occurred in 5 patients (14.7%, P = 0.03) and vomiting occurred in 1 patient (2.9%, P = 0.0002). The reduction in the relative risk was 63.8% (95%CI 9.9% - 86%) for nausea and 92.7% (95%CI 61.2% - 98.8%) for vomiting. Severe nausea occurred in 2 (6.3%) patients, and severe vomiting occurred in 4 (12.5%) patients in the control group. One patient presented with severe vomiting in the treatment group in the first 24 postoperative hours. The administration of rescue antiemetics occurred in 9 (28.1%) patients in the control group and in 3 (8.8%) patients in the treatment group in the first 24 postoperative hours (P = 0.02). Conclusion: Eighty milligrams of aprepitant added to a three-drug multimodal prophylaxis strategy can bring benefits to a high-risk population by reducing PONV episodes and rescue antiemetic requirements
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Farmakoterapie bolestí hlavy u dospělých / Pharmacotherapy of headaches in adultsHolinská, Eliška January 2018 (has links)
Charles University Faculty of Pharmacy in Hradec Králové Department of Pharmacology and Toxicology Student: Eliška Holinská Supervisor: Prof. MUDr. Radomír Hrdina, CSc. Title of diploma thesis: Pharmacoteraphy of headache in adults Headache is one of the most common health problem that encounters almost everyone during the life. Depending on the cause, headaches can be divided on the primary headaches, which are the subject of the diploma thesis, and secondary headaches, which are caused by other diseases. The primary headaches are migraine, tension-type headache, cluster headache and primary chronic daily headache. Headache is not a life-threating condition but it can significantly reduce the quality of life, particularly the chronic forms of headache. The determination of the right diagnosis is essential for the choice of appropriate therapy. For primary headache are typical negative test results, there are no structural lesions or signs of organic brain damage. Diagnostics is comlicated and it is primarily based on a carefully processed medical history. In the therapy of primary headache are used both pharmacological and non-pharmacological methods, optimaly in combination. Pharmacological treatment consists of preventive and acute therapy. The preventive treatment is given to reduce the...
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Aprepitanto em estratégia antiemética profilática com dexametasona, ondansetrona e propofol em pacientes de alto risco para náuseas e vômitos pós-operatórios: estudo duplo-encoberto e aleatorizado / Aprepitant as a fourth antiemetic prophylactic strategy in high-risk patients: a double-blind, randomized trialLuciana Chaves de Morais 25 May 2018 (has links)
Introdução: Apesar da abordagem farmacológica multimodal profilática, as náuseas e os vômitos pós-operatórios (NVPO) correspondem a uma das principais queixas dos pacientes após procedimentos laparoscópicos. Em pacientes considerados de alto risco pelo critério de Apfel, a incidência de tais eventos pode chegar a 80%. Neste contexto, os antagonistas dos receptores de NK-1 têm sido recomendados para adultos em adição a outras estratégias antieméticas na tentativa de reduzir essa incidência. Entretanto, o efeito da associação do aprepitanto ao regime dexametasona, ondansetrona e propofol permanece indefinido. Nesta pesquisa, como desfecho principal, estudou-se o efeito da associação do aprepitanto em regime antiemético profilático multimodal para redução de risco de NVPO nas primeiras 24 horas do período pós-operatório em pacientes de alto risco pelo critério de Apfel. Como desfechos secundários, foram estudadas intensidade dos eventos de náuseas, incidência dos eventos de vômitos intensos e ocorrência de consumo de antieméticos de resgate nas primeiras 24 horas do período pós-operatório. Métodos: pacientes adultos, estratificados como alto risco pelo critério de Apfel, submetidos a procedimentos laparoscópicos oncológicos, foram alocados aleatoriamente para receber profilaticamente aprepitanto 80 mg (grupo de tratamento) ou amido (grupo controle) associados à dexametasona (4 mg ou 8 mg), ondansetrona (4 mg ou 8 mg) e anestesia venosa alvo-controlada com propofol. A análise estatística do desfecho principal foi realizada utilizando o Teste Exato de Fisher, e a hipótese nula foi descartada se p < 0,05. Resultados: Sessenta e seis pacientes concluíram o estudo. NVPO ocorreram em 13 (40,6%) pacientes nas primeiras 24 horas após emergência da anestesia no grupo controle. No grupo tratamento, ocorreram náusea em 5 pacientes (14,7%, p = 0,03) e vômito em 1 paciente (2,9%, p = 0,0002). A redução de risco relativo foi de 63,8% (IC 95% 9,9% - 86%) para náusea e de 92,7% (IC 95% 61,2% - 98,8%) para vômito. Episódios de náusea intensa ocorreram em 2 (6,3%) pacientes e de vômitos intensos, em 4 (12,5%) pacientes, no grupo controle. Um paciente apresentou vômito intenso no grupo tratamento. Em relação ao consumo de antieméticos, 9 (28,1%) pacientes solicitaram medicamentos antieméticos de resgate no grupo controle e 3 (8,8%) pacientes, no grupo tratamento, nas primeiras 24 horas pós-operatórias (p = 0,02). Conclusão: O aprepitanto (80 mg), como uma quarta estratégia antiemética profilática, pode contribuir para a redução significativa de NVPO e de consumo de antieméticos de resgate em pacientes de alto risco / Background: Despite the use of multimodal pharmacological approach, postoperative nausea and vomiting (PONV) is one of the most important causes of patients discomfort after laparoscopic surgeries. NK-1 receptor antagonists have recently being recommended for prophylaxis of PONV in adults, but the combination with serotonin (5-HT3) receptor antagonists such as ondansetron, corticosteroids such as dexamethasone and propofol, are not yet well established. The primary aim of this randomized and double-blind study was to assess whether the addition of aprepitant to a multimodal management strategy for PONV prophylaxis in a high-risk patient population would further decrease the incidence of PONV in the first 24 postoperative hours. The secondary aims were the quantification of nausea intensity, number of episodes of vomiting and rescue antiemetic consumption in the same period. Methods: patients classified as Apfel Score 3 or 4, scheduled to laparoscopic surgeries to treat cancer, were randomized to receive either oral aprepitant 80mg (treatment group) or matching placebo (control group) before induction of anesthesia. All patients received intravenous dexamethasone 4 mg or 8 mg at induction of anesthesia, ondansetron 4 mg or 8 mg at the end of the surgery and a standardized total intravenous anesthesia (TIVA) technique. Statistical analysis was performed using Fisher\'s Exact Test and the null hypothesis was ruled out if p < 0.05. Results: Sixty-six patients completed the study. Nausea and vomiting occurred in 13 (40.6%) patients during the first 24 hours in the control group (all patients who presented nausea also vomited). In the treatment group, nausea occurred in 5 patients (14.7%, P = 0.03) and vomiting occurred in 1 patient (2.9%, P = 0.0002). The reduction in the relative risk was 63.8% (95%CI 9.9% - 86%) for nausea and 92.7% (95%CI 61.2% - 98.8%) for vomiting. Severe nausea occurred in 2 (6.3%) patients, and severe vomiting occurred in 4 (12.5%) patients in the control group. One patient presented with severe vomiting in the treatment group in the first 24 postoperative hours. The administration of rescue antiemetics occurred in 9 (28.1%) patients in the control group and in 3 (8.8%) patients in the treatment group in the first 24 postoperative hours (P = 0.02). Conclusion: Eighty milligrams of aprepitant added to a three-drug multimodal prophylaxis strategy can bring benefits to a high-risk population by reducing PONV episodes and rescue antiemetic requirements
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