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Eficácia da associação do tramadol aos antieméticos antagonistas do receptor da serotonina no tratamento da dor aguda pós-operatória revisão sistemática e metanálise /

Lima, Vinicius Sepúlveda January 2017 (has links)
Orientador: Guilherme Antonio Moreira de Barros / Resumo: Introdução: A dor é um dos sintomas mais prevalentes relatados pelos pacientes e representa um significativo problema de saúde em todo o mundo, porque afeta a qualidade de vida. Tramadol é uma escolha racional para o manejo da dor no cenário pós-operatório. Entretanto, há um aumento do risco de náuseas e vômitos com o tramadol quando doses maiores são rapidamente injetadas. Por essa razão, um antiemético é frequentemente prescrito em associação com o tramadol. Entre esses fármacos, os antieméticos antagonistas do receptor da serotonina (AARS)  ex: ondansetrona, dolasetron, granisetron, etc  são opções de tratamentos bem estabelecidos, que podem ter valor especial na redução da êmese associada ao tramadol. Ambas as drogas atuam via serotonina (5-HT). Os AARS são antagonistas do receptor da 5-HT, enquanto o tramadol é um inibidor da recaptação e aumenta a liberação deste neurotransmissor. A coadministração desses fármacos pode influenciar as suas cinéticas. Objetivo: Avaliar a relação risco/benefício do uso do tramadol em conjunto aos antieméticos antagonistas da serotonina para tratamento de dor e náuseas e vômitos pós-operatórios (NVPO), em adultos, por meio de revisão sistemática da literatura. Tipo de estudo: revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados. Estratégias de busca: Foram pesquisadas as bases de dados Medline, CENTRAL, Embase e Lilacs. A última busca foi em 30 de dezembro de 2015. Critério para a seleção dos estudos: Foram incluídos ensaios ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Eficácia da associação do tramadol aos antieméticos antagonistas do receptor da serotonina no tratamento da dor aguda pós-operatória: revisão sistemática e metanálise / Efficacy of the association of tramadol with serotonin receptor antagonist antiemetic drugs for postoperative acute pain management in conjunction: systematic review and metanalisys

Lima, Vinicius Sepúlveda [UNESP] 22 February 2017 (has links)
Submitted by VINICIUS SEPÚLVEDA LIMA null (viniciusl@yahoo.com) on 2017-04-21T00:07:57Z No. of bitstreams: 1 Vinicius Sepulveda Lima (Doutorado).pdf: 4717315 bytes, checksum: 610462177a630cb6ee7c434fa0a7169c (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-25T18:43:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 lima_vs_dr_bot.pdf: 4717315 bytes, checksum: 610462177a630cb6ee7c434fa0a7169c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-25T18:43:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 lima_vs_dr_bot.pdf: 4717315 bytes, checksum: 610462177a630cb6ee7c434fa0a7169c (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: A dor é um dos sintomas mais prevalentes relatados pelos pacientes e representa um significativo problema de saúde em todo o mundo, porque afeta a qualidade de vida. Tramadol é uma escolha racional para o manejo da dor no cenário pós-operatório. Entretanto, há um aumento do risco de náuseas e vômitos com o tramadol quando doses maiores são rapidamente injetadas. Por essa razão, um antiemético é frequentemente prescrito em associação com o tramadol. Entre esses fármacos, os antieméticos antagonistas do receptor da serotonina (AARS)  ex: ondansetrona, dolasetron, granisetron, etc  são opções de tratamentos bem estabelecidos, que podem ter valor especial na redução da êmese associada ao tramadol. Ambas as drogas atuam via serotonina (5-HT). Os AARS são antagonistas do receptor da 5-HT, enquanto o tramadol é um inibidor da recaptação e aumenta a liberação deste neurotransmissor. A coadministração desses fármacos pode influenciar as suas cinéticas. Objetivo: Avaliar a relação risco/benefício do uso do tramadol em conjunto aos antieméticos antagonistas da serotonina para tratamento de dor e náuseas e vômitos pós-operatórios (NVPO), em adultos, por meio de revisão sistemática da literatura. Tipo de estudo: revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados. Estratégias de busca: Foram pesquisadas as bases de dados Medline, CENTRAL, Embase e Lilacs. A última busca foi em 30 de dezembro de 2015. Critério para a seleção dos estudos: Foram incluídos ensaios clínicos que avaliaram qualquer interação dos AARS na eficácia analgésica do tramadol e os efeitos deste último na eficácia antiemética dos AARS no manejo da dor aguda pós-operatória, em adultos. Análise e coletas de dados: Dois revisores selecionaram independentemente os estudos relevantes, avaliaram a qualidade metodológica e extraíram os dados. Calculamos o risco relativo (RR) e o número necessário para o tratamento (NNT). Também coletamos informações sobre efeitos adversos. Resultados: Treze estudos foram incluídos com um total de 899 participantes. Fomos capazes de incluir os dados de 510 participantes de sete estudos na metanálise. Os resultados obtidos dos ECR sugerem um aumento significativo no consumo de tramadol com ondansetrona quando comparado a solução salina em todos os períodos estudados, especialmente na décima segunda hora (Diferença de médias (DM) 182,46, 95% Intervalo de Confiança (IC) 137,85 a 227,07; p < 0,00001). Além disso, há um possível aumento na necessidade de resgate antiemético nos pacientes que receberam a solução salina quando comparado a ondansetrona (Risco relativo (RR) 0,61, 95% IC 0,37 a 1,01; p = 0,05). Na comparação dos AARS com outros antieméticos, houve maior consumo de tramadol na associação com AARS nos momentos 4, 12 e 24 h (DM (4h) 29,12, 95% IC 21,83 a 36,42; p < 0,00001). Houve melhor desempenho na prevenção de NVPO dos AARS quando comparados com outros antieméticos, especialmente a metoclopramida (RR (8h) 0,13, 95% IC 0,02 a 0,7; p = 0,02). Conclusões: Existe evidência de qualidade moderada a baixa de pequenos estudos que mostram uma possível interação entre dos AARS no efeito analgésico do tramadol no manejo da dor aguda em adultos. Embora o efeito antiemético profilático da ondansetrona pareça permanecer o mesmo com o uso concomitante com o tramadol, este último parece perder a sua eficácia analgésica no manejo pós-operatório da dor, em adultos. Esta revisão ressalta a necessidade de estudos bem conduzidos sobre o tema, utilizando uma estratificação dos pacientes de acordo ao número de fatores de risco para náuseas e vômitos pós-operatórios que cada paciente possui. Seria de extrema importância se os períodos de avaliação fossem padronizados, nos tempos: 0, 4, 8, 12 e 24 horas após a cirurgia. / Introduction: Pain is one of the most prevalent symptoms reported by patients and it represents a significant public health problem world-wide, because it affects quality of life. Tramadol is a reasonable choice for pain management in the postoperative setting. However, there is an increased risk of nausea and vomiting with the use of tramadol when larger doses are quickly injected. For this reason, an anti-emetic drug is often prescribed in association with tramadol. Among these drugs, the serotonin receptor antagonists antiemetics (SRAA (e.g. ondansetrona, dolasetron, granisetron)) are well-established treatment options that may be of particular value in reducing tramadol-associated emesis. Therefore, we aim to identify any interaction of serotonin receptor antagonist anti-emetic drugs on the analgesic effect of tramadol. Objectives: to evaluate the risk/benefit from the coadministration of tramadol and any serotonin receptor antagonist antiemetic for the pain and/or nausea and vomiting (PONV) management in the postoperative setting. Search Methods: We searched the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), MEDLINE, EMBASE and the Latin American and Caribbean Health Science Information Database (LILACS) from inception to February 2015. We searched ClinicalTrials.gov for ongoing clinical trials. We applied no language restrictions. The date of the most recent search was 30 December 2015. Selection Criteria: We included randomized controlled trials (RCTs) and quasi-randomized controlled trials (quasi-RCTs) concerning any interaction of serotonin receptor antagonist anti-emetic drugs with the analgesic effect of tramadol for acute pain management in adults. Data collection and analysis: We used the standard methodological procedures expected by The Cochrane Collaboration. Two review authors independently considered trials for inclusion in the review, assessed the risk of bias, and extracted data. We calculated the risk ratio (RR) and number needed to treat to benefit (NNTB). We also collected information on adverse effects. Results: Thirteen studies were included with a total of 899 participants. We were able to include data from 510 participants from seven studies into the meta-analysis. Results provided by the RCTs suggest a significantly increase in the tramadol consumption with ondansetron compared to saline in all periods, mainly in 12 hours (Mean difference (MD) 182.46, 95% Confidential Interval (CI) 137.85, 227.07; p < 0.00001). Moreover, there is a possible increase in the need for antiemetic rescue for the patients receiving placebo compared to ondansetron (Risk ratio (RR) 0.61, 95% CI 0.37, 1.01; p = 0.05). In the comparison between AARS and other antiemetics, there was an increase in tramadol consumption, when it was used with AARS in the moments 4, 12 e 24 h (MD (4h) 29,12, 95% CI 21,83 to 36,42; p < 0,00001). There was better PONV prophylaxis when SRAA were used, especially when compared to metoclopramide (RR (8h) 0,13, 95% CI 0,02 to 0,7; p = 0,02). Conclusion: There is limited moderate to low quality evidence from small studies to show that there may be an interaction of serotonin receptor antagonist anti-emetic drugs with the analgesic effect of tramadol for acute pain management in adults. Although the effect of ondansetrona on postoperative anti-emetic prophylaxis remains the same with the concomitant use of tramadol, the latter seems to lose its analgesic efficacy in acute pain management in adults. This review underlines the need to conduct well-designed trials in this field with a subset of participants related to the PONV risk factors. It would also be extremely helpful if the period of assessment of the outcome measures were standardized, such as 0, 4, 8, 12 and 24 h after surgery.
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Ensaio clínico randomizado comparando palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de náuseas e vômitos após histerectomia abdominal sob raquianestesia com morfina / Palonosetron versus ondansetron for prevention of nausea and vomiting after abdominal hysterectomy under spinal anesthesia: Randomized, double-blind clinical trial

Campos, Guilherme Oliveira 11 December 2017 (has links)
Submitted by GUILHERME OLIVEIRA CAMPOS null (guioliveiracampos@gmail.com) on 2018-01-09T16:05:57Z No. of bitstreams: 1 Guilherme Oliveira Campos (Tese de Doutorado).pdf: 3643959 bytes, checksum: 2b3e342b83848cd9d8b1f76a6de93091 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2018-01-10T12:10:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 campos_go_doc_int.pdf: 3643959 bytes, checksum: 2b3e342b83848cd9d8b1f76a6de93091 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-10T12:10:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 campos_go_doc_int.pdf: 3643959 bytes, checksum: 2b3e342b83848cd9d8b1f76a6de93091 (MD5) Previous issue date: 2017-12-11 / Introdução: histerectomia abdominal é cirurgia amplamente realizada no mundo, e raquianestesia com adição de morfina é considerada a técnica anestésica de escolha devido a melhor qualidade de recuperação e adequado controle da dor pós-operatória. No entanto, náuseas e vômitos pós-operatórios (NVPO) são problemas frequentes quando morfina é utilizada no neuroeixo. Palonosetrona é um antagonista serotoninérgico potente e com longa duração de ação, efetivo na prevenção de NVPO após anestesia geral. O seu efeito após anestesia no neuroeixo ainda não foi estabelecido. Nós comparamos palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de NVPO quando raquianestesia com morfina foi usada em pacientes com alto risco para NVPO. A hipótese é que a palonosetrona promove melhor controle de NVPO quando comparada com ondansetrona nesse contexto. Métodos: após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, foram incluídas no estudo 140 pacientes elegíveis para histerectomia abdominal sob raquianestesia com adição de morfina. Todas receberam anestesia subaracnóidea com administração de 15 mg de bupivacaína hiperbárica e 0,1 mg de morfina. Dexametasona 8 mg foi administrada por via endovenosa em todas as pacientes como uma abordagem multimodal para prevenção de NVPO. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos para receber 0,075 mg de palonosetrona ou 4 mg de ondansetrona antes do início da cirurgia. O desfecho primário avaliado foi a incidência global de NVPO nas 48h após a cirurgia. Adicionalmente, náuseas e vômitos foram analisados separadamente, e classificados como eventos precoces (≤ 6h) ou tardios (> 6h). Questionários foram aplicados para determinar a ocorrência de NVPO clinicamente importante, e satisfação geral. Resultados: a incidência global de NVPO foi de 42,9% no grupo palonosetrona e 52,9% no grupo ondansetrona (p = 0,23). Não houve diferença estatisticamente significante na incidência de náusea precoce (21,4% vs 27,1%, p = 0,43), náusea tardia (30% vs 35,7%, p = 0,47), ou vômito precoce (14,3% vs 20%, p = 0,37) entre os dois grupos. A ocorrência de vômitos tardios foi significativamente menor no grupo palonosetrona (11,4% vs 27,1%, p = 0,018). NVPO clinicamente importante teve uma baixa incidência nos dois grupos (2,8% vs 5,7%, p > 0.05), e não houve diferença na satisfação dos pacientes. Conclusão: palonosetrona não reduz a incidência global de NVPO em comparação com ondansetrona, mas reduz a incidência de vômitos tardios após histerectomia abdominal sob raquianestesia e morfina subaracnóidea.
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Ensaio clínico randomizado comparando palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de náuseas e vômitos após histerectomia abdominal sob raquianestesia com morfina

Campos, Guilherme Oliveira January 2017 (has links)
Orientador: Norma Sueli Pinheiro Módolo / Resumo: Introdução: histerectomia abdominal é cirurgia amplamente realizada no mundo, e raquianestesia com adição de morfina é considerada a técnica anestésica de escolha devido a melhor qualidade de recuperação e adequado controle da dor pós-operatória. No entanto, náuseas e vômitos pós-operatórios (NVPO) são problemas frequentes quando morfina é utilizada no neuroeixo. Palonosetrona é um antagonista serotoninérgico potente e com longa duração de ação, efetivo na prevenção de NVPO após anestesia geral. O seu efeito após anestesia no neuroeixo ainda não foi estabelecido. Nós comparamos palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de NVPO quando raquianestesia com morfina foi usada em pacientes com alto risco para NVPO. A hipótese é que a palonosetrona promove melhor controle de NVPO quando comparada com ondansetrona nesse contexto. Métodos: após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, foram incluídas no estudo 140 pacientes elegíveis para histerectomia abdominal sob raquianestesia com adição de morfina. Todas receberam anestesia subaracnóidea com administração de 15 mg de bupivacaína hiperbárica e 0,1 mg de morfina. Dexametasona 8 mg foi administrada por via endovenosa em todas as pacientes como uma abordagem multimodal para prevenção de NVPO. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos para receber 0,075 mg de palonosetrona ou 4 mg de ondansetrona antes do início da cirurgia. O desfecho primário avaliado foi a incidência global de NVPO nas 48h após a cirurgia. Adi... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Palonosetrona e ondansetrona na profilaxia de náuseas e vômitos pós-operatórios em mulheres com 60 anos ou mais submetidas a colecistectomias videolaparoscópicas: estudo aleatório e duplamente encoberto

Braga, Estevão Luiz Carvalho January 2017 (has links)
Submitted by Verônica Esteves (vevenesteves@gmail.com) on 2018-01-11T14:25:05Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação Estêvão Braga.pdf: 573304 bytes, checksum: ad209c591d600ecfd064c313a95814b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Verônica Esteves (vevenesteves@gmail.com) on 2018-01-11T14:26:31Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação Estêvão Braga.pdf: 573304 bytes, checksum: ad209c591d600ecfd064c313a95814b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-11T14:26:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação Estêvão Braga.pdf: 573304 bytes, checksum: ad209c591d600ecfd064c313a95814b9 (MD5) Previous issue date: 2017 / Hospital Federal de Bonsucesso / Contexto: Apesar de diminuir com o envelhecimento, a incidência de náuseas e vômitos pósoperatórios (NVPO) permanece elevada em pacientes idosos, gerando possíveis repercussões pósoperatórias que podem ser catastróficas em indivíduos com menor reserva fisiológica. OBJETIVOS: Nosso objetivo principal foi testar a hipótese de que o uso único de palonosetrona na indução da anestesia, não é inferior ao uso da ondansetrona na indução, seguida do uso regular, em mulheres com 60 anos ou mais. MÉTODOS: Oitenta e duas mulheres com 60 anos ou mais, não fumantes, submetidas a colecistectomias laparoscópicas, receberam como intervenção palonosetrona 75 μg administradas por via endovenosa (ev) na indução de anestesia ou ondansetrona 4 mg, administrados iv na indução de anestesia seguido por administrações regulares de 4 mg a cada 8 horas no pós-operatório. A freqüência e intensidade das NVPO, os efeitos adversos, a necessidade de medicação de resgate e o nível de satisfação com a terapia antiemética foram avaliados no pós-operatório com 2, 6, 24 e 48 horas. RESULTADOS: Não houve diferença significativa durante os períodos de avaliação na freqüência e na intensidade das NVPO entre os grupos estudados. A freqüência total de náuseas pós-operatórias (0-48 horas) entre as pacientes que receberam palonosetrona e ondansetrona foi de 60 vs 55% (p = 0,65), e a freqüência total de vômitos foi de 35 vs 25% (p = 0,33), respectivamente. Não houve diferenças significativas nos efeitos adversos, no uso de medicação de resgate, como também no nível de satisfação com a terapia antiemética utilisada. CONCLUSÃO: A administração de dose única da palonosetrona na indução de anestesia foi tão eficaz quanto a administração da ondansetrona na indução, seguida de sua administração regular, para a profilaxia de NVPO em mulheres com 60 anos ou mais, submetidas a colecistectomia laparoscópica. / Background: Although decreases with aging, the incidence of postoperative nausea and vomiting ( PONV) remains high in elderly patients, generating possible postoperative repercussions that can be catastrophic in individuals with less physiological reserve. OBJECTIVES: Our primary objective was to test hypothesis that the single use of palonosetron at induction of anaesthesia, is non inferior to the use of ondansetron at induction, followed by regular doses, in women aged 60 years or older. METHODS: Eighty-two women aged 60 years or older, non-smokers, undergoing laparoscopic cholecystectomy received as intervention palonosetron 75 μg administered intravenously (iv) at the induction of anaesthesia or ondansetron 4 mg administered iv at the induction of anaesthesia followed by regular administrations of 4 mg every 8 hours postoperatively. The frequency and intensity of PONV, the frequency of adverse effects, the need for rescue medication and the level of satisfaction with antiemetic therapy were evaluated postoperatively at 2, 6, 24 and 48 hours. RESULTS: There was no significant difference in the frequency or intensity of PONV among the groups studied during the evaluation periods. The total frequency of postoperative nausea (0-48 hours) among patients receiving palonosetron and ondansetron was 60 vs 55% (p = 0.65), and the total frequency of vomiting was 35 vs 25% (p = 0.33), respectively. There were also no differences in adverse effects, use of rescue medication and level of satisfaction with antiemetic therapy. CONCLUSION: The administration of a single dose of palonosetron at the induction of anaesthesia was as effective as the regular administration of ondansetron at induction followed by regular administration for the prophylaxis of PONV in women 60 years of age or older who underwent laparoscopic cholecystectomy.

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