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CRESCIMENTO, HEMATOLOGIA, METABOLISMO E PARÂMETROS OXIDATIVOS DE JUNDIÁS ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO FOLHA DE Lippia alba / GROWTH, HEMATOLOGY, METABOLISM AND OXIDATIVE PARAMETERS OF THE SILVER CATFISH FED WITH DIETS CONTAINING Lippia alba LEAF

Marasca, Samuel 13 July 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The use of plants as antioxidants is becoming a very important alternative in the food industry and animal production. The Lippia alba is a native plant to Brazil that posses phenolic compounds and essential oils in composition. In this study, the aim was evaluating the inclusion of the leaf from L. alba in the diet from silver catfish (Rhamdia quelen) regarding growth, hematology, metabolism and oxidative parameters. For this, we conducted an experiment lasting 60 days in a re-use water system (20 tanks/250L) with biological filtration. Daily analyzes were performed for the control of chemical and physical parameters of the rearing water. Was used 500 silver catfish (initial weight= 6.22±0.77 g) which were distributed in the experimental units in a completely randomized experimental design (5 treatments and 4 repetitions). L. alba used was grown in UFSM, campus Frederico Westphalen - RS, Brazil. The treatments were: control (no addition leaf); 0.5; 1; 1.5 and 2% inclusion from L. alba leaf powder. All diets had the same composition matrix, containing: 37.49% PB and 10.04% lipídios. The fish were fed to apparent satiety, in three daily meals. At the end of the experiment, they were measured performance parameters and carried out the collection of biological material for evaluation of haematological, metabolic and oxidative parameters. Decrease was observed in growth and smaller in hematological parameters of fish proportional to the inclusion of the leaf in the diets. In higher levels of inclusion of L. alba, occurs undesirable change in metabolis, as increased from alanine aminotransferase in the plasma, indicating liver damage. The presence of L. alba in the diets result in a decreased lipid peroxidation of the muscle and increased of non protein thiols in the gills and muscle. This indicates that the plant has antioxidant potential to silver catfish. Therefore, at the levels tested, the addition of L. alba leaf powder in diets for silver catfish juveniles is not recommended. / O uso de plantas como antioxidantes está se tornando uma alternativa importante na indústria de alimentos e de produção animal. A Lippia alba é uma planta nativa do Brasil que possuí compostos fenólicos e óleos essenciais com elevada atividade antioxidante em sua composição. Neste estudo, o objetivo foi avaliar a inclusão da folha de L. alba na dieta de jundiás (Rhamdia quelen) no crescimento, hematologia, metabolismo e parâmetros oxidativos. Para isso, foi realizado um experimento com duração de 60 dias em um sistema de recirculação de água (20 tanques/250L) com filtragem biológica. Diariamente foram realizadas análises para controle dos parâmetros químicos e físicos da água de criação. Utilizou-se 500 jundiás (peso inicial= 6,22±0,77 g) que foram distribuídos nas unidades experimentais em um delineamento experimental inteiramente casualisado (5 tratamentos e 4 repetições). A L. alba utilizada foi cultivada na UFSM, campus Frederico Westphalen - RS, Brasil. Os tratamentos testados foram: controle (sem inclusão de folha); 0,5; 1; 1,5 e 2% de inclusão do pó da folha de L. alba. Todas as dietas testadas tinham a mesma matriz de composição, contendo 37,49% PB e 10,04% de lipídios. Os peixes foram alimentados até a saciedade aparente, em três refeições diárias. Ao final do experimento, foram aferidos parâmetros zootécnicos e realizada a coleta de material biológico para avaliação dos parâmetros hematológicos, metabolicos e oxidativos. Foi observada diminuição no crescimento e piora nos parâmetros hematológicos dos peixes proporcional à inclusão da folha nas dietas. Nos maiores níveis de inclusão da L. alba, ocorreram alterações metabólicas não desejáveis, como aumento de alanina aminotransferase no plasma, indicando dano hepático. A presença de L. alba nas dietas resultou em diminuição da peroxidação lipídica do músculo e aumento dos tióis não proteicos nas brânquias e no músculo. Isto indica que a planta apresenta potencial antioxidante em jundiás. Portanto, nos níveis testados, a adição do pó da folha de L. alba nas dietas para juvenis de jundiá não é recomendada.
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Detoxificação de farelos de crambe e tungue e avaliação na resposta nutricional do jundiá (Rhamdia quelen) / Detoxification of crambe and tung meal and Assessment in the nutritional response of silver Catfish (Rhamdia quelen)

Pretto, Alexandra 19 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The vegetable meals are pointed out as the main alternative sources of the protein with widespread availability, low cost and nutritional potential to replace the fish meal in aquaculture diets. However, they have lower protein content, higher fiber and antinutrients, requiring a thorough study for broad and secure applicability. Processing techniques or pretreatment may extract and/or inactivate antinutrients improving the nutritional value of the sources. In this sense, we measured nutrients and antinutrients and dynamics of in vitro protein digestibility of tung and crambe meal in nature and after chemical treatment in acid-alcohol solution. This procedure reduced the levels of fat, calcium, phosphorus, condensed tannins and phytic acid in tung meal, increased neutral detergent fiber and did not change crude protein, ash, phenolic compounds, total and hydrolysable tannins. For crambe meal the treatment increased the fiber and ash contents and reduced crude protein, fat, calcium, phosphorus, total phenols, tannins (total, hydrolysable and condensed) and phytic acid. However, there was no effect of chemical treatment on the in vitro protein digestibility of the meals. The crambe or tung meals were also pretreated with exogenous microbial enzymes, non-commercial phytase (phytase and tannase action 1400 U and 1100 U/Kg) and commercial phytase (Natuphos/BASF, 1400 U/Kg). The commercial phytase showed higher efficiency on the tung meal, reducing phytic acid concentration and non-commercial phytase acted more effectively on the tannins in crambe meal. The replacement of fish meal and meat and bone meal by in natura crambe or tung meal (integral form) or chemically or enzymatically detoxified in feeding of silver catfish (Rhamdia quelen) was evaluated for nine weeks, with the study of growth, digestive parameters, metabolic and body nutrient deposition. Growth response similar to the control was observed since the beginning of the study in animals fed with crambe meal in the integral or chemically detoxified forms. These animals showed minimal enzymatic and metabolical changes. The inclusion of integral tung meal or chemically detoxified caused slower growth of animals. In the diet containing the integral form of meal, these results were observed until the end of the experimental period and were summed the lower digestive enzymatic and metabolic changes and lower survival of the animals. Tung meal chemically treated caused greater growth compared to the integral form, possibly due to removal of antinutrients and toxic substances. The inclusion of vegetable meals (both forms of enzymatically treatment) reduced fish growth since the first evaluation, but the response was more pronounced in animals that received tung meal. The increase in the digestivosomático index and intestinal quotient can demonstrate a physiological adaptation of these animals to the consumption of diets with tung meal, which showed the highest fiber content. With regard to body composition, ash, crude protein and phosphorus were not changed between treatments containing vegetable meals under study, but treatments with inclusion of tung meal provided lower dry matter and fat content in animals. / Os farelos vegetais são apontados como as principais alternativas de fontes de proteína com ampla disponibilidade, baixo custo e potencial nutricional para substituir a farinha de peixe em dietas para piscicultura. No entanto, possuem menor conteúdo de proteína, maior teor de fibras e antinutrientes, necessitando de um estudo minucioso para aplicabilidade ampla e segura. Técnicas de processamento ou pré-tratamento podem extrair e/ou inativar antinutrientes melhorando o valor nutricional das fontes. Neste sentido, foram mensurados nutrientes e antinutrientes e digestibilidade proteica in vitro dos farelos de tungue e crambe in natura e após o tratamento químico em solução ácido-alcoólica. Este procedimento reduziu os teores de gordura, cálcio, fósforo, taninos condensados e ácido fítico no farelo de tungue, aumentou fibra em detergente neutro e não alterou proteína bruta, matéria mineral, compostos fenólicos, taninos totais e hidrolisáveis. Para o farelo de crambe o tratamento elevou fibra e matéria mineral e reduziu proteína bruta, gordura, cálcio, fósforo, fenóis totais, taninos (totais, hidrolisáveis e condensados) e ácido fítico. Não foi observado efeito do tratamento químico sobre a digestibilidade protéica in vitro dos farelos. Os farelos de crambe ou tungue também foram pré-tratados com enzimas microbianas exógenas, fitase não comercial (ação de fitase e tanase 1400 U e 1100 U/Kg) e fitase comercial (Natuphos/BASF, 1400 U/Kg). A fitase comercial mostrou maior eficiência sobre o farelo de tungue, reduzindo a concentração de ácido fítico e a fitase não comercial atuou mais efetivamente sobre taninos no farelo de crambe. A substituição de farinha de peixe e farinha de carne e ossos pelos farelos de crambe ou de tungue in natura (forma integral) ou detoxificados quimicamente ou enzimaticamente na alimentação de jundiás (Rhamdia quelen) foi avaliada durante nove semanas, com o estudo do crescimento, parâmetros digestivos, metabólicos e deposição corporal de nutrientes. Crescimento similar ao controle foi observado desde o início do estudo nos animais alimentados com farelo de crambe nas formas integral ou detoxificada quimicamente. Estes animais mostraram mínimas alterações enzimáticas e metabólicas. A inclusão do farelo de tungue integral ou detoxificado quimicamente causou menor crescimento aos animais. Na dieta contendo o farelo integral, estes resultados foram observados até o final do experimento e foram somados às alterações enzimáticas digestivas, metabólicas e menor sobrevivência dos animais. A forma tratada quimicamente do farelo de tungue propiciou maior crescimento em relação ao farelo integral, possivelmente devido à remoção de antinutrientes e substâncias tóxicas. A inclusão dos farelos vegetais (ambas as formas de tratamento enzimático) reduziu o crescimento dos peixes desde a primeira avaliação, com resposta mais pronunciada nos animais que receberam o farelo de tungue. Aumento no índice digestivosomático e quociente intestinal pode demonstrar uma adaptação fisiológica destes animais ao consumo das dietas contendo o farelo de tungue, as quais apresentaram o maior teor de fibra. Quanto à composição corporal, cinzas, proteína bruta e fósforo não foram alterados entre os tratamentos contendo os farelos vegetais em estudo, mas dietas com inclusão de farelo de tungue resultaram em menor matéria seca e gordura corporal.

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