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Fiar a escrita: políticas de narratívidade - exercícios e experimentações entre arte manual e escrita acadêmica. Um modo de existir em educações inspirado numa antroposofia da imanênciaVeiga, Ana Lygia Vieira Schil da 16 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-16 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A tese acontece na composição de um caderno de artífice, a pluralizar educação, entendida como cultivo de si, ao modo de Nietzsche. A superfície da pesquisa se configura no engendramento da escrita com a materialidade das artes-manuais. Um acontecimento que se dá entre os dois campos na produção de uma diferença potencial. Uma maneira de compor escrita científica, enquanto experiência movente do corpo fazedor que se torna ao escrever. Fazer inspirado por uma antroposofia da imanência. Conceito que se inaugura na contaminação dos modos de operação da antroposofia, propostos por Rudolf Steiner, pela filosofia da imanência de Deleuze. Propositura de uma antroposofia enquanto existencialização imanente, ocupada com a vida-viva que se vive e não com a invocação de modelos para além dela. Um modo de existir que não subordina a imanência à transcendência, ao estilo platônico, mas implica o pensar, sentir e querer, junto ao aquém das singularidades e ao além das múltiplas dobras da existência. Uma antroposofia da imanência em honra à Terra, a incertar as fronteiras entre a filosofia, a ciência e a arte, possibilitando uma zona de indiscernibilidade onde as sensibilidades em devir possam se dar. Um caderno de artífice a procurar fazer da escrita acadêmica uma literatura menor, na invenção de um devir-mulher da escrita. Devir-mulher não somente por ser uma escrita que ocorre na cozinha ou no atelier ou por ser feita por mãos femininas, mas porque, na dobra da escrita, ao escapar dos regimes de significância e representação, produz estados uterinos e fecundos que possibilitam vazar intensidades que remetem ao corpo e ao desejo enquanto produção. O peso e o volume do caderno, cerca de 70 cm2 e 4 kg, traduzem uma vocação à empiria, mas não excluem a amplitude teórica. É justamente na interseção de empiria e teoria que o acontecimento de fiar a escrita se mostra. Os dez blocos, de múltiplos agenciamentos, são atravessados por personagens conceituais e experiências de corpo escrita, em variados gêneros, com destaque às 98 crônicas, publicadas em jornal impresso, no decorrer da pesquisa. As recolhas fiadas, tecidas e bordadas, produzem o duplo têxtil da tese junto ao vivido no tornar-se do doutoramento em Educação. Nos espaços entre os blocos, outras linhas se passam, prolongando a experiência até às referências, em Tecelagem de lidos, ao ex-libris, ao colofão e ao epílogo, que se mostra na celebração do conceito nietzschiano do Eterno Retorno. / The thesis takes place through the composition of a handcrafted book, pluralizing education, here understood as self-cultivation, according to Nietzsche's observations. The surface of the research takes shape through the writing process and the materiality of manual arts. An event that takes place amid two fields in the construction of a potential difference. One way to make scientific writing, while moving experience of the body that exists in writing. Construction inspired by an anthroposophy of immanence. A concept that began in the contamination of the operating modes of anthroposophy, proposed by Rudolf Steiner, by Deleuze's philosophy of immanence. Suggestion of anthroposophy as immanent existencialization, busy with animated-life that lives, and not with the invocation of models elsewhere. A way of being that does not make the immanence subordinate to transcendence, in the Platonic sense, but implies thinking, feeling and willing, besides the singularities and beyond the addition of multiple layers of existence. An anthroposophy of immanence in honor of Earth, to make uncertain the boundaries between philosophy, science and art, enabling an indiscernible space, where sensitivities in becoming may exert themselves in giving. A handcrafted book trying to make the academic writing a lesser literature, in the invention of a female-becoming type of writing. Female-becoming not only for it being writing that occurs inside the kitchen or a workshop, or made by female hands, but because, in the creases of writing, to escape the schemes of meaning and representation, thus produces uterine and fruitful states, allowing intensities referred to the body and the desire — here understood as production — to leak. The weight and volume of the book, about 70 cm2 and 4 kg, reflects a call to empiricism, but do not exclude its theoretical amplitude. It is precisely at the intersection of empiricism and theory that the process of spinning the writing presents itself. The conceptual characters and written corporal experiences are traversed by the ten blocks of multiple assemblages — working under different genres, especially the 98 chronicles published in newspapers during the research. The spun, woven and embroidered collections produce the twofold fabric of the thesis, accompanied by the experiences lived throughout the process of the PhD becoming Education. In the spaces between the blocks, other lines pass, extending the experience towards their references, in the Weaving of what is read, and to the epilogue, that shows itself as a celebration of Nietzsche's concept of Eternal Recurrence.
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