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O consumo crônico de aguardente de cana-de-açúcar induz efeitos ansiolíticos em camundongos

Sena, Maria Clécia Penha 14 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1129921 bytes, checksum: 37f8fc894c14f9259858a469ffccab56 (MD5) Previous issue date: 2012-02-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Distilled sugarcane spirit is a genuine Brazilian beverage produced by distillation after fermentation of sugarcane and is appreciated not only in Brazil but worldwide. Although sugarcane spirit consumption is an important drive to increase alcoholism in Brazil, little is known about its chronic consumption on anxiety/anxiolytic effects. In the present study, we investigated whether the chronic consumption of sugarcane spirit is responsible for inducing anxiolytic-like effects. Male 3-3.5 month-old Swiss mice were exposed to the two-bottle free-choice paradigm for six weeks. Mice in group A were treated with sugarcane spirit + distilled water (n=16); in group B with ethanol + distilled water (n=15); and in group C (control) with distilled water + distilled water (n=14). The content of ethanol in beverages offered to groups A and B was 2% in the first week, 5% in the second week and 10% in the 4 remaining weeks. At the end of the treatments, animals were submitted to the elevated plus maze and the hole board test for assessment of anxiety-related behaviors. Serum aspartate aminotransferase (AST) and alanine amino transferase (ALT) levels were determined. The concentrations of ethanol, volatile acidity, esters, aldehydes, furfural, higher alcohols (n-propylic, isobutylic and isoamylics), methanol, copper and lead of the sugar cane were also determined. Time spent in open arms was increased in mice exposed to chronic ethanol (32±8 vs 7±2 s, p<0.05) or sugarcane spirit (36±9 vs 7±2 s, p<0.05), when compared to the control group. Conversely, the time spent in the closed arms was significantly decreased in animals drinking ethanol (183±6 vs 214±4 s, p<0.05) or sugarcane spirit (150±8 vs 214±4 s, p<0.05), when compared to the control group. In addition, the ratio of the time spent in the open arms over the total time spent in both closed and open arms was significantly increased (ethanol 34±8 vs 6±2 s; sugarcane spirit 43±12 vs 6±2 s, p<0.05. In the hole board test, mice treated with ethanol or sugarcane spirit showed an increase in the number of head-dipping behaviors, when compared to the control condition (control group: 16±1; ethanol: 27±2; sugarcane spirit: 31±3, p<0.05). In addition, motor activity in the hole board test was also increased in both ethanol and sugarcane spirit groups, when compared to the control condition (control group: 21±2; ethanol: 34±2; sugarcane spirit: 40±4, p<0.05). The chemical composition analysis showed that the concentrations of ethanol, volatile acidity, esters, aldehydes, furfural, higher alcohols (n-propylic, isobutylic and isoamylics), methanol, copper and lead in the sugarcane spirit were below the upper limits allowed by the Ministry of Agriculture regulations for the production of spirits. In conclusion, here we report that chronic consumption of sugarcane spirit produces liver injury and anxiolytic-like effects in mice. The more pronounced liver injury caused by sugarcane spirit as suggested by the AST/ALT ratio might have been caused by other organic compounds present in the sugarcane spirit while the anxiolytic-like effect seems to be caused by both ethanol and other compounds present in sugarcane spirit. The mechanisms by which sugarcane spirit leads to more rapid liver injury than does ethanol should be examined in future investigations. / A aguardente de cana-de-açúcar, uma bebida genuinamente brasileira obtida por fermentação seguida de destilação do mosto de cana de açúcar (Saccharum officinarum, L.), é apreciada não só no Brasil, mas mundialmente. Embora o consumo da aguardente de cana-de-açúcar seja um fator importante para o aumento do alcoolismo no Brasil, pouco se sabe sobre o seu consumo crônico na ansiedade ou efeitos ansiolíticos. No presente estudo, investigou-se se o consumo crônico da aguardente de cana-de-açúcar é responsável por induzir efeitos ansiolíticos. Camundongos Suíços machos com 3-3,5 meses de idade foram expostos ao paradigma de livre escolha com duas garrafas por seis semanas. Camundongos do grupo A foram tratados com aguardente de cana-de-açúcar + água destilada (n = 16); do grupo B com etanol +água destilada (n=15); e do grupo C (controle) com água destilada + água destilada (n = 14). O conteúdo de etanol nas bebidas oferecidas aos grupos A e B foi de 2% na primeira semana, de 5% na segunda semana e 10% nas 4 semanas restantes. No final dos tratamentos, os animais foram submetidos aos testes do labirinto em cruz elevado e da placa perfurada para avaliação dos comportamentos relacionados com a ansiedade. Os níveis séricos de aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase foram determinados. As concentrações de etanol, acidez volátil, ésteres, aldeídos, furfural, álcoois superiores (n-propílico, isobutílico e isoamílico), metanol, cobre e chumbo da agurdente de cana-de-açúcar também foram determinados. O tempo gasto nos braços abertos foi aumentado em camundongos expostos ao consumo crônico de etanol (32±8 vs 7±2 s, p<0.05) ou de aguardente de cana-de-açúcar (36±9 vs 7±2 s, p<0.05), quando comparado ao grupo controle. Por outro lado, o tempo gasto nos braços fechados diminuiu significativamente nos animais que consumiram etanol (183±6 vs 214±4 s, p<0.05) ou aguardente de cana-de-açúcar (150±8 vs 214±4 s, p<0.05), quando comparado ao grupo controle. Além disso, a razão entre o tempo gasto nos braços abertos sobre o tempo total gasto em ambos os braços abertos e fechados foi significativamente aumentado (etanol 34±8 vs 6±2 s; aguardente de cana-de-açúcar 43±12 vs 6±2 s, p <0,05). No teste de placa perfurada, os camundongos tratados com etanol ou aguardente de cana-de-açúcar mostraram um aumento no número de mergulhos, quando comparado ao grupo controle (grupo controle: 16±1; etanol: 27±2; aguardente de cana-de-açúcar: 31±3, p<0.05). Além disso, a atividade motora no teste da placa perfurada também foi aumentada em ambos os grupos etanol ou aguardente de cana-de-açúcar, quando comparado ao grupo controle (grupo controle: 21±2; etanol: 34±2; aguardente de cana-de-açúcar: 40±4, p<0.05). A análise da composição química mostrou que as concentrações de etanol, acidez volátil, ésteres, aldeídos, furfural, álcoois superiores (n-propílico, isobutílico e isoamílico), metanol, cobre e chumbo na aguardente de cana-de-açúcar estavam abaixo do limite superior permitido pelos regulamentos do Ministério da Agricultura para a produção de bebidas destiladas. Em conclusão, aqui relatamos que o consumo crônico de aguardente de cana-de-açúcar produz lesão hepática e efeitos ansiolíticos em camundongos. A lesão hepática mais acentuada causada pela aguardente de cana-de-açúcar, como sugerido pela relação AST/ALT pode ter sido causado por outros compostos orgânicos presentes nesta bebida, enquanto o efeito ansiolítico parece ser causado tanto pelo etanol como pelos outros compostos presentes na aguardente de cana-de-açúcar. Os mecanismos pelos quais a aguardente de cana-de-açúcar leva a lesão hepática mais rápida do que o etanol devem ser examinados em futuras investigações.

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