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Efeitos agudos e crônicos do treinamento de futebol recreacional sobre indicadores fisiológicos, neuromusculares e bioquímicos em mulheres não treinadasOrtiz, Jaelson Gonçalves January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:23:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Evidências recentes demonstram que o treinamento de futebol por meio de jogos reduzidos é efetivo para o aumento da aptidão física e saúde. Esses efeitos da prática regular de futebol sobre índices fisiológicos e biomecânicos associados com o desempenho podem provocar estímulos capazes de causar benefícios principalmente em sujeitos não treinados. Deste modo, o objetivo desta dissertação foi verificar o perfil fisiológico e o padrão de atividade de jogos reduzidos (7x7 e 8x8), bem como, analisar as respostas fisiológicas, neuromusculares e bioquímicas após 8 semanas de participação regular na prática do futebol em formato reduzido em comparação com o treinamento aeróbio em mulheres adultas não treinadas. Trinta e três mulheres (28,3 ± 3,9 anos, 164,4 ± 5,7 cm, 62,1 ± 8,7 kg, 27,0 ± 4,6 %G, 22,4 ± 2,5 kg/m2) participaram deste estudo. No primeiro estudo, 23 mulheres participaram da pesquisa e foram monitoradas durante quatro jogos, sendo dois em cada formato. A frequência cardíaca foi registrada durante as partidas e amostras de sangue foram coletadas após cada período dos jogos. O perfil de atividade foi mensurado por GPS durante uma sessão de cada formato. Os valores do percentual da frequência cardíaca máxima durante o primeiro (T1) e o segundo tempo (T2) de jogo nos formatos 7x7 e 8x8 foram de 90,2 ± 4,0% vs. 89,5 ± 4,2% e de 90,6 ± 3,2% vs. 90,9 ± 3,6%, respectivamente. Na maior parte do tempo, em ambos os formatos de jogo, as jogadoras permaneceram na intensidade referente ao domínio severo (69% vs. 74%, respectivamente). Foi observada diferença significativa para distância percorrida entre T1 e T2 no jogo 7x7 (1881,7 ± 251,4 m vs. 1481,9 ± 426,0 m, p<0,05). No segundo estudo, 27 mulheres adultas não treinadas foram divididas em dois grupos, grupo futebol (GF) e grupo corrida (GC), as quais foram submetidas a um protocolo de treinamento de 8 semanas de treinamento (futebol ou corrida em esteira). As variáveis mensuradas foram consumo máximo de oxigênio (VO2max), velocidade relativa ao VO2max (VVO2max), pico de velocidade, intensidade relativa ao limiar de lactato (vLL), velocidade relativa ao início do acúmulo de lactato no sangue (vOBLA), pico de força, colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos e razão colesterol LDL/HDL. O VO2max, vLL e a vOBLA aumentaram significativamente em ambos os grupos (12,8 e 16,7%; 11,1 e 15,3%; 11,6 e 19,8% no GF e GC, respectivamente). No entanto, o pico de força isométrica dos extensores do joelho e os níveis de triglicerídeos, colesterol total, LDL e HDL não apresentaram diferenças após 8 semanas de treinamento em ambos os grupos. Por outro lado, a razão LDL/HDL reduziu de forma significativa para ambos os grupos. Assim, podemos9concluir que jogos de futebol recreacional realizados nos formatos 7x7 e 8x8 podem ser potencialmente utilizados como atividade promotora da aptidão física em mulheres não treinadas. Além disso, os dados sugerem que 8 semanas de participação regular na prática do futebol em formato reduzido são suficientes para aumentar a performance aeróbia e promover benefícios relacionados à saúde de modo similar ao treinamento aeróbio em mulheres adultas não treinadas.<br> / Abstract : Recent evidences have demonstrated that soccer training through small-sided games is effective for increasing physical fitness and health. These effects of regular soccer training on physiological and biomechanical indices associated with performance can trigger stimuli capable of causing benefits especially in untrained subjects. Thus, the aim of this thesis was to investigate the physiological profile and activity pattern of small-sided games (7x7 and 8x8), and to evaluate the physiological, biochemical and neuromuscular responses after 8-week of regular participation in soccer practice in small-sided games compared with aerobic training in untrained adult women. Thirty-three women (28.3 ± 3.9 years, 164.4 ± 5.7 cm, 62.1 ± 8.7 kg, 27.0 ± 4.6% F, 22.4 ± 2.5 kg / m2) participated in this study. In the first study, 23 women participated and were monitored during four games, two in each format. Heart rate was recorded during the matches and blood samples were collected after each period of the games. The activity profile was measured by GPS in one session of each format. The percent of maximal heart rate values during the first (T1) and the second time (T2) of play in 7x7 and 8x8 formats were 90.2 ± 4.0% vs. 89.5 ± 4.2% and 90.6 ± 3.2% vs. 90.9 ± 3.6%, respectively. For the most part of the time, in both formats of the game, the players remained at the intensity related to the severe domain (69% vs. 74%, respectively). Significant difference in distance between T1 and T2 in the game 7x7 was observed (1881.7 ± 251.4 vs m. 1481.9 ± 426.0 m, p <0.05). In the second study, 27 untrained adult women were divided into two groups, football group (GF) and running group (GR), which underwent a training protocol for 8 weeks of training (football or running on a treadmill). The variables measured were maximal oxygen uptake (VO2max), velocity relative to VO2max (VVO2max), peak velocity, relative intensity to the lactate threshold (VLT), velocity associated on the onset of blood lactate accumulation (vOBLA), peak strength, total cholesterol, HDL, LDL, triglycerides and cholesterol ratio, LDL / HDL. VO2max, VLT and vOBLA increased significantly in both groups (12.8 and 16.7%, 11.1 and 15.3%, 11.6 and 19.8% in GF and GR, respectively). However, the peak isometric strength of the knee extensors and levels of triglycerides, total cholesterol, LDL and HDL did not differ after 8 weeks of training in both groups. On the other hand, the LDL / HDL ratio significantly reduced in both groups. Furthermore, the data suggest that 8 weeks of regular participation in soccer training sections played from of small-sided games are sufficient to increase aerobic11performance and promote health benefits similar to aerobic training in untrained adult women.
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Mafra em formaPetreça, Daniel Rogério 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-graduação em Educação Física, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T19:44:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
274149.pdf: 2036824 bytes, checksum: 35e8caf3819ebf0f938b3a9c2b7fac34 (MD5) / O presente estudo teve como objetivo analisar a influência do exercício físico nas aptidões funcionais, nas medidas antropométricas e na associação entre as variáveis dos participantes da Ginástica Popular do programa Mafra em Forma, do município de Mafra-SC. Este estudo se caracterizou como quantitativo de caráter pré-experimental (sem grupo controle). A amostra foi composta de 360 mulheres (C =57,08, dp=6,77 anos), participantes da Ginástica Popular, do programa Mafra em Forma. Para obter informações referentes à idenficação e informações sociodemográficas foi aplicado uma anamnese inicial e o questionário de classificação econômica da ABEP (2003). Para obter dados antropométricos foram realizadas as medidas de massa corporal (MC), estatura, perímetro de cintura (PC) e quadril (PQ). Foram calculados o Índice de Massa Corporal (IMC), Razão Cinturaquadril (RCQ), Relação Cintura-estatura (RCE) e para o Percentual de Gordura (%G) foi utilizado um aparelho de bio-impedância da Marca Omron® Model HBF- 306. Para avaliar a aptidão funcional foi aplicado a bateria de testes propostos pela American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance AAHPERD (OSNESS et al., 1990). As avaliações aconteceram em julho (pré-teste) e dezembro (pós-teste) de 2008 nos locais onde são realizadas as sessões de ginástica. O protocolo de tratamento consistiu em 34 sessões de ginástica, com o tempo de 60 minutos, durante quatro meses, duas vezes na semana, sendo que o treinamento preconizou a manutenção das aptidões funcionais. Os dados foram organizados em planilhas do Microsoft Excel 2007 e analisados no programa estatístico SPSS 13.0® por meio de estatística descritiva, teste t de Student, Wilcoxon, correlação de Pearson, teste de Qui-quadrado e regressão logística. Foi adotado nível de significância de p <0,05. Melhoras significativas foram observadas nos componentes antropométricos PC (p=0,02), PQ (p=0,03), RCE (p=0,045), e %G (<0,0001), também nas aptidões funcionais: agilidade, equilíbrio dinâmico, flexibilidade, coordenação, resistência de força e resistência aeróbia (p<0,0001). Ao relacionar as variáveis, os resultados indicaram indícios da relação inversa entre os componentes de aptidão funcional e níveis altos de IMC (p=0, 0001) e uma correlação moderada entre o %G e as variáveis de agilidade (r=0,38), resistência de força (r=-0,92) e resistência aeróbia (r=0,40). Também foi observada uma associação entre %G inadequado e a ocorrência de hipertensão (p-valor=0, 0001). Sendo assim, conclui-se que a intervenção de exercícios físicos por meio da ginástica, numa frequência de duas vezes semanais, durante quatro meses, é efetiva para melhorar e/ou manter níveis de aptidão funcional e algumas variáveis antropométricas. Portanto, demonstra-se a importância de políticas públicas para implantação de programas de atividades físicas.
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