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Empreendedorismo social: uma abordagem sobre a questão de gênero no BrasilCruz, Renata da Conceição 09 November 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-11-09 / Grupo Pão de Açúcar / Nowadays, themes like third sector, volunteerism, and social entrepreneurship are
highlighted for they are social problems yet to be dealt with by the state. Based on
this context, social entrepreneurship, a relatively new concept, arises as a new form
of private entrepreneurship but with some differences regarding their objectives: stop
seeking personal profit in order to seek solutions for problems from communities,
social groups and from specific areas such as health, environment and education,
among others. This research aimed at the analysis of this new form of
entrepreneurship focusing on the genre issues of the social environment. Initially, it
was done a bibliographical research on topics like third sector, volunteerism, social
entrepreneurship and genre, this research intended to create a theoretical base for
the discussion of such theme. Later a qualitative and quantitative research was done
with a sample of social entrepreneurs which resulted on thirty surveys answered in
three private interviews. The thesis that social entrepreneurs had already been in the
private entrepreneurship has proven to be incorrect. Nonetheless the thesis that
these entrepreneurs had above average income and a high instruction level, which
allowed them to deal with social issues since their basic needs had been taken care
of, has proven to be true. The results have showed also that entrepreneurs from both
genres acknowledge the competition in the social sector, and over half of the sample
believes that there is a genre competition in the sector. Furthermore, it has been
observed that there is a higher concentration of women in the education and health
areas and men in economic development and environment areas. However such
conclusions can be broadened by the development of new researches / Atualmente, temas como o terceiro setor, voluntariado e empreendedorismo social
estão em evidência por tratarem de problemas sociais não resolvidos pelo estado.
Neste contexto, o empreendedorismo social, um assunto relativamente novo, surge
como uma vertente do empreendedorismo privado, mas com algumas diferenças
quanto ao objetivo: deixar de lado o lucro individual para voltar-se à resolução de
problemas de comunidades, grupos sociais ou áreas específicas como saúde, meio
ambiente, educação, entre outras. Esta pesquisa buscou analisar este novo
movimento, focando a questão de gênero no ambiente social. Inicialmente, foi
efetuado um levantamento bibliográfico sobre assuntos relacionados como terceiro
setor, voluntariado, empreendedorismo e gênero. Tal pesquisa teve o objetivo de
criar uma sustentação teórica para a discussão do tema. Posteriormente, foi
realizada uma pesquisa qualitativa e quantitativa com uma amostra de
empreendedores sociais que resultou em trinta questionários preenchidos e três
entrevistas individuais. A hipótese de que os empreendedores sociais já haviam
atuado no empreendedorismo privado não foi confirmada. Já a hipótese de que os
empreendedores possuíam renda acima da média e elevado grau de escolaridade, o
que os permitia atuar em questões sociais, pois suas necessidades básicas tinham
sido supridas, confirmou-se. Os resultados apontaram também que os
empreendedores de ambos os gêneros reconhecem a competição no setor social, e
mais da metade da amostra acredita que há competição entre gêneros no setor.
Além disso, foi observado que os empreendedores acreditam que existe uma maior
concentração do gênero feminino nas áreas de educação e saúde, e do gênero
masculino nas áreas de desenvolvimento econômico e meio ambiente. No entanto,
tais análises, poderão ser ampliadas com o desenvolvimento de novas pesquisas
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A escuta do mundo da vida na constituição de uma sociedade emancipatória / The listening to the life-world in the conception of an emancipating societyBrunetti, Renata 12 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-12 / The objective of the research that originated this text was, by means of the
analysis of the interviews with a few Ashoka fellows social figure, try to identify
spaces in our society, in which actions that promote emancipation are possible. Trying
to locate models, recipes, pre-defined and replicable solutions; however, the reading
and listening during the works carried us in another direction.
Some forms of defining a name for the social figure were questioned, since
they don t spontaneously fit as entrepreneurs, nor as the well known militant. Social
poets and polyglots were names used in this work to enhance their qualities in social
listening and mediation.
The interview analyses showed they strongly value local knowledge, are
multifocal have multiple interests, are incapturable. Differently from the old
paradigm, instead of defining forms of producing the world, they go out there the
world, Habermas life-world listening and translating it, and mediating it with the
systemic world .
The main theoretical inspiration belongs to the philosopher J. Habermas. We
reflected some of his recent theoretical concerns, not avoiding however, referring to
other authors and propositions. High interests were placed in providing sense and
meaning to our interviewees. Thus in this work, theory is at the service of an empirical
world. The comprehension of the experience performed with our interviewees as
well as that of the interviewees with their communities was the key element, that as
such, selected the theory.
Lastly, the work suggests that these social figures, with their actions, seem to
rehearse changes in the political culture with the strengthening of civil society, as well
as a change in knowledge paradigm. The rehearsal a political culture that may results,
first and foremost, in facing our conscious individual and social responsibilities / O objetivo da pesquisa que deu origem a este texto foi tentar localizar em
nossa sociedade, por meio da análise de entrevistas com alguns fellows da Ashoka
figuras sociais , espaços nos quais ações que promovam emancipação sejam
possíveis.
Foram questionadas algumas formas para nomear essa figura social, uma vez
que ela não se enquadra espontaneamente como um empreendedor, nem como o
conhecido militante. Poetas e poliglotas do social foram os nomes utilizados neste
trabalho para valorizar suas qualidades de escuta do social e de mediação.
A análise das entrevistas apontou que eles valorizam sobremaneira os
saberes locais, são multifocais possuem múltiplos interesses, são incapturáveis.
Diferentemente do antigo paradigma, em vez de definir formas de produzir o mundo,
vão até lá o mundo, o mundo da vida de Habermas o escutam, o traduzem e
fazem sua mediação com o mundo sistêmico .
A inspiração teórica principal é do filósofo J. Habermas. Refletimos algumas
das suas recentes preocupações teóricas. Não evitamos, porém, recorrer a outros
autores e outras proposições. Interessou-nos sobremaneira dar sentido e significado
aos nossos entrevistados e, então, nesse trabalho, a teoria está a serviço do mundo
empírico. A compreensão da experiência que fizemos com os nossos entrevistados
e aquela que os entrevistados fazem com a comunidade foi o elemento guia que,
por assim dizer, selecionou a teoria.
Por fim, o trabalho sugere que essas figuras sociais, com suas atividades
parecem ensaiar mudanças na cultura política com fortalecimento da sociedade civil e
uma mudança no paradigma do conhecimento. Uma cultura política que implica,
antes de tudo, a conscientização de nossa responsabilidade individual e social
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