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Empreendedor social: um estudo de casoLima, Cássia Maria Paula 03 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The purpose of this dissertation is to understand the social entrepreneur, from the observation his practice and seeking to consolidate a comprehensive overview, an understanding of this agent that incorporates the approaches of different disciplines that study. The social entrepreneur presents features, depending on who defines it: Administrators, psychologists, sociologists and economists. It is relevant to add that notice of any fact or social action is not a simple task, as society is, by its very nature and in any instance, complex; the complexity grows in the area of current humanitarian aid because of the multiple actions arising in this new segment, such as: Investment Fund in order to generate social impact, social business, social transparency, governance, 2.5 and municipal councils with the new social movements. As well as new actors appear institutions: social entrepreneurs and investors, that coexist with other well-known actors in society, as philanthropists. To this end, it was promoted a qualitative case study of a social entrepreneur from her speech and another six people that were indicated by her and who participated in the help project to others. Xinha from Liga Solidária (Non Governamental Organization) was considered from the main guidelines of the Grounded Theory, which is a methodology that sets out the research process as non-linear. The main conclusion is this social entrepreneur acts in networks to achieve improvements to a community. It was taken into account the studies on Granovetter's weak ties on networks and embeddedness to conclude that she actively worked to build a proactive development of the network, understanding local issues, recovering lost links, and sharing knowledge. Were thus highlighted the features that sets her apart as a social entrepreneur, who is the focus on social work and the promotion of innovation in society. What remained was the path taken by Xinha corresponded to her own process of training as a social entrepreneur / A finalidade desta dissertação é compreender o empreendedor social, observando-o na sua
prática, e buscando consolidar uma visão abrangente, um entendimento deste agente que
incorpore as abordagens das diferentes disciplinas que o estudam. O empreendedor social
apresenta características, dependendo de quem o define: administradores, psicólogos,
sociólogos e economistas. Importa acrescentar que a observação de qualquer fato ou ação
social não é uma tarefa simples, dado que a sociedade é, por natureza e em qualquer instância,
complexa; a complexidade se acentua na área de ajuda humanitária atual graças às múltiplas
ações novas surgidas no cenário deste segmento, tais como: fundo de investimentos com
finalidade de gerar impacto social, negócios sociais, setor 2,5, governança, transparência
social e conselhos municipais com novos movimentos sociais. Assim como as instituições,
surgem novos atores: os investidores e empreendedores sociais, que convivem com outros
atores conhecidos na sociedade, como filantropos. Para tanto, promoveu-se um estudo de caso
de natureza qualitativa de uma empreendedora social a partir do seu discurso e de mais seis
pessoas que ela indicou e que participaram do seu projeto de ajuda aos outros. A Dona Xinha
da Liga Solidária foi analisada a partir das principais diretrizes da Teoria Fundamentada
(Grounded Theory), que é uma metodologia que explicita o processo de pesquisa como não
linear. A principal conclusão é que essa empreendedora age em rede para atingir melhorias
para uma comunidade. Leva-se em conta os estudos sobre redes de Granovetter sobre laços
fracos e imersão (embeddedness) para concluir que ela atuou ativamente para formar uma
rede concisa e ampla, entendendo os problemas locais, recuperando elos perdidos, e
compartilhando conhecimento. Ficaram assim evidenciadas as características que a diferencia
como empreendedora social, que é o foco no social (ter objetivo social) e a promoção da
inovação na sociedade. O que restou comprovado foi que o caminho percorrido correspondeu
ao seu próprio processo de formação como empreendedora social
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Social and entrepreneurial values profilesMartinez, Naylia de Brito 23 January 2014 (has links)
Submitted by Naylia Martinez (na_cmb@yahoo.com.br) on 2014-03-05T16:13:57Z
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Previous issue date: 2014-01-23 / The person of the entrepreneur has intrigued academics for years. Consequently, numerous approaches have been applied to understand who the entrepreneur is, his personality and behaviors. The main schools debating about this topic are the psychological traits school and the processes or behaviors school. However, the academy still lacks an agreed upon definition of the individual triggering the entrepreneurial phenomenon. Consequently, in an attempt to clarify this issue, this research suggests a new approach for understanding the individual of the entrepreneur on the basis of Schwartz’s personal values. Hence the objective of this study is to understand the values profile of social and commercial entrepreneurs in order to determine their similarities which guide their common entrepreneurial behavior and their differences which generate their different entrepreneurial focus, one aiming at social and the other at private wealth. For this purpose, the shorter version of Schwartz’s Profile Values Questionnaire was administered to a sample of 44 social entrepreneurs and 71 commercial entrepreneurs. The first proposition of this study was that social and commercial entrepreneurs possess a value profile. The second was that this value profile was determined by the anxiety organizing principle with preponderance of the anxiety-free over the anxiety-based values. The third proposition was that commercial as well as social entrepreneurs attribute highest importance for the self-direction value. The fourth proposition was that social entrepreneurs give higher importance than commercial entrepreneurs for benevolence and universalism values because these values presume appreciation of others, preservation and enhancement of the welfare of 'in group' people as well as of any living being in general. The results of descriptive analyses and hypotheses testing point to the validation of all propositions except the last one. Nevertheless, although not statistically confirming the last proposition, a slight tendency of social entrepreneurs giving higher importance than commercial entrepreneurs for the selftranscendence values was identified. Consequently, other studies with larger and randomized samples should be conducted to better clarify this topic. / O empreendedor tem intrigado acadêmicos há anos. Portanto, inúmeras abordagens têm sido aplicadas para entender quem é o empreendedor, sua personalidade e comportamentos. As principais escolas de estudo sobre o tema são a escola de traços psicológicos e a escola de processos ou comportamentos. No entanto, a academia ainda carece de uma definição concreta do indivíduo responsável pelo fenômeno do empreendedorismo. Em uma tentativa de esclarecer essa questão esta pesquisa sugere uma nova abordagem para a compreensão da pessoa do empreendedor com base nos valores pessoais de Schwartz. O objetivo da tese é compreender o perfil de valores de empreendedores sociais e comerciais a fim de determinar as semelhanças e diferenças nas suas preferências de valores que orientam o comportamento empreendedor de ambos e o enfoque social de um e privado do outro. Para este fim a versão mais curta do Questionário de Perfil Valores de Schwartz foi aplicada a uma amostra de 44 empreendedores sociais e 71 comerciais. A primeira proposição da tese era que os empreendedores sociais e comerciais possuiriam um perfil de valores. A segunda era que este perfil de valores seria determinado pelo princípio organizador da ansiedade com preferência pelos valores 'livres de ansiedade' em decorrência das características empreendedoras que enfatizam busca pela auto-expansão, crescimento e promoção do alcance de metas. Dessa forma os valores mais importantes para ambos os tipos de empreendedores seriam auto-determinação, estimulação, hedonismo, universalismo e benevolência. A terceira proposição era que os empreendedores sociais e comerciais atribuiriam a mais alta importância ao valor auto-determinação. A quarta propunha que os empreendedores sociais dariam maior importância do que os comerciais para benevolência e universalismo visto que esses valores presumem apreciação pelos outros, preservação e valorização do bem-estar das pessoas mais próximas bem como de qualquer ser vivo em geral. Os resultados das análises descritivas e dos testes de hipóteses apontam para a validação de todas as proposições menos a última. No entanto, apesar da quarta proposição não haver sido estatisticamente comprovada, houve uma leve tendência dos empreendedores sociais darem maior importância do que os comerciais aos valores de auto-transcendência. Conseqüentemente, para maiores esclarecimentos sobre esse tópico, outros estudos com amostras maiores e randômicas devem ser realizadas.
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As distintas percepções sobre o empreendedorismo socialAzevedo, Laercio Prates de 18 November 2015 (has links)
Submitted by LAERCIO PRATES DE AZEVEDO (laercio.azevedo@gmail.com) on 2015-12-09T16:56:01Z
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Previous issue date: 2015-11-18 / This dissertation is a literature review with exploratory and descriptive purposes, which aims to compile the different perceptions of the term Social Entrepreneurship, but not propon-being of an epistemological analysis on the topic. The main objectives of this research were: 1) to identify the convergences and divergences in the various perceptions of the Social Entrepre-neurship, from the perspectives: American, European and Brazilian; 2) identify whether Social Entrepreneurship can be considered as a new theoretical trend, or can be understood as a sub-category of an existing theory; 3) identify whether Social Entrepreneurship can be considered as practice of Social Management; 4) identify whether the 'Social Business', proposed by Yunus (2010), can be considered as a completely new type of organization, as the author says. For this research were studied literary works available in the physical environment and elec-tronic database. The main concepts studied in this research were: Entrepreneurship; Social Management; Third Sector; Business Management and Social Entrepreneurship. The conclu-sions reached by this study were: 1-a) the main theoretical convergence is the Social Entrepre-neur ability to apply methods and process typically used in for-profit companies, in business that aimed social value creation; 1-b) the main difference is the different perceptions that the United States, Europe and Brazil have about what is Social Entrepreneurship. In the American perspective, these are private sector organizations operating according to market logic and that somehow generates social value. In the European perspective, closer to the social economy, emphasizes the activities of civil society organizations with public functions. In Brazil empha-sizes market initiatives aimed at reducing poverty and transform the social conditions of mar-ginalized or excluded individuals; 2) Social Entrepreneurship is an activity that incorporates much all the practices, methods and processes of commercial entrepreneurship and, as such, should not be considered as a new theoretical trend, but a subcategory of Entrepreneurship theory. 3) Social Entrepreneurship cannot be considered as a practice of Social Management, being much closer to the commercial entrepreneurship practices; 4) the 'Social Business' pro-posed by Yunus (2010), closely resembled in its modus operandi with the Social Enterprises in Western Europe, thus, not supporting the author's claim. / Este trabalho é uma revisão bibliográfica, com fins exploratórios e descritivos, que visa compilar as distintas percepções sobre o termo Empreendedorismo Social, mas não se propon-do a ser uma análise epistemológica sobre o tema. Os principais objetivos desta pesquisa fo-ram: 1) identificar as convergências e divergências existentes nas distintas percepções sobre o Empreendedorismo Social, nas visões: Estadunidense, Europeia e Brasileira; 2) identificar se o Empreendedorismo Social pode ser considerado como uma nova corrente teórica, ou pode ser entendido com uma subcategoria de uma teoria existente; 3) identificar se o Empreendedoris-mo Social pode ser considerado como uma prática de Gestão Social; 4) identificar se o 'Ne-gócio Social', proposto por Yunus (2010), pode ser considerado como um tipo completamente novo de organização, conforme afirma o autor. Para este trabalho foram estudadas obras literá-rias, disponíveis em meio físico e também em base de dados eletrônica. Os principais conceitos estudados neste trabalho foram: Empreendedorismo; Gestão Social; Terceiro Setor; Gestão Empresarial e Empreendedorismo Social. As conclusões obtidas por este trabalho foram: 1-a) a principal convergência teórica está na capacidade do Empreendedor Social de aplicar métodos e processo tipicamente utilizados em empresas com-fins-lucrativos, em negócios que visam a criação de valor social; 1-b) a principal divergência está nas distintas percepções que Estados Unidos, Europa e Brasil têm sobre o que é Empreendedorismo Social. Na perspectiva Estadu-nidense, trata-se de organizações do setor privado operando de acordo com a lógica do mer-cado e que gera de alguma forma valor social. Na perspectiva Europeia, mais próxima da eco-nomia social, enfatiza as atividades de organizações da sociedade civil com funções públicas. No Brasil enfatiza iniciativas de mercado que visam reduzir a pobreza e transformar as condi-ções sociais dos indivíduos marginalizados ou excluídos; 2) o Empreendedorismo Social é uma atividade que incorpora em muito todas as práticas, métodos e processos do empreendedoris-mo comercial e, sendo assim, não deveria ser considerado como uma nova corrente teórica, mas sim uma subcategoria da teoria de Empreendedorismo; 3) o Empreendedorismo Social não pode ser considerado como uma prática de Gestão Social, estando muito mais próximo das práticas do empreendedorismo comercial; 4) o 'Negócio Social' proposto por Yunus (2010), apresenta grande semelhança, em seu modus operandi, com as Empresas Sociais da Europa Ocidental, com isto, não sustentando a afirmação do autor.
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Como empreendedores sociais constroem e mantêm a sustentabilidade de seus empreendimentosSilva, Amalin Vieira da January 2009 (has links)
Submitted by Estagiário SPT BMHS (spt@fgv.br) on 2011-11-28T13:31:19Z
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Previous issue date: 2009 / Esta pesquisa busca compreender como empreendedores sociais constroem e mantêm a sustentabilidade de seus empreendimentos. Para tanto, utilizou-se a metodologia de Estudo de Casos Múltiplos e da análise dos dados coletados em contraste com a teoria existente sobre empreendedorismo social. Os resultados apontaram que a construção dessa sustentabilidade foi composta por aspectos relativos às características dos empreendedores que conceberam e conduzem as instituições e também a fatores relativos ao modelo de negócio adotado nestes empreendimentos. / This study seeks to comprehend how do social entrepreneurs build and maintain the sustentability of their social enterprises. Thus, it was adopted the multiple case study methodology and the analysis of the obtained data in contrast to the extant theory of social entrepreneurship. The results indicated that the build of that sustentability was composed by aspects related to characteristics of the entrepreneurs that conceived and lead the enterprises and also by factors related to the business model adopted on these undertakings.
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A identidade do empreendedor socialSilva, Daniel Branchini da 20 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-20 / The word entrepreneur, which comes from the French entrepreneur, means the one
that takes in hands , and it was originally coined by economists such as Jean-Baptiste
Say around 1800 to describe the individual that transfers economic resources from a
sector of lower productivity to a higher and more profitable one. Later, in the 20th
Century, Joseph Schumpeter adds the perspective of innovation as an essential feature,
showing that the entrepreneur is the one who promotes a true destruction of the
economic order by the introduction of new products and services. Such background
reveals how much the word entrepreneur still preserves these features even today, for
now it is being used to describe somebody who identifies opportunities, takes risks and
makes things happen. In the last three decades, in a context marked by the State s social
welfare bankruptcy and by the strengthening of the companies, the word social
entrepreneur has appeared to outline the action of a specific type of entrepreneur who
works in favor of the collectivity, searching for innovative solutions to emergent
demands in areas such as education, health, environment, job and income generation,
advocacy and other similar causes, aiming to promote systemic social changes in a
sustainable perspective. Therefore, the objective of this research was to investigate the
identity of this social entrepreneur, considering his historical roots, ideals and
achievements in order to find out if there was an effective emancipation movement
towards a post-conventional identity on his part. Thus, seven half-controlled interviews
were carried out with individuals formally recognized as social entrepreneurs, whose
life histories revealed that most of them continue playing the conventional role labeled
by society, but that some have already been anticipating a movement that could indicate
a new role to arise soon. Amongst the newly identified characters, one of them seems
more like a regulating agent , whose cause involves the normatization of the system,
and the other one seems like an emancipatory activist , whose cause is to give voice to
the population segments that are ignored by society, stimulating the community itself to
obtain its own emancipation / O termo empreendedor, derivado do francês entrepreneur, que significa aquele que
toma em mãos , foi originalmente cunhado por economistas como Jean-Baptiste Say,
em torno de 1800, para descrever o indivíduo que transfere recursos econômicos de um
setor de menor produtividade para outro mais elevado e de maior rendimento. Mais
tarde, no século XX, Joseph Schumpeter acrescenta a dimensão da inovação como
característica essencial, mostrando que o empreendedor é aquele que promove uma
verdadeira destruição da ordem econômica por meio da introdução de novos produtos e
serviços. Tal histórico revela o quanto ainda hoje o termo empreendedor preserva
essas características, por ser utilizado para descrever alguém que identifica
oportunidades, assume riscos e faz acontecer. Nas últimas três décadas, em um contexto
pautado pela falência do Estado do bem-estar social e pelo fortalecimento das empresas,
o termo empreendedor social surge para delimitar a atuação de um tipo específico de
empreendedor que age em prol da coletividade, buscando soluções inovadoras para
demandas emergentes em áreas como educação, saúde, meio-ambiente, geração de
emprego e renda, defesa de direitos e outras causas similares, com a pretensão de
promover transformações sociais sistêmicas, em uma perspectiva sustentável. Portanto,
o objetivo da presente pesquisa foi investigar a identidade deste empreendedor social,
considerando suas raízes históricas, ideais e realizações, com o propósito de descobrir
se havia por parte dele um efetivo movimento emancipatório em direção a uma
identidade pós-convencional. Para tal, foram feitas entrevistas semi-dirigidas com sete
sujeitos caracterizados formalmente como empreendedores sociais, cujas histórias de
vida revelaram que a maioria deles continua desempenhando o papel convencionalizado
pela sociedade, mas que alguns já estão antecipando um movimento que pode indicar
uma mudança de papel em breve. Dentre as novas personagens encontradas, uma se
assemelha mais a um agente regulador , cuja causa envolve a normatização do
sistema e outra a um ativista emancipatório cuja causa é dar voz a segmentos da
população que não são ouvidos, incentivando que a própria comunidade consiga se
emancipar
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A escuta do mundo da vida na constituição de uma sociedade emancipatória / The listening to the life-world in the conception of an emancipating societyBrunetti, Renata 12 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-12 / The objective of the research that originated this text was, by means of the
analysis of the interviews with a few Ashoka fellows social figure, try to identify
spaces in our society, in which actions that promote emancipation are possible. Trying
to locate models, recipes, pre-defined and replicable solutions; however, the reading
and listening during the works carried us in another direction.
Some forms of defining a name for the social figure were questioned, since
they don t spontaneously fit as entrepreneurs, nor as the well known militant. Social
poets and polyglots were names used in this work to enhance their qualities in social
listening and mediation.
The interview analyses showed they strongly value local knowledge, are
multifocal have multiple interests, are incapturable. Differently from the old
paradigm, instead of defining forms of producing the world, they go out there the
world, Habermas life-world listening and translating it, and mediating it with the
systemic world .
The main theoretical inspiration belongs to the philosopher J. Habermas. We
reflected some of his recent theoretical concerns, not avoiding however, referring to
other authors and propositions. High interests were placed in providing sense and
meaning to our interviewees. Thus in this work, theory is at the service of an empirical
world. The comprehension of the experience performed with our interviewees as
well as that of the interviewees with their communities was the key element, that as
such, selected the theory.
Lastly, the work suggests that these social figures, with their actions, seem to
rehearse changes in the political culture with the strengthening of civil society, as well
as a change in knowledge paradigm. The rehearsal a political culture that may results,
first and foremost, in facing our conscious individual and social responsibilities / O objetivo da pesquisa que deu origem a este texto foi tentar localizar em
nossa sociedade, por meio da análise de entrevistas com alguns fellows da Ashoka
figuras sociais , espaços nos quais ações que promovam emancipação sejam
possíveis.
Foram questionadas algumas formas para nomear essa figura social, uma vez
que ela não se enquadra espontaneamente como um empreendedor, nem como o
conhecido militante. Poetas e poliglotas do social foram os nomes utilizados neste
trabalho para valorizar suas qualidades de escuta do social e de mediação.
A análise das entrevistas apontou que eles valorizam sobremaneira os
saberes locais, são multifocais possuem múltiplos interesses, são incapturáveis.
Diferentemente do antigo paradigma, em vez de definir formas de produzir o mundo,
vão até lá o mundo, o mundo da vida de Habermas o escutam, o traduzem e
fazem sua mediação com o mundo sistêmico .
A inspiração teórica principal é do filósofo J. Habermas. Refletimos algumas
das suas recentes preocupações teóricas. Não evitamos, porém, recorrer a outros
autores e outras proposições. Interessou-nos sobremaneira dar sentido e significado
aos nossos entrevistados e, então, nesse trabalho, a teoria está a serviço do mundo
empírico. A compreensão da experiência que fizemos com os nossos entrevistados
e aquela que os entrevistados fazem com a comunidade foi o elemento guia que,
por assim dizer, selecionou a teoria.
Por fim, o trabalho sugere que essas figuras sociais, com suas atividades
parecem ensaiar mudanças na cultura política com fortalecimento da sociedade civil e
uma mudança no paradigma do conhecimento. Uma cultura política que implica,
antes de tudo, a conscientização de nossa responsabilidade individual e social
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