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REPRESENTAÇÃO DA IMAGEM PELA VELHICE: a fotografia enquanto memória de indivíduos abrigados em instituto de longa permanência Asilo de Mendicidade de São Luís / REPRESENTATION OF IMAGE BY AGE: photography as memory of individuals housed in institute of long stay - Begging Asylum of São LuisCarvalho, Francisca Rosemary Ferreira de 10 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-10 / The old age which is housed in the Begging Asylum is taking photography as a
methodological resource and instrument access to the memory of those individuals. We try to
make reflections on the image to construct meanings, concept representation intrinsic to the
sign seeking configure the photographic image as a representation of reality. Weaves a
dialogue between photography and aging mechanisms as memory access and search the past.
We present a study on aging in Western society through a brief history covering the ways in
which the studies could advance reaching the status of science as well as advances in the
aging process in post modernity. It highlights the positive and negative characteristics
attributed to old age category that were built and that crystallized within sociocultural. Travels
up the story of Begging Asylum of São Luís, with the founding period, according to the
purpose of social panorama of the early twentieth century to get to today, with its new
residents. Finally, we present images collected during interviews with inmates and assuming
the role of search tool for memory. This interaction between age and allowed to photograph
those visual images, which for some time were veiled in that environment. / A velhice que se encontra abrigada no Asilo de Mendicidade de São Luís nas primeiras
décadas do século XXI, tendo a fotografia como recurso metodológico e instrumento de
acesso à memória daqueles indivíduos. Este estudo faz algumas reflexões sobre a imagem
como construto de significados, trazendo um conceito de representação que a em contornos
fotógráficos enquanto representação do real. E proporciona um diálogo entre a fotografia e a
velhice um mecanismo de acesso à memória e de busca ao passado, como forma de
compreender essa relação com os velhos no ambiente asilar pesquisado. Analisa ainda, as
características positivas e negativas atribuídas à categoria velhice que foram construídas e que
se cristalizaram no âmbito sócio-cultural e que contribuíram para a concepção do que é ser
velho, velhice e envelhecimento na sociedade ocidental. Procurou-se a definição e
características de Instituto de Longa Permanência para Idosos ILPIs, termo mais
recentemente adotado pelos órgãos que tratam do assunto, na tentativa de entender em que se
difere dos Asilos. Através de pesquisas bibliográficas, revisita-se a história do Asilo de
Mendicidade de São Luís, do início do século XX, período de sua fundação, para
compreender sua função na sociedade daquela época e sua relevância para aqueles que, hoje,
ali se encontram internados. Por fim, apresentam-se imagens fotográficas coletadas durante a
entrevista realizada com os asilados, sendo assumido um papel de instrumento de busca pela
memória. Essa interação entre fotografia e a velhice permitiu dar visualidade e amplitude de
sentidos àquelas imagens, que por algum tempo, ficaram veladas naquele ambiente.
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O patrimônio arquitetônico da saúde : discussões sobre a história da arquitetura hospitalar do século XIXMonteiro, Flávia de Azevedo 30 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / O Patrimônio Cultural da Saúde consiste nos bens materiais e imateriais que expressam o processo da saúde individual e coletiva nas suas dimensões científica, histórica e cultural. Com a inserção do Brasil, através da COC-Fiocruz e do Ministério da Saúde, na Rede Latino-americana de Patrimônio Cultural da Saúde, iniciou-se o incentivo ao estudo da história da medicina e da arquitetura hospitalar, buscando também a proteção e a salvaguarda da memória das edificações hospitalares históricas. O século XIX foi marcado pela construção de várias edificações voltadas para o controle e reclusão dos pobres, essas instituições eram: a Casa de Correção, a Santa Casa da Misericórdia, o Hospício de Pedro II, o Asilo da Mendicidade e as Instituições de acolhimento de Menores. Dessas edificações destacam-se a Santa Casa da Misericórdia, o Hospício de Pedro II e o Asilo da Mendicidade que formam o Patrimônio Arquitetônico da Saúde tombado em nível federal. O Hospital da Santa Casa da Misericórdia foi construído em 1840-1852 sob os modernos preceitos da medicina do século XIX. A edificação até hoje mantém o uso hospitalar e apresenta um estado de conservação bom em seu exterior. Porém as condições internas foram consideradas ruins devido à falta de salubridade e higiene nos ambientes. O Hospital da Santa Casa é um Hospital de Referência, realiza atendimentos ambulatoriais, cirúrgicos e de internação. O Hospício de Pedro II foi criado para atender exclusivamente os alienados do Império. O estilo neoclássico e a monumentalidade da edificação o fizeram ser reconhecido como Palácio dos Loucos. O hospício funcionou até 1944 e quatro anos depois a edificação foi cedida à Universidade do Brasil, que adaptou sua arquitetura ao uso educacional. A edificação apresenta estado de conservação regular, com exceção da área central composta pela Capela que está ruim, devido ao incêndio de 2011. O Palácio dos Loucos tornou-se Palácio Universitário, modificando sua identidade através das mudanças que foram feitas em sua arquitetura. O Asilo da Mendicidade foi criado em 1876 para fechar o pentágono asilar. A edificação panóptica buscava a efetiva observação e controle dos internos. A edificação funcionou como Asilo para mendigos até 1920, quando transformou-se em Hospital de São Francisco de Assis. Posteriormente o hospital seria transferido para a Universidade do Brasil, que funcionou como hospital escola até 1978. O Hospital foi desativado e ficou sem uso por dez anos, quando enfim voltou a funcionar como um estabelecimento destinado aos mais pobres. O conjunto da edificação é o que apresenta o pior estado de conservação, considerado de ruim a péssimo. Comprovou-se com essa pesquisa que o mais importante para a preservação das características arquitetônicas e artísticas do bem é a manutenção do uso, seja ele qual for. Os novos usos devem ser adequados também às características e à capacidade da arquitetura em questão. Através de reformas e planos adequados, os hospitais oitocentistas, que hoje se apresentam como Patrimônio Arquitetônico da Saúde, podem manter um uso similar para o qual foi construído, como uma edificação voltada à promoção da saúde da população. / The History and Heritage of health is every material or immaterial assets that can express the individual and collective health process, in its scientific, historic and cultural dimensions. When Brazil became one of the members of the Latin-America Network of Health’s Heritage and History, through the Health Ministry and the Oswaldo Cruz’s House, it began the improvement of the studies about the history of medicine and hospital architecture, seeking also the protection and preservation of these memories. The 19th century is characterized by the construction of buildings designated to control and to exclude the poverty. These buildings were: the Correction House, the Hospital of Mercy, the Pedro Second’s Hospice, the Mendicants Asylum and Abandoned Children’s Institutes. The buildings mentioned above, it was selected three of them to study in this research. These three, the House of Mercy, the Pedro Second’s Hospice and the Mendicants Asylum, are protected by the Heritage federal law. The House of Mercy was constructed in 1840-1852 by the medicine’s modern concepts. The building still has the healthy use and has a good condition in the front of the hospital. Although, its internal conditions are very bad, with lack of healthiness and hygiene. The House of Mercy is a grand Hospital that does a lot of ambulatory care, surgeries and hospitalization. The Pedro Second’s Hospice was created to take care of the 19th crazies. The neoclassical style and the buildings monumental transformed the Hospice into de Palace of Fools. The hospice worked until 1944 and four years later the building was transferred to the Brazilian University, which changes the hospice to educational use. The construction has a good condition, except for the Chapel that was destroyed on fire in 2011. The Palace of Fools became the University Palace, changing its identity through the architectural changes. The Mendicants Asylum was created in 1876 to close and finish the healthcare pentagon. The Panoptic building seeks the perfect observation of the interns. The construction was an Asylum through the end of 19th century and the beginning of 20th century, when it was transformed in the San Francisco de Assis Hospital. Later, in that century, the hospital became a Teaching Hospital, connected to the Brazilians University. The Teaching hospital worked until 1978, when it was closed. The building lost its use, until 1988, when the Hospital became to work again, as a public hospital to the poverty. This Hospital is the one that has the worst architectural condition. This research proved that the most important thing in the preservation subject is the uninterrupted use of the architecture, whatever the use is. The new uses must be suitable with the building characteristics and abilities. Through the renovations and appropriated architectural plans, the 19th century hospitals, that today are the heath heritage, can be a technological health building, holding to its original or similar use. The old hospitals can be buildings focused on the people’s health.
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