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Investigação fitoquímica e das atividades antioxidante e antiparasitária do extrato e frações de Aspidosperma excelsum BenthNASCIMENTO, Myrth Soares do 30 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-30 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As doenças negligenciadas afetam um grande número de pessoas em todo o mundo. Dentre elas estão a doença de Chagas, a leishmaniose e a malária, cuja terapêutica empregada, além de reduzida, apresenta problemas que dificultam seu tratamento, revelando a necessidade de busca por novas opções terapêuticas. Aspidosperma excelsum (Apocynaceae), conhecida popularmente como carapanaúba, é utilizada na fitoterapia popular para o tratamento de malária. Sua constituição química e a atividade antiparasitária de outras espécies do gênero sugerem seu potencial antiparasitário. Com o objetivo de investigar sua constituição química e as possíveis atividades biológicas, o extrato liofilizado, obtido de cascas da espécie, e suas frações alcaloídicas foram analisados por técnicas cromatográficas e avaliados quanto às atividades antioxidante e antiparasitária frente a Leishmania ssp., Trypanossoma cruzi e Plasmodium falciparum. A análise por CLAE permitiu a detecção de picos altamente correlacionados à ioimbina na tintura e frações FAlc7, FAlc10 e FAlc14. Todas as frações mostraram-se ativas frente à L. chagasi e valores de IC50 menores que o da anfotericina B foram observados para FAlc1, FAlc4 e FAlc7 na análise sobre L. braziliensis. As frações FAlc1 e FAlc4 revelaram-se também ativas sobre P. falciparum, apresentando alto índice de seletividade ao parasita. A avaliação da atividade antioxidante revelou importante capacidade das amostras em capturar radicais livres, caracterizando-as como agentes antioxidantes. / Neglected diseases are diseases that affect a large number of people around the world. These include Chagas disease, leishmaniasis and malaria, whose therapy used, in addition to reduced presents problems that hinder their treatment and show the need to search for new therapeutic options. Aspidosperma excelsum (Apocynaceae), popularly known as carapanaúba, is used in the popular herbal medicine for the treatment of malaria. Its chemical constitution and antiparasitic activity of other species of genus suggests its antiparasitic potential. To investigate their chemical constitution and possible biological activities, the lyophilized extract, obtained from barks of specie, and their alkaloidic fractions were analyzed by chromatographic techniques and evaluated for antioxidant and antiparasitic activity against Leishmania ssp., Trypanossoma cruzi e Plasmodium falciparum. The HPLC analyses showed peaks highly correlated to yohimbine in the tincture and in its alkaloidic fractions: FAlk7, FAlk10 and FAlk14. All the samples were active against L. chagasi and FAlk1, FAlk4 and FAlk7 show IC50 values lower than Amphotericin B against L. braziliensis. Fractions FAlk1 and FAlk4 were also active on P. falciparum, showing high selectivity to the parasite. Evaluation of antioxidant activity revealed important capacity of samples in capturing free radicals, characterizing them as antioxidants.
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Abordagem fitoquímica, determinação da atividade antiplasmódica in vitro e avaliação preliminar da toxicidade do extrato hidroetanólico das cascas de Aspidosperma excelsum Benth (Apocynaceae) / Phytochemical approach, in vitro antiplasmodial evaluation and preliminar assessment of the toxicity of Aspidosperma excelsum Benth bark hydroethanolic extract (Apocynaceae)GOMES, Luis Fábio dos Santos January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A malária é uma doença causada por protozoários do gênero Plasmodium. O tratamento da malária está se tornando cada vez mais difícil com a expansão dos casos de parasitas resistentes aos fármacos utilizados na terapêutica. Neste contexto, produtos isolados a partir de plantas têm dado importante contribuição, representando importante fonte para a obtenção de novos fármacos antimaláricos. A atividade antiplasmódica de alcalóides de
origem vegetal tem sido amplamente relatada na literatura. Plantas da família Apocynaceae,
ricas em alcalóides indólicos, apresentam amplas propriedades medicinais e algumas
espécies do gênero Aspidosperma já demonstraram potencial antimalárico. Assim, este
trabalho teve como objetivo realizar uma abordagem fitoquímica, avaliar a atividade
antiplasmódica in vitro e a toxicidade preliminar do extrato hidroetanólico concentrado das
cascas de A. excelsum, nativa da Região Amazônica, onde é usada tradicionalmente para
tratar várias enfermidades, inclusive malária. A atividade antiplasmódica in vitro de
diferentes concentrações do extrato e frações alcaloídica e metanólica foi avaliada em
culturas de P. falciparum W2 pela percentagem de inibição da parasitemia e determinação da concentração inibitória média (CI50) em intervalos de 24, 48 e 72 h. O ensaio de
citotoxicidade do extrato e fração alcaloídica foi realizado em fibroblastos L929 de camundongo pelo método do MTT e o teste de toxicidade aguda oral do extrato foi realizado de acordo com o Procedimento de Dose Fixa adotado pela OECD com pequenas
adaptações. A prospecção fitoquímica revelou a presença de saponinas, açúcares redutores, fenóis e taninos e alcalóides e estes foram confirmados em quantidades
significativas na fração alcaloídica extraída com clorofórmio (C2). Através de cromatografia
em camada delgada e cromatografia líquida de alta eficiência do extrato, foi caracterizada a
presença do alcalóide indólico ioimbina. O extrato e as frações apresentaram atividade
antiplasmódica in vitro. O extrato apresentou a melhor atividade em 24 h (CI50= 5,2 ± 4,1
μg/mL), indicando uma boa atividade esquizonticida. Apenas a fração alcaloídica C2 apresentou uma pequena, porém significativa citotoxicidade (concentrações superiores a800 μg/mL). O extrato não só não apresentou citotoxicidade como também nenhum sinal evidente de toxicidade aguda oral na dose de 5000 mg/mL. Os resultados obtidos indicam
que o extrato de Aspidosperma excelsum Benth apresenta promissor potencial antimalárico,
merecendo estudos mais detalhados sobre sua atividade antiplasmódica, com vistas no isolamento de compostos ativos e elucidação de seu(s) mecanismo(s) de ação. / Malaria is a disease caused by protozoa of the genus Plasmodium. The treatment of
malaria is becoming increasingly difficult with the expansion of the cases of parasites
resistant to drugs used in therapy. In this context, products isolated from plants have give
an important contribution, representing an important source for obtaining new antimalarial
drugs. Antiplasmodial activity of alkaloids of plant origin has been widely reported in the
literature. Plants of the Apocynaceae family, rich in indole alkaloids have medicinal
properties and some large species of the genus Aspidosperma have demonstrated
antimalarial potential. Thus, this study aimed to perform a phytochemical approach,
evaluate the antiplasmodial activity and toxicity in vitro preliminary of the hydroethanolic
extract from the bark of A. excelsum, native of the Amazon region, where it is traditionally
used to treat various diseases, including malaria. Antiplasmodial activity in vitro of different
concentrations of the extract and alkaloidal and methanolic fractions was evaluated in
cultures of P. falciparum W2 by the percentage of inhibition of parasitaemia and the mean
inhibitory concentration (IC50) was determined at intervals of 24, 48 and 72 h. The
cytotoxicity assay of the extract and alkaloidal fraction was carried out on L929 mouse
fibroblasts by MTT method and the testing of acute oral toxicity of the extract was carried
out according to the Fixed Dose Procedure adopted by the OECD with small modifications.
The phytochemical approach revealed the presence of saponins, reducing sugars, phenols
and tannins and alkaloids, and these were confirmed in significant amounts in the
alkaloidal fraction with chloroform fraction (C2). Through thin layer chromatography and
high performance liquid chromatography of the extract characterized the presence of the
indole alkaloid yohimbine. The extract and fractions showed antiplasmodial activity in vitro.
The extract showed the best activity in 24 h (IC50 = 5.2 ± 4.1 μg / mL), indicating a good
activity schizonticide. Only C2 alkaloidal fraction showed a small but significant cytotoxicity
(concentrations higher than 800 μg/mL). The extract not only cytotoxicity but also did not
showed any obvious sign of toxicity in acute oral dose of 5000 mg/mL. The results indicate
that the extract of Aspidosperma excelsum Benth presents promising potential antimalarial
and deserves more detailed studies on antiplasmodial activity, aiming the isolation of
active compounds and elucidation of their mechanisms of action.
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