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Material lúdico e construção de histórias: relação mãe-criança em tratamento do câncer infantil / Playful material and storytelling: mother-child relations in child cancer treatment

Sachetim, Yara Lúcia Martins 26 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Yara Lucia Martins Sachetim.pdf: 820979 bytes, checksum: cc3aa4044ad0e34c27558b2fc87dd4c3 (MD5) Previous issue date: 2009-05-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The current study had as an aim to give children with cancer and their family a space in the waiting room of chemotherapy lounges, allowing them to express themselves in relation to their health and disease through playful material. This study took place in the waiting room of a Children s Chemotherapy Lounge in a hospital in the state of Paraná. Six children, ages 5 to 9, with different types of cancer at different stages, participated in the study. Pairs were formed, mother and child, in which they had to make up a story based on the playful material, dolls and objects which were provided by the researcher. The playful material was composed of representations of 4 daily situations: at home, at the hospital, at school and at the park. The data analysis was divided into two groups: data-collected procedure analysis and content-based, waiting-room observation analysis. A good relationship between mother and child was confirmed. The majority of the stories told by the mothers referred to the tragedy they and their children have gone through since the disease began, while the children made references to other parts of their lives (school, friends and recreation). Most of the mothers were intrusive, and therefore didn t allow the children to play much. Some mothers found the playful material to be of little or no importance. The storytelling varied a lot depending on the pair participating. The scene presented itself as being an adequate and viable resource for reaching the proposed objectives of the study and could be included in the daily routine of the institution. Bearing in mind that this cannot be an unsupervised activity if the aim is to achieve of promotion and favoring of the relationship development. A coordinator is necessary to stimulate the playful process of the mother and child, promoting the mother s listening to the child s playfulness, to aid the mothers in order for them to develop their holding potential and to better elaborate the living conditions of those undergoing treatment / O presente trabalho teve como objetivo possibilitar às crianças que vivem com câncer, juntamente com seu familiar, um espaço na sala de espera do ambulatório de quimioterapia, onde pudessem expressar-se a respeito da dialética saúdedoença, por meio de atividade lúdica. A pesquisa foi realizada na Sala de Espera do Ambulatório de Quimioterapia Infantil de um Hospital do Paraná. Participaram da atividade 6 crianças, na faixa etária entre 5 e 9 anos, com diferentes tipos de câncer e em diferentes fases do tratamento. Foram formadas duplas, compostas pelas crianças e suas mães, as quais deveriam criar uma história a partir do material lúdico confeccionado pela pesquisadora e dos bonecos e objetos disponibilizados. O material lúdico era composto de quatro cenários representativos do cotidiano: casa, hospital, escola e parque. A análise de dados foi dividida em dois grandes grupos: análise do procedimento de coleta e análise de conteúdo das histórias e observação da sala de espera. Verificou-se que as mães apresentavam boa relação vincular com a criança. A maior parte das histórias contadas pelas mães referiu-se à trajetória vivida por elas e seus filhos a partir do adoecimento destes, enquanto as crianças fizeram referência a outras dimensões de suas vidas (escola, amigos, atividades de lazer). A maior parte das mães mostrou-se intrusiva, fazendo com que as crianças brincassem pouco. Notou-se que para algumas mães o lúdico apresentou-se como sendo algo sem importância. A criação das histórias deu-se de formas variadas, de acordo com a dupla participante. O cenário apresentou-se como sendo um recurso adequado e viável para atingir os objetivos propostos na pesquisa e que pode ser inserido na rotina da instituição. Porém, não pode ser uma atividade livre, para cumprir sua função de promover o desenvolvimento e favorecer as relações vinculares. Necessita de um coordenador para estimular o processo lúdico da criança e da mãe, promover a escuta da mãe em relação ao lúdico da criança, auxiliar as mães para que possam desenvolver seu potencial de holding e elaborar as vivências do tratamento
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Com a palavra os pais: uma análise sobre o encaminhamento psicológico do filho

NOAL, Letícia 30 April 2009 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-03-26T13:29:34Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_PalavraPaisAnalise.pdf: 555385 bytes, checksum: 92dd266835f50146935a8cf8c7b0e2f2 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-06-09T15:22:21Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_PalavraPaisAnalise.pdf: 555385 bytes, checksum: 92dd266835f50146935a8cf8c7b0e2f2 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-09T15:22:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_PalavraPaisAnalise.pdf: 555385 bytes, checksum: 92dd266835f50146935a8cf8c7b0e2f2 (MD5) Previous issue date: 2009 / O presente trabalho consiste em uma pesquisa qualitativa que analisou a implicação nos pais quando do encaminhamento do filho à assistência psicológica O estudo foi realizado no Centro de Atenção Psicossocial à Saúde da Infância na cidade de Macapá/AP, se utilizou de um entendimento psicanalítico e se deu a partir de seis entrevistas semi-estruturadas com casais que tiveram seus filhos encaminhados por terceiros (escola, médicos, nutricionistas entre outros) para acompanhamento psicológico. As entrevistas foram posteriormente transcritas na íntegra e submetidas à Análise de Conteúdo segundo Bardin (1977). O critério para a participação na pesquisa foi que os pais tivessem filhos na faixa etária de 6 a 11 anos de idade e de que os casais possuíssem vínculo estável. Verificou-se que os casais utilizaram-se de comparações dos filhos com o desenvolvimento de outras crianças para melhor lidarem com a possibilidade de ausência de saúde psíquica do filho deflagrada pelo encaminhamento psicológico do mesmo. Além disso, demonstraram sentimentos ambivalentes em relação ao encaminhamento como alegria e choque, relatos de estranhamento e esvaziamento quanto à compreensão das motivações que levaram à formalização do encaminhamento. Apesar dos pais terem identificado uma necessidade de auxílio profissional precocemente, nenhum dos entrevistados buscou o serviço espontaneamente e mesmo após o encaminhamento os discursos sobre normalidade em relação ao filho permaneceram como forma de buscar uma confirmação de saúde ou doença. Observou-se que todos os casais lançaram mão de modos de enfrentamento para com o mal estar causado pelo encaminhamento psicológico do filho e, especialmente, para suportarem os conteúdos latentes que se tornaram mais próximos a partir do encaminhamento. Entre as formas de enfrentamento, destacou-se o pedido de ajuda, este ocorreu por parte de todos os casais que por vezes, durante as entrevistas, comportaram-se como rivais na solicitação de auxílio, manifestaram sensação de sobrecarga frente aos cuidados da criança que diziam respeito, sobretudo, a aspectos internos (psíquicos), assim como culpa pela atual situação do filho, desamparo profissional e emocional, bem como uma tentativa de negação e normalização dos aspectos relativos ao desenvolvimento da criança. Foi visível a forma desorganizada e imprecisa com que os discursos apresentaram-se, especialmente, quanto à nomeação dos sintomas dos filhos, e quanto aos seus sentimentos em relação à denúncia representada pelo encaminhamento psicológico. O encaminhamento psicológico, apesar de ter despertado sentimentos ambivalentes, foi fundamental para que os pais tenham buscado auxílio profissional e certamente, impulsionou os casais a uma compreensão mais ampla das condições de saúde psíquica e de desenvolvimento do filho e de si mesmos, um reconhecimento necessário, que sinaliza sua relevância no campo da saúde, em especial a saúde mental, no que se refere à prevenção e tratamento psicológico. / This work is a qualitative research that analyzed the implications on parents when their child is routed to psychological assistance. The study was conducted at the Center for Psychosocial Care for Children's Health in the city of Macapá / AP, it was used a psychoanalytic understanding and was made from six semi-structured interviews with couples who had their children referred by others (school, doctors, nutritionists and others)for psychological monitoring. The interviews were subsequently transcribed verbatim and subjected to content analysis according to Bardin (1977).The criterion for participation in the research was that parents had children aged 6 to 11 years of age and that the couples had stable relationship. It was found that the couples used comparisons of children with the development of other children to better deal with the possibility of lack of mental health of the child triggered by his/her psychological referral. Moreover, they showed ambivalent feelings in relation to the psychological referral as feelings of joy and shock, and reports of estrangement and emptying about the understanding of the motivations that led to the formalization of routing. Although the parents had identified a need for professional help earlier, none of the respondents sought the service voluntarily, even after routing the discourse on normality in the child remained as a way to get a confirmation of health or disease. It was found that all the couples made use of ways of facing the feeling of unease caused by the psychological referral of the child, especially for bearing the latent content that became closer from the routing. Among the ways of facing, it was highlighted the request for help, this occurred for all couples that sometimes, during the interviews, behaved themselves as rivals in the request for assistance, expressed feelings of overload due to their child care, especially the internal aspects (mental), and blame for the current situation of the child, professional and emotional helplessness, as well as an attempt of denial and standardization of the aspects of the development of the child. It was visible the disorganized and inaccurate way in which the discourses were presented, especially regarding the appointment of the symptoms of the children and for their feelings in relation to the complaint represented by psychological referral. The psychological referral, despite the ambivalent feelings aroused, was essential for the parents have sought professional help and certainly, led the couples to a broader understanding of health and mental development of children and of themselves, a necessary recognition that indicates its importance in health, especially in mental health, in regard to prevention and psychological treatment.

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