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Análise dos otólitos Sagittae de Athrinella brasiliensis (QUOY & GAIMARD, 1825) em estuários com diferentes gradientes de salinidade no Nordeste do Brasil

Clark, Fernando José König 01 February 2018 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2018-05-23T14:34:39Z No. of bitstreams: 1 PDF - Fernando José König Clark.pdf: 28050270 bytes, checksum: 6d4e4eb2167c1e7ae74f3548b604008b (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2018-05-23T16:49:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Fernando José König Clark.pdf: 28050270 bytes, checksum: 6d4e4eb2167c1e7ae74f3548b604008b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-23T16:49:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Fernando José König Clark.pdf: 28050270 bytes, checksum: 6d4e4eb2167c1e7ae74f3548b604008b (MD5) Previous issue date: 2018-02-01 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The inner ear of teleostean fishes has internally hair cells which in contact with otoliths is responsible for orientation and balance and hearing, providing positioning and movement senses. The semicircular canals house the three otoliths suspended in liquid, connected to the optical membranes, being sagittae, used as chronological structure because they are not reabsorbed after their formation by the deposition of calcium carbonate, creating rings making the analysis of this structure on studies of aging and the use of the habitats in which they pass part of their life cycle. Dependent on genetic and environmental factors, the otolith forms are species specific, thus functioning as markers of both the different environmental conditions the fish are subjected to and the characteristic phylogenetic patterns found in the families to which each species belongs. For this, estuaries are important coastal environments for the initial stages of fish life, which provide them with better feeding conditions. However, fish are submitted to environmental factors governed in part by hydrological conditions, which influence salinity, temperature, turbidity and primary productivity. Therefore, the study of t he shape of otoliths is useful for the identification of Atherinella brasiliensis populations, a species with wide distribution in shallow water environments of the Brazilian coast, forming large schools, and important for the beginning of the trophic chains. Considering this, it was sought to understand how the development of otoliths in two distinct environments, mainly in relation to the salinity gradient, and between the juvenile and adult phases, comparing the populations of these environments and thus seeking a better ecological understanding for future projects. management. A total of 1,190 individuals (3,357 g) were captured, distributed between 633 to the Mamanguape estuary and 457 to the Tubarão estuary. The sagittae otoliths presented a general elliptic, concave-convex shape. The morphometric parameters were higher for the upper zones of the studied environments. The indices of ellipticity and shape factor were higher in the upper estuary and in the hypersaline estuary, and differences were observed only for juveniles and adults, with circularity and rectangular indexes being higher among juveniles. / O ouvido interno nos peixes teleósteos, responsável pela orientação e equilíbrio e audição, possui internamente grupos de células pilosas, que em contato com os otólitos, proporcionam funções de posicionamento e movimento. Os canais semicirculares alojam os três otólitos suspensos em líquido, ligados às membranas óticas, sendo o sagittae, usado como estrutura cronológica e para a audição dos peixes. Por não serem reabsorvidos após sua formação pela deposição de carbonato de cálcio, e com a criação de anéis, a analise dessa estrutura possibilita estudos sobre a idade e sobre a utilização dos habitats nos quais passam parte do seu ciclo de vida. Dependentes de fatores genéticos e ambientais, as formas dos otólitos são específicas de cada espécie, assim funcionando como marcadores tanto de condições ambientais diferentes as quais os peixes estão submetidos, quanto a padrões filogenéticos característicos encontrados nas famílias as quais cada espécie pertence. Para tal, os estuários são importantes ambientes costeiros para o ciclo de vida dos peixes, que lhes propiciam melhores condições de alimentação. Entretanto, os peixes são submetidos a fatores ambientais regidos em parte por condições hidrológicas, o que influencia na salinidade, temperatura, turbidez e produtividade primária. Assim sendo, o estudo da forma dos otólitos, é útil para identificação de populações de Atherinella brasiliensis, espécie com ampla distribuição em ambientes de águas rasas do litoral brasileiro, formadora de grandes cardumes, e importante para o início das cadeias tróficas. Visto isso, buscou-se entender como desenvolvimento dos otólitos frente a dois ambientes distintos, principalmente, quanto ao gradiente de salinidade, e entre as fases juvenil e adulta, comparando as populações desses ambientes e assim, buscando uma melhor compreensão ecológica para futuros projetos de manejo. Foram capturados 1.090 indivíduos (3.357g), distribuídos entre 633 para o estuário do rio Mamanguape, e 457 para o estuário rio Tubarão. Os otólitos sagittae apresentaram forma geral elíptica, côncavo-convexa. Os parâmetros morfométricos foram maiores para as zonas superiores dos ambientes estudados. Os índices de forma elipsidade e fator de forma foram maiores na zona superior do estuário positivo e no estuário hipersalino, e diferenças foram observadas apenas para juvenis e adultos, sendo os índices, de circularidade e retangularidade maiores entre os juvenis.
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Rol de los pejerreyes Odontesthes smitti y O. nigricans (Pisces: atherinopsidae) como hospedadores de helmintos en los golfos norpatagónicos, Chubut, Argentina

Carballo, María Cecilia January 2008 (has links)
Se estudió la composición taxonómica de las comunidades parasitarias de dos especies marinas de peces Atherinopsidae del género Odontesthes en los golfos norpatagónicos, y se estableció el rol que estas especies cumplen como hospedadores de helmintos. Se relacionó también la diversidad de la parasitofauna con las principales características biológicas de los hospedadores (talla, sexo, dieta) y con características ambientales (estacionalidad, áreas de procedencia). Las especies elegidas fueron los pejerreyes Odontesthes smitti y O. nigricans, y las áreas de estudio los golfos Nuevo (GN) y San José (GSJ) en la provincia de Chubut. Estas dos especies superponen sus áreas de distribución y su espectro trófico, y constituyen un ítem presa de importancia variable en la dieta de peces, aves y mamíferos marinos de la región Se examinaron 182 ejemplares adultos de O. smitti de GN y 173 de GSJ. Además, se prospectaron 83 ejemplares de tallas chicas (cornalitos y cornalones) en GN y 65 en GSJ. Se examinaron 105 ejemplares adultos de Odontesthes nigricans de GN y 20 ejemplares adultos de GSJ. El bajo número de O. nigricans en GSJ se explica por la baja capturabilidad de esta especie en GSJ. En O. smitti se hallaron y describieron 17 taxa parásitos: Microsporidia, Cestoda: larvas plerocercoides Tetraphyllidea; Digenea: Prosorhynchoides sp. (Bucephalidae), Aponurus laguncula, Lecithaster sp. (Lecithasteridae), Proctotrema n. sp. (Monorchiidae), Diphterostomum sp. (Zoogonidae); Nematoda: Cucullanus marplatensis (Cucullanidae), Huffmanela moraveci (Trichosomoididae), L3 de Cosmocephalus obvelatus (Acuariidae), L3 de Anisakis sp., L3 de Pseudoterranova sp., L3 de Contracaecum sp. (Anisakidae); Acantocephala: larva cystacanta Corynosoma sp. (Polymorphidae), adulto Echinorhynchida; Crustacea: Bomolochus globiceps (Bomolochidae) y Peniculus sp. (Penelidae). En O. nigricans se hallaron las mismas especies con excepción de Microsporidea, larvas plerocercoides Tetraphyllidea, A. laguncula y Contracaecum sp. Odontesthes smitti y O. nigricans se indican como nuevos hospedadores para la mayoría de los taxa parásitos hallados. Dos especies resultaron nuevas para la ciencia, Huffmanela moraveci y Proctotrema n. sp. El análisis de la distribución de los parásitos en las poblaciones de hospedadores en base a la relación varianza‐ media, el coeficiente de agregación k y el índice de Dispersión de Morisita, mostró que la mayoría de los parásitos están distribuidos de manera agregada en la población de hospedadores. El sexo de los hospedadores no influyó en los valores de prevalencia, intensidad y abundancia de las poblaciones parásitas. Esto sugiere que no existirían diferencias tróficas y/o de comportamiento que afecten a las cargas parasitarias. La longitud de los hospedadores fue uno de los principales factores que influyó en el tamaño de las poblaciones parásitas y en la estructura de las comunidades parasitarias de O. smitti y O. nigricans. La riqueza y la abundancia de las infracomunidades correlacionaron positiva y significativamente con la longitud de los pejerreyes, mientras que la diversidad y la equitabilidad lo hicieron de manera negativa. Esto significa que los hospedadores de longitudes mayores albergaron infracomunidades más ricas, caracterizadas por la presencia de pocas especies bien representadas y varias especies raras. Se evaluó la estructura de las comunidades parasitarias a partir de la correlación de la prevalencia y la intensidad media y la distribución de frecuencias de las prevalencias. En las comunidades de O. smitti de ambos golfos se reconocieron dos especies comunes (Prosorhynchoides sp. y C. marplatensis) de acuerdo a sus altos valores de prevalencia e intensidad media. La similitud cualitativa entre infracomunidades fue alta en GN debido a la presencia de estas especies, y más baja en GSJ debido a la presencia de una mayor cantidad de especies con prevalencias e intensidades intermedias. En O. nigricans no se reconocieron especies centrales y la similitud entre infracomunidades fue baja. La riqueza promedio de las infracomunidades fue marcadamente menor que la de las comunidades componentes, característica de las comunidades insaturadas donde los hospedadores individuales albergan muchas menos especies de parásitos de las que podrían albergar y por lo tanto existen nichos vacantes. Se analizó la composición de la dieta de ambas especies hospedadoras, y se la relacionó con la fauna parasitaria hallada. Como resultado de este análisis, se propusieron las posibles vías de transmisión de los taxa parásitos en los pejerreyes a través de las tramas tróficas en los golfos norpatagónicos. Así, en la comunidad de O. smitti los taxa más prevalentes y abundantes fueron los que utilizan organismos bentónicos como hospedadores intermediarios, indicando una preferencia de O. smitti por alimentarse sobre este tipo de organismos. Por el contrario, en la comunidad parasitaria de O. nigricans predominaron aquellos taxa que emplean hospedadores intermediarios planctónicos, por lo que esta especie hospedadora tendría preferencias por una alimentación con mayores componentes del plancton. Estas diferencias se vieron reflejadas en la estructura de sus comunidades parasitarias. Odontesthes smitti se comporta como hospedador intermediario y/o paraténico para larvas plerocercoides de cestodes Tetraphyllidea y digeneos Bucephalidae constituyéndose en un ítem presa para peces cartilaginosos y teleósteos respectivamente. Además, cumplen el rol de hospedadores paraténicos para larvas de nematodes Acuariidae y Anisakidae y de acantocéfalos Polymorphidae que culminan su ciclo de vida en aves y mamíferos marinos de la región. Odontesthes nigricans cumpliría un rol similar como hospedador intermediario de helmintos en las tramas tróficas de la zona bajo estudio, ya que albergan las mismas especies en estado larval, con la única excepción de las larvas plerocercoides. La presencia de parásitos en estado larval y otros en estado adulto sugiere que las especies hospedadoras se encuentran en un nivel intermedio en las tramas tróficas de la región, además de su importante rol en las relaciones tróficas interespecíficas en el área. Además, se comprobó experimentalmente la infección de los pejerreyes con un digeneo de la familia Monorchiidae a partir de las metacercarias enquistadas en la almeja Darina solenoides. Las comunidades componentes de O. smitti y O. nigricans de los golfos norpatagónicos comparten la mayoría de sus especies parásitas, probablemente por ser especies estrechamente emparentadas filogenéticamente. Diferencias en el comportamiento trófico y en el tamaño corporal serían los factores más importantes a partir de los cuales se podrían explicar las variaciones observadas en la estructura de sus faunas parasitarias.

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