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A atividade física no lazer e no deslocamento, associado com a hipertensão arterial no Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Physical activity in leisure and in transportation associated to arterial hypertension in the longitudinal study of Adult Health (ELSA-Brasil)Treff Junior, Carlos Alberto 11 January 2016 (has links)
Introdução: As principais causas de mortalidade são as doenças cardiovasculares, onde a hipertensão exerce um papel de destaque nesse cenário, diante disso o baixo de nível de atividade física vem se tornando um dos principais fatores de risco para hipertensão. Assim o presente estudo teve como objetivo verificar o perfil do nível de atividade física nos domínios lazer e deslocamento no ELSA - Brasil e especificamente testar possíveis associações entre a atividade física no lazer e no deslocamento e a pressão arterial. Métodos: Inicialmente o estudo possuía 15105 participantes, com idades entre 35-74 anos, funcionários públicos a partir de seis capitais brasileiras. Para a atividade física foi utilizado o IPAq, utilizando apenas os domínios lazer e deslocamento. Para pressão arterial foram aferidas três medidas com intervalos de 1 minuto, após repouso de 5 minutos com o participante em posição sentada. Resultados: A amostra apresentou maioria de indivíduos brancos, com faixa etária entre 45 -54 anos. A prevalência de participantes sedentários no lazer foi de 63,3%, já no deslocamento a maioria não atingia valores recomendados (38,7%). Contudo os homens foram mais hipertensos (51,1%) e mulheres mais sedentárias no lazer (67,6%), por outro lado os homens foram mais ativos no deslocamento (36,7%). Os indivíduos com fisicamente ativos no lazer tiveram menores níveis de pressão arterial sistólica (p=0,007) e diastólica (p < 0,001), entretanto no domínio deslocamento os participantes fisicamente inativos apresentaram menores níveis pressóricos (pressão arterial sistólica (p=0,006) e diastólica (p < 0,001)). Resultado semelhante encontrado ao realizar a técnica de regressão logística, onde os indivíduos fisicamente inativos no deslocamento possuíam menor chance de serem hipertensos quando comparados com os participantes fisicamente ativos. Ao analisar os níveis de atividade física no lazer e no deslocamento e a chance do individuo ser hipertenso encontrou que participantes sedentários no lazer e ativos no deslocamento possuíam mais chance de serem hipertensos. Conclusão: Esse é um dos poucos estudos abordando a atividade física no lazer e deslocamento associado à hipertensão. Contudo puderam-se notar os efeitos benéficos da atividade física no lazer amplamente estudado na literatura e confirmado no presente estudo. Já a atividade física no deslocamento carece de padronização quanto aos métodos e definições operacionais e podendo assim agregar na elaboração de um consenso, pois se trata de uma excelente estratégia para aumentar o nível de atividade física total do individuo. Deste modo concluímos em nosso estudo houve associação entre a realização de atividade física no lazer nos níveis recomendados com a presença de hipertensão. Por outro lado não foi constatada relação entre a atividade física realizada como forma de deslocamento e a presença de hipertensão. Vale ressaltar que os valores de pressão sistólica e diastólica se mostraram elevados nos indivíduos fisicamente ativos no deslocamento, enquanto que por outro lado os fisicamente inativos apresentaram valores reduzidos. Ao combinar os domínios, a atividade física no lazer se mostrou determinante na associação com a hipertensão / Background: The main causes of mortality are cardiovascular diseases, where the hypertension plays a prominent role in this scenario, before addition of the low level of physical activity is becoming one of the main risk factors for hypertension. Thus the present study had as objective to verify the profile of the level of physical activity in leisure and transportation domains in ELSA - Brazil and specifically to test possible associations between physical activity in leisure and in transportation and arterial pressure. Methods: Initially the study had 15105 participants with ages between 35-74 years, public officials from six Brazilian state capitals. For physical activity was used the IPAq, using only the leisure and transportation domains. For arterial blood pressure was measured three measures with 1 minute intervals, after 5 minutes of rest with the participant in the sitting position. Results: The sample showed a majority of white individuals, with age between 45-54 years. The prevalence of sedentary leisure participants was 63.3%, already in the majority not attained transportation recommended values (38.7%). However the men were more hypertensive (51.1%) and women more sedentary leisure (67.6%), on the other hand the men were more active in transportation (36.7%). The individuals with physically active in leisure had lower levels of systolic blood pressure (p=0.007) and diastolic (p < 0.001), however in the domain transportation participants physically inactive showed lower blood pressure levels (systolic blood pressure (p=0.006) and diastolic (p < 0.001)). Similar result found when performing the logistic regression technique, where individuals physically inactive on transportation had a lower chance of being hypertensive when compared with the participants physically active. To analyze the levels of physical activity in leisure and in transportation and the chance of the individual being hypertensive found that participants sedentary leisure and assets in transportation had more chance of being hypertensive patients. Conclusion: This is one of the few studies addressing physical activity in leisure and transportation associated with hypertension. However could be noted the beneficial effects of physical activity in leisure widely studied in the literature and confirmed in the present study. Already the physical activity in transportation lacks standardization regarding the methods and operational definitions and thus may aggregate in the elaboration of a consensus, because it is an excellent strategy for increasing the level of physical activity total of the individual. In this way we concluded in our study there was association between the achievement of physical activity in leisure time on the recommended levels with the presence of hypertension. On the other hand no relation was found between the physical activity performed as a form of transportation and the presence of hypertension. It is worth mentioning that the values of systolic and diastolic pressure proved to be high in physically active subjects in transportation, while on the other hand the physically inactive presented reduced values. By combining the domains, physical activity in leisure proved decisive in association with hypertension
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A atividade física no lazer e no deslocamento, associado com a hipertensão arterial no Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Physical activity in leisure and in transportation associated to arterial hypertension in the longitudinal study of Adult Health (ELSA-Brasil)Carlos Alberto Treff Junior 11 January 2016 (has links)
Introdução: As principais causas de mortalidade são as doenças cardiovasculares, onde a hipertensão exerce um papel de destaque nesse cenário, diante disso o baixo de nível de atividade física vem se tornando um dos principais fatores de risco para hipertensão. Assim o presente estudo teve como objetivo verificar o perfil do nível de atividade física nos domínios lazer e deslocamento no ELSA - Brasil e especificamente testar possíveis associações entre a atividade física no lazer e no deslocamento e a pressão arterial. Métodos: Inicialmente o estudo possuía 15105 participantes, com idades entre 35-74 anos, funcionários públicos a partir de seis capitais brasileiras. Para a atividade física foi utilizado o IPAq, utilizando apenas os domínios lazer e deslocamento. Para pressão arterial foram aferidas três medidas com intervalos de 1 minuto, após repouso de 5 minutos com o participante em posição sentada. Resultados: A amostra apresentou maioria de indivíduos brancos, com faixa etária entre 45 -54 anos. A prevalência de participantes sedentários no lazer foi de 63,3%, já no deslocamento a maioria não atingia valores recomendados (38,7%). Contudo os homens foram mais hipertensos (51,1%) e mulheres mais sedentárias no lazer (67,6%), por outro lado os homens foram mais ativos no deslocamento (36,7%). Os indivíduos com fisicamente ativos no lazer tiveram menores níveis de pressão arterial sistólica (p=0,007) e diastólica (p < 0,001), entretanto no domínio deslocamento os participantes fisicamente inativos apresentaram menores níveis pressóricos (pressão arterial sistólica (p=0,006) e diastólica (p < 0,001)). Resultado semelhante encontrado ao realizar a técnica de regressão logística, onde os indivíduos fisicamente inativos no deslocamento possuíam menor chance de serem hipertensos quando comparados com os participantes fisicamente ativos. Ao analisar os níveis de atividade física no lazer e no deslocamento e a chance do individuo ser hipertenso encontrou que participantes sedentários no lazer e ativos no deslocamento possuíam mais chance de serem hipertensos. Conclusão: Esse é um dos poucos estudos abordando a atividade física no lazer e deslocamento associado à hipertensão. Contudo puderam-se notar os efeitos benéficos da atividade física no lazer amplamente estudado na literatura e confirmado no presente estudo. Já a atividade física no deslocamento carece de padronização quanto aos métodos e definições operacionais e podendo assim agregar na elaboração de um consenso, pois se trata de uma excelente estratégia para aumentar o nível de atividade física total do individuo. Deste modo concluímos em nosso estudo houve associação entre a realização de atividade física no lazer nos níveis recomendados com a presença de hipertensão. Por outro lado não foi constatada relação entre a atividade física realizada como forma de deslocamento e a presença de hipertensão. Vale ressaltar que os valores de pressão sistólica e diastólica se mostraram elevados nos indivíduos fisicamente ativos no deslocamento, enquanto que por outro lado os fisicamente inativos apresentaram valores reduzidos. Ao combinar os domínios, a atividade física no lazer se mostrou determinante na associação com a hipertensão / Background: The main causes of mortality are cardiovascular diseases, where the hypertension plays a prominent role in this scenario, before addition of the low level of physical activity is becoming one of the main risk factors for hypertension. Thus the present study had as objective to verify the profile of the level of physical activity in leisure and transportation domains in ELSA - Brazil and specifically to test possible associations between physical activity in leisure and in transportation and arterial pressure. Methods: Initially the study had 15105 participants with ages between 35-74 years, public officials from six Brazilian state capitals. For physical activity was used the IPAq, using only the leisure and transportation domains. For arterial blood pressure was measured three measures with 1 minute intervals, after 5 minutes of rest with the participant in the sitting position. Results: The sample showed a majority of white individuals, with age between 45-54 years. The prevalence of sedentary leisure participants was 63.3%, already in the majority not attained transportation recommended values (38.7%). However the men were more hypertensive (51.1%) and women more sedentary leisure (67.6%), on the other hand the men were more active in transportation (36.7%). The individuals with physically active in leisure had lower levels of systolic blood pressure (p=0.007) and diastolic (p < 0.001), however in the domain transportation participants physically inactive showed lower blood pressure levels (systolic blood pressure (p=0.006) and diastolic (p < 0.001)). Similar result found when performing the logistic regression technique, where individuals physically inactive on transportation had a lower chance of being hypertensive when compared with the participants physically active. To analyze the levels of physical activity in leisure and in transportation and the chance of the individual being hypertensive found that participants sedentary leisure and assets in transportation had more chance of being hypertensive patients. Conclusion: This is one of the few studies addressing physical activity in leisure and transportation associated with hypertension. However could be noted the beneficial effects of physical activity in leisure widely studied in the literature and confirmed in the present study. Already the physical activity in transportation lacks standardization regarding the methods and operational definitions and thus may aggregate in the elaboration of a consensus, because it is an excellent strategy for increasing the level of physical activity total of the individual. In this way we concluded in our study there was association between the achievement of physical activity in leisure time on the recommended levels with the presence of hypertension. On the other hand no relation was found between the physical activity performed as a form of transportation and the presence of hypertension. It is worth mentioning that the values of systolic and diastolic pressure proved to be high in physically active subjects in transportation, while on the other hand the physically inactive presented reduced values. By combining the domains, physical activity in leisure proved decisive in association with hypertension
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