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Doenças quiescentes em goiabas: quantificação e controle pós-colheita / Quiescent diseases in guava: quantification and post-harvest controlSoares-Colletti, Ana Raquel 06 November 2012 (has links)
As doenças pós-colheita em goiabas podem representar danos entre 20 e 40%, em função de condições ambientais e manejo integrado de doenças tanto antes quanto após a colheita. A adequação dos produtores às normas do Programa Integrado de Frutas (PIF) garante a obtenção de frutos com qualidade, produzidos de forma sustentável. Porém, exige o uso racional de agroquímicos durante as fases de produção da fruta. Neste contexto, utilizando a variedade Kumagai de polpa branca, os objetivos deste trabalho foram: (i) determinar as condições ambientais favoráveis à colonização natural de Guignardia psidii em goiabas; (ii) quantificar a incidência das doenças pós-colheita em goiabas nos dois principais mercados atacadistas do Estado de São Paulo; (iii) detectar e quantificar as doenças quiescentes desde a flor até em frutos no ponto de colheita; (iv) verificar o efeito da atmosfera controlada utilizando altas concentrações de O2 no controle das principais doenças pós-colheita da goiaba. Experimentos em condições controladas foram conduzidos para determinar o efeito de condições ambientais na colonização de G. psidii em goiabas. Na CEASA e na CEAGESP foram realizados levantamentos para quantificar as doenças pós-colheita em goiabas. Em duas áreas de produção de goiabas quantificaram-se as doenças quiescentes da goiaba em duas áreas de produção pelo método de detecção precoce de infecções quiescentes. Armadilhas caça-esporos foram colocadas em plantas para quantificar esporos carregados pela chuva. Talhões com e sem restos de cultura ao redor das plantas foram avaliados. Experimentos in vitro e in vivo foram realizados com diferentes tratamentos de atmosfera controlada para o controle de antracnose e pinta preta da goiaba. A temperatura ótima para a colonização de G. psidii foi de 30 ºC, atingindo incidência de 100% com 24 horas de molhamento, 10 dias após incubação. As principais doenças observadas nos mercados atacadistas e nas duas áreas de produção de goiabas foram antracnose, pinta preta e podridão de Fusicocum, com incidências máximas de 56,6%, 46,1% e 41,9%, respectivamente nos mercados atacadistas e máximas de 86,4%, 62,0% e 44,0%, respectivamente, nas áreas de produção de goiabas, 10 dias após incubação a 25 ºC. A antracnose foi a única doença observada desde a flor até em frutos maduros. Houve correlação direta entre a temperatura máxima combinada ou não com a precipitação acumulada e a incidência de antracnose nos frutos. Todos os isolados de Colletotrichum obtidos de frutos doentes foram identificados como C. gloeosporioides. Não houve diferença significativa nas incidências das principais doenças quiescentes da goiaba para as áreas com e sem restos culturais. A ocorrência de chuva no florescimento e nos estádios iniciais de desenvolvimento do fruto associada a temperaturas elevadas resultaram em incidências elevadas das principais doenças quiescentes da goiaba \'Kumagai\' em pós-colheita. O tratamento 30% CO2 + 70% O2 proporcionou maiores reduções no crescimento micelial dos fungos avaliados e na incidência de frutos doentes, após 4 dias sob atmosfera controlada. Frutos armazenados em atmosferas contendo 60% N2O + 20% O2 + 20% N2 e 30% CO2 + 70% O2 apresentaram menores severidade da antracnose e pinta preta, respectivamente em goiabas. / Post-harvest diseases in guavas may represent damages from 20 to 40%. Environmental conditions and disease management, before or after harvesting, are among their major causes. Standards proposed by the Integrated Production Fruit (IPF) ensure fruit quality and sustainable production with rational use of agrochemicals. Using the white-fleshed variety Kumagai, the objectives were: (i) to determine the environmental conditions favorable to the natural colonization of Guignardia psidii in guava (ii) to quantify the incidence of major post-harvest diseases of guava at the main wholesale markets of São Paulo state, (iii) to detect and quantify the quiescent diseases from flower to fruit in the harvest point (iv) to evaluate the effect of controlled atmosphere using high concentrations of O2 to control the main post-harvest diseases of guava. Experiments were conducted under controlled conditions to determine the effect of environmental conditions on the colonization of G. psidii on guavas. Surveys were carried out to quantify the postharvest diseases in guavas in CEASA and CEAGESP. The quiescent diseases of guava were quantified in two production areas by the method of early detection of quiescent infection. Inverted-bottle samplers were placed on plants to quantify spores carried by rain. Plots with and without crop residues around the plants were evaluated. Experiments in vitro and in vivo experiments were performed with different controlled atmosphere treatments for control of anthracnose and black spot of guava. The optimum temperature for G. psidii colonization was 30 °C, reaching 100% incidence with 24 hours of wetness, 10 days after incubation. The main diseases observed in the wholesale markets and in the two production areas were guava anthracnose, black spot and Fusicocum rot. The highest incidences were 56.6%, 46.1% and 41.9%, for anthracnose, black spot and Fusicocum rot, respectively, stored at 25 °C. In the field, fruits presented maximum incidences of 86.4% for anthracnose, 62.0% for black spot and 44.0% for Fusicocum rot. Anthracnose was the only post-harvest quiescent disease that was observed from the flower to the mature fruit. There was direct correlation between the maximum temperature and the incidence of anthracnose regardless of rainfall. Colletotrichum sp. strains obtained from diseased fruit were identified as C. gloeosporioides. There was no significant difference in the incidence of major diseases of guava quiescent in areas with and without crop residues around the plants. The occurrence of rain during flowering and early stages of fruit development associated with high temperatures resulted in high diseases incidences of major diseases quiescent guava \'Kumagai\' in post-harvest. The treatment 30% CO2 + 70% provided greater reductions in mycelial growth of fungi and incidence of diseased fruits, after 4 days under controlled atmosphere. Fruit stored with 60% N2O + 20% O2 + 20% N2 and 30% CO2 + 70% O2 showed lower severity of anthracnose and black spot, respectively.
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Atmosfera controlada na conservação de morango / Controlled atmosphere on the conservation of strawberryCunha Júnior, Luis Carlos 01 April 2011 (has links)
Os objetivos deste trabalho foram avaliar os efeitos isolados de distintas concentrações de dióxido de carbono (CO2), de oxigênio (O2) e de óxido nitroso (N2O); e também as combinações dos melhores resultados para a conservação de morangos \'Oso Grande\'. Os frutos foram selecionados, resfriados e armazenados a 10 °C em câmaras herméticas, com fluxo contínuo de 150 mL min-1. Os frutos foram avaliados a cada dois dias até se tornarem impróprios para o consumo. Quanto maior as concentrações de CO2 (0,03 %; 10 %; 20 %, 40 % e 80 %) associadas a 20 % de O2 em atmosfera de armazenamento menor foi a incidência de doenças. Os morangos armazenados com 80 % de CO2 foram considerados inadequados para o consumo, por apresentarem teores elevados de acetaldeído (4,9 mg 100g-1) e de etanol (105,3 mg 100g-1). Já as concentrações de 20 % e de 40 % CO2 conservaram os frutos por até oito dias, com manutenção da cor e das características comerciais. As concentrações de O2 (1 %; 3 %; 20 %; 60 %; e 90 %) demonstraram que a atividade respiratória dos morangos foi menor nas atmosferas com 1 % e 3 % de O2. O tratamento com 90 % O2 proporcionou menor incidência de podridões (2,8 %). Os morangos armazenados com 60 e 90 % de O2 mantiveram suas características comerciais por 10 dias. No ensaio com diferentes concentrações de N2O (0 %; 10 %; 30 %; 60 %; e 80 %) associadas a 20 % de O2, observou-se que os frutos com esse gás obtiveram as melhores avaliações de aparência, e reduziu em 36,3 % a respiração dos mesmos após 24 horas de armazenamento, e manteve-se estável até o fim do período. As concentrações de 60 % e de 80 % N2O se mostraram adequadas para a conservação dos morangos, por apresentarem menor ocorrência de doenças e de taxa respiratória, e, portanto, mantendo as características comerciais. Neste experimento foram avaliadas novamente as atmosferas com 0,03 % CO2 + 20 % O2; 80 % N2O + 20 % O2 e 90 % O2; além de avaliar as combinações de 60 % O2 + 40 % CO2 e de 20 % O2 + 20 % CO2 + 60 % N2O. As menores incidências de podridões e as melhores notas de aparência foram nos frutos armazenados com 80 % N2O + 20 % O2 e 20 % O2 + 20 % CO2 + 60 % N2O. Os morangos sob 60 % O2 + 40 % CO2 foram considerados inadequados para o consumo, por apresentarem teores elevados de acetaldeído (54,8 mg 100g-1) e de etanol (42,4 mg 100g-1). Os morangos \'Oso Grande\' a 10 ºC, sob atmosfera controlada com 80 % N2O + 20 % O2; 90 % O2 ou 20 % O2 + 20 % CO2 + 60 % N2O, conservam sua coloração, reduziram a ocorrência de doenças e mantiveram a qualidade comercial por 14 dias. / The aim of this work were to evaluate the isolates effects of different concentrations of carbon dioxide (CO2), oxygen (O2) and nitrous oxide (N2O); and also the combinations of the best results for the conservation of strawberries \'Oso Grande\'. The fruit have been selected, cooled and stored to 10 °C in air tight chambers with continuous flow of 150 ml min-1. The fruits were evaluated every two days to become unfit for consumption. The higher concentrations of CO2 (0,03 %; 10 %; 20 %, 40 % and 80 %) associated with 20 % O2 in the atmosphere of storage, it smaller was the incidence of diseases. The strawberries stored with 80 % of CO2 were considered unsuitable for the consumption on the present high levels of acetaldehyde (4,9 mg 100 g-1) and the ethanol (105,3 mg 100 g-1). Already concentrations of 20 % and 40% of CO2 were conserved the fruit for up to 8 days, with maintenance of the color and the commercial characteristics. The concentrations of O2 (1 %; 3 %; 20 %; 60 %; and 90 %) showed that strawberry respiratory activity was lower in atmospheres with 1 % and 3 % of O2. The treatment with 90 % O2 provided the lower incidence of rotting (2,8 %). The strawberries stored with 60 and 90 % O2 maintained their commercial characteristics for 10 days. In the test with different concentrations of N2O (0 %; 10 %; 30 %; 60 %; and 80 %) associated with 20 % O2, observed that the fruit with this gas obtained the best results of appearance, and the respiratory rate of the fruit reduced in 36,3 % after 24 hours of storage, and maintained stable until the end of the period. The concentrations of 60 % and 80 % of N2O showed appropriate for the conservation of strawberries for presented a lesser occurrence of diseases and of respiratory rate, and therefore maintaining the commercial characteristics. In this experiment were evaluated again the atmospheres with 0,03 % CO2 + 20 % O2; 80 % N2O + 20 % O2 and 90 % O2; in addition to evaluating the combinations of 60 % O2 + 40 % CO2 and 20 % O2 + 20 % CO2 + 60 % N2O. The smallest incidences rotting and best notes of appearance were in the fruit stored with 80 % N2O + 20 % O2 and 20 % O2 + 20 % CO2 + 60 % N2O. The strawberries under atmosphere with 60 % O2 + 40 % CO2 were considered unsuitable for consumption to the showed high levels of acetaldehyde (54,8 mg 100 g-1) and of ethanol (42,4 mg 100 g-1). The strawberries \'Oso Grande\' at 10 ºC, under controlled atmosphere with 80 % N2O + 20 % O2; 90% O2 or 20 % O2 + 20 % CO2 + 60 % N2O maintained their color, reduced the occurrence of diseases and maintained the commercial quality for 14 days.
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INFLUÊNCIA DAS CONDIÇOES DE CONSERVAÇAO SOBRE A QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE DIFERENTES CULTIVARES DE MAÇÃ / INFLUENCE OF STORAGE CONDITION IN THE QUALITY OF DIFFERENTS APPLES CULTIVARSGómez, Ana Cecília Silveira 16 December 2005 (has links)
This work was conducted to identified the best conditions of conservation (temperature and atmosphere composition) for apples cultivars Fuji, Fuji Suprema and Fuji Kiku. The experiment consited of the following treatments: storage at -0,5ºC without atmosphere modification (RA); 1kPa of O2+<0,5kPa of CO2 at +0,5ºC; 0,8kPa of O2+<0,5kPa of CO2 at -0,5ºC; 1,2kPa of O2+<0,5kPa of CO2 at -0,5ºC; 1kPa of O2+ 2kPa of CO2 at -0,5ºC. The experimental arragment was completely radomized with 4 replicates of 23 fruits. Fruit quality was evaluated after 8 months of cold storage and after 7 days of shelf life at 20ºC. After 8 months of cold storage, and 7 days of shelf life at 20ºC, the fruit firmness, solids soluble concentration (SSC); tritable acidity (TA); totals polyphenols; fruits with diseases and physiological disorders; respiration and ethylene production were evaluated. At harvest the colour of the skin; reductor sugars; anthocyanins and vitamine C were evaluated moreover the variables listed before. The Fuji Suprema cv. had maximum value of anthocyanins and parameter a* of colour measurment. The Fuji Kiku cultivar showed the higher levels of firmness, SST, AT and vitamine C. Before the cold storage and shelf life period, the treatments 1,2kPa of O2 + < 0,5kPa of CO2, and 1kPa of O2 + 2kPa of CO2 showed the best results in relation of the quality especially in deleyed softening in Fuji. The CA treatments preserved the firmness in the other cultivars. SST were no afected by the AC treatments while AT were preserved in this storage conditions. The 1kPa of O2+ 2kPa of CO2 showed the lowest values of respiration and ethylene production. The Fuji cultivar and their mutant Fuji Kiku were sensible to the higher levels of CO2 (2kPa), evidencied for the most incidens of internal breakdow. The total polyphenols stained high and increase in some CA treatment for all the cultivars. No difference beteween -0,5 and + 0,5 º C, of temperature in relation of the quality, in the 1kPa of O2 + < 0,5kPa of CO2 for any of the cultivars evaluated were found. / O presente trabalho teve como objetivo identificar as melhores condições de conservação, em relação à temperatura e composição da atmosfera, de armazenamento que permitam a manutenção da qualidade das maçãs das cultivares Fuji, Fuji Suprema e Fuji Kiku. Os tratamentos avaliados foram: armazenamento a -0,5ºC sem modificação da atmosfera (AR); 1kPa de O2+<0,5kPa de CO2 a +0,5ºC; 0,8kPa de O2+<0,5kPa de CO2 a -0,5ºC; 1,2kPa de O2+<0,5kPa de CO2 a -0,5ºC; 1kPa de O2+ 2kPa de CO2 a -0,5ºC. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente causalizado, com 4 repetições sendo que cada unidade experimental constava de 23 frutos. Após 8 meses de armazenamento refrigerado, e 7 dias de exposição dos frutos à temperatura de 20ºC, foram avaliadas a firmeza da polpa; sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT); polifenóis totais; frutos com podridões e distúrbios fisiológicos; produção de etileno e respiração. No momento de colheita, além das variáveis anteriores, foram medidas a cor da epiderme; açúcares redutores; antocianinas totais e vitamina C. A Fuji Suprema apresentou os maiores valores de antocianinas totais e maior valor do parâmetro a* da cor, diferenciando-se estatisticamente das outras, enquanto que a cultivar Fuji Kiku mostrou os maiores valores de firmeza da polpa, SST, AT e vitamina C. De acordo com os resultados obtidos após o período de conservação e vida de prateleira, os tratamentos de 1,2kPa de O2 + < 0,5kPa de CO2, e 1kPa de O2 + 2kPa de CO2 apresentarão os maiores valores em firmeza da polpa em Fuji. Enquanto que os tratamentos de AC permitiram manter a firmeza nas outras cultivares. Não houveram diferenças nos tratamentos de atmosfera controlada (AC), para as variáveis SST mas estes tratamentos permitiram manter a AT. O tratamento de 1kPa de O2 + 2 kPa de CO2, determinou uma menor respiração e produção de etileno nas diferentes cultivares. A cultivar Fuji e sua mutante Fuji Kiku apresentaram susceptibilidade a altos níveis de CO2 (2kPa) manifestando uma maior incidência de degenerescência da polpa. Os polifenóis totais mantiveram-se elevados e inclusive aumentaram em alguns dos tratamentos de AC. Não houve diferenças entre as temperaturas de -0,5 e + 0,5, em relação a qualidade, no tratamento de 1kPa de O2 + < 0,5kPa de CO2 em nenhuma das cultivares.
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Amadurecimento e qualidade pós-colheita de maçãs Royal Gala e Fuji Suprema submetidas ao dano mecânico / Ripening and quality of postharvest apple Royal Gala and Fuji Suprema subject to mechanical damageHendges, Marcos Vinicius 07 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-07 / The objective of this work was to evaluate the effect of mechanical damage on the ripening and quality of cultivars Royal Gala apple, in two commercial systems of storage, treated or not with 1-MCP, and Fuji Suprema apple stored at ambient conditions. Three independent experiments were carried. In the first, with Royal Gala apples, were evaluated the following treatments: mechanical damage (with and without impact damage through the free fall of the fruit height of 20 cm) combined with the application of 1-MCP (0, 625 nL L-1). The fruits were stored for four months in cold storage (CS, 0 ° C ± 1 º C and 92 ± 2% RH) and eight months in controlled atmosphere (CA, 1.2 kPa to 2.0 kPa O2 + CO2, 0 º C ± 1 º C and 96 ± 2% RH). In the second experiment, also with Royal Gala apples, damage was applied at two intensities (free fall at a height of 10 and 20 cm) and the fruits were treated or not with 1- methylcyclopropene (625nL L-1), before and after the damage. The treatments evaluated were: control (without damage and without 1-MCP), 1-MCP, impact damage, 1-MCP + impact damage, impact damage + 1-MCP, combined with two periods of storage (two and four months) at 0 ± 1 ° C and (RH) of 92 ± 2%. The experimental design was randomized blocks, with three replications of five fruits. The third experiment was conducted with Fuji Suprema apples, which were applied three types of mechanical damage. The treatments were: control (no mechanical damage), mechanical damage by impact (free fall of 20 cm), mechanical damage by compression (10 kilogram) and mechanical damage by cut (3 mm width x 3.5 mm depth and 3.5 cm of lenght). The experimental design was completely randomized, using four replicates of five fruits. Fruits were evaluated for flesh firmness, titratable acidity, soluble solids content, L color index of the skin and flesh in Royal Gala apples, and besides these, hue angle of the skin and decay incidence in Fuji Suprema apples. Except damage by compression, mechanical damage, in them intensity evaluated, cause flesh browning in the damage place , but do not affect the ripening and other attributs of quality. The 1-MCP contribute to maintenance of flesh firmness and titratable acidity of Royal Gala apples, however it does not reduce the effects of mechanical damage on the flesh browning, independent time of damage application. As larger intensity of mechanical damage, higher the effects on the integrity of flesh tissue. The damage by cut is the more harmful damage due to the higher decay incidence / O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do dano mecânico sobre o amadurecimento e qualidade de maçãs das cultivares Royal Gala, em dois sistemas comerciais de armazenamento, tratados ou não com 1-MCP, e Fuji Suprema armazenada em temperatura ambiente. Foram realizados três experimentos independentes. No primeiro, com a cultivar Royal Gala, avaliaram-se os seguintes tratamentos: dano mecânico (sem e com dano por impacto através da queda livre dos frutos a altura de 20 cm) combinado com a aplicação de 1- MCP (0 e 625nL L-1). Os frutos foram armazenados durante quatro meses em armazenamento refrigerado (AR; 0ºC±1ºC e 92±2% de UR) e durante oito meses em atmosfera controlada (AC; 1,2kPa de O2 + 2,0kPa de CO2; 0ºC±0,1ºC e 96±2% de UR). No segundo experimento, também com a cultivar Royal Gala, aplicou-se os danos em duas intensidades (queda livre a uma altura de 10 cm e 20 cm), sendo os frutos tratados ou não com 1-metilciclopropeno (625nL L-1), antes e após o dano. Os tratamentos avaliados foram: controle (sem dano e sem 1-MCP), 1-MCP, dano mecânico por impacto, 1-MCP + dano mecânico, dano mecânico + 1- MCP, combinados com dois períodos de armazenamento refrigerado (dois e quatro meses) a temperatura de 0±1ºC, com (UR) de 92±2%. Nesses dois experimentos o delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, contendo três repetições de cinco frutos. O terceiro experimento foi conduzido com a cultivar Fuji Suprema, na qual se aplicou diferentes tipos de dano mecânico. Os tratamentos avaliados foram: controle (sem dano mecânico), dano mecânico por impacto (queda livre de 20 cm), dano mecânico por compressão (10 quilogramas) e dano mecânico por corte (3 mm de largura x 3,5 mm de profundidade e 3,5 cm de comprimento). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, sendo utilizadas quatro repetições. Os frutos foram avaliados quanto à firmeza de polpa, acidez titulável, sólidos solúveis, índice de cor L da epiderme e da polpa para Royal Gala , e além destes, ângulo hue da casca e incidência de podridões na cultivar Fuji Suprema. Exetuando-se o dano por compressão, o dano mecânico, nas intensidades avaliadas, provoca escurecimento da polpa no local da lesão, porém não possui efeito sobre a indução do amadurecimento e sobre os demais atributos de qualidade. O 1-MCP contribui para manutenção da firmeza de polpa e da acidez titulável de maçãs Royal Gala , porém não reduz os efeitos do dano mecânico sobre o escurecimento da polpa, independente do momento de aplicação. Quanto maior a intensidade do dano mecânico, maior são os efeitos sobre a integridade dos tecidos da polpa. O dano por corte é o tipo de dano mais prejudicial devido à grande incidência de podridões
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Aumento da conservação de kiwi pelo uso de atmosfera controlada e 1-metilciclopropenoVieira, Marcelo José 19 November 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-11-19 / This research was carried out to study the effects of controlled atmosphere storage (CA, with ethylene scrubber) and the treatment with the inhibitor of ethylene action, 1- metilciclopropeno (1-MCP) on postharvest quality preservation of Bruno , Monty and Hayward kiwifruits (Actinidia deliciosa). Hayward, Bruno and Monty kiwifruits were harvested in April of 2003 and 2004, in Fraiburgo, SC. After harvest, fruits were
treated with 1.0 μL.L-1 of 1-MCP or left untreated (control), and then stored under air (AA; 0.0 ± 0.5°C / 90± 3% RH) or CA (2.0kPa + 4.5kPa CO2 / 0°C ± 0.5°C and 92 ± 3% RH, with ethylene scrubber) conditions. Fruit were assessed at harvest and periodically during cold storage. Fruit left under AA were assessed after 30, 60, 90 and 120 days, while fruit left under CA were assessed after 60, 90, 120 and 150 days in cold storage, followed by seven days at 23°C. Fruits were analyzed in terms of flesh firmness, soluble solids content (SSC), titratable acidity (TA), ethylene production, respiration, and incidence of physiological disorders. The experiment followed a completely randomized design. The data were subjected to analysis of variance, and the least significant difference (LSD) between treatment means was assessed by Fischer`s least significant difference test (p<0.05). The benefits of treatment with 1-MCP on fruit postharvest quality preservation were observed on both, AA and AC (with ethylene scrubber) storage.The response to 1-MCP treatment was affected by cultivar and storage duration. The treatment with 1-MCP delayed the increase in ethylene production and respiration after removal from cold storage in all cultivars. The reduction of ethylene and respiration by 1-MCP delayed flesh firmness
and TA loss, and reduced the development physiological disorders. The treatment with 1-MCP had no effect on SSC. Fruits stored in air showed a high metabolism, resulting in low storage potential, even when treated with 1-MCP. There was an
additive effect of treatment with 1-MCP and CA storage with ethylene scrubbing on fruit postharvest preservation / O presente estudo teve por objetivo determinar os efeitos da atmosfera controlada (AC) com catalisador de etileno e do inibidor da ação do etileno 1-MCP, sobre a conservação da qualidade pós-colheita de kiwi (Actinidia deliciosa), cultivares
Bruno, Monty e Hayward. Kiwis Bruno , Monty e Hayward foram colhidos em abril de 2003 e 2004 em Fraiburgo, SC. Após a colheita, parte dos frutos foi tratada com 1,0 μL.L-1 de 1-MCP e, então, armazenados em condições de atmosfera do ar (AA; 0,0 ± 0,5oC e UR 90 ± 3%) ou atmosfera controlada (AC; 2,0kPa de O2 + 4,5kPa de CO2 / 0oC ± 0,5oC e UR 92 ± 3%, com a presença de catalisador de etileno). Frutos foram analisados na colheita e periodicamente durante armazenagem. As avaliações foram realizadas após 30, 60, 90 e 120 dias de armazenagem sob AA e 60, 90, 120 e 150 dias de armazenagem sob AC, com catalisador de etileno, mais um e sete dias a 23oC. Os frutos foram analisados quanto à firmeza da polpa, teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), taxa de produção de etileno, taxa respiratória e incidência de distúrbios fisiológicos. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado. Os dados foram submetidos à análise da variância e as diferenças entre tratamentos determinadas por teste de separação de médias de Fischer (p<0,05). Os benefícios do tratamento com 1-MCP sobre a conservação da qualidade foram observados tanto para frutos armazenados sob AA quanto sob AC (na presença de catalisador de etileno). De maneira geral, as respostas do 1-MCP foram influenciadas pela cultivar e período de armazenagem. O tratamento com 1- MCP retardou o aumento acentuado da taxa de produção de etileno e da taxa
respiratória de kiwi após remoção de câmara fria em todas as cultivares. A redução da taxa de produção de etileno e da taxa respiratória pelo tratamento 1-MCP foi associada ao aumento da conservação da firmeza da polpa e da AT, e redução do desenvolvimento de distúrbios fisiológicos. O tratamento com -MCP não apresentou efeito significativo sobre o conteúdo de SS. Frutos armazenados sob AA apresentaram alto metabolismo resultando em baixo potencial de armazenagem, mesmo quando tratados com 1-MCP. Houve efeito aditivo do tratamento 1-MCP
mais armazenagem sob AC com eliminação do etileno sobre a conservação dos frutos
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Manejo pós-colheita de maçãs Daiane / Postharvest handling of apples DaianeStanger, Mayara Cristiana 31 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this study was to identify the ideal maturity stage of fruit harvest and its
relationship to quality after storage in controlled atmosphere (CA), as well as the effect CA
conditions and the application of 1-MCP on the metabolism and quality of Daiane apples
during storage. Two independent experiments were carried out. The first experiment aimed to
identify the ideal fruit maturity at harvest for long periods of storage in CA of Daiane
apples. The fruits were harvested weekly in two commercial orchards in Fraiburgo - SC, from
113 days after full bloom (DAFB) until 149 DAFB, and then stored for 180 and 240 days in
CA chambers (1,8 kPa de O2 / 2,0 kPa de CO2, temperature of 0,7±0,5°C/92±4% RH) and
evaluated after seven days at ambient condition (23±0,3°C/68±6% RH). The second
experiment aimed to evaluate the effect of CA conditions and the application of 1-MCP on the
metabolism and quality of apples Daiane during storage. Fruits were harvest in a
commercial orchard in Fraiburgo - SC, and submitted to the application of 1-MCP (with and
without treatment with 1-MCP at 1 μL L-1) and four CA conditions (1,6 kPa O2 associated
with <0,5; 1,5; 3,0 and 4,5 kPa of CO2). The fruits were stored for 180 days (at
±0,5°C/95±2% RH) and evaluated in terms of quality after seven days at ambient condition
(23±0,3°C/68±6% RH). Daiane apples have the best quality when harvested at 149 DAFB.
However, the flesh firmness and sensory quality after storage indicated that the ideal time for
harvesting fruit for long term CA storage should not extend beyond 136 DAFB. Considering
the quality regulation regarding the intensity of red coloration of the epidermis, the apples
should be harvested after 121 DAFB. The results indicate that the development of
physiological disorders associated with senescence and decay in Daiane apples stored for
240 days under CA is close to zero when fruit are harvested from 121 to 136 DAFB. In fruit
treated with 1-MCP, no differences between the CA conditions for fruit quality attributes was
observed. However, in fruit not treated with 1-MCP, the atmospheres of 3,0 and 4,5 kPa CO2
reduced respiration and ethylene production rates and promoted the maintenance of the
background color of the skin and flesh firmness. The treatment with 1-MCP maintained the
background color of the epidermis and reduced the production of ethylene in fruit stored in
CA conditions with low CO2 partial pressures (<0,5 and 1,5 kPa). Treatment with 1-MCP,
independent of the CA condition, reduced respiration and the loss of flesh firmness, but did
not provide benefits in maintaining the titratable acidity and soluble solids content. The fruit
treated or not with 1-MCP did not develop physiological disorders related to senescence and
tolerated concentrations of 4,5 kPa CO2 without signs of flesh damage / O objetivo deste trabalho foi identificar índices de maturação para o ponto ideal de colheita e
sua relação com a qualidade após o armazenamento em atmosfera controlada (AC), bem
como o efeito de condições de AC e da aplicação do 1-MCP sobre o metabolismo e a
qualidade de maçãs Daiane durante o armazenamento. Foram realizados dois experimentos
independentes. O primeiro experimento teve como objetivo identificar índices de maturação
para o ponto ideal de colheita, bem como o período ideal de colheita, de maçãs Daiane
destinadas a longos períodos de armazenamento refrigerado em AC. Os frutos foram colhidos
semanalmente, em dois pomares comerciais do município de Fraiburgo SC, a partir de 113
dias após o florescimento (DAPF) até 149 DAPF e armazenados por 180 e 240 dias em
câmaras de AC (1,8 kPa de O2 / 2,0 kPa de CO2, temperatura de 0,7±0,5ºC/92±4%) e
avaliados após sete dias em condições ambiente (23±0,3ºC/68±6% de UR). O segundo
experimento teve como objetivo avaliar o efeito de condições de AC e da aplicação do 1-MCP
sobre o metabolismo e a qualidade de maçãs Daiane durante o armazenamento. Foram
utilizados frutos oriundos de um pomar comercial do município de Fraiburgo SC, sendo
avaliada a aplicação de 1-MCP (sem e com; 1 μL L-1) e quatro atmosferas de armazenamento
(1,6 kPa de O2 associado à <0,5; 1,5; 3,0 e 4,5 kPa de CO2). Os frutos foram armazenados por
180 dias (temperatura de 1±0,5ºC/95±2% de UR) e avaliados após sete dias em condições
ambiente (23±0,3ºC/68±6% de UR). A qualidade de maçãs Daiane , na colheita, é máxima
quando colhidas 149 DAPF. No entanto, a firmeza da polpa e a qualidade sensorial após a
armazenagem indicaram que o período ideal de colheita para frutos destinados a longos
períodos de armazenagem não deve estender-se além dos 136 DAPF. Considerando as normas
legais relativas à intensidade de coloração vermelha da epiderme, as maçãs devem ser
colhidas a partir de 121 DAPF. Os resultados indicam que o desenvolvimento de distúrbios
fisiológicos associados à senescência e podridões em maçãs Daiane armazenadas por 240
dias sob AC pode ser próximo de zero quando colhidas dos 121 a 136 DAPF. Em frutos
tratados com 1-MCP não houve diferenças entre as condições de AC para os atributos
avaliados. Todavia, em frutos não tratados com 1-MCP, as atmosferas de 3,0 e 4,5 kPa de
CO2 reduziram as taxas respiratória e de produção de etileno e promoveram a manutenção da
cor de fundo da epiderme e da firmeza de polpa. O 1-MCP manteve a cor de fundo da
epiderme e reduziu a produção de etileno em frutos armazenados em condições de AC com
baixas pressões parciais de CO2 (<0,5 e 1,5 kPa). O tratamento com 1-MCP, independente da
atmosfera de armazenagem, reduziu a taxa respiratória e a perda de firmeza de polpa, mas não
proporcionou benefícios na manutenção da acidez titulável e dos sólidos solúveis. Os frutos
tratados ou não com 1-MCP não desenvolveram distúrbios fisiológicos relacionados a
senescência e toleraram concentrações de 4,5kPa de CO2 sem causar danos aos tecidos da
polpa
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Manejo Pós-Colheita de Peras Rocha / Postharvest handling of Rocha pearsMartin, Mariuccia Schlichting de 26 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-26 / The aim of this study was to evaluate the effect of different techniques for inducing maturation and controlled atmosphere storage on the quality of Rocha pears, as well as evaluating the relationship of Ca, Mg, K, and its relations with the susceptibility of fruits to internal browning. Three independent experiments were performed. The first experiment aimed to evaluate the effect of different periods of chilling and application of ethylene on quality and ripening of Rocha pears. In the 2011/2012 season four periods of chilling at 3°C were evaluated, namely zero (control), 14, 28 and 42 days, and the effect of 100 ppm of C2H4 by one and two days. In the 2012/2013 season five periods of chilling at 3°C were evaluated as follows: zero, 15, 30, 45 and 60 days. The second experiment aimed to evaluate the effect of different conditions of controlled atmosphere (CA) and inducing of mass loss (IML) on the quality of Rocha pears. The fruits were from São Joaquim, SC, and were stored for eight months and fifteen days at -0.5 ± 0.1 ° C and 96±1% RH. The storage conditions evaluated were: 21.0 kPa O2 + <0.03 kPa CO2 (RA), 1.0 kPa O2 + <0.03 kPa CO2, 2.0 kPa O2 + 1.0 kPa CO2, 1.0 kPa O2 + 1.0 kPa CO2, 1.0 kPa O2 + 2.0 kPa CO2, and 1.0 kPa O2 + 2.0 kPa CO2 + IML 2.6%. The third experiment aimed to evaluate the relationship of the mineral content of the flesh. The third experiment aimed to evaluate the relationship of Ca, Mg, K and relationships K/Ca and (K+Mg)/Ca in the pulp with the incidence and severity of internal browning in Rocha pears submitted at high CO2 partial pressures (20 kPa) and low O2 partial pressures (<0.4 kPa). The increase in the chilling period provided a higher yellowing of the fruit skin and increased rates of respiration and ethylene production. In experiment 1, all treatments for induction of ripening showed lower flesh firmness and force required to penetrate the flesh compared to control, developing buttery texture after seven days at ambient conditions. Chilling for 15 days at 3ºC and the application of 100 ppm
of C2H4 for two days were the most appropriate conditions to induce ripening in the Rocha pears. In experiment 2, storage in RA provide fruits with yellower skin, lower soluble solids content, lower titratable acidity and lower acceptance in sensory tests. The fruits stored in RA and CA with <0.03 kPa partial pressure showed higher flesh firmness and force required to penetrate the flesh after seven days of shelf life, not developing buttery texture suitable for consumption. The CA conditions of 1.0 kPa O2 + 1.0 kPa CO2 and 1.0 kPa O2 + 2.0 kPa CO2 provided better quality of Rocha pears, allowing a normal ripening fruit after extended storage. The Ca, Mg and K contents and K/Ca and (K+Mg)/Ca relationships had no clear relation with the susceptibility of Rocha pears to internal browning / O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes técnicas para indução do amadurecimento e do armazenamento em atmosfera controlada sobre a qualidade de peras Rocha , bem como avaliar a relação dos nutrientes Ca, Mg, K e suas relações com a suscetibilidade dos frutos ao escurecimento de polpa. Foram realizados três experimentos independentes. O primeiro experimento teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes períodos de choque de frio e da aplicação de etileno sobre a qualidade e o amadurecimento de peras Rocha . Na safra 2010/2011, foram avaliados quatro períodos de choque de frio a 3ºC, sendo eles zero (controle), 14, 28 e 42 dias, e o efeito da aplicação de 100 ppm de C2H4 por um e por dois dias. Na safra 2012/2013 foram testados cinco períodos de choque de frio a 3ºC, sendo eles: zero, 15, 30, 45 e 60 dias. O segundo experimento teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes condições de atmosfera controlada (AC) e da indução de perda de massa (IPM) sobre a qualidade de peras Rocha . Frutos provenientes do município de São Joaquim, SC, foram armazenados por oito meses e quinze dias a -0,5±0,1ºC e UR de 96±1%. As condições de armazenamento avaliadas foram: 21,0 kPa de O2 + <0,03 kPa de CO2 (AR); 1 kPa de O2 + <0,03 kPa de CO2; 2,0 kPa de O2 + 1,0 kPa de CO2; 1,0 kPa de O2 + 1,0 kPa de CO2; 1,0 kPa de O2 + 2,0 kPa de CO2; e 1 kPa de O2 + 2,0 kPa de CO2 + IPM de 2,6%. O terceiro experimento objetivou avaliar a relação dos teores de Ca, Mg, K e as relações K/Ca e (K+Mg)/Ca na polpa com a incidência e severidade de escurecimento de polpa em peras Rocha submetidas a altas pressões parciais de CO2 (20 kPa) e baixas pressões parciais de O2 (<0,4 kPa). O aumento do período de choque de frio proporcionou aos frutos maior amarelecimento da casca e aumento das taxas respiratória e de produção de etileno. No experimento 1, todos os tratamentos para indução do
amadurecimento apresentaram menor firmeza de polpa e de força para penetração da polpa em relação ao controle, desenvolvendo textura
amanteigada após sete dias em condições ambiente. O choque de frio por 15 dias a 3ºC e a aplicação de 100 ppm de C2H4 por dois dias foram as condições mais indicadas para induzir o amadurecimento de peras Rocha . No experimento 2, o armazenamento refrigerado propiciou frutos com casca mais amarela, menor teor de sólidos solúveis, menor acidez titulável e baixa aceitação nos testes sensoriais. Os frutos mantidos em AR e em AC com pressão parcial de CO2 de <0,03 kPa apresentaram maior firmeza de polpa e de força para penetração da polpa após sete dias de exposição dos frutos à temperatura ambiente, não desenvolvendo textura amanteigada própria para o consumo. As condições de AC de 1,0 kPa de O2 + 1,0 kPa de CO2 e 1 kPa de O2 + 2,0 kPa de CO2 proporcionaram melhor manutenção da qualidade de peras Rocha , permitindo o amadurecimento normal dos frutos após o armazenamento prolongado. Os teores de Ca, Mg, K e as relações K/Ca e (K+Mg)/Ca não apresentaram clara relação com o escurecimento de polpa em peras Rocha
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Fisiologia, bioquímica e conservação de bananas e goiabas sob altas concentrações de O2 combinadas com CO2 e N2O / Physiology, biochemistry and conservation of bananas and guavas at high concentrations of O2 combined with CO2 and N2OThales Sandoval Cerqueira 06 July 2012 (has links)
Atmosferas com altas concentrações de O2, bem como atmosferas enriquecidas com N2O têm sido sugeridas como alternativas para as atmosferas com baixo O2 e alto CO2. O armazenamento de frutos em atmosferas com alto CO2 por um longo período pode ocasionar desordens fisiológicas. Além disso, existe pouca informação na literatura sobre os efeitos de altas concentrações de O2 no metabolismo oxidativo em frutos. O N2O é um gás de ocorrência natural, não tóxico descrito como um potente antagonista à produção e à ação do etileno. Este trabalho teve como objetivo estudar a influência da atmosfera controlada com altas concentrações de O2 associadas ou não a CO2 e N2O sobre a fisiologia, o metabolismo oxidativo e o comportamento pós-colheita de bananas e goiabas. Bananas Nanicão e goiabas Kumagai foram submetidas aos tratamentos com atmosfera controlada em sistema de fluxo contínuo. Os frutos foram dispostos em câmaras sob o fluxo de 200 mL min-1. Todos os tratamentos foram mantidos em câmara com temperatura controlada de 22°C. A umidade em torno dos frutos foi mantida em 95%UR. Os frutos foram avaliados quanto à qualidade, produção de CO2, etileno e atividade enzimática. O alto O2 acelerou o início da senescência em ambos os frutos. Porém, foram observadas diferenças entre a banana e a goiaba, sendo que na banana o pico climatérico e o processo de amadurecimento foram antecipados. Na goiaba, o efeito marcante foi a perda da cor verde da casca. Provavelmente, as respostas observadas estão diretamente relacionadas à influência do oxigênio no metabolismo do etileno e as capacidades antioxidantes da banana e goiaba. Quando o alto O2 foi associado ao CO2 e ao N2O também foi verificada antecipação do início da senescência, porém foram verificadas diferenças entre os tratamentos com CO2 e aqueles com N2O. O alto O2 associado ao CO2 evitou a ocorrência de processos fermentativos mesmo nas concentrações mais elevadas de CO2. Com relação ao N2O, a associação deste gás ao alto O2 não reteve o amadurecimento. Por outro lado, sua associação ao baixo O2 permitiu aumento na vida pós-colheita de ambos os frutos, sem a ocorrência de processos fermentativos. Em relação ao metabolismo oxidativo a banana com alto O2 desencadeou acúmulo de oxigênio reativo com conseqüente alteração na atividade das enzimas oxidativas, diferindo da goiaba na qual os teores de oxigênio reativo se mantiveram baixos durante todo armazenamento. Isso ocorre, provavelmente devido às diferenças na capacidade antioxidante entre estas frutas a qual é consideravelmente maior na goiaba. / Atmospheres with high O2 levels and N2O enriched atmospheres have been suggested as an alternative to the atmospheres of low O2 and high CO2. Fruit storage under atmospheres with high CO2 for a long period may develop physiological disorders. In addition, there is not enough information about the effects of high O2 concentrations on fruits oxidative metabolism. N2O is a gas present on nature, non-toxic described as a powerful antagonist to production and action of ethylene. This work aimed to study the influence of controlled atmosphere with high O2 concentrations, associated or not to CO2 and N2O on the physiology, oxidative metabolism and post-harvest behavior of bananas and guavas. Bananas Nanicão and guava Kumagai were treated under continuous flow system. The fruits were placed into chambers under flow of 200 mL min-1. All treatments were maintained in a chamber with controlled temperature of 22°C. The humidity around the fruits was kept at 95% UR. It was quality evaluated CO2 and ethylene production and enzyme activity. The high O2 accelerated the onset of senescence in both fruits. However, differences were observed between the banana and guava, banana anticipated the occurrence of the climacteric peak by changing all the variables related to maturity. The main effect observed over guavas was the loss of peel green color. Probably, the observed responses are related to oxygen effect on ethylene and antioxidant capacity of banana and guava. When the O2 was associated with high CO2 and N2O was also observed an anticipation of the beginning of senescence, but differences were observed between CO2 and N2O treatments. The high O2 associated with CO2 prevented the occurrence of fermentative processes even at the highest concentrations of CO2. The N2O associations with high O2 do not increase postharvest life too. On the other hand, the N2O associations with low O2 allow delay ripening process. In relation to oxidative metabolism at high O2 banana triggered accumulation of reactive oxygen and consequent change in the activity of enzymes involved, differing from guava in which the levels remained low throughout storage. This is probably due to differences in the antioxidant activity of these fruits and which is considerably higher in guava. Keywords: High oxygen; Nitrous oxide;
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Doenças quiescentes em goiabas: quantificação e controle pós-colheita / Quiescent diseases in guava: quantification and post-harvest controlAna Raquel Soares-Colletti 06 November 2012 (has links)
As doenças pós-colheita em goiabas podem representar danos entre 20 e 40%, em função de condições ambientais e manejo integrado de doenças tanto antes quanto após a colheita. A adequação dos produtores às normas do Programa Integrado de Frutas (PIF) garante a obtenção de frutos com qualidade, produzidos de forma sustentável. Porém, exige o uso racional de agroquímicos durante as fases de produção da fruta. Neste contexto, utilizando a variedade Kumagai de polpa branca, os objetivos deste trabalho foram: (i) determinar as condições ambientais favoráveis à colonização natural de Guignardia psidii em goiabas; (ii) quantificar a incidência das doenças pós-colheita em goiabas nos dois principais mercados atacadistas do Estado de São Paulo; (iii) detectar e quantificar as doenças quiescentes desde a flor até em frutos no ponto de colheita; (iv) verificar o efeito da atmosfera controlada utilizando altas concentrações de O2 no controle das principais doenças pós-colheita da goiaba. Experimentos em condições controladas foram conduzidos para determinar o efeito de condições ambientais na colonização de G. psidii em goiabas. Na CEASA e na CEAGESP foram realizados levantamentos para quantificar as doenças pós-colheita em goiabas. Em duas áreas de produção de goiabas quantificaram-se as doenças quiescentes da goiaba em duas áreas de produção pelo método de detecção precoce de infecções quiescentes. Armadilhas caça-esporos foram colocadas em plantas para quantificar esporos carregados pela chuva. Talhões com e sem restos de cultura ao redor das plantas foram avaliados. Experimentos in vitro e in vivo foram realizados com diferentes tratamentos de atmosfera controlada para o controle de antracnose e pinta preta da goiaba. A temperatura ótima para a colonização de G. psidii foi de 30 ºC, atingindo incidência de 100% com 24 horas de molhamento, 10 dias após incubação. As principais doenças observadas nos mercados atacadistas e nas duas áreas de produção de goiabas foram antracnose, pinta preta e podridão de Fusicocum, com incidências máximas de 56,6%, 46,1% e 41,9%, respectivamente nos mercados atacadistas e máximas de 86,4%, 62,0% e 44,0%, respectivamente, nas áreas de produção de goiabas, 10 dias após incubação a 25 ºC. A antracnose foi a única doença observada desde a flor até em frutos maduros. Houve correlação direta entre a temperatura máxima combinada ou não com a precipitação acumulada e a incidência de antracnose nos frutos. Todos os isolados de Colletotrichum obtidos de frutos doentes foram identificados como C. gloeosporioides. Não houve diferença significativa nas incidências das principais doenças quiescentes da goiaba para as áreas com e sem restos culturais. A ocorrência de chuva no florescimento e nos estádios iniciais de desenvolvimento do fruto associada a temperaturas elevadas resultaram em incidências elevadas das principais doenças quiescentes da goiaba \'Kumagai\' em pós-colheita. O tratamento 30% CO2 + 70% O2 proporcionou maiores reduções no crescimento micelial dos fungos avaliados e na incidência de frutos doentes, após 4 dias sob atmosfera controlada. Frutos armazenados em atmosferas contendo 60% N2O + 20% O2 + 20% N2 e 30% CO2 + 70% O2 apresentaram menores severidade da antracnose e pinta preta, respectivamente em goiabas. / Post-harvest diseases in guavas may represent damages from 20 to 40%. Environmental conditions and disease management, before or after harvesting, are among their major causes. Standards proposed by the Integrated Production Fruit (IPF) ensure fruit quality and sustainable production with rational use of agrochemicals. Using the white-fleshed variety Kumagai, the objectives were: (i) to determine the environmental conditions favorable to the natural colonization of Guignardia psidii in guava (ii) to quantify the incidence of major post-harvest diseases of guava at the main wholesale markets of São Paulo state, (iii) to detect and quantify the quiescent diseases from flower to fruit in the harvest point (iv) to evaluate the effect of controlled atmosphere using high concentrations of O2 to control the main post-harvest diseases of guava. Experiments were conducted under controlled conditions to determine the effect of environmental conditions on the colonization of G. psidii on guavas. Surveys were carried out to quantify the postharvest diseases in guavas in CEASA and CEAGESP. The quiescent diseases of guava were quantified in two production areas by the method of early detection of quiescent infection. Inverted-bottle samplers were placed on plants to quantify spores carried by rain. Plots with and without crop residues around the plants were evaluated. Experiments in vitro and in vivo experiments were performed with different controlled atmosphere treatments for control of anthracnose and black spot of guava. The optimum temperature for G. psidii colonization was 30 °C, reaching 100% incidence with 24 hours of wetness, 10 days after incubation. The main diseases observed in the wholesale markets and in the two production areas were guava anthracnose, black spot and Fusicocum rot. The highest incidences were 56.6%, 46.1% and 41.9%, for anthracnose, black spot and Fusicocum rot, respectively, stored at 25 °C. In the field, fruits presented maximum incidences of 86.4% for anthracnose, 62.0% for black spot and 44.0% for Fusicocum rot. Anthracnose was the only post-harvest quiescent disease that was observed from the flower to the mature fruit. There was direct correlation between the maximum temperature and the incidence of anthracnose regardless of rainfall. Colletotrichum sp. strains obtained from diseased fruit were identified as C. gloeosporioides. There was no significant difference in the incidence of major diseases of guava quiescent in areas with and without crop residues around the plants. The occurrence of rain during flowering and early stages of fruit development associated with high temperatures resulted in high diseases incidences of major diseases quiescent guava \'Kumagai\' in post-harvest. The treatment 30% CO2 + 70% provided greater reductions in mycelial growth of fungi and incidence of diseased fruits, after 4 days under controlled atmosphere. Fruit stored with 60% N2O + 20% O2 + 20% N2 and 30% CO2 + 70% O2 showed lower severity of anthracnose and black spot, respectively.
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Atmosfera controlada na conservação de morango / Controlled atmosphere on the conservation of strawberryLuis Carlos Cunha Júnior 01 April 2011 (has links)
Os objetivos deste trabalho foram avaliar os efeitos isolados de distintas concentrações de dióxido de carbono (CO2), de oxigênio (O2) e de óxido nitroso (N2O); e também as combinações dos melhores resultados para a conservação de morangos \'Oso Grande\'. Os frutos foram selecionados, resfriados e armazenados a 10 °C em câmaras herméticas, com fluxo contínuo de 150 mL min-1. Os frutos foram avaliados a cada dois dias até se tornarem impróprios para o consumo. Quanto maior as concentrações de CO2 (0,03 %; 10 %; 20 %, 40 % e 80 %) associadas a 20 % de O2 em atmosfera de armazenamento menor foi a incidência de doenças. Os morangos armazenados com 80 % de CO2 foram considerados inadequados para o consumo, por apresentarem teores elevados de acetaldeído (4,9 mg 100g-1) e de etanol (105,3 mg 100g-1). Já as concentrações de 20 % e de 40 % CO2 conservaram os frutos por até oito dias, com manutenção da cor e das características comerciais. As concentrações de O2 (1 %; 3 %; 20 %; 60 %; e 90 %) demonstraram que a atividade respiratória dos morangos foi menor nas atmosferas com 1 % e 3 % de O2. O tratamento com 90 % O2 proporcionou menor incidência de podridões (2,8 %). Os morangos armazenados com 60 e 90 % de O2 mantiveram suas características comerciais por 10 dias. No ensaio com diferentes concentrações de N2O (0 %; 10 %; 30 %; 60 %; e 80 %) associadas a 20 % de O2, observou-se que os frutos com esse gás obtiveram as melhores avaliações de aparência, e reduziu em 36,3 % a respiração dos mesmos após 24 horas de armazenamento, e manteve-se estável até o fim do período. As concentrações de 60 % e de 80 % N2O se mostraram adequadas para a conservação dos morangos, por apresentarem menor ocorrência de doenças e de taxa respiratória, e, portanto, mantendo as características comerciais. Neste experimento foram avaliadas novamente as atmosferas com 0,03 % CO2 + 20 % O2; 80 % N2O + 20 % O2 e 90 % O2; além de avaliar as combinações de 60 % O2 + 40 % CO2 e de 20 % O2 + 20 % CO2 + 60 % N2O. As menores incidências de podridões e as melhores notas de aparência foram nos frutos armazenados com 80 % N2O + 20 % O2 e 20 % O2 + 20 % CO2 + 60 % N2O. Os morangos sob 60 % O2 + 40 % CO2 foram considerados inadequados para o consumo, por apresentarem teores elevados de acetaldeído (54,8 mg 100g-1) e de etanol (42,4 mg 100g-1). Os morangos \'Oso Grande\' a 10 ºC, sob atmosfera controlada com 80 % N2O + 20 % O2; 90 % O2 ou 20 % O2 + 20 % CO2 + 60 % N2O, conservam sua coloração, reduziram a ocorrência de doenças e mantiveram a qualidade comercial por 14 dias. / The aim of this work were to evaluate the isolates effects of different concentrations of carbon dioxide (CO2), oxygen (O2) and nitrous oxide (N2O); and also the combinations of the best results for the conservation of strawberries \'Oso Grande\'. The fruit have been selected, cooled and stored to 10 °C in air tight chambers with continuous flow of 150 ml min-1. The fruits were evaluated every two days to become unfit for consumption. The higher concentrations of CO2 (0,03 %; 10 %; 20 %, 40 % and 80 %) associated with 20 % O2 in the atmosphere of storage, it smaller was the incidence of diseases. The strawberries stored with 80 % of CO2 were considered unsuitable for the consumption on the present high levels of acetaldehyde (4,9 mg 100 g-1) and the ethanol (105,3 mg 100 g-1). Already concentrations of 20 % and 40% of CO2 were conserved the fruit for up to 8 days, with maintenance of the color and the commercial characteristics. The concentrations of O2 (1 %; 3 %; 20 %; 60 %; and 90 %) showed that strawberry respiratory activity was lower in atmospheres with 1 % and 3 % of O2. The treatment with 90 % O2 provided the lower incidence of rotting (2,8 %). The strawberries stored with 60 and 90 % O2 maintained their commercial characteristics for 10 days. In the test with different concentrations of N2O (0 %; 10 %; 30 %; 60 %; and 80 %) associated with 20 % O2, observed that the fruit with this gas obtained the best results of appearance, and the respiratory rate of the fruit reduced in 36,3 % after 24 hours of storage, and maintained stable until the end of the period. The concentrations of 60 % and 80 % of N2O showed appropriate for the conservation of strawberries for presented a lesser occurrence of diseases and of respiratory rate, and therefore maintaining the commercial characteristics. In this experiment were evaluated again the atmospheres with 0,03 % CO2 + 20 % O2; 80 % N2O + 20 % O2 and 90 % O2; in addition to evaluating the combinations of 60 % O2 + 40 % CO2 and 20 % O2 + 20 % CO2 + 60 % N2O. The smallest incidences rotting and best notes of appearance were in the fruit stored with 80 % N2O + 20 % O2 and 20 % O2 + 20 % CO2 + 60 % N2O. The strawberries under atmosphere with 60 % O2 + 40 % CO2 were considered unsuitable for consumption to the showed high levels of acetaldehyde (54,8 mg 100 g-1) and of ethanol (42,4 mg 100 g-1). The strawberries \'Oso Grande\' at 10 ºC, under controlled atmosphere with 80 % N2O + 20 % O2; 90% O2 or 20 % O2 + 20 % CO2 + 60 % N2O maintained their color, reduced the occurrence of diseases and maintained the commercial quality for 14 days.
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