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Estudo da distribuição da frequência de genótipos de Helicobacter pylori em lesões gástricasCarmo, Ana Paula Santos do January 2011 (has links)
CARMO, Ana Paula Santos do. Estudo da distribuição da frequência de genótipos de Helicobacter pylori em lesões gástricas. 2011. 109 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-03-18T11:41:02Z
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Previous issue date: 2011 / A bactéria Helicobacter pylori é um agente etiológico bem estabelecido para o desenvolvimento de lesões gástricas como gastrite, úlcera péptica, metaplasia e doenças malignas, com alta incidência de infecção todo mundo, porém cerca de 80% dos indivíduos infectados permanecem assintomáticos e apenas uma minoria desenvolve doenças a ela relacionadas. Estudos tem sido realizados na tentativa de identificar a relação de genes determinantes da patogenicidade de H. pylori, entretanto, até o momento apenas os genes cagA e o alelo de vacA s1m1 são considerados marcadores de virulência para o desenvolvimento de lesões gástricas mais graves. A bactéria H. pylori possui uma alta variabilidade genética sendo que um dos mecanismos propostos para o desenvolvimento de lesão seria através da inflamação. Diferenças na intensidade de respostas inflamatórias poderiam ser decorrentes do perfil genotípico da cepa infectante. Recentes estudos apontam a importância dos genes cagE, virB11 de H. pylori, em câncer gástrico. Entretanto, estudos em lesões gástricas são restritos. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar o perfil genotípico das cepas de H. pylori quanto a presença dos genes de virulência cagA, cagE, virB11, vacA e flaA, circulantes no estado do Ceará em 201 casos de lesões gástricas de diferentes gravidades, coletadas de pacientes dispépticos atendidos em três hospitais de Fortaleza-CE. A detecção de H. pylori foi feita através da amplificação do gene ureC, e os genes estudados por amplificação de fragmentos específicos, usando a técnica de PCR, e foram observados em gel de agarose 1% e poliacrilamida a 6% e 8%. Nesse estudo houve um predomínio do sexo feminino 59% (119/201), principalmente na faixa etária (15-44) 30% (61/201), e alta taxa de infecção por H. pylori 97,5% (196/201). A gastrite crônica ativa (GCA), foi a lesão gástrica mais frequente (55,7%;112/201), associada a pacientes na faixa etária de 15-44 (36,6% : 41/112) opondo-se à metaplasia intestinal onde a frequência dos casos aumentou com a idade sendo maior em pacientes mais velhos 46% (16/35), o que concorda com a literatura. O único caso de displasia ocorreu numa paciente > 65 anos. As lesões gástricas foram predominantemente localizadas no antro. O gene cagA foi mais frequente na gastrite crônica ativa (GCA), estando também em alta frequência na gastrite atrófica (GA) e metaplasia intestinal (MI). Na GCA foi observado também alta freqüências dos genes cagE, virB11, vacAm1 e flaA com diferença estatística quando comparada com a gastrite crônica inativa (GCI) (cagA - p=0,007 cagE- p=0,000, virB11 - p=0,005, vacAm1- p=0,047 e flaA - p=0,001), sendo que os genes virB11 e flaA foram mais frequentes na GCA que na úlcera. Os alelos s1 e m1 de vacA , bem como a combinação s1m1 foram os mais frequentes nas lesões gástricas. Os casos H. pylori positivos foram agrupados de acordo com a presença dos genes estudados, levando em consideração a presença do alelo s1 e os genes da ilha. Nestas análises foi observada maior frequência de cepas contendo os genes vacA s1 e [Ia (cagA+, cagE+ e virB11+ ) + Ib (cagA+ e virB11+; cagE+ e virB11+) ; 47,7% ] na gastrite crônica ativa em relação a gastrite crônica inativa (GCI), esta última com maior frequência de cepas dos grupos [Ic (cagA+ ou cagE+ ou virB11+ ou cagA+ e cagE+) +Id (ureC+); 62%]. Adicionalmente, maior frequência de cepas pertencentes aos grupos Ia e Ib foi observada na metaplasia intestinal incompleta, (59%), enquanto que na metaplasia intestinal completa uma maior frequencia de cepas pertencentes aos grupos Ic + Id, (78%) (p=0,027). Todos os casos de gastrite atrófica e úlcera eram do grupo I, e o único caso de displasia pertencia ao grupo Ia. Esses dados evidenciam uma associação de cepas com genótipos mais virulentos em lesões com potencialidade de malignização. / The bacterium Helicobacter pylori is a well-established etiological factor in the development of gastric lesions such as gastritis, peptic ulcers, metaplasia and malignancy. The incidence of infection by this pathogen is high worldwide, but about 80% of infected individuals remain asymptomatic, and only a minority develops related diseases. Many studies have been conducted in an attempt to identify the involvement of genes in determining the pathogenicity of H. pylori, but so far, only the genes cagA and vacA allele s1m1 are considered virulence markers for the development of the more severe gastric lesions. H. pylori bacteria have a high genetic variability and one of the proposed mechanisms for lesion development is through inflammation. Differences in the intensity of inflammatory responses could be due to the genotypic profile of the infecting strain. Recent studies indicate the importance of the genes cagE and virB11, but mostly involving gastric cancer, while their role in gastric lesions is limited. The objective of this study was to determine the genetic subtypes of H. pylori strains and the presence of the virulence genes cagA, cagE, virB11 and flaA genes and vacA alleles, circulating in Ceara state, Brazil. Samples were collected from 201 cases of gastric lesions of varying severity, in dyspeptic patients treated at three hospitals in Fortaleza, Ceara State. The detection of H. pylori was performed using ureC gene amplification by PCR, and the detection of the genes studied was carried out by amplification of gene-specific fragments separated in 1% agarose gels. The sample was predominantly female (59%, 119/201) and mainly in the age group 15-44 years old (30%, 61/201), and had a high rate of H. pylori infection (97.5%, 196/201). Active chronic gastritis (ACG) was the most common gastric lesion (55.7%, 112/201), associated with patients aged 15-44 (36.6%, 41/112), unlike intestinal metaplasia, in which the frequency of cases increased with age, being higher in older patients (46%, 16/35), which agrees with the literature. A single case of dysplasia occurred in a patient > 65 years. The lesions were predominantly located in the gastric antrum and 30% of the cases had lesions located in the body and antrum simultaneously. The cagA gene was more frequent in ACG, showing a statistically significant correlation (r = 0.220, p = 0.007); it also showed a high frequency in atrophic gastritis and in intestinal metaplasia. In ACG, a high frequency of the genes cagE, virB11, flaA and vacAm1 was also statistically associated when compared to chronic inactive gastritis (ICG) (cagA - p = 0.007, cagE - p = 0.000, virB11 - p = 0.005, vacAm1 p = 0.047 and flaA - p = 0.001), and the genes virB11 and flaA were more frequent in ACG than in ulcer. The vacA alleles s1 and m1, and the combination s1m1, were the most frequent ones in gastric lesions. Considering the genotypes of H. pylori grouped by the presence of the genes studied, we observed a higher frequency of the most virulent strains in the ACG group (Ia + Ib, 47.7%) when compared to ICG, the latter showing a higher frequency of less virulent strains (Ic + Id, 62%). Additionally, a higher frequency of more virulent strains, belonging to groups Ia and Ib, was observed in incomplete intestinal metaplasia (59%), while in complete intestinal metaplasia an increased frequency of less virulent strains, belonging to the groups Ic + Id (78%) (p = 0.027), was found. All cases of atrophic gastritis and ulcer were in group I, and the single case of dysplasia belonged to group Ia (high virulence). These data indicate the important role of more virulent strains in potential malignant lesions.
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Prevalência de lesões precursoras do câncer gástrico e do Helicobacter pylori em familiares de pacientes com câncer gástrico / Gastric precancerous lesions and Helicobacter pylori infection in relatives of gastric cancerMotta, Cicero Roberio Araújo January 2004 (has links)
MOTTA, Cícero Roberto Araújo. Prevalência de lesões precursoras do câncer gástrico e do Helicobacter pylori em familiares de pacientes com câncer gástrico. 2004. 133 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Clínica) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina,Fortaleza, 2004. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-10-26T16:43:19Z
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Previous issue date: 2004 / Infection by Helicobacter pylori, a bacterial species classified by WHO as being carcinogenic (group I) affects more than half the world population. First-degree relatives to patients with gastric cancer are at increased risk of developing gastric cancer. The present study evaluated the prevalence of precursor lesions of gastric cancer and infection by Helicobacter pylori in first-degree relatives to patients with gastric cancer as compared to controls with no family history of gastric cancer. One hundred four first-degree relatives to 40 patients with noncardiac gastric cancer were enrolled in the study and compared to 108 controls. The groups were statistically homogenous in terms of age. All patients were submitted to endoscopic evaluation and biopsy as described in the Sydney protocol. The histopathological analysis was carried out by a single, experienced pathologist blinded to the origin of the samples. Although the prevalence of atrophy and intestinal metaplasia was similar for the two groups, association with these lesions was more common among relatives than controls (p=0.021). Incomplete intestinal metaplasia was also more significant among relatives (p=0.001), as was displasia (p=0.025). The group of relatives presented a pattern of pangastritis associated with lymphoid follicles characteristic of increased risk for gastric carcinogenesis. There was no statistically significant difference between the groups with regard to the prevalence of H. pylori, though infection involving body and antrum was more prevalent among relatives (p=0.001). Our findings suggest that relatives to patients with gastric cancer present a greater prevalence of histopathological changes associated with the presence of H. pylori / A infecção pelo Helicobacter pylori acomete mais da metade da população mundial, sendo esta bactéria reconhecida como carcinógeno do grupo I pela Organização Mundial de Saúde-OMS. Familiares em primeiro grau de pacientes com câncer gástrico têm um maior risco de desenvolver câncer gástrico. Avaliamos a prevalência de lesões precursoras do câncer gástrico e do Helicobacter pylori nos familiares em primeiro grau de pacientes com câncer gástrico, quando comparado a controles sem história familiar. Cento e quatro familiares foram recrutados à partir de 40 casos de câncer gástrico tipo não-cárdia e foram comparados com cento e dezoito controles, não havendo diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos com relação a idade, sexo, tabagismo, etilismo e condições socioeconômicas garantindo a homogeneidade da amostra. Todos os pacientes foram submetidos a avaliação endoscópica e biópsias seguindo o protocolo de Sydney. A análise histopatológica foi realizada pôr um único patologista experiente e mascarado quanto a origem das amostras. Ainda que a prevalência da atrofia e da metaplasia intestinal tenha ocorrida de forma similar nos dois grupos, a associação destas lesões foi mais encontrada nos familiares que nos controles (p=0,021). A metaplasia intestinal tipo incompleta foi mais significante nos familiares (p=0,001), assim como a displasia (p=0,025). O padrão de gastrite encontrado nos familiares foi o de pangastrite associada a presença de folículos linfóides, padrão este já definido como o de fenotípico de maior risco para a carcinogênese gástrica. Não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos com relação a prevalência do H. pylori , porém a topografia da infecção envolvendo antro e corpo foi maior nos familiares (p=0,001). De acordo com os resultados obtidos neste estudo, encontramos que familiares de pacientes com câncer gástrico têm uma maior prevalência de alterações histopatológicas, estando estas alterações confinadas a presença do Helicobacter pylori
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Correlación de los hallazgos endoscopicos e histológicos en el diagnóstico de metaplasia intestinal gástrica en pacientes en el hospital nacional Hipólito Unánue en el año 2015Vela Ruiz, Jose Manuel January 2017 (has links)
INTRODUCCION: La metaplasia intestinal gástrica (MI) es una etapa previa al cáncer gástrico. La apropiada identificación endoscópica con biopsia es vital para confirmación histológica. No conocemos en nuestro medio la relación entre los hallazgos endoscópicos sospechosos de metaplasia intestinal y su confirmación histológica, ni sus factores asociados con claridad. OBJETIVO: determinar la correlación entre los hallazgos endoscópicos de sospecha de metaplasia y su contraparte histológica en nuestro medio , dentro de ellos también determinar algunos factores asociados .a los pacientes con sospecha de metaplasia .Métodos: Estudio observacional analítico, realizado en el Hospital Nacional Hipólito Unanue en pacientes >= 18 años con sospecha endoscópica de MI, excluyendo pacientes con cáncer gástrico previo y pacientes con antecedentes previo de metaplasia . La evaluación estadística se realizó con el software estadístico SPSS. Resultados: 3398 pacientes sometidos a endoscopia alta se identificaron un total de 176 pacientes con sospecha endoscópica de metaplasia l. En 152 de ellos se encontró confirmación histológica MI equivalente a un 86,36% del total de la muestra. Los hallazgos histológicos frecuentes en el grupo fueron 51(29% pacientes ) pacientes presentaron gastropatía atrófica en alguna parte de su estómago , 28( 15,9%) pacientes presentaron gastritis superficial con la toma de biopsia , hiperplasia foveolar en Solo 2 (1,1%) pacientes demostrados por biopsia entre otros. Predominaron pacientes de sexo femenino con MI+ (90) .Los diferentes subgrupos generados por el reporte histológico de metaplasia intestinal incluyeron los siguientes: metaplasia completa (44,3%), metaplasia incompleta (17,6%), metaplasia inespecífica (13,6%), metaplasia mixta (11,4) % y la no presencia de metaplasia 13,1% . solo el 4 % de la población estudiada se reportó metaplasia intestinal con algún tipo de displasia . Con respecto al análisis bivariado se encontró asociación de riesgo con gastritis crónica atrófica OR : 3,733 (IC 95% 0,941-14,819,p = 0.051), gastritis crónica superficial OR 1,378 (ic 95% 0,382-4,973, p = 0.623) edad <=65 años con Helicobacter pylori (HP) y metaplasia intestinal + OR :2,706 (IC 95% 0,342-21,402, p = 0.327) edad <=65 años con hp+ y metaplasia intestinal completa vs mixta , se encontró OR 2,836 (IC 95% 0,341-23,574, p = 0.633), edad <=65 años con hp+ y MI completa vs incompleta OR 1,393 (IC 95% 0,356-5,447, p = 0.633). Entre reflujo y MI , se encontró un OR 1,164 (IC 95% 1,096 -1,238, p = 0.322) ,HP y MI OR 0.537 (IC 95% 0.226 -1,277, p = 0.155) no se puede afirmar que existe una tendencia de asociación entre presencia HP y MI . Conclusiones: Con respecto al diagnóstico histológico de metaplasia intestinal, 86,36 % de los pacientes sometidos a estudio
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endoscópico con sospecha de metaplasia intestinal correspondientes a un total de 152 fueron confirmados mediante el estudio histológico, aunque la detección fue cercana al 86,36%,se encontró asociación de riesgo en los pacientes con gastritis atrófica , gastritis crónica superficial ,edad<=65años y HP+ ,reflujo biliar . No se encontró asociación en pacientes con Hp+ .Se requieren de estudios prospectivos, multicéntricos y con cromoendoscopia, con el fin de evaluar la concordancia respectiva entre los dos métodos y determinar variables endoscópicas predictoras de severidad, y tipo de metaplasia para determinar protocolos de seguimiento para este tipo de pacientes.
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Uso do decanoato de nandrolona na não-união de fratura induzida em fêmur de rato: aspectos morfológicos / The use of nandrolone decanoate in experimental nonunion fracture of the femur of the rat: morphological aspectsSantos, Rafael Senos dos 18 December 2014 (has links)
A não-união de fratura é uma complicação relativamente comum em ortopedia humana e veterinária. Dentre os tipos de não-união, a atrófica costuma ser a mais difícil de tratar. Atualmente, o tratamento amplamente utilizado para esses casos é invasivo. Buscando alternativas, o presente estudo objetivou observar se o decanoato de nandrolona interfere positivamente no incremento de regeneração de não-união de fratura óssea com déficit vascular induzida experimentalmente em rato. Foram utilizados 10 ratos adultos da linhagem Wistar (Rattus norvegicus), divididos em 2 grupos (grupo controle - GC e grupo tratado - GNan). Protocolos cirúrgicos foram desenvolvidos a fim de promover fratura na diáfise do fêmur esquerdo com indução de déficit vascular por remoção do periósteo e endósteo e isolamento do foco de fratura com artefato de látex. Em seguida ao estabelecimento do quadro de não-união de fratura nos dois grupos de estudo, foi administrado 1,5mg/kg de decanoato de nandrolona IM, uma vez por semana, durante 4 semanas no GNan. A verificação do perfil morfológico do tratamento foi realizada pelo exames radiológicos periódicos, exame anatomopatológico, microscopia eletrônica de varredura, microtomografia computadorizada e microscopia óptica. Os resultados mostraram que o protocolo de não-união de fratura desenvolvido foi eficiente para estudos qualitativos e quantitativos de crescimento ósseo. Adicionalmente, foi observado que o decanoato de nandrolona promoveu incremento significativo de regeneração óssea em não-união de fratura com déficit vascular por aumento da atividade osteoblástica e redução da atividade osteoclástica no GNan. Houve aumento de massa óssea na cabeça femoral e diferentes regiões da diáfise femoral. As análises de percentual de colágeno não revelaram diferenças significativas entre GC e GNan, portanto, a qualidade óssea entre os grupos é semelhante. Dada viabilidade econômica do fármaco, é sugerido ensaios mais avançados que comprovem o potencial terapêutico do decanoato de nandrolona no tratamento de não-união de fratura atrófica em pacientes humanos e veterinários / The nonunion fracture is a relatively frequent complication in both human and veterinary medicine. Among their types, the atrophic nonunion fracture is usually the most difficult to treat and the elective treatment is surgery. In order to search for alternative therapeutic approach, the present study aimed to analyze the morphological changes induced by the use of nandrolone decanoate in experimental nonunion fracture with vascular deficit in the rat model. Ten adult Wistar rats (Rattus norvegicus) were divided into two groups, control (GC) and nandrolone decanoate (GNan). Surgical protocols were developed to promote fracture nonunion in the left femur diaphysis with vascular deficit by removing the periosteum and endosteum and isolating the fracture site using a latex artifact. After the establishment of the nonunion fracture, the GNan was treated with nandrolone decanoate (1.5mg/kg IM, once a week, during 4 weeks). Periodical radiological examinations were performed. In addition, anatomopathological evaluation, scanning electron microscopy, computed micro-tomography and optical microscopy techniques were performed. The results showed that the surgical protocols to establish the nonunion fracture were efficient and allowed qualitative and quantitative evaluation of bone growth. Besides, the nandrolone decanoate promoted the bone regeneration at the nonunion fracture site by raising the osteblastic activity and reducing the osteclastic activity. The percentage of collagen analysis did not reveal significant differences between GC and GNan. This guarantees some quality for the regenerated bone. Due to the economical viability of the use of nandrolone decanoate use, new advanced studies are recommended to prove the therapeutic potential of that anabolic steroid for the treatment of atrophic nonunion fracture in humans and other animals
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Uso do decanoato de nandrolona na não-união de fratura induzida em fêmur de rato: aspectos morfológicos / The use of nandrolone decanoate in experimental nonunion fracture of the femur of the rat: morphological aspectsRafael Senos dos Santos 18 December 2014 (has links)
A não-união de fratura é uma complicação relativamente comum em ortopedia humana e veterinária. Dentre os tipos de não-união, a atrófica costuma ser a mais difícil de tratar. Atualmente, o tratamento amplamente utilizado para esses casos é invasivo. Buscando alternativas, o presente estudo objetivou observar se o decanoato de nandrolona interfere positivamente no incremento de regeneração de não-união de fratura óssea com déficit vascular induzida experimentalmente em rato. Foram utilizados 10 ratos adultos da linhagem Wistar (Rattus norvegicus), divididos em 2 grupos (grupo controle - GC e grupo tratado - GNan). Protocolos cirúrgicos foram desenvolvidos a fim de promover fratura na diáfise do fêmur esquerdo com indução de déficit vascular por remoção do periósteo e endósteo e isolamento do foco de fratura com artefato de látex. Em seguida ao estabelecimento do quadro de não-união de fratura nos dois grupos de estudo, foi administrado 1,5mg/kg de decanoato de nandrolona IM, uma vez por semana, durante 4 semanas no GNan. A verificação do perfil morfológico do tratamento foi realizada pelo exames radiológicos periódicos, exame anatomopatológico, microscopia eletrônica de varredura, microtomografia computadorizada e microscopia óptica. Os resultados mostraram que o protocolo de não-união de fratura desenvolvido foi eficiente para estudos qualitativos e quantitativos de crescimento ósseo. Adicionalmente, foi observado que o decanoato de nandrolona promoveu incremento significativo de regeneração óssea em não-união de fratura com déficit vascular por aumento da atividade osteoblástica e redução da atividade osteoclástica no GNan. Houve aumento de massa óssea na cabeça femoral e diferentes regiões da diáfise femoral. As análises de percentual de colágeno não revelaram diferenças significativas entre GC e GNan, portanto, a qualidade óssea entre os grupos é semelhante. Dada viabilidade econômica do fármaco, é sugerido ensaios mais avançados que comprovem o potencial terapêutico do decanoato de nandrolona no tratamento de não-união de fratura atrófica em pacientes humanos e veterinários / The nonunion fracture is a relatively frequent complication in both human and veterinary medicine. Among their types, the atrophic nonunion fracture is usually the most difficult to treat and the elective treatment is surgery. In order to search for alternative therapeutic approach, the present study aimed to analyze the morphological changes induced by the use of nandrolone decanoate in experimental nonunion fracture with vascular deficit in the rat model. Ten adult Wistar rats (Rattus norvegicus) were divided into two groups, control (GC) and nandrolone decanoate (GNan). Surgical protocols were developed to promote fracture nonunion in the left femur diaphysis with vascular deficit by removing the periosteum and endosteum and isolating the fracture site using a latex artifact. After the establishment of the nonunion fracture, the GNan was treated with nandrolone decanoate (1.5mg/kg IM, once a week, during 4 weeks). Periodical radiological examinations were performed. In addition, anatomopathological evaluation, scanning electron microscopy, computed micro-tomography and optical microscopy techniques were performed. The results showed that the surgical protocols to establish the nonunion fracture were efficient and allowed qualitative and quantitative evaluation of bone growth. Besides, the nandrolone decanoate promoted the bone regeneration at the nonunion fracture site by raising the osteblastic activity and reducing the osteclastic activity. The percentage of collagen analysis did not reveal significant differences between GC and GNan. This guarantees some quality for the regenerated bone. Due to the economical viability of the use of nandrolone decanoate use, new advanced studies are recommended to prove the therapeutic potential of that anabolic steroid for the treatment of atrophic nonunion fracture in humans and other animals
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Análise retrospectiva de 129 implantes osseointegráveis de ancoragem zigomática utilizados na reabilitação de maxilas severamente reabsorvidas em protocolo de dois estágios em um período de 7 anos / Retrospective analysis of 129 consecutive zygomatic implants applied for rehabilitation of severely resorbed maxilla in a double-stage protocol in a period of 7 yearsAraújo, Rafael Tajra Evangelista 21 January 2016 (has links)
Este estudo tem como objetivo apresentar uma análise retrospectiva de dados contidos em prontuários de atendimento, sobre a evolução clínica de 129 implantes zigomáticos colocados no seio maxilar de 37 pacientes com maxila desdentada severamente reabsorvida (total ou parcialmente), os quais foram reabilitados através da instalação de implantes zigomáticos pela equipe de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FROP-USP), durante o período março/2007 à novembro/2014. Todos os pacientes incluídos no estudo foram tratados usando o mesmo protocolo cirúrgico, técnica ´´sinus slot´´ modificado por Stella. A análise foi direcionada a registro de dados relativos as seguintes variáveis: gênero, idade, raça, história médica, etiologia, vícios, grau de atrofia óssea, tipo e tamanho dos implantes zigomáticos, número de implantes colocados, reabilitação protética, a taxa de sobrevivência e de sucesso dos implantes, além das complicações. Os indivíduos foram acompanhados por meio de exames clínicos e de tomográficos padronizados. O critério de inclusão dos prontuários na amostra foram de pacientes submetidos a esse tipo de tratamento, com preenchimento completo de informações e de possuírem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados coletados por um único examinador foram transportados para uma planilha eletrônica utilizando o programa Microsoft Excel, sendo realizada neste momento uma análise descritiva dos resultados. Trinta e sete pacientes consecutivos (25 mulheres, 12 homens; média de idade de 55,64 anos [variação: 40-77 anos]) foram tratados. Todos estavam em necessidade de reabilitação bucal e tinham atrofia maxilar severa com indicação para a colocação de implantes zigomáticos. Cento e vinte e nove implantes zigomáticos foram colocados nesses 37 pacientes. Dois dos 129 implantes falharam, resultando em uma taxa de sucesso de 98,44%, com esses dados de acompanhamento. Sinusite do seio maxilar foi a ocorrência mais comum (21,62%) entre as complicações encontradas. No entanto, entre os implantes que falharam, nenhum foi relacionado com sinusite ou fumo. Concluímos que tratamento com implantes zigomáticos representa uma opção previsível para reabilitação da maxila atrófica desdentada. No entanto, mais estudos são necessários para se relacionar diretamente esses implantes com a sinusite, que apresenta uma elevada prevalência nestes casos. / This study aims to present a retrospective analysis of data contained in patient records on the clinical course of 129 zygomatic implants placed in the maxillary sinus of 37 patients with severely resorbed edentulous maxilla (fully or partially), which were rehabilitated by installing of zygomatic implants by staff of Surgery and Traumatology Oral and Maxillofacial Ribeirão Preto Dental School (FROP-USP), during the period from March/2007 to November/2014. All patients included in the study were treated using the same surgical protocol, \'\'sinus slot\'\' modified by Stella technique. The analysis was aimed at data record the following variables: gender, age, race, medical history, etiology, addictions, degree of bone atrophy, type and size of zygomatic implants, number of placed implants, prosthetic rehabilitation, the survival rate and success of the implant, in addition to complications. The subjects were followed through clinical and standardized CT. The criterion for inclusion of the records in the sample were patients undergoing this type of treatment, with complete filling of information and possess the Informed Consent and Informed. The data collected by a single examiner were transported to a spreadsheet using Microsoft Excel program, being carried out at present a descriptive analysis of the results. Thirty-seven consecutive patients (25 women, 12 men; mean age of 55.64 years [range, 40-77 years]) were treated. All were in need of oral rehabilitation and had severe jaw atrophy indicated for the placement of zygomatic implants. One hundred and twenty-nine zygomatic implants were placed in these 37 patients. Two of the 129 implants fail, resulting in a success rate of 98.44%, with these tracking data. Maxillary sinus sinusitis was the most common event (21.62%) among the complications found. However, between implants that have failed, none has been associated with sinusitis or smoke. We conclude that treatment with zygomatic implants is a predictable option for rehabilitation of edentulous atrophic maxilla. However, more studies are needed to relate directly with these implants sinusitis, which has a high prevalence in these cases.
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Análise retrospectiva de 129 implantes osseointegráveis de ancoragem zigomática utilizados na reabilitação de maxilas severamente reabsorvidas em protocolo de dois estágios em um período de 7 anos / Retrospective analysis of 129 consecutive zygomatic implants applied for rehabilitation of severely resorbed maxilla in a double-stage protocol in a period of 7 yearsRafael Tajra Evangelista Araújo 21 January 2016 (has links)
Este estudo tem como objetivo apresentar uma análise retrospectiva de dados contidos em prontuários de atendimento, sobre a evolução clínica de 129 implantes zigomáticos colocados no seio maxilar de 37 pacientes com maxila desdentada severamente reabsorvida (total ou parcialmente), os quais foram reabilitados através da instalação de implantes zigomáticos pela equipe de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FROP-USP), durante o período março/2007 à novembro/2014. Todos os pacientes incluídos no estudo foram tratados usando o mesmo protocolo cirúrgico, técnica ´´sinus slot´´ modificado por Stella. A análise foi direcionada a registro de dados relativos as seguintes variáveis: gênero, idade, raça, história médica, etiologia, vícios, grau de atrofia óssea, tipo e tamanho dos implantes zigomáticos, número de implantes colocados, reabilitação protética, a taxa de sobrevivência e de sucesso dos implantes, além das complicações. Os indivíduos foram acompanhados por meio de exames clínicos e de tomográficos padronizados. O critério de inclusão dos prontuários na amostra foram de pacientes submetidos a esse tipo de tratamento, com preenchimento completo de informações e de possuírem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados coletados por um único examinador foram transportados para uma planilha eletrônica utilizando o programa Microsoft Excel, sendo realizada neste momento uma análise descritiva dos resultados. Trinta e sete pacientes consecutivos (25 mulheres, 12 homens; média de idade de 55,64 anos [variação: 40-77 anos]) foram tratados. Todos estavam em necessidade de reabilitação bucal e tinham atrofia maxilar severa com indicação para a colocação de implantes zigomáticos. Cento e vinte e nove implantes zigomáticos foram colocados nesses 37 pacientes. Dois dos 129 implantes falharam, resultando em uma taxa de sucesso de 98,44%, com esses dados de acompanhamento. Sinusite do seio maxilar foi a ocorrência mais comum (21,62%) entre as complicações encontradas. No entanto, entre os implantes que falharam, nenhum foi relacionado com sinusite ou fumo. Concluímos que tratamento com implantes zigomáticos representa uma opção previsível para reabilitação da maxila atrófica desdentada. No entanto, mais estudos são necessários para se relacionar diretamente esses implantes com a sinusite, que apresenta uma elevada prevalência nestes casos. / This study aims to present a retrospective analysis of data contained in patient records on the clinical course of 129 zygomatic implants placed in the maxillary sinus of 37 patients with severely resorbed edentulous maxilla (fully or partially), which were rehabilitated by installing of zygomatic implants by staff of Surgery and Traumatology Oral and Maxillofacial Ribeirão Preto Dental School (FROP-USP), during the period from March/2007 to November/2014. All patients included in the study were treated using the same surgical protocol, \'\'sinus slot\'\' modified by Stella technique. The analysis was aimed at data record the following variables: gender, age, race, medical history, etiology, addictions, degree of bone atrophy, type and size of zygomatic implants, number of placed implants, prosthetic rehabilitation, the survival rate and success of the implant, in addition to complications. The subjects were followed through clinical and standardized CT. The criterion for inclusion of the records in the sample were patients undergoing this type of treatment, with complete filling of information and possess the Informed Consent and Informed. The data collected by a single examiner were transported to a spreadsheet using Microsoft Excel program, being carried out at present a descriptive analysis of the results. Thirty-seven consecutive patients (25 women, 12 men; mean age of 55.64 years [range, 40-77 years]) were treated. All were in need of oral rehabilitation and had severe jaw atrophy indicated for the placement of zygomatic implants. One hundred and twenty-nine zygomatic implants were placed in these 37 patients. Two of the 129 implants fail, resulting in a success rate of 98.44%, with these tracking data. Maxillary sinus sinusitis was the most common event (21.62%) among the complications found. However, between implants that have failed, none has been associated with sinusitis or smoke. We conclude that treatment with zygomatic implants is a predictable option for rehabilitation of edentulous atrophic maxilla. However, more studies are needed to relate directly with these implants sinusitis, which has a high prevalence in these cases.
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Uso de osso alógeno córtico-medular fresco congelado em bloco para aumento posterior de mandíbula atrófica: estudo clínico, histológico e histomorfométrico em humanos / Cortico-cancellous fresh frozen allografts bone blocks for augmentation of atrophic posterior mandible: clinical, histological and histomorfometric study in humansDias, Rafael Rodrigues 30 May 2014 (has links)
Rebordos residuais atróficos em região posterior da mandíbula são um desafio clínico para a instalação de implantes. Dentre as várias técnicas utilizadas para resolver este desafio, o enxerto onlay de osso autógeno - geralmente coletado da crista ilíaca -, enxertos interposicionais, distração óssea e lateralização do nervo alveolar inferior são os mais executados. Entretanto, referidas técnicas expuseram desvantagens, tais como a morbidade, aumento do tempo de cirurgia e custos. Como alternativa, o uso de enxerto alógeno pode ser considerado, uma vez que existem inúmeras vantagens, como na redução do tempo cirúrgico, grande disponibilidade óssea e diminuição significativa da morbidade. O presente estudo trata da avaliação de forma clínica, histológica e histomorfométrica de enxerto de osso alógeno fresco congelado no aumento ósseo da região posterior mandibular, permitindo, dessa forma, a instalação de implantes dentários. Dezesseis hemi-mandíbulas de 12 pacientes (4 pacientes tratados bilateralmente) demonstrando atrofia alveolar crítica eram tridimensionalmente reconstruídas por meio de enxertos alógenos de blocos ósseos frescos congelados córtico-medulares provenientes da epífise distal do fêmur. Um total de 30 blocos foram fixados com parafusos de titânio de 1,5mm, cobertos com osso bovino mineral e membrana de colágeno. Após seis meses, procedeu-se a instalação dos implantes e biópsias ósseas, colhidas através de trefinas e enviadas para análise histológica e histomorfométrica . Na sequência incluíram-se amostras de osso em parafina, preparadas com hematoxilina e eosina ou, em resina para usar uma técnica de corte de trefinas, com vermelho de alizarina e coloração com azul de Stevenel. Realizaram-se tomografias computadorizadas de feixe cônico logo após o procedimento de enxerto ósseo e no pós-operatório de 6 meses, anteriormente à colocação do implante (6 meses após a enxertia). Os implantes dentários foram observados até a reabilitação protética. Foram utilizados os testes estatísticos de Kruskal-Wallis e pós-teste Tukey. Distribuiram-se os blocos entre 9 pacientes do sexo feminino e três do sexo masculino, com idade entre 37 e 64 anos (média de 50,9 ± 8,3 anos). Cada hemi-mandíbula recebeu de 1 a 3 blocos (1,9 ± 0,7 blocos), sob anestesia local. O ganho ósseo em espessura pós operatória imediata foi de 6,3 ±1,4 mm e tardia de 4,5 ± 1,3mm, em altura o ganho pós operatório imediato foi de 4,8 ± 1.6mm e tardio de 2,6mm ± 2mm. Quatro blocos demonstraram pequena deiscência da ferida 15-21 dias após a cirurgia, tratados com a remoção de necrose dos tecidos moles seguido de terapia tópica com bochecho de clorexidina 0,12% e clorexidina gel 2% duas vezes ao dia, até o fechamento total. Um total de 30 implantes foi instalado com acompanhamento de 15 à 28 meses (19,8 ± 4 meses). No decorrer do primeiro ano perdeu-se apenas um implante. A taxa de sobrevivência dos implantes foi de 96,66%. Por sua vez, exames de histologia exibiram osso neoformado em contato com o osso residual do enxerto alógeno, e tecido conjuntivo. Não houveram evidências de infiltrado inflamatório. A análise histomorfométrica mostrou 18,9 ± 8,1 % de osso neoformado, 32,5 ± 14,8% de enxerto ósseo alógeno residual e 48,6 ± 14,9% de tecido conjuntivo. Os enxertos alógenos frescos congelados em blocos se comportaram como um arcabouço para osteocondução e permitiram neoformação óssea adequada. Ele pode ser considerado uma alternativa viável para a reconstrução de rebordos residuais mandíbulares atróficos na região posterior, permitindo a instalação de implantes e reabilitação protética funcional. / Residual bone ridge atrophy in the posterior mandible is a clinical challenge for dental implants placement. Among several techniques used to solve this situation, onlay autogenous bone graft usually harvested from the iliac crest, interposicional grafts, bone distraction and nerve lateralization are the most performed. However these techniques present some disadvantages such as morbidity, increased surgical time and costs. As an alternative, the use of allograft can be considered. There are advantages such as reduction of surgical time, lots quantity of bone and decreased morbidity. The aim of present the study was to evaluate clinical, histological an histomorphometrical aspects of fresh frozen bone allograft used to augment atrophic posterior mandible bone ridges to allow placement of dental implants. Sixteen hemi-mandibles of 12 patients (4 patients treated bilaterally) presenting critical alveolar atrophy were three-dimensionally reconstructed using cortico-cancellous fresh frozen allograft bone blocks deriving from distal femoral head. A total of 30 blocks were fixed with titanium 1.5mm screws and covered with particulate bovine bone mineral and collagen membrane. After six months, implants were inserted and bone biopsies were harvested and sent for histological and histomorphometric analysis. Bone samples were either embedded in paraffin, prepared for hematoxylin and eosin staining procedure or in resin to use a sawing and grinding technique, prepared for alizarin red and Stevenel\'s blue staining. Computed cone beam tomography scans were taken both at immediate postoperative bone grafting and previously to implant placement (6 months after grafting). Dental implants were observed after prosthetic rehabilitation. Kruskal-Wallis and post test Tukey statistical tests were used. Thirty blocks were distributed between 9 female and 3 male patients, aged between 37 and 64 years (mean 50.9 ± 8.3 years). Each hemi-mandibles received 1 to 3 blocks (1,9 ± 0,7 blocks) under local anesthesia. The immediate postoperative thickness bone gain s was 6.3 ± 1.4 mm and of 4.5 ± 1.3 mm 6 months after grafting. Post-operative bone height gain was 4.8 ± 1.6 mm and 2.6 ± 2 mm at 6 months. Four blocks presented small wound dehiscence 15 to 21 days after surgery, treated with necrotic soft tissue removal followed by chlorhexidine 0.12% irrigation, and local gel 2% twice a until total closure. A total of 30 implants were installed with follow-up from 15 to 28 months (mean 19,8 ± 4 months) . One implant was lost within the first year. Implant survival rate was 96.66%. Histology demonstrates newly formed vital bone in contact to residual acellular allograft bone, and connective tissue. There was no evidence of inflammatory infiltrate. The histomorphometric analysis showed 18,9 ± 8,1 % of newly formed bone, 32,5 ± 14,8 % allograft residual bone and 48,6 ± 14,9 % of connective tissue. The fresh frozen allografts behaved as a scaffold for osseoconductivity and allowed proper bone formation. It can be considered a viable alternative for reconstruction of atrophied mandible in the posterior region, allowing the installation of implants and functional loading
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Avaliação do osso alógeno fresco congelado para aumento de rebordo mandibular posterior atrófico. Estudo tomográfico em humanos / Evaluation of fresh frozen bone allograft for atrophic posterior mandible augmentation. Tomographic study in humansSilva, Erick Ricardo 19 January 2016 (has links)
O aumento ósseo de rebordos mandibulares posteriores atróficos continua sendo um grande desafio para os cirurgiões orais. Sabe-se que o osso alógeno pode ser utilizado para realização de enxertos aposicionais nessa região, com bons resultados clínicos e histomorfométricos, porém não há estudos sobre a manutenção óssea volumétrica desses enxertos em longo prazo. O objetivo deste estudo foi avaliar tomograficamente, por meio de medidas lineares e volumétricas, a dinâmica de manutenção do osso alógeno córtico-medular fresco congelado em bloco na cirurgia de aumento ósseo de rebordos mandibulares posteriores atróficos em humanos. Os pacientes do estudo foram submetidos à realização de enxertos aposicionais de osso alógeno fresco congelado em bloco na região posterior mandíbula. Os blocos foram modelados manualmente, fixados aos leitos receptores com parafusos de titânio de 1,5 x 10,0 mm e recobertos com osso mineral bovino e membrana absorvível de colágeno suíno. Para avaliação do ganho ósseo em altura, espessura e volume, cada paciente foi submetido a exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) em 03 períodos experimentais: imediatamente após a cirurgia de enxerto (T1); 06 meses após a enxertia, no momento de instalação dos implantes (T2) e 01 ano após a carga funcional protética (T3). Os dados obtidos foram tabulados e submetidos à análise estatística por meio do teste de Kruskal-Wallis seguido do post test de Tukey. Para comparação entre dois grupos, foram empregados os testes t de Student e Mann-Whitney. Foram operados 20 pacientes, 15 mulheres e 05 homens, com idade entre 37 e 64 anos (51,8 ± 7,5 anos), para os quais um total de 50 blocos ósseos foi utilizado. Dos 50 blocos, 8% foram utilizados para aumento ósseo em altura, 50% para espessura e 42% para altura e espessura. O ganho ósseo em altura foi de T1 = 5,15 ± 1,04 mm, T2 = 3,91± 0,94 mm e T3 = 2,92 ± 0,71 mm; em espessura, foi de T1 = 6,42 ± 1,20 mm, T2 = 4,64 ± 1,32 mm e T3 = 4,02 ± 0,71 mm. O ganho ósseo em volume foi de T1 = 1176,62 ± 358,08 mm³, T2 = 785,78 ± 201,16 mm³ e T3 = 689,72 ± 187,45 mm³. Foi observada diferença estátistica entre os três tempos experimentais tanto para altura quanto para espessura. Porém, volumetricamente, não foi possível observar diferença entre T2 e T3. No total, foram instalados 50 implantes (01 implante/bloco), para os quais foi obtida uma taxa de sobrevivência de 96% após 31,75 ± 6,99 meses de acompanhamento pós-operatório. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que o osso alógeno fresco congelado em bloco constitui uma alternativa viável para cirurgia de aumento de rebordo mandibulares posteriores atróficos, apresentando uma manutenção volumétrica aceitável em longo prazo e permitindo a instalação de implantes com alta taxa de sucesso. / Atrophic posterior mandible bone augmentation remains a major challenge for oral surgeons. It is known that allogenic bone can be used for appositional grafts in this region, with good clinical and histomorphometric results, howerer there are no long term studies on the volumetric bone maintenance of these grafts. The objective of this study was to evaluate tomographically, through linear and volumetric measurements, the dynamic maintenance of corticocancellous fresh frozen allograft bone blocks for atrophic posterior mandible augmentation in humans. The patients of the study were submitted to fresh frozen allograft bone block appositional grafting surgery in the posterior mandible. The blocks were manually shaped, fixed to the recipient bed with 1.5 x 10.0 mm titanium screws and covered with bovine bone mineral and porcine collagen absorbable membrane. For assessment of bone gain in height, thickness and volume, each patient underwent cone beam computed tomography (CBCT) at 03 experimental periods: immediately after grafting surgery (T1); 06 months after grafting, at the implant placement (T2) and 01 year after prosthetic functional loading (T3). Data were tabulated and submitted to statistical analysis using the Kruskal-Wallis test followed by Tukey post test. For comparison between two groups, Student t test and Mann-Whitney were employed. Twenty patients were operated, 15 women and 05 men, aged between 37 and 64 years (5.8 ± 7.5 years), for which a total of 50 bone blocks was used. Of the 50 blocks, 8% were used for bone augmentation in height, 50% in thickness and 42% for both height and thickness. The bone gain in height was 5.15 ± 1.04 T1 = mm, T2 = 3.91 ± 0.94 mm and T3 = 2.92 ± 0.71 mm; while in thickness was T1 = 6.42 mm ± 1.20, 4.64 ± T2 = T3 = 1.32 mm and 4.02 ± 0.71 mm. The bone gain in volume was T1 = 1176.62 ± 358.08 mm³, T2 = 785.78 ± 201.16 mm³ and T3 = 689.72 ± 187.45 mm³. Statistical difference was observed between the three experimental times for both height and thickness. However, volumetrically, no difference was observed between T2 and T3. Fifty implants were installed (01 implant/block), with a survival rate of 96% after 31.75 ± 6.99 months of postoperative follow-up. Based on these results, it can be concluded that the fresh-frozen allograft bone block is a viable alternative for atrophic posterior mandible augmentation, presenting an acceptable long-term volumetric bone maintenance and allowing dental implant installation with high success rates.
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Uso de osso alógeno córtico-medular fresco congelado em bloco para aumento posterior de mandíbula atrófica: estudo clínico, histológico e histomorfométrico em humanos / Cortico-cancellous fresh frozen allografts bone blocks for augmentation of atrophic posterior mandible: clinical, histological and histomorfometric study in humansRafael Rodrigues Dias 30 May 2014 (has links)
Rebordos residuais atróficos em região posterior da mandíbula são um desafio clínico para a instalação de implantes. Dentre as várias técnicas utilizadas para resolver este desafio, o enxerto onlay de osso autógeno - geralmente coletado da crista ilíaca -, enxertos interposicionais, distração óssea e lateralização do nervo alveolar inferior são os mais executados. Entretanto, referidas técnicas expuseram desvantagens, tais como a morbidade, aumento do tempo de cirurgia e custos. Como alternativa, o uso de enxerto alógeno pode ser considerado, uma vez que existem inúmeras vantagens, como na redução do tempo cirúrgico, grande disponibilidade óssea e diminuição significativa da morbidade. O presente estudo trata da avaliação de forma clínica, histológica e histomorfométrica de enxerto de osso alógeno fresco congelado no aumento ósseo da região posterior mandibular, permitindo, dessa forma, a instalação de implantes dentários. Dezesseis hemi-mandíbulas de 12 pacientes (4 pacientes tratados bilateralmente) demonstrando atrofia alveolar crítica eram tridimensionalmente reconstruídas por meio de enxertos alógenos de blocos ósseos frescos congelados córtico-medulares provenientes da epífise distal do fêmur. Um total de 30 blocos foram fixados com parafusos de titânio de 1,5mm, cobertos com osso bovino mineral e membrana de colágeno. Após seis meses, procedeu-se a instalação dos implantes e biópsias ósseas, colhidas através de trefinas e enviadas para análise histológica e histomorfométrica . Na sequência incluíram-se amostras de osso em parafina, preparadas com hematoxilina e eosina ou, em resina para usar uma técnica de corte de trefinas, com vermelho de alizarina e coloração com azul de Stevenel. Realizaram-se tomografias computadorizadas de feixe cônico logo após o procedimento de enxerto ósseo e no pós-operatório de 6 meses, anteriormente à colocação do implante (6 meses após a enxertia). Os implantes dentários foram observados até a reabilitação protética. Foram utilizados os testes estatísticos de Kruskal-Wallis e pós-teste Tukey. Distribuiram-se os blocos entre 9 pacientes do sexo feminino e três do sexo masculino, com idade entre 37 e 64 anos (média de 50,9 ± 8,3 anos). Cada hemi-mandíbula recebeu de 1 a 3 blocos (1,9 ± 0,7 blocos), sob anestesia local. O ganho ósseo em espessura pós operatória imediata foi de 6,3 ±1,4 mm e tardia de 4,5 ± 1,3mm, em altura o ganho pós operatório imediato foi de 4,8 ± 1.6mm e tardio de 2,6mm ± 2mm. Quatro blocos demonstraram pequena deiscência da ferida 15-21 dias após a cirurgia, tratados com a remoção de necrose dos tecidos moles seguido de terapia tópica com bochecho de clorexidina 0,12% e clorexidina gel 2% duas vezes ao dia, até o fechamento total. Um total de 30 implantes foi instalado com acompanhamento de 15 à 28 meses (19,8 ± 4 meses). No decorrer do primeiro ano perdeu-se apenas um implante. A taxa de sobrevivência dos implantes foi de 96,66%. Por sua vez, exames de histologia exibiram osso neoformado em contato com o osso residual do enxerto alógeno, e tecido conjuntivo. Não houveram evidências de infiltrado inflamatório. A análise histomorfométrica mostrou 18,9 ± 8,1 % de osso neoformado, 32,5 ± 14,8% de enxerto ósseo alógeno residual e 48,6 ± 14,9% de tecido conjuntivo. Os enxertos alógenos frescos congelados em blocos se comportaram como um arcabouço para osteocondução e permitiram neoformação óssea adequada. Ele pode ser considerado uma alternativa viável para a reconstrução de rebordos residuais mandíbulares atróficos na região posterior, permitindo a instalação de implantes e reabilitação protética funcional. / Residual bone ridge atrophy in the posterior mandible is a clinical challenge for dental implants placement. Among several techniques used to solve this situation, onlay autogenous bone graft usually harvested from the iliac crest, interposicional grafts, bone distraction and nerve lateralization are the most performed. However these techniques present some disadvantages such as morbidity, increased surgical time and costs. As an alternative, the use of allograft can be considered. There are advantages such as reduction of surgical time, lots quantity of bone and decreased morbidity. The aim of present the study was to evaluate clinical, histological an histomorphometrical aspects of fresh frozen bone allograft used to augment atrophic posterior mandible bone ridges to allow placement of dental implants. Sixteen hemi-mandibles of 12 patients (4 patients treated bilaterally) presenting critical alveolar atrophy were three-dimensionally reconstructed using cortico-cancellous fresh frozen allograft bone blocks deriving from distal femoral head. A total of 30 blocks were fixed with titanium 1.5mm screws and covered with particulate bovine bone mineral and collagen membrane. After six months, implants were inserted and bone biopsies were harvested and sent for histological and histomorphometric analysis. Bone samples were either embedded in paraffin, prepared for hematoxylin and eosin staining procedure or in resin to use a sawing and grinding technique, prepared for alizarin red and Stevenel\'s blue staining. Computed cone beam tomography scans were taken both at immediate postoperative bone grafting and previously to implant placement (6 months after grafting). Dental implants were observed after prosthetic rehabilitation. Kruskal-Wallis and post test Tukey statistical tests were used. Thirty blocks were distributed between 9 female and 3 male patients, aged between 37 and 64 years (mean 50.9 ± 8.3 years). Each hemi-mandibles received 1 to 3 blocks (1,9 ± 0,7 blocks) under local anesthesia. The immediate postoperative thickness bone gain s was 6.3 ± 1.4 mm and of 4.5 ± 1.3 mm 6 months after grafting. Post-operative bone height gain was 4.8 ± 1.6 mm and 2.6 ± 2 mm at 6 months. Four blocks presented small wound dehiscence 15 to 21 days after surgery, treated with necrotic soft tissue removal followed by chlorhexidine 0.12% irrigation, and local gel 2% twice a until total closure. A total of 30 implants were installed with follow-up from 15 to 28 months (mean 19,8 ± 4 months) . One implant was lost within the first year. Implant survival rate was 96.66%. Histology demonstrates newly formed vital bone in contact to residual acellular allograft bone, and connective tissue. There was no evidence of inflammatory infiltrate. The histomorphometric analysis showed 18,9 ± 8,1 % of newly formed bone, 32,5 ± 14,8 % allograft residual bone and 48,6 ± 14,9 % of connective tissue. The fresh frozen allografts behaved as a scaffold for osseoconductivity and allowed proper bone formation. It can be considered a viable alternative for reconstruction of atrophied mandible in the posterior region, allowing the installation of implants and functional loading
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