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Estudo comparativo em crianças com e sem fissura labiopalatina através do protocolo de triagem do desenvolvimento da linguagem até três anos de idade / Comparative study in children with and without cleft lip/palate: a protocol screening for development language in children less than 36 monthsLeirião, Véra Helena Valente 20 September 2003 (has links)
OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo elaborar um protocolo eficiente para triagem do desenvolvimento de linguagem em crianças da população brasileira, analisar se existem diferenças nas habilidades de linguagem das crianças com e sem fissura labiopalatina (FLP) e verificar se há diferenças no perfil do desenvolvimento de linguagem entre crianças com FLP, com e sem otite média. MODELO: Prospectivo e amostra aleatória. LOCAL: Setor de Fonoaudiologia e Ambulatório de Saúde Pública - HRAC- USP. PARTICIPANTES: Foram avaliadas 163 crianças, sendo 102 com FLP (50 sem e 52 com otite média) e 61 sem FLP, na faixa etária de 22 a 24 meses e de 34 a 36 meses, por ordem de agendamento no HRAC - USP. INTERVENÇÕES: Aplicação do Protocolo de triagem do desenvolvimento de linguagem em crianças até 3 anos de idade, composto dos Testes REEL-2, ELM e LDS e avaliação fonoaudiológica, possibilitando a detecção precoce de crianças de risco para o atraso no desenvolvimento da linguagem. RESULTADOS: Constatou-se, com diferença estatisticamente significante, atraso no desenvolvimento da linguagem receptiva pelo Teste REEL-2, em crianças com 3 anos de idade, sendo mais baixo o desempenho naquelas com FLP. A Escala ELM mostrou diferença estatisticamente significante para a linguagem expressiva com 3 anos de idade, destacando-se o grupo de crianças sem FLP. No Teste LDS os dados foram significativos para crianças com 3 anos, do grupo sem FLP. Todos esses dados foram confirmados pela avaliação fonoaudiológica. CONCLUSÃO: O protocolo proposto mostrou eficácia, principalmente quando acentua as diferenças existentes em crianças com e sem FLP. Com esses dados, a implantação do protocolo é de alto benefício aos pacientes de risco nesta condição. / Objective: The goals of the present work are: to generale a protocol screening to evaluate the development of language in Brazilian children; to analise differences existing in language skills in children with/without cleft lip/palate, and to verify differences existing in the profile of language development between children with clefting, with/ without median otitis. Model: Prospective study based in randomized sampling Setting: Speech Pathology Section, Public Health Ambulatory, HRAC-USP Participants: 163 children composed this sample, where 102 presented cleft lip/palate (52 with otitis media and 50 without) and 61 normal children. The age ranged between 22 to 24 months and from 34 to 36 months, according the routine agenda. Intervention: The Protocol was applied to all children having less than 36 months. It includes the following scales: REEL-2, ELM and LDS, as well as the speech language evaluation, concerning early identification of children at risk for developmental language delay. Results: Through the Protocol screening we showed that there was significant standard deviation in receptive developmental language delay detected through the REEL-2 Scale, mainly for children with CL/P at age 36 months. The ELM and LDS scales showed significant standard deviation for expressive language delay, mainly in children without clefting at age 36 months. These data were confirmed through speech-language evaluation. Conclusions: The studied Protocol was efficient in all circumstances, mainly when we take into account the differences existing between children with cleft lip/palate with and without otitis media, and when we also consider the groups with and without CL/P. We suggest that this Protocol should be established as a routine procedure in the evaluation of at risk patients, no matter where they are.
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Estudo comparativo em crianças com e sem fissura labiopalatina através do protocolo de triagem do desenvolvimento da linguagem até três anos de idade / Comparative study in children with and without cleft lip/palate: a protocol screening for development language in children less than 36 monthsVéra Helena Valente Leirião 20 September 2003 (has links)
OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo elaborar um protocolo eficiente para triagem do desenvolvimento de linguagem em crianças da população brasileira, analisar se existem diferenças nas habilidades de linguagem das crianças com e sem fissura labiopalatina (FLP) e verificar se há diferenças no perfil do desenvolvimento de linguagem entre crianças com FLP, com e sem otite média. MODELO: Prospectivo e amostra aleatória. LOCAL: Setor de Fonoaudiologia e Ambulatório de Saúde Pública - HRAC- USP. PARTICIPANTES: Foram avaliadas 163 crianças, sendo 102 com FLP (50 sem e 52 com otite média) e 61 sem FLP, na faixa etária de 22 a 24 meses e de 34 a 36 meses, por ordem de agendamento no HRAC - USP. INTERVENÇÕES: Aplicação do Protocolo de triagem do desenvolvimento de linguagem em crianças até 3 anos de idade, composto dos Testes REEL-2, ELM e LDS e avaliação fonoaudiológica, possibilitando a detecção precoce de crianças de risco para o atraso no desenvolvimento da linguagem. RESULTADOS: Constatou-se, com diferença estatisticamente significante, atraso no desenvolvimento da linguagem receptiva pelo Teste REEL-2, em crianças com 3 anos de idade, sendo mais baixo o desempenho naquelas com FLP. A Escala ELM mostrou diferença estatisticamente significante para a linguagem expressiva com 3 anos de idade, destacando-se o grupo de crianças sem FLP. No Teste LDS os dados foram significativos para crianças com 3 anos, do grupo sem FLP. Todos esses dados foram confirmados pela avaliação fonoaudiológica. CONCLUSÃO: O protocolo proposto mostrou eficácia, principalmente quando acentua as diferenças existentes em crianças com e sem FLP. Com esses dados, a implantação do protocolo é de alto benefício aos pacientes de risco nesta condição. / Objective: The goals of the present work are: to generale a protocol screening to evaluate the development of language in Brazilian children; to analise differences existing in language skills in children with/without cleft lip/palate, and to verify differences existing in the profile of language development between children with clefting, with/ without median otitis. Model: Prospective study based in randomized sampling Setting: Speech Pathology Section, Public Health Ambulatory, HRAC-USP Participants: 163 children composed this sample, where 102 presented cleft lip/palate (52 with otitis media and 50 without) and 61 normal children. The age ranged between 22 to 24 months and from 34 to 36 months, according the routine agenda. Intervention: The Protocol was applied to all children having less than 36 months. It includes the following scales: REEL-2, ELM and LDS, as well as the speech language evaluation, concerning early identification of children at risk for developmental language delay. Results: Through the Protocol screening we showed that there was significant standard deviation in receptive developmental language delay detected through the REEL-2 Scale, mainly for children with CL/P at age 36 months. The ELM and LDS scales showed significant standard deviation for expressive language delay, mainly in children without clefting at age 36 months. These data were confirmed through speech-language evaluation. Conclusions: The studied Protocol was efficient in all circumstances, mainly when we take into account the differences existing between children with cleft lip/palate with and without otitis media, and when we also consider the groups with and without CL/P. We suggest that this Protocol should be established as a routine procedure in the evaluation of at risk patients, no matter where they are.
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Análise Comparativa da Eficácia da Equivalência de Estímulos, Reforçamento Automático e Reforçamento Direto na Aquisição do Nomear em Crianças com Atraso de Linguagem.Guedes, Renata de Moura 09 August 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:20:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Renata de Moura Guedes.pdf: 382361 bytes, checksum: 78386e6613f66930866d495763d3d27f (MD5)
Previous issue date: 2007-08-09 / The present study conducted a comparative analysis of three different
procedures, Stimulus Equivalence, Automatic Reinforcement and Direct Reinforcement.
Its aim was to investigate the efficacy of these procedures for naming acquisition. Six
children who were between five and eleven years old with moderate language delay
participated. Nine stimuli were selected for each participant, three for each procedure.
Findings do not suggest that there is a substantial difference between the
participants´performance in the experiments; therefore one can not affirm that a
procedure is better than the other. The results indicate that the difference in the
children s repertoire is a relevant factor to understand the disparity of results found in
this study. / O presente estudo realizou uma análise comparativa de três procedimentos
diferentes, a Equivalência de Estímulos, o Reforçamento Automático e o Reforçamento
Direto com o intuito de investigar a eficácia dos mesmos para a aquisição do nomear.
Seis participantes que tinham entre cinco e onze anos com atraso de linguagem
moderado participaram do estudo. Foram selecionados nove estímulos para cada
participante, sendo três para cada procedimento. Os resultados deste estudo não sugerem
que exista uma diferença substancial entre o desempenho dos participantes nos
experimentos, assim não se pode afirmar que um experimento seja melhor que outro. Os
resultados indicam que a diferença nos repertórios dos participantes é um fator
importante para a disparidade dos resultados encontrados neste estudo.
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Responder por exclusão em crianças com atraso de linguagem / Responding by exclusion in Late Talking ToddlersFonseca, Julia 03 June 2016 (has links)
Crianças com atraso de linguagem são geralmente identificadas a partir dos dois anos de idade, e são indicadas por seu vocabulário menor do que de seus pares de mesma idade, ainda que sem nenhuma patologia subjacente. Tarefas de responder por exclusão e dica contextual têm sido empregadas na literatura como meios para estudar as possíveis dificuldades presentes no repertório verbal de crianças com atraso de linguagem. Foram realizados dois estudos voltados para explorar o desempenho desta população nestas tarefas: o primeiro testou o responder por exclusão destas crianças, em tarefas de matching-to-sample para ensino de discriminações condicionais auditivo-visuais com nomes e figuras de objetos. O segundo também utilizou tarefas de matching-to-sample e avaliou o responder por exclusão em sondas com estímulos auditivos com topografia de substantivos e verbos no gerúndio, utilizando como estímulos comparação vídeos de ações e imagens de objetos estáticos. Participaram da pesquisa 64 crianças, sendo 32 com desenvolvimento típico e 32 com atraso de linguagem, com idades entre 3 e 4 anos. Esses estudos tiveram como objetivos gerais: a) investigar a ocorrência de responder por exclusão em relações nome-objeto em crianças com indícios de atraso de linguagem, em comparação com crianças de desenvolvimento típico, e b) verificar a interferência de dicas contextuais no responder por exclusão destas crianças, empregando estímulos com topografia de substantivos e de verbos. Os resultados encontrados em ambos os estudos indicam que crianças com desenvolvimento típico e com atraso de linguagem conseguem apresentar responder por exclusão de maneira consistente uma vez que um procedimento de linha de base garanta a aprendizagem da tarefa. Os resultados do segundo estudo, entretanto, indicam que ambos os grupos apresentaram uma queda brusca em seu resultado em tarefas de responder sob controle da dica lexical. Foram encontradas diferenças durante a aquisição da linha de base de verbos, na qual as crianças com desenvolvimento típico apresentaram um desempenho significativamente melhor do que seus pares com atraso de linguagem. Diferenças significativas entre idades também foram encontradas: entre crianças de 3 anos e 4 anos do mesmo grupo e, entre crianças de 3 anos de grupos de diferentes. O mesmo não foi encontrado em relação aos participantes de 4 anos de grupos diferentes. Estes achados permitem concluir que o atraso de linguagem não interferiu no responder por exclusão, mesmo com estímulos de classes lexicais distintas. Além disso, o treino de linha de base de substantivos e verbos, não foram suficientes para estabelecer efetivamente duas classes de estímulos e manter um responder tão robusto quanto na fase de sondas de exclusão para todas as crianças. / Children with language delay are usually identified by the age of two years old, and are appointed by their smaller vocabulary than peers of the same age, although without any underlying pathology. Tasks of responding by exclusion and contextual cue have been reported in the literature as resources to study the possible difficulties present in the verbal repertoire of children with language delay. Two studies were developed to explore the performance of this population in these tasks: the first tested the responding by exclusion of children in matching-to-sample tasks for the teaching of audio-visual conditional discriminations with names and pictures of objects. The second also used matching-tosample tasks and assessed the responding by exclusion at probes with auditory stimuli with topography of nouns and verbs in gerund, using as stimuli comparison videos of actions and images of static objects. The participants were 64 children, 32 with typical development and 32 with language delay, ages 3 and 4 years-old. These studies had as general objectives: a) to investigate the occurrence of responding by exclusion in objectname relations in children with language delay indications compared with children with typical development, and b) to verify the interference of contextual cues in responding by exclusion, using stimuli with topography of nouns and verbs. The results in both studies indicate that children with normal development and language delay can display responding by exclusion consistently since a baseline procedure ensures learning the task. The results of the second study, however, indicate that both groups exhibited a sudden decrease in their performances in tasks of responding under the control of lexical cue. Differences were found during the acquisition of baseline verbs, in which the typically developed children presented a significantly better performance than children with language delay. Significant differences were also found comparing ages: between children of 3 and 4 years old from the same group, and amid 3 year-old-children from different groups, but the same was not found in relation to the participants of 4 years from different groups. These findings indicate that language delay did not affect the responding by exclusion, even with different lexical classes stimuli. In addition, baseline training with nouns and verbs was not sufficient to establish two classes of effective stimuli and to maintain a responding performance as robust as the exclusion probes phase for all children.
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Responder por exclusão em crianças com atraso de linguagem / Responding by exclusion in Late Talking ToddlersJulia Fonseca 03 June 2016 (has links)
Crianças com atraso de linguagem são geralmente identificadas a partir dos dois anos de idade, e são indicadas por seu vocabulário menor do que de seus pares de mesma idade, ainda que sem nenhuma patologia subjacente. Tarefas de responder por exclusão e dica contextual têm sido empregadas na literatura como meios para estudar as possíveis dificuldades presentes no repertório verbal de crianças com atraso de linguagem. Foram realizados dois estudos voltados para explorar o desempenho desta população nestas tarefas: o primeiro testou o responder por exclusão destas crianças, em tarefas de matching-to-sample para ensino de discriminações condicionais auditivo-visuais com nomes e figuras de objetos. O segundo também utilizou tarefas de matching-to-sample e avaliou o responder por exclusão em sondas com estímulos auditivos com topografia de substantivos e verbos no gerúndio, utilizando como estímulos comparação vídeos de ações e imagens de objetos estáticos. Participaram da pesquisa 64 crianças, sendo 32 com desenvolvimento típico e 32 com atraso de linguagem, com idades entre 3 e 4 anos. Esses estudos tiveram como objetivos gerais: a) investigar a ocorrência de responder por exclusão em relações nome-objeto em crianças com indícios de atraso de linguagem, em comparação com crianças de desenvolvimento típico, e b) verificar a interferência de dicas contextuais no responder por exclusão destas crianças, empregando estímulos com topografia de substantivos e de verbos. Os resultados encontrados em ambos os estudos indicam que crianças com desenvolvimento típico e com atraso de linguagem conseguem apresentar responder por exclusão de maneira consistente uma vez que um procedimento de linha de base garanta a aprendizagem da tarefa. Os resultados do segundo estudo, entretanto, indicam que ambos os grupos apresentaram uma queda brusca em seu resultado em tarefas de responder sob controle da dica lexical. Foram encontradas diferenças durante a aquisição da linha de base de verbos, na qual as crianças com desenvolvimento típico apresentaram um desempenho significativamente melhor do que seus pares com atraso de linguagem. Diferenças significativas entre idades também foram encontradas: entre crianças de 3 anos e 4 anos do mesmo grupo e, entre crianças de 3 anos de grupos de diferentes. O mesmo não foi encontrado em relação aos participantes de 4 anos de grupos diferentes. Estes achados permitem concluir que o atraso de linguagem não interferiu no responder por exclusão, mesmo com estímulos de classes lexicais distintas. Além disso, o treino de linha de base de substantivos e verbos, não foram suficientes para estabelecer efetivamente duas classes de estímulos e manter um responder tão robusto quanto na fase de sondas de exclusão para todas as crianças. / Children with language delay are usually identified by the age of two years old, and are appointed by their smaller vocabulary than peers of the same age, although without any underlying pathology. Tasks of responding by exclusion and contextual cue have been reported in the literature as resources to study the possible difficulties present in the verbal repertoire of children with language delay. Two studies were developed to explore the performance of this population in these tasks: the first tested the responding by exclusion of children in matching-to-sample tasks for the teaching of audio-visual conditional discriminations with names and pictures of objects. The second also used matching-tosample tasks and assessed the responding by exclusion at probes with auditory stimuli with topography of nouns and verbs in gerund, using as stimuli comparison videos of actions and images of static objects. The participants were 64 children, 32 with typical development and 32 with language delay, ages 3 and 4 years-old. These studies had as general objectives: a) to investigate the occurrence of responding by exclusion in objectname relations in children with language delay indications compared with children with typical development, and b) to verify the interference of contextual cues in responding by exclusion, using stimuli with topography of nouns and verbs. The results in both studies indicate that children with normal development and language delay can display responding by exclusion consistently since a baseline procedure ensures learning the task. The results of the second study, however, indicate that both groups exhibited a sudden decrease in their performances in tasks of responding under the control of lexical cue. Differences were found during the acquisition of baseline verbs, in which the typically developed children presented a significantly better performance than children with language delay. Significant differences were also found comparing ages: between children of 3 and 4 years old from the same group, and amid 3 year-old-children from different groups, but the same was not found in relation to the participants of 4 years from different groups. These findings indicate that language delay did not affect the responding by exclusion, even with different lexical classes stimuli. In addition, baseline training with nouns and verbs was not sufficient to establish two classes of effective stimuli and to maintain a responding performance as robust as the exclusion probes phase for all children.
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