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Biogeografia e sistemática dos peixes aulopiformes / Biogeography and systematics of aulopiformes fishesHilda Maria Andrade da Silva 08 April 2011 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Os Aulopiformes são peixes marinhos com amplitude temporal do Eocretáceo ao
Recente. Os táxons fósseis são encontrados em depósitos sedimentares das Américas do Sul e
do Norte, Europa, Ásia e África. Os representantes viventes podem ser encontrados desde
águas rasas costeiras, estuários, até profundidades abissais, excedendo 3.000 m. Os limites do
grupo, suas intra e inter-relações são objeto de muitos estudos. O objetivo central desta tese é
aplicar métodos de Biogeografia Histórica como Panbiogeografia e a Análise de Parcimônia
de Endemismos aos peixes Aulopiformes. Adicionalmente, foi realizada a análise filogenética
dos Aulopiformes. Como resultado foram obtidos: 21 traços generalizados de Synodontoidei,
28 de Chlorophthalmoidei, 3 de Giganturoidei e 7 de Enchodontoidei. O clado
Synodontoidei apresenta um padrão de distribuição primordialmente em águas tropicais e
subtropicais, associado à borda de placas tectônicas e ao tipo de substrato. O clado
Chlorophthalmoidei apresenta padrões de distribuição associados a cadeias de montanhas
submarinas e corais de profundidade. O clado Giganturoidei possui uma distribuição
vicariante com a família Giganturidae ocupando águas mais quentes e Bathysauridae as
regiões mais frias. O clado Enchodontoidei foi associado a recifes de coral e zonas de
ressurgência pretéritos. Adicionalmente, foi analisada uma matriz de dados com 84 táxons e
105 caracteres morfológicos não ordenados e sem pesagem a priori. Como resultado foram
obtidas sete árvores igualmente parcimoniosas com 1214 passos, índice de consistência de
0,1129 e índice de retenção de 0,4970. A ordem Aulopiformes não constituiu um grupo
monofilético, com as famílias Chlorophthalmidae, Notosudidae, Synodontidae, Paraulopidae,
Pseudotrichonotidae e Ipnopidae mais proximamente relacionados ao Myctophidea que aos
Alepisauroidei. Assim a partir da combinação dos resultados alcançados conclui-se que a
Biogeografia Histórica funcionou como uma ferramenta na identificação dos problemas
taxonômicos dos Aulopiformes e a sua análise filogenética permitiu identificar controvérsias
sistemáticas, indicando que são necessários maiores estudos sobre a anatomia dos
aulopiformes, a fim de esclarecer suas inter-relações. / The Aulopiformes are marine fishes ranging from Early Cretaceous to Recent. Fossil
taxa are found in sediments from South and North America, Europe, Asia and Africa. The
living forms can be found from shallow coastal estuaries, to the abyssal depths, exceeding
3,000 m. Interrelationships among this group are subject of many studies. The aim of these
studies is to apply historical biogeography methods as Panbiogeography and Parsimony
Analysis of Endemicity to Aulopiformes fishes. Additionally, were performed a phylogenetic
analysis of this taxon. As a result were obtained: 21 generalized tracks from Synodontoidei;
28, Chlorophthalmoidei; 3, Giganturoidei and 7 to Enchodontoidei. Synodontoidei shows a
pattern of distribution primarily in tropical and subtropical regions, associated with the edge
of tectonic plates and the substrate. Chlorophthalmoidei distributions are linked to chains of
seamounts and deep water corals. Giganturoidei is a vicariant, group with Giganturidae
occupying warmer waters and Bathysauridae colder regions. Enchodontoidei was associated
with coral reefs and upwelling areas on past. Additionally, we analyzed a data matrix with 84
taxa and 105 morphological characters unordered and without a priori weighting. Results
obtained with seven equally parsimonious trees with 1214 steps, consistency index of 0.1129
and retention index of 0.4970. The order Aulopiformes did not constitute a monophyletic
group, with the families Chlorophthalmidae, Notosudidae, Synodontidae, Paraulopidae,
Pseudotrichonotidae and Ipnopidae more closely related to Myctophidea than Alepisauroidei.
From the composite of results it is concluded that the Historical Biogeography functioned as a
tool to identifying taxonomic problems and its phylogenetic analysis recognized systematics
disagreements, showing that more studies are required on Aulopiformess anatomy in order to
clarify their interrelationships.
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Biogeografia e sistemática dos peixes aulopiformes / Biogeography and systematics of aulopiformes fishesHilda Maria Andrade da Silva 08 April 2011 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Os Aulopiformes são peixes marinhos com amplitude temporal do Eocretáceo ao
Recente. Os táxons fósseis são encontrados em depósitos sedimentares das Américas do Sul e
do Norte, Europa, Ásia e África. Os representantes viventes podem ser encontrados desde
águas rasas costeiras, estuários, até profundidades abissais, excedendo 3.000 m. Os limites do
grupo, suas intra e inter-relações são objeto de muitos estudos. O objetivo central desta tese é
aplicar métodos de Biogeografia Histórica como Panbiogeografia e a Análise de Parcimônia
de Endemismos aos peixes Aulopiformes. Adicionalmente, foi realizada a análise filogenética
dos Aulopiformes. Como resultado foram obtidos: 21 traços generalizados de Synodontoidei,
28 de Chlorophthalmoidei, 3 de Giganturoidei e 7 de Enchodontoidei. O clado
Synodontoidei apresenta um padrão de distribuição primordialmente em águas tropicais e
subtropicais, associado à borda de placas tectônicas e ao tipo de substrato. O clado
Chlorophthalmoidei apresenta padrões de distribuição associados a cadeias de montanhas
submarinas e corais de profundidade. O clado Giganturoidei possui uma distribuição
vicariante com a família Giganturidae ocupando águas mais quentes e Bathysauridae as
regiões mais frias. O clado Enchodontoidei foi associado a recifes de coral e zonas de
ressurgência pretéritos. Adicionalmente, foi analisada uma matriz de dados com 84 táxons e
105 caracteres morfológicos não ordenados e sem pesagem a priori. Como resultado foram
obtidas sete árvores igualmente parcimoniosas com 1214 passos, índice de consistência de
0,1129 e índice de retenção de 0,4970. A ordem Aulopiformes não constituiu um grupo
monofilético, com as famílias Chlorophthalmidae, Notosudidae, Synodontidae, Paraulopidae,
Pseudotrichonotidae e Ipnopidae mais proximamente relacionados ao Myctophidea que aos
Alepisauroidei. Assim a partir da combinação dos resultados alcançados conclui-se que a
Biogeografia Histórica funcionou como uma ferramenta na identificação dos problemas
taxonômicos dos Aulopiformes e a sua análise filogenética permitiu identificar controvérsias
sistemáticas, indicando que são necessários maiores estudos sobre a anatomia dos
aulopiformes, a fim de esclarecer suas inter-relações. / The Aulopiformes are marine fishes ranging from Early Cretaceous to Recent. Fossil
taxa are found in sediments from South and North America, Europe, Asia and Africa. The
living forms can be found from shallow coastal estuaries, to the abyssal depths, exceeding
3,000 m. Interrelationships among this group are subject of many studies. The aim of these
studies is to apply historical biogeography methods as Panbiogeography and Parsimony
Analysis of Endemicity to Aulopiformes fishes. Additionally, were performed a phylogenetic
analysis of this taxon. As a result were obtained: 21 generalized tracks from Synodontoidei;
28, Chlorophthalmoidei; 3, Giganturoidei and 7 to Enchodontoidei. Synodontoidei shows a
pattern of distribution primarily in tropical and subtropical regions, associated with the edge
of tectonic plates and the substrate. Chlorophthalmoidei distributions are linked to chains of
seamounts and deep water corals. Giganturoidei is a vicariant, group with Giganturidae
occupying warmer waters and Bathysauridae colder regions. Enchodontoidei was associated
with coral reefs and upwelling areas on past. Additionally, we analyzed a data matrix with 84
taxa and 105 morphological characters unordered and without a priori weighting. Results
obtained with seven equally parsimonious trees with 1214 steps, consistency index of 0.1129
and retention index of 0.4970. The order Aulopiformes did not constitute a monophyletic
group, with the families Chlorophthalmidae, Notosudidae, Synodontidae, Paraulopidae,
Pseudotrichonotidae and Ipnopidae more closely related to Myctophidea than Alepisauroidei.
From the composite of results it is concluded that the Historical Biogeography functioned as a
tool to identifying taxonomic problems and its phylogenetic analysis recognized systematics
disagreements, showing that more studies are required on Aulopiformess anatomy in order to
clarify their interrelationships.
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Revisão sistemática dos Enchodontidae (Euteleostei : Aulopiformes) do BrasilCoelho, Pablo Menezes January 2004 (has links)
Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2017-10-18T22:26:54Z
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641031.pdf: 3106115 bytes, checksum: d1ecfab67ced738829b8942a7d9c92f1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-18T22:26:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / CAPES / FAPERJ / Os peixes da família Enchodontidae Lydekker, 1889 apresentam um corpo fusiforme, maxilas robustas, dentes longos e tipicamente caniniformes e a presença de um grande dente palatino. Estas características provavelmente conferiam aos representantes deste táxon a capacidade de predação ativa, utilizando os dentes para captura de presas. Estes peixes são tidos como estritamente marinhos, sendo encontrados em depósitos sedimentares do Cretáceo Superior localizados no norte da África, sul da Europa, oeste da Ásia, sudoeste da América do Norte, nordeste e sul do Brasil. No sul do Brasil, esta família foi encontrada na Bacia de Pelotas, Formação Atlântida, sendo representada por Rharbichthys cf. ferox e Enchodus cf. venator. Para o nordeste brasileiro, havia relatos prévios sobre a ocorrência nas bacias sedimentares de Pernambuco-Paraíba e Sergipe-Alagoas. Para a primeira bacia, foram descritos os seguintes táxons: Enchodus libycus (Quaas, 1902), E. oliveirai Maury, 1930 e E. subaequilateralis Cope, 1886; para a segunda, os seguintes: E. longipectoralis (Schaeffer, 1947) e Enchodus libycus (Quaas, 1902). Na presente dissertação, todo o material atribuído à Enchodontidae foi revisto, tendo sido acrescentadas novas informações. Além disso, estão sendo apresentadas duas novas espécies desta família para a Bacia de Sergipe Alagoas. Estas foram comparadas com espécies mais completas de outras localidades, onde foram verificadas semelhanças, podendo-se afirmar pertencer ao gênero Enchodus, mas observando-se algumas diferenças, suficientes para separar-lhes em outras duas espécies. / The members of the family Enchodontidae Lydekker, 1889 show a fusiform body, strong jaws, elongate and typically caniniform teeth, and large palatine tooth. These features probably give them an active predation capacity, using those teeth to catch their preys. Enchodontid fishes are considered as inhabiting marine strict paleoenvironment, being commonly found in sedimentary deposits of the Upper Cretaceous from north Africa, south Europe, western Asia, southwestern North America, northeastern and south Brazil. In south Brazil, this family was recorded in the Atlântida Formation, Turonian of the Pelotas Basin, being recognized Rharbichthys cf. ferox and Enchodus cf. venator. Regarding Brazilian northeastern, previous records were pointed out to the Pernambuco-Paraíba and Sergipe-Alagoas basins. In the first basin, three taxa were described, as follow: E. subaequilateralis Cope, 1886, Enchodus libycus (Quaas, 1902), and E. oliveirai Maury, 1930. In the second one, E. longipectoralis (Schaeffer, 1947) and Enchodus libycus (Quaas, 1902) were described. In the present dissertation, ali material previously ascribed to the Enchodontidae was reviewed and new data were added. In addition, two new species of this family were identified in the Early Cretaceous of the SergipeAlagoas Basin. These forms were compared with severa I other enchodontid species, represented by more complete specimens from several localities. Several similarities were verified among them, suggesting that the species from the Sergipe-Alagoas Basin can be assigned to the genus Enchodus. On the other hand, these new species have some differences that allow to separate from ali known enchodontids.
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